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sábado, 30 de março de 2019

VERDADE TROPICAL (CAETANO VELOSO)*

Verdade Tropical - Caetano Veloso


BAIHUNOS

Não creio que isso se deva simplesmente ao fato de a expressão "alegria, alegria!" não constar da letra da música. É mais provável que a fenda de ironia que separa a canção de seu título tenha dissociado drasticamente uma do outro na mente do ouvinte comum. De todo modo, "sem lenço, sem documento" corresponde à ideia do jovem desgarrado que, mais do que a canção queria  criticar, homenagear ou simplesmente apresentar, a platéia estava disposta a encontrar na canção. O verso que se segue à segunda aparição desse quase-título - "Nada no bolso ou nas mãos" - foi tirado diretamente da última página de As palavras de Sartre: numa brincadeira comigo mesmo, eu tinha enfiado uma linha do que para mim era o mais profundo dos livros numa canção de circunstância. A ambição que tinha me levado a compor tal canção, no entanto, era grandiosa e profunda.
Para o tratamento, imaginei usar uma formação já existente no mundo do iêiê-iê, possivelmente a própria banda de Roberto Carlos, o RC7. Foi mais por timidez do que por opção estética que não convidei os músicos do Rei. O RC7 compunha-se de um naipe de metais sobre uma base de baixo, guitarra, bateria e teclados, e mais se aproximava de um som Motown ou James Brown do que de uma banda de neo-rock'n'roll inglês. A decisão de aproveitar algum grupo já existente e atuante na área do iê-iê-iê revela muito sobre a estratégia tropicalista, mas também sobre seu significado último e mesmo suas limitações. Em vez de trabalharmos em conjunto no sentido de encontrar um som homogêneo que definisse o novo estilo, preferimos utilizar uma ou outra sonoridade reconhecível da música comercial, fazendo do arranjo um elemento independente que clarificasse a canção mas também se chocasse com ela. De certa forma, o que queríamos fazer equivalia a "samplear" retalhos musicais, e tomávamos os arranjos como ready-mades. Isso nos livrou de criar uma fusion qualquer, uma maionese musical vulgarmente palatável, mas também retardou (e isso é deplorável sobretudo no caso de Gil, um grande músico) uma possível pesquisa nossa no terreno dos arranjos e da própria execução. Eu tinha consciência de que estávamos sendo mais fiéis à bossa nova fazendo algo que lhe era oposto. De fato, nas gravações tropicalistas podem-se encontrar elementos da bossa nova dispostos entre outros de natureza diferente, mas nunca uma tentativa de forjar uma nova síntese ou mesmo um desenvolvimento da síntese extraordinariamente bem-sucedida que a bossa nova tinha sido.
Para o que seria a estréia tropicalista, a apresentação de "Alegria, alegria" no festival da TV Record, estávamos todos certos. Gil, Guilherme e eu, de que um grupo de iê-iê-iê (rock) deveria ser contratado como acompanhante. Antes que eu pudesse comunicar minha intenção de convidar o RC7 a Guilherme, ele surgiu com uma solução irresistível. A casa noturna paulista O Beco, de Abelardo Figueiredo, um velho conhecido de Guilherme, tinha sob contrato um grupo de rock argentino chamado Beat Boys, composto de jovens músicos portenhos muito talentosos e conhecedores da obra dos Beatles e do que mais houvesse.
Guilherme, que os ouvira casualmente numa ida ao Beco, me sugeriu que fosse conferir. Ao vê-los e ouvi-los, soube que aquilo era a coisa certa. O aspecto do grupo de rapazes de cabelos muito longos portando guitarras maciças e coloridas representava de modo gritante tudo o que os nacionalistas da MPB mais odiavam e temiam. O som típico do neo-rock'n'roll inglês - que eles reproduziam com segurança - entraria como um último retoque da composição. O mais curioso é que, pensando como quem ia simplesmente "samplear", nem mesmo planejei uma adaptação da minha marchinha ao estilo da banda. Era como se eu cresse que a fácil superposição de uma coisa à outra produziria o resultado explosivo desejado. Os primeiros ensaios mostraram que tal superposição não seria tão fácil, e o resultado - que afinal se revelou explosivo mas por razões algo diferentes das que eu imaginava - expõe a ingenuidade das soluções encontradas pela combinação de minha temeridade com a boa vontade dos garotos. Contudo, ouvindo a gravação hoje, embora o andamento da versão de estúdio seja deprimentemente lento e meu canto demasiadamente tímido comovo-me com a forma da introdução, com a citação velada de "Fixing a hole", com o acorde final saltando para fora do ambiente harmônico já de si cheio de mudanças bruscas, enfim, de tudo o que Marcelo, Maurício, Toy o, Tony e Willie possibilitaram que acontecesse de interessante nessa experiência tateante e fundadora. Há um critério de composição em "Alegria, alegria" que, embora tenha sido adotado por mim sem cuidado e sem seriedade, diz muito sobre as intenções e as possibilidades do momento tropicalista. Em flagrante e intencional contraste com o procedimento da bossa nova, que consistia em criar peças redondas em que as vozes internas dos acordes alterados se movessem com natural fluência, aqui opta-se pela justaposição de acordes perfeitos maiores em relações insólitas. Isso tem muito a ver com o modo como ouvíamos os Beatles - de que não éramos (eu ainda menos do que Gil) grandes conhecedores. Na verdade, foi uma composição de Gil, "Bom dia", segundo ele influenciada pelos Beatles, que sugeriu a fórmula. A lição que, desde o inicio, Gil quisera aprender dos Beatles era a de transformar alquimicamente lixo comercial em criação inspiradora e livre, reforçando assim a autonomia dos criadores - e dos consumidores. Por isso é que os Beatles nos interessaram como o rock'n'roll americano dos anos 50 não tinha podido fazer. O mais importante não seria tentar reproduzir os procedimentos musicais do grupo inglês, mas a atitude em relação ao próprio sentido da música popular como um fenômeno. Sendo que, no Brasil, isso deveria valer por uma fortificação da nossa capacidade de sobrevivência histórica e de resistência à opressão. Nós partiríamos dos elementos de que dispúnhamos, não da tentativa de soar como os quatro ingleses. No meu caso - tanto em "Alegria, alegria" quanto na posterior e mais rebuscada "Clara" - há a presença (assumidamente consciente à época) do judaísmo pernambucano de Franklin Dario. Os Beat Boys se sentiram à vontade com esse material algo original mas talvez pouco consistente para beatlemaníacos. (Nos anos 70, tanto eu quanto Gil viemos a compor pelo menos uma canção cada um com as características óbvias do estilo de composição de Lennon & McCartney. Essas músicas se identificam - não sem uma gota de ironia de nossa parte - com os pastiches de Beatles que proliferaram mundo afora na forma de temas de abertura de programas de TV. "O Sitio do Pica-pau Amarelo de Gil, com efeito, foi composta para a série televisiva do mesmo nome, um programa para crianças baseado na
