Ao longo da semana passada trouxe para este mesmo espaço o nome que hoje retomo para uma segunda abordagem: Zeca Pagodinho, expressivo nome do samba contemporâneo e que tem seu nome já gravado na história da música popular brasileira não apenas a partir de sua importância para o samba, mas também pelo seu modo espontâneo de levar a vida e que, ao longo dos anos vem sendo registrado a partir de momentos inusitados. No primeiro momento onde abordei o seu nome procure trazer um pouco do início da carreira do artista assim como também uma breve explanação acerca dos seus primeiros projetos fonográficos nos anos de 1980. Hoje trarei como propósito a abordagem de sua carreira em décadas posteriores , além de algumas curiosidades que o cercam. Uma curiosidade, por exemplo, é a tatuagem que o artista traz em seu peito: a tatuagem de São Cosme e São Damião. Retomando a linha do tempo artística, a década de 1990 chegou com o LP "Pixote" e foi sucedido com discos como "Alô, mundo!" (1993), "Deixa clarear" (1996), cujo repertório incluiu a canção "Verdade" (Nélson Rufino e Carlinhos Santana) e "Não sou mais disso", de sua autoria em parceria com Jorge Aragão. Estas canções tornariam-se ao longo dos tempos imprescindíveis em suas apresentações devido ao sucesso alcançado na época. Em 1999 lança o CD "Zeca Pagodinho ao vivo", seu primeiro disco neste formato e que vendeu mais de meio milhão) e como último projeto fonográfico da década, em 2000, lança o disco "Água da minha sede" que vendeu 600 mil cópias. Além disso participou de projetos como o disco "Nada além", em comemoração aos 80 anos de Mário Lago; e "Casa de samba", projeto ao qual chegou a participar em duas oportunidades.
Ao longo dos anos 2000 e 2010 participou de exitosos projetos e desde então tem alcançado uma popularidade até então nunca alcançada. Em 2001 possibilitou junto à gravadora Universal o disco "Quintal do Pagodinho", exitoso projeto que conta com a participação de grandes nomes da MPB e que viria a ter mais de uma edição como hoje é possível atestar. No ano de 2002 lançou o CD "Deixa a vida me levar", disco cujo a canção que batiza o álbum, de autoria de Serginho Meriti e Eri do Cais, caiu no gosto popular a partir do elenco da seleção brasileira masculina de futebol que naquele ano conquistou o pentacampeonato de futebol mundial. A canção eleita pela seleção canarinho embalou os encontros informais da seleção ao longo da Copa do Mundo de futebol. Sem contar que neste mesmo álbum outra canção estourou nos quatro cantos do país: "Caviar", de autoria de Luiz Grande, Barbeirinho do Jacarezinho e Marcos Diniz. Naquele ano a faixa "Deixa a vida me levar" foi a música mais executada em todo o país segundo pesquisa da ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos), associação que reúne as cinco multinacionais do disco: Sony, BMG, Universal, EMI e Warner e ainda a Som Livre. No embalo do sucesso grava o CD e DVD "Zeca Pagodinho Acústico MTV", exitoso projeto que chegou à marca de 530 mil cópias vendidas e o DVD vendeu 230 mil cópias. Como já dito antes, o projeto foi tão exitoso que fez com que pela primeira vez (e única) a emissora repetisse a dose três anos depois com o CD e DVD "Acústico MTV Zeca Pagodinho II - Gafieira", lançado após o álbum "À vera", de 2005. Como percebem, esta década é a da consagração em definitivo do sambista. No entanto muita coisa positivas ainda estariam por vir em sua carreira...
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