obra de Monteiro Lobato, o interessantíssimo autor brasileiro de livros infantis que atuou nos anos 20, 30 e 40. A minha "O leãozinho" é uma canção de ternura por um rapaz bonito do signo de Leão que toca contrabaixo em bandas de rock'n'roll desde menino - e que era menino quando os Beatles estavam no auge. Mas essas canções são brincadeiras leves sobre o que já tinha se tornado lugar-comum, muito diferente do caso das composições de 66, 67, quando ouvíamos nos Beatles algo representativo do que nós próprios ambicionávamos fazer. As canções tropicalistas não se pareceu com as canções dos Beatles - não na mesma medida em que essas outras são paródias delas.)
Suponho que foi o maestro Júlio Medaglia quem promoveu a aproximação entre nós e o grupo de músicos eruditos contemporâneos de São Paulo a que ele pertencia. Medaglia pôs Gil em contato com Rogério Duprat que, por sua vez, o pôs em contato com os Mutantes. A canção que Gil escolhera para apresentar o ainda não nomeado tropicalismo ao público do festival era uma adaptação de temas básicos de cantos de capoeira ao método harmônico de cortes bruscos - aqui muito mais entremeados de trechos de harmonia fluente do que no caso de "Alegria, alegria" - como sustentação da narrativa fortemente visual, na letra, de um crime passional ocorrido entre gente humilde num domingo em Salvador. Enquanto a minha canção se referia a estrelas de cinema (Brigitte Bardot, Claudia Cardinale), o "Domingo no parque de Gil fora concebido quase como um filme. Com uma capacidade musical imensamente maior do que a minha, Gil entrou num diálogo fascinante com o músico erudito de vanguarda Rogério Duprat e com o grupo de rock Mutantes, criando um arranjo híbrido de trio de rock, percussão baiana (berimbau) e grande orquestra.
Os Mutantes eram três adolescentes da Pompéia, bairro de São Paulo – de classe média mas com áreas operárias e velhas fábricas sucateadas - que então apenas começava a tornar-se célebre como celeiro de roqueiros. Dois irmãos - Arnaldo (que tocava baixo e teclados) e Sérgio Dias Baptista (que tocava guitarra) - e uma garota - Rita Lee Jones (que cantava, tocava percussões eventuais e um pouco de flauta). Os três eram extraordinariamente talentosos. Se os Beat Boys já tinham se profissionalizado na noite tocando competentemente covers dos Beatles, dos Rolling Stones ou de The Doors, os Mutantes, ainda semi-amadores, pareciam não copiadores dos Beatles (muito menos de alguns desses outros grupos de menor popularidade ou importância), mas seus pares, criativos na mesma linha. Quando Duprat os apresentou a Gil, este comentou comigo assustado: "São meninos ainda, e tocam maravilhosamente bem, sabem de tudo, parece mentira".
Eles pareciam três anjos. Sabiam tudo sobre o rock renovado pelos ingleses nos anos 60, tinham a cara da vanguarda pop da década. Diferentemente dos roqueiros dos anos 50, eles eram refinados, tinham um estilo de comportamento cheio de nuances e delicadeza. Sérgio, com apenas dezesseis anos, exibia uma técnica guitarrística de primeira linha, em nível internacional. Rita e Arnaldo eram namorados desde a infância e tudo em volta deles tinha um sabor a um tempo anárquico e recatado. Ela era extremamente bonita e sua porção americana muito evidente (era filha de um imigrante americano com uma descendente de italianos) lhe dava um ar em que se misturavam liberdade e puritanismo. Os três eram tipicamente paulistas - o que, no Brasil, significa uma mescla de operosidade e ingenuidade - e talvez nós, baianos, lhes parecêssemos involuntariamente maliciosos: numa entrevista à revista Veja para uma matéria comemorativa de não sei se de dez ou quinze anos do tropicalismo, Arnaldo declarou que, na época, temia que nós propuséssemos sexo grupal ou algo assim. Lembro apenas que, por causa de Arnaldo, tínhamos de evitar palavrões em presença de Rita. Isso é tanto mais curioso se se leva em conta que nós sentíamos essa censura tácita apesar de não termos como especial característica de grupo o hábito de dizer palavrões, eu próprio tendo crescido sem aprender a fazê-lo com naturalidade. Era, no entanto, prazeroso, além de espantoso, tê-los por perto. E o resultado do trabalho com eles - e do trabalho subseqüente deles como grupo e como artistas individuais (Rita tornou-se e é até hoje a maior estrela feminina do rock brasileiro) - foi entusiasmaste. Quando chegou a hora de as canções serem apresentadas, os lances foram tão dramáticos quanto poderíamos ter esperado, mas, naturalmente, de maneiras muitas vezes imprevistas. O mero fato de eu ter comigo no palco um grupo de rock era já um escândalo antecipado, Zé Agrippino, que tinha me encontrado casualmente em São Paulo durante o período de ensaios, me perguntou com um sorriso um tanto irônico (não era sua especialidade) como ia o projeto de cantar com um conjunto de iê-iê-iê. A maioria das pessoas na platéia do Teatro Record aquela noite talvez não soubesse o que ia se passar, mas não era um segredo e não é improvável que algum boato já circulasse na sala antes da minha entrada em cena. O fato é que, enquanto meu currículo era enunciado pelos apresentadores do programa, os Beat Boy s, como estava estipulado que todos os grupos acompanhantes de cantores fizessem, apareceram no palco para ligar seus instrumentos e tomar posição, surpreendendo a platéia com seus cabelos longos, suas roupas cor-de-rosa e suas guitarras elétricas de madeira maciça. Iniciou-se uma vaia irada que eu interrompi entrando em cena com uma cara furiosa antes que meu nome fosse anunciado, o que assustou locutores, diretores, produtores e público. Esse susto foi tanto maior quanto a constatação de que a não- observância da tradição de usar smoking na gala desses festivais não se restringia aos meninos da banda: minha entrada intempestiva era ainda mais chocante por eu estar usando, diferentemente de todos os outros cantores, dos músicos e dos apresentadores, um terno xadrez marrom e uma camisa de gola rulê laranja-vivo (tudo emprestado por Guilherme). O curto silêncio que se seguiu ao meu surgimento sobre o palco foi interrompido pela voz da apresentadora dizendo o meu nome e, quase sem intervalo, pelas guitarras e bateria dos Beat Boy s que atacaram a introdução. Os três acordes perfeitos em estranha relação, executados por instrumentos elétricos, se impuseram, e o silêncio da platéia, conquistado pelo susto de minha entrada, não foi mais ameaçado: o que seria uma tumultuosa vaia se transformou em atenção redobrada. E a canção caiu no gosto dos ouvintes, que terminaram aplaudindo com entusiasmo.
Muito se falou, a partir desse momento, numa rivalidade entre mim e Chico Buarque. Ele era a grande unanimidade nacional, o jovem compositor-cantor excelente e sedutor, a estrela máxima desse público estudantil que lotava os auditórios dos festivais. Era também o grande sintetizador das conquistas modernizadoras da bossa nova com os anseios de volta ao samba tradicional dos anos 30 e de avanço no sentido da crítica social.
Como letrista, ele era ao mesmo tempo Vinicius de Moraes, Caymmi, Billy Blanco e Noel Rosa; como músico, era um pouco Carlos Lyra, um pouco João Gilberto, um pouco Ataulfo Alves um pouco Geraldo Pereira. Seu estilo de certa forma contrapunha-se ao de Edu (com cujo estrelato o seu rivalizou ao iniciar-se), e nitidamente se opunha ao samba-jazz de Elis e do Beco das Garrafas. Tudo sso compunha uma imagem preciosa que sua beleza física, sua educação naturalmente elegante, seu gênio pessoal só faziam realçar. Ele encarnava o melhor do melhor da história da música brasileira e era assim que todos o viam. 
No ano anterior ao lançamento de "Alegria, alegria", ele tinha vencido o festival com uma marchinha singela e antiquada chamada "A banda" uma crônica nostálgica da passagem de uma bandinha de música de sabor oitocentista por uma rua triste, trazendo uma luz efêmera às vidas sem graça das personagens que a habitavam (o que funcionava também como uma aparentemente casual metáfora da capacidade que a musica brasileira tem de gerar alegria para um povo que quase conta só com ela para isso: "A minha gente sofrida/ Despediu-se da dor/ Pra ver a banda passar/ Cantando coisas de amor"). "Alegria, alegria", com sua exibida aceitação da vida do século X, mencionando a Coca-Cola pela primeira vez numa letra de música brasileira, e vindo acompanhada por um grupo de rock, apresentava um contraste gritante com a canção de Chico. E eu, naturalmente - e ainda mais que chegava para talvez disputar com ele o mesmo lugar no olimpo das estrelas nacionais -, tinha que fatalmente fazer - ao menos na imaginação das plateias - o papel de seu antagonista. Mas o que ninguém nunca disse - nem mesmo eu, que até aqui só falei em Beatles, Gilberto Gil e Franklin Dario quando tratei da gênese de "Alegria. alegria" - é que "Alegria, alegria" foi em parte decalcada exatamente de "A banda". 
"A banda" era claramente uma obra menor de Chico Buarque. No seu compacto de estréia ele tinha lançado duas obras-primas - "Pedro pedreiro" e "Sonho de um Carnaval" – diante das quais essa marchinha parecia o trabalho de uma criança. Se "Pedro pedreiro", um marco na equação do problema participação versus qualidade estética, se tornara um sucesso imediato entre os estudantes que frequentavam os shows universitários de São Paulo, e interessava (como vim a saber depois) aos formalistas da poesia concreta, "Sonho de um Carnaval", de virtudes ainda maiores porém menos evidentes, deliciava joão-gilbertianos (inclusive o próprio João Gilberto) e samba-jazzistas, além de agradar tradicionalistas do samba carioca (como atesta a magnífica interpretação que lhe deu Paulinho da Viola em gravação dos anos 70). Já "A banda", se podia servir como porta de entrada num mercado mais amplo via TV, ou como massificação da atmosfera lírica da persona pública de Chico, não representava o alto nível de sofisticação composicional de sua produção. Pois bem, o que eu imaginara para "Alegria, alegria" era um papel semelhante, guardadas (ou melhor, superexpostas) as diferenças de projeto e estilo entre mim e Chico. Na verdade, o fato de ser uma marchinha fazia de "Alegria, alegria", no contexto do festival, uma espécie de anti-"Banda" que não deixava de ser outra "Banda". Os três primeiros versos das duas canções são permutáveis sobre as respectivas melodias, e não apenas por serem heptassílabos, o metro mais frequente na poesia popular brasileira (e na poesia ibérica em geral). A letra de "A banda" na melodia de "Alegria, alegria" soa particularmente natural. Isso revela que ambas as canções se dirigiram a expectativas formais bem sedimentadas no gosto do público – ambas são, portanto, igualmente "antiquadas" - e ressalta o parentesco entre o personagem que diz "Estava à toa na vida" ("A banda") e o que se vê "caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento" ("Alegria, alegria"). Se público, imprensa e colegas apressaram- se em observar a potencial rivalidade entre seus autores, ninguém se dispôs a flagrar as semelhanças entre as duas canções. Apenas a musicóloga Geni Marcondes, que tinha sido mulher do maestro Koellreutter, chegou perto ao afirmar que o sucesso de "Alegria, alegria" se devia mais a sua parecença com as marchinhas de Lisboa do que a suas aspirações roqueiras. E Augusto de Campos escreveu num artigo que "'Alegria, alegria' descreve o caminho inverso de 'A banda'". De todo modo, essas coincidências de forma e fundo entre as duas canções que rapidamente analiso aqui não me eram de todo desconhecidas durante o trabalho de composição de "Alegria, alegria". Eu não estava plenamente consciente de todos os seus aspectos e implicações, mas sabia vagamente que "Alegria, alegria" era, entre outras coisas, uma espécie de paródia de "A banda", um aproveitamento mais descarado da oportunidade do festival, trazendo a um tempo mais crítica e mais aceitação do fenômeno TV. Hoje considero muito revelador (mais de minha ingenuidade do que de minha lucidez) o fato de Chico ter se livrado de sua canção -cartão- de-visita como eu não pude livrar-me da minha. Estou certo de que ele não se sentiria especialmente feliz se as pessoas ainda lhe repetissem que "A banda" é sua melhor música, ou que ligassem seu nome exclusivamente a ela, como freqüentemente fazem comigo em relação a "Alegria, alegria".






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MARIA CREUZA, 75 ANOS

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Aos dois anos de idade, mudou-se com a família para Salvador. Ainda adolescente, destacou-se como crooner do grupo Les Girls, o que lhe valeu o convite para apresentar-se em programas de emissoras de rádio.

Durante quatro anos comandou o programa "Encontro com Maria Creuza" (TV Itapoã/Salvador. Gravou músicas em inglês, contratada por uma gravadora local. 


Em 1965, conheceu Antonio Carlos Pinto (da dupla Antonio Carlos & Jocafi). 

Em 1966, participou do festival "O Brasil canta" (TV Excélsior), interpretando a canção "Se não houvesse Maria" (Antonio Carlos). 

Em 1967, defendeu "Festa no terreiro de Alaketu" (Antonio Carlos) no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record). Nesse mesmo ano, gravou a canção em um compacto simples que registrou também "Abolição" (Antonio Carlos). 

Em 1969, classificou em 3º lugar a canção "Mirante" (Aldir Blanc e César Costa Filho) no IV Festival Universitário da Canção Popular (RJ), no qual foi contemplada com o prêmio de Melhor Intérprete. Ainda nesse ano, interpretou "Catendê" (Antonio Carlos e Jocafi), no V Festival da Música Popular Brasileira (TV Record).

Em 1970, dividiu o palco com Vinicius de Moraes e Dori Caymmi, em show realizado em Punta del Este (Uruguai). O espetáculo foi registrado em LP e marcou o início da série de shows com que o poeta correria o país durante quase toda a década de 1970. 

Em 1971, gravou o LP "Yo... Maria Creuza", contendo as faixas "Mas que nada" (Jorge Ben), "Dindi" (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), "Chega de saudade" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Por causa de você" e "Estrada do sol", ambas de Tom Jobim e Dolores Duran, "Das rosas", "Saudade da Bahia" e "Marina", todas de Dorival Caymmi, "Chove lá fora" (Tito Madi), "Corcovado" (Tom Jobim), "O cantador" (Dori Caymmi e Nelson Motta) e "Maria vai com as outras" (Toquinho e Vinicius de Moraes).

Em 1972, lançou, com Vinicius de Moraes e Toquinho, o LP "Eu sei que vou te amar", que incluiu canções como "Se todos fossem iguais a você" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e "Que maravilha" (Toquinho e Jorge Ben), entre outras, seguindo em turnê na França e na Itália. Nesse mesmo ano, gravou o LP "Maria Creuza". 

Em 1973, lançou o LP "Eu disse adeus", com destaque para "Feijãozinho com torresmo" (Walter Queiroz) e "Apelo" (Baden Powell e Vinicius de Moraes), entre outras, além da faixa-título (Roberto Carlos). O disco foi gravado também em espanhol para o mercado europeu. 

Em 1974, lançou o LP "Sessão nostalgia", contendo as canções "Para falar a verdade" (Rildo Hora e Sergio Cabral) e "Vingança" (Lupicínio Rodrigues), entre outras. Ainda nesse ano, participou do II Festival Mundial de Música Popular realizado em Tóquio (Japão), classificando em 2º lugar a canção "Que diacho de dor" (Antonio Carlos e Jocafi). 

Em 1975, lançou "Maria Creuza e os grandes mestres do samba", com destaque para as faixas "Chega pra lá" (Élton Medeiros e Joacyr Santana) e "Amor de mãe" (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Britto), entre outras. 



Em 1977, gravou o LP "Meia noite", registrando as canções "Dom de iludir" (Caetano Veloso) e "Onde anda você" (Vinicius de Moraes e Hermano Silva), entre outras. Ainda nesse ano, participou da trilha sonora do filme "Os pastores da noite", lançada em disco pela RCA Victor. 


Em 1978, lançou o LP "Doce veneno", que incluiu as músicas "Trocando em miúdos" (Chico Buarque e Francis Hime) e "Último desejo" (Noel Rosa), entre outras. Ainda nesse ano, participou do LP "Homenagem a Lupicínio Rodrigues", interpretando a faixa "Vingança". 

Em 1979, gravou o LP "Pecado", com destaque para "Tempo de voar" (Carlinhos Vergueiro, J. Petrolino e Toquinho) e "Começaria tudo outra vez" (Gonzaguinha), entre outras. 

Na década de 1980, lançou os LPs "Maria Creuza" (1980), "Sedução" (1981), "Poético" (1982), dedicado a Vinicius de Moraes, "Paixão acesa" (1985), "Pura magia" (1987), "Da cor do pecado" (1989) e "Com acúcar e com afeto" (1989).

Em 1991, gravou o LP "Todo sentimento", que incluiu "Na baixa do sapateiro" (Ary Barroso) e "Chuvas de verão" (Fernando Lobo), entre outras. 

Em 1993, participou do songbook de Vinicius de Moraes (Lumiar), dividindo com Carlos Lyra a faixa "Samba da benção" (Baden Powell e Vinicius de Moraes). 

Em dezembro de 1998, integrou o elenco de cantores que apresentou, no auditório da Academia Brasileira de Letras (ABL/RJ), as 14 canções do século, escolhidas pela crítica especializada do Rio e de São Paulo para celebrar o centenário da Academia, em show coordenado pelo cantor Carlos José e dirigido por Ricardo Cravo Albin. 

Em 2001, seus LPs "Eu disse adeus" (1973) e "Poético" (1982) foram relançados na série 2 LPs em 1 CD da BMG. 

Em 2003, gravou o CD "Você e eu", interpretando obras de Vinicius de Moraes. O disco foi produzido por Raymundo Bittencourt e contou com a participação de Roberto Menescal ao violão.

Vem realizando regularmente temporadas de shows no Vinicius Bar, no Rio de Janeiro, alternadas com apresentações na Europa. 

Constam da relação de seus sucessos canções como "Festa no terreiro de Alaketu" (Antônio Carlos Pinto), "Mas que doidice" (Antônio Carlos e Jocafi), "Eu disse adeus" (Roberto Carlos), "Pois é" (Chico Buarque e Tom Jobim) e "Eu sei que vou te amar" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).

Lançou, em 2006, o CD "Maria Creuza ao vivo", gravado no Teatro Guaíra, em Curitiba, ao lado de Victor Vélez (arranjos e piano), Joelson Lima (baixo), César Machado (bateria) e Marcello Lessa (violão e guitarra). No repertório, "A felicidade", "Eu sei que vou te amar", "Chega de saudade" e "Garota de Ipanema", todas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Tarde em Itapoã" (Toquinho e Vinicius de Moraes), "Berimbau" (Baden Powell e Vinicius de Moraes), "Rosa Morena" (Dorival Caymmi) e "Você abusou" (Anonio Carlos e Jocafi), entre outras.





Compacto (Odeon) (1967)
Faixas:
01 - Festa no terreiro de Alaketu (Antônio Carlos Pinto) 
02 - Abolição (Antônio Carlos Pinto)



Apolo 11 (JS Discos) (1967)

Faixas:
01 - Apolo 11 (Antônio Carlos Pinto - Ildásio Tavares - Berimbau)
02 - Se Não Houvesse Maria (Antônio Carlos Pinto)
03 - Moderninha (Antônio Carlos Pinto)
04 - Bloco da Quarta-feira (Antônio Carlos Pinto)
05 - Meu Mundo É Você (Antônio Carlos Pinto)
06 - Andarilho (Antônio Carlos Pinto)
07 - Fim de Semana Lunar (Antônio Carlos Pinto - Ildásio Tavares)
08 - Restos de Luar (Antônio Carlos Pinto - Ildásio Tavares)
09 - Meu Frevo (Antônio Carlos Pinto)
10 - A Rosa e a Paz (Antônio Carlos Pinto)
11 - De Esperar (Antônio Carlos Pinto)
12 - Você e Eu (Antônio Carlos Pinto - Ildásio Tavares)




Compacto (Odeon) (1968)
Faixas:
01 - Padê (Antônio Carlos Pinto)
02 - Não Vou Mentir (Antônio Carlos Pinto - Roberto Corte Real)




Vinicius de Moraes en La Fusa (Trova) - com Vinícius de Moraes e Toquinho (1970)



Faixas:
01 - Copa do Mundo (Tradicional)
02 - A Felicidade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
03 - Tomara (Vinicius de Moraes)
04 - Que Maravilha (Toquinho - Jorge Ben)
05 - Lamento no Morro (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
06 - Berimbau (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
Consolação (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
07 - Irene (Caetano Veloso)
8 - Canto de Ossanha (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
9 - Garota de Ipanema (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
10 - Samba Em Prelúdio (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
11 - Catendê (Antônio Carlos Pinto - J. C. Figueiredo - J. Tavares)
12 - Valsa da Tunísia (Vinicius de Moraes)
13 - Eu Sei Que Vou Te Amar (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
14 - Minha Namorada (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
15 - Se Todos Fossem Iguais a Você (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)


Yo... Maria Creuza (Trova) (1971)


Faixas:
01 - Mas Que Nada (Jorge Ben)
02 - Dindi (Tom Jobim - Aloysio de Oliveira)
03 - Chega de Saudade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
04 - Por Causa de Você (Tom Jobim - Dolores Duran)
05 - Das Rosas (Dorival Caymmi)
06 - Chove Lá Fora (Tito Madi)
07 - O Cantador (Dori Caymmi - Nelson Motta)
08 - Saudade da Bahia (Dorival Caymmi)
09 - Corcovado (Tom Jobim)
10 - Maria Vai Com as Outras (Vinicius de Moraes - Toquinho)
11 - Estrada do Sol (Tom Jobim - Dolores Duran)
12 - Marina (Dorival Caymmi)

Compacto (RCA Victor) (1972)
Faixas:
01 - Desespero (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
02 - Nego Me Chamou de Imbecil (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)





Maria Creuza (RGE) (1972)



Faixas:

01 - De Onde Vens (Dori Caymmi - Nelson Motta)
02 - Você Já Foi à Bahia (Dorival Caymmi)
03 - Eu e a Brisa (Johnny Alf)
04 - Queixas (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
05 - João Valentão (Dorival Caymmi)
06 - Mas Que Doidice (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
07 - Ossain (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - Tavares)
08 - Foi a Noite (Tom Jobim - Newton Mendonça)
09 - Morena Flor (Toquinho - Vinicius de Moraes)
10 - Carinhoso (Pixinguinha - João de Barro)
11 - Insensatez (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
12 - Você Abusou (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)




Eu Sei Que Vou Te Amar (RGE) (Com Vinicius de Moraes e Toquinho) (1972)



Faixas:
01 - Catendê (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - I. Tavares) (Com Toquinho e Vinícius de Moraes)
02 - Se Todos Fossem Iguais a Você (Tom Jobim - Vinicius de Moraes) (Com Toquinho e Vinícius de Moraes)
03 - A Felicidade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes) (Com Toquinho e Vinícius de Moraes)
04 - Que Maravilha (Toquinho - Jorge Ben) (Com Toquinho e Vinícius de Moraes)
05 - Por Causa de Você (Tom Jobim - Dolores Duran)
06 - Saudade da Bahia (Dorival Caymmi)
07 - Eu Sei Que Vou Te Amar (Tom Jobim - Vinicius de Moraes) (Com Vinícius de Moraes)
08 - Minha Namorada (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes) (Com Vinícius de Moraes)
09 - Samba Em Prelúdio (Baden Powell - Vinicius de Moraes) (Com Toquinho e Vinícius de Moraes)
10 - Estrada do Sol (Tom Jobim - Dolores Duran)
11 - Chega de Saudade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
12 - Irene (Caetano Veloso) (Com Toquinho e Vinícius de Moraes)



Compacto (RGE) (1972)
Faixas:


01 - Catendê (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - I. Tavares) (Com Toquinho e Vinícius de Moraes)
02 - Eu Sei Que Vou Te Amar (Tom Jobim - Vinicius de Moraes) (Com Vinícius de Moraes)



Maria Creuza en vivo en Edipo Cafe Concert (RCA Victor) (1972)

Faixas:
01 - Tarde Em Itapoã (Toquinho - Vinicius de Moraes)
02 - Teimosa (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
03 - Rosa Morena (Dorival Caymmi)
04 - Samba de Orly (Chico Buarque - Toquinho - Vinicius de Moraes)
05 - Asa Branca (Luiz Gonzaga - Humberto Teixeira)
06 - Você Abusou (Usted Abusó) (Antônio Carlos Pinto - Jocafi -  Vrs. Pepe Ávila) - com Antônio Carlos e Jocafi
07 - Vingança (Lupicínio Rodrigues)
08 - Te Quiero (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
09 - Porfiado (Teimosa) (Antônio Carlos Pinto / Jocafi - Vrs. Ainda Sem Compositor)
10 - Macumba (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)


Eu Disse Adeus (RCA Victor) (1973)

Faixas:
01 - Feijãozinho Com Torresmo (Walter Queiroz)
02 - Apelo (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
03 - Canção da Volta (Antônio Maria - Ismael Netto)
04 - Janelas Azuis (Rildo Hora - Sergio Cabral)
05 - Nossos Momentos (Haroldo Barbosa - Luis Reis)
06 - Desespero (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
07 - Bobo Feliz (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
08 - A Noite do Meu Bem (Dolores Duran)
09 - Chão de Estrelas (Orestes Barbosa - Silvio Caldas)
10 - Obsessão (Mirabeau - Milton de Oliveira)
Não Me Diga Adeus (Paquito - Luis Soberano - João Correia da Silva)
Pois É (Ataulfo Alves)
A Flor e o Espinho (Nelson Cavaquinho - Alcides Caminha - Guilherme de Brito)
11 - Simplesmente (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
12 - Eu Disse Adeus (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)



Sessão Nostalgia (RCA Victor) (1974)



Faixas:
01 - Para Falar a Verdade (Rildo Hora - Sergio Cabral)
02 - Vingança (Lupicínio Rodrigues)
03 - Luz Negra (Nelson Cavaquinho - Amâncio Cardoso)
O Sol Nascerá (Cartola - Élton Medeiros)
04 - Duas Contas (Garoto)
05 - De Conversa Em Conversa (Haroldo Barbosa - Lúcio Alves)
06 - No Meio da Festa (Beto Quartin - Sergio Bittencourt)
07 - Sessão Nostalgia (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
08 - Desmazêlo (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - Ildásio Tavares)
09 - Com Açúcar Com Afeto (Chico Buarque)
10 - Ninguém Me Ama (Fernando Lobo - Antônio Maria)
11 - O Que Tinha de Ser (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
12 - Pé de Valsa (Walter Queiroz)
13 - Com Que Roupa (Noel Rosa)
14 - Pra Dizer Adeus (Edu Lobo - Torquato Neto)



Sesión Nostalgia (RCA Victor) (1975)



Faixas:
01 - Malvina (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - Vrs. Tomás Fundora)
02 - Luz Negra (Nelson Cavaquinho - Amâncio Cardoso - Vrs. Doris Band)
03 - O Sol Nascerá (El Sol Nacerá) (Cartola - Élton Medeiros - Vrs. Doris Band)
04 - Duas Contas (Dos Perlas) (Garoto - Vrs. Doris Band)
05 - De Conversa Em Conversa (De Charla En Charla) (Lúcio Alves - Haroldo Barbosa - Vrs. Doris Band)
06 - Sessão Nostalgia (Sesión Nostalgia) (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - Vrs. Doris Band)
07 - Com Açúcar, Com Afeto (Con Azúcar, Con Afecto) (Chico Buarque - Vrs. Doris Band)
08 - Para Decir La Verdad
09 - Com Que Roupa (Con Que Ropa) (Noel Rosa)
10 - Ninguém Me Ama (Nadie Me Ama) (Fernando Lobo - Antônio Maria - Vrs. M. Salina)
11 - Pé de Valsa (Pie de Vals) (Walter Queiroz)
12 - No Meio da Festa (En El Medio de La Fiesta) (Beto Quartin - Sergio Bittencourt)
13 - Desmazelo (Negligencia) (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - Vrs. Ainda Sem Compositor)


Compacto (RCA Victor)

Faixas:
01 - Malvina (Antônio Carlos Pinto / Jocafi)
02 - Para Falar A Verdade (Rildo Hora / Sergio Cabral)
03 - Diacho De Dor - com Antônio Carlos e Jocafi
04 - Desmazelo (Antônio Carlos Pinto / Jocafi / Ildásio Tavares)


Maria Creuza E Os Grandes Mestres Do Samba (RCA Victor) (1975)



Faixas:
01 - Chega Pra Lá (Élton Medeiros - Joacyr Santana)
02 - Rala Rala (Wilson Moreira - Nei Lopes)
03 - Amor de Mãe (Nelson Cavaquinho - Guilherme de Brito)
04 - Exaltação à Tiradentes (Tiradentes) (Mano Décio da Viola - Penteado - Estanislau Silva)
05 - Pouco Importa (Cartola)
06 - Soldado do Amor (Cartola - Nuno Veloso)
07 - Cordas e Correntes (Martinho da Vila)
08 - Quem Lucrou Fui Eu (Monarco)
09 - O Namorado de Maria (Partido Alto) (Xangô da Mangueira - Aniceto do Império)
10 - Alhos e Bugalhos (Zé do Maranhão)
11 - Madrugada (Zé Keti)
12 - A Timidez Me Devora (Jorginho - Walter Rosa)


Compacto (RCA Victor) (1976)

Faixas:
01 - Chega Pra Lá (Élton Medeiros - Joacyr Santana)

02 - Cordas e Correntes (Martinho da Vila)



Compacto (RCA Victor) (1976)

Faixas:
01 - Rala Rala (Wilson Moreira - Nei Lopes)
02 - Chega Pra Lá (Élton Medeiros - Joacyr Santana)
03 - Pouco Importa (Cartola)
04 - Alhos e Bugalhos (Zé do Maranhão)




Meia Noite (RCA Victor) (1977)

Faixas:
01 - Dom de Iludir (Caetano Veloso)
02 - Onde Anda Você (Vinicius de Moraes - Hermano Silva)
03 - Palavras Cruzadas (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
04 - Outra Vez Bahia (Walter Queiroz)
05 - Castigo (Dolores Duran)
06 - Fim de Noite (Chico Feitosa - Ronaldo Bôscoli)
07 - Otália da Bahia (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
08 - Tortura de Amor (Waldick Soriano)
09 - O Amor Em Paz (Tom Jobim - Vinicius)
Brigas Nunca Mais (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
Você e Eu (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
O Nosso Amor (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
10 - Tetê (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli)
11 - A Distância (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)
12 - Meia-noite (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)


Compacto (RCA Victor) (1977)

Faixas:
01 - Maravilhá (Walter Queiroz) (Com Walter Queiroz)
02 - Otália da Bahia (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
03 - Meia Noite (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
04 - Tortura de Amor (Waldick Soriano)


Maria Creuza En Castellano (RCA Victor) (1977)

Faixas:
01 - Tu Mentira Me Hace Feliz (Dom de Iludir) (Caetano Veloso - Vrs. Gabino Correia)
02 - Donde Andaras Tu (Onde Anda Você) (Vinicius de Moraes - Hermano Silva - Vrs. Gabino Correia)
03 - Palabras Cruzadas (Palavras Cruzadas) (A. Carlos Pinto - Jocafi - Vrs. Tomás Fundora)
04 - Otra Vez Bahia (Outra Vez Bahia) (Walter Queiroz - Vrs. Gabino Correia)
05 - Castigo (Dolores Duran - Vrs. Gabino Correia)
06 - Fin de Noche (Fim de Noite) (Chico Feitosa - Ronaldo Bôscoli - Vrs. Gabino Correia)
07 - Nina no Debes Temer (Otália da Bahia) (A. Carlos - Jocafi - Vrs. Ernesto R. Amart)
08 - Tortura de Amor (Waldick Soriano - Vrs. Gabino Correia)
09 - Amor En Paz (O Amor Em Paz) (Tom Jobim - Vinicius - Vrs. Gabino Correia)
Peleas Nunca Mas (Brigas Nunca Mais) (Tom Jobim - Vinicius de Moraes - Vrs. Gabino Correia)
Tu Y Yo (Você e Eu) (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes - Vrs. Gabino Correia)
Nuestro Amor (O Nosso Amor) (Tom Jobim - Vinicius de Moraes - Vrs. Gabino Correia)
10 - Tetê (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli - Vrs. Gabino Correia)
11 - La Distancia (A Distância) (Roberto Carlos - Erasmo Carlos - Vrs. B. McCluskey)
12 - Medianoche (Meia-noite) (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - Vrs. Gabino Correia)



Os Pastores da Noite - Otália da Bahia - Trilha Sonora do Filme (RCA Victor) - com Antônio Carlos e Jocafi (1977)


Faixas
01 - Otália da Bahia (Antônio Carlos Pinto - Jocafi) Maria Creuza
02 - Ô Bahia (Walter Queiroz) Maria Creuza
03 - Maravilhá (Walter Queiroz) Walter Queiroz e Maria Creuza
04 - Bota a Boca (Antônio Carlos Pinto - Jocafi) Kris e Cristina
05 - Otália da Bahia (Antônio Carlos Pinto - Jocafi) Emílio Santiago e Maria Creuza
06 - Batucada (Antônio Carlos Pinto - Jocafi) Bateria
07 - Jesuino Galo Doido (Antônio Carlos Pinto - Jocafi) Antônio Carlos e Jocafi
08 - Canção de Adeus Saudade (Walter Queiroz) Maria Creuza
09 - Otália da Bahia (Antônio Carlos Pinto - Jocafi) Rildo Hora
10 - Capoeira Pra Cabo Martins (Walter Queiroz) Walter Queiroz
11 - Bate-bate (Djalma Correia - Ildásio Tavares) Djalma Correia
12 - Marialva (Antônio Carlos Pinto - Jocafi) Os Tincoãs


Compacto (RCA Victor) (1978)


Faixas:
01 - O Amor Em Paz (Tom Jobim - Vinicius)
Brigas Nunca Mais (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
Você e Eu (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
O Nosso Amor (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
02 - A Distância (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)
03 - Onde Anda Você (Vinicius de Moraes - Hermano Silva)
04 - Castigo (Dolores Duran)



Doce Veneno (RCA Victor) (1978)

Faixas:
01 - Algemas (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
02 - Espraiado (Rildo Hora - Sergio Cabral)
03 - Trocando Em Miúdos (Chico Buarque - Francis Hime)
04 - Último Desejo (Noel Rosa)
05 - Quase (Mirabeau)
06 - Mal-me-quer (Newton Teixeira - Cristóvão de Alencar)
07 - Saudade Vadia (Fátima - Solange - Sandra)
08 - Folha Morta (Ary Barroso)
09 - Vídeo-tape (Paulo Brito - Jô Libra)
10 - Tudo Se Transformou (Paulinho da Viola)
11 - Caminhemos (Herivelto Martins)
12 - Doce Veneno (Valzinho - Carlos Lentine - Goulart)


Pecado (RCA Victor) (1979)

Faixas:
01 - Boleríssimo (Isolda - Milton Carlos)
02 - Tempo de Voar (Carlinhos Vergueiro - J. Petrolino - Toquinho)
03 - Café da Manhã (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)
04 - Amora (Renato Teixeira)
05 - Sonho Meu (Dona Ivone Lara - Delcio Carvalho)
06 - Começaria Tudo Outra Vez (Gonzaguinha)
07 - Valsa do Bordel (Toquinho - Vinicius de Moraes)
08 - Folhetim (Chico Buarque)
09 - Medo de Amar Nº 2 (Sueli Costa - Tite de Lemos)
10 - Falso Brilhante (João Bosco - Aldir Blanc)
11 - Graças a Deus (Fernando César)
12 - De Você Eu Gosto (Tom Jobim - Aloysio de Oliveira)



Compacto (RCA Victor) (1979)





Faixas:
01 - Luanda Silê (Antônio Carlos Pinto - Jocafi) - Com Antônio Carlos e Jocafi
02 - Medo De Amar N°2 (Sueli Costa - Tite de Lemos)
03 - Café Da Manhã (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)
04 - Começaria Tudo Outra Vez (Gonzaguinha)


Maria Creuza (RCA Victor) (1980)





Faixas:
01 - Mais Que a Tua Ausência (Wania - Solange Boëke)
02 - Na Paz do Seu Sorriso (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)
03 - Esse Homem (Irinéia Maria - Raul Miranda)
04 - Contragosto (Elisa Lemos)
05 - Algo Contigo (Chico Navarro)
06 - Odum (Walter Queiroz)
07 - Tá Faltando (Wania)
08 - Lua de São Jorge (Caetano Veloso)
09 - Escravo da Alegria (Toquinho - Mutinho)
10 - Ruínas (Faffy - Sarah Benchimol)
11 - O Poeta e o Cobertor (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)


Sedução (RCA Victor) (1981)



Faixas:
01 - Me Deixa Em Paz (Monsueto - Airton Amorim)
02 - Tordesilhas (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
03 - Deixe (Marcos Valle - Paulo Sergio Valle)
04 - Dejame Ir (C. Novarro - M. Ribas)
05 - Caminhos Cruzados (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
06 - Frenesi (A. Dominguez - Vrs. Lina Pesce)
07 - Alumbramento (Djavan - Chico Buarque)
08 - Regras de Um Jogo (Maria Creuza - Zé do Maranhão)
09 - Assovio (Zé Renato - Juca Filho - Cláudio Nucci)
10 - A Felicidade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)


Compacto (RCA Victor) (1982)


Faixas:
01 - Profissão Mulher (Luis Guedes - Thomas Roth)02 - Profissão Mulher (Luis Guedes - Thomas Roth)


Poético (RCA Victor) (1982)
Faixas:
01 - Chora Coração (Vinicius de Moraes - Tom Jobim)
02 - Tarde Em Itapoã (Vinicius de Moraes - Toquinho)
03 - Água de Beber (Vinicius de Moraes - Tom Jobim)
04 - Lamento (Vinicius de Moraes - Pixinguinha)
05 - Rancho das Namoradas (Vinicius de Moraes - Ary Barroso)
06 - Valsinha (Vinicius de Moraes - Chico Buarque)
07 - Canção do Amor Ausente (Vinicius de Moraes - Baden Powell)
08 - Marcha da Quarta-feira de Cinzas (Vinicius de Moraes - Carlos Lyra)
09 - Berimbau (Vinicius de Moraes - Baden Powell)
10 - Samba de Orly (Chico Buarque - Toquinho - Vinicius de Moraes)
11 - Canção do Amanhecer (Vinicius de Moraes - Edu Lobo)
12 - Sem Mais Adeus (Vinicius de Moraes - Francis Hime)
13 - Garota de Ipanema (Vinicius de Moraes - Tom Jobim)
14 - Canção de Ninar Meu Bem (Vinicius de Moraes - Baden Powell)



Por Siempre (RCA Victor) (1983)

Faixas:
01 - Toro de Lágrimas (Dolor Y Lagrimas) (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - Zé do Maranhão - Vrs. Ernesto Rubén Amart)
02 - Otália da Bahia (Niña No Debes Temer) (Antônio Carlos Pinto - Jocafi - Vrs. Ernesto Rubén Amart)
03 - Onde Anda Você (Donde Andaras Tu) (Vinicius de Moraes - Hermano Silva - Vrs. Gabino Correia)
04 - Dom de Iludir (Tu Mentira Me Hace Feliz) (Caetano Veloso - Vrs. Gabino Correia)
05 - Rosa Morena (Dorival Caymmi)
06 - Berimbau (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
07 - Tortura de Amor (Waldick Soriano - Vrs. Gabino Correia)
08 - De Conversa Em Conversa (De Charla En Charla) (L. Alves - H. Barbosa - Vrs. D. Band)
09 - Outra Vez Bahia (Otra Vez Bahia) (Walter Queiroz - Vrs. Gabino Correia)
10 - Feijãozinho Com Torresmo (Frijoles) (Walter Queiroz - Vrs. María Lozov)
11 - A Noite do Meu Bem (La Noche de Mi Amor) (Dolores Duran - Vrs. Doris Band)
12 - Você Abusou (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)


Paixão Acesa (Arca Som) (1985)

Faixas:
01 - Estrela Cadente (Cláudio Jorge - Nei Lopes)
02 - Nas Sombras da Vida (Dona Ivone Lara - Delcio Carvalho)
03 - Sessões de Cinema (Fernando Gama - Arthur Laranjeira)
04 - Nó de Marinheiro (Rosa Passos - Fernando de Oliveira)
05 - Vontade (Reginaldo Bessa)
06 - Pra Esfriar a Cabeça (Luis Carlos da Vila) - Com Luis Carlos da Vila
07 - Veleiro Branco (Ruy Quaresma - Nei Lopes)
08 - Só Pra Descansar (Vevé Calazans)
09 - Fragmentos (Reginaldo Bessa - Delcio Carvalho)
10 - Milagre de Amor (Ari de Carvalho)
11 - Tua (Ivan Botticelli - Carlos Colla)
12 - Maliciosa (Zé do Maranhão - Paulinho Resende - Alex)


Compacto  (Arca Som) (1985)


Faixas:
01 - Estrela Cadente (Cláudio Jorge - Nei Lopes)
02 - Estrela Cadente (Cláudio Jorge - Nei Lopes)



Pura Magia (Arca Som) (1987)


Faixas:
01 - Ifá Canto Pra Subir (Vevé Calazans - Walter Queiroz)
02 - Luz (Toni - Glória Gadelha) Participação: Sivuca
03 - Pura Magia (Roberto Mendes - Jorge Portugal - J. Aragão)
04 - Quando Amanheceu (Élton Medeiros - Delcio Carvalho)
05 - Coração Vira Lata (Aécio Flávio)
06 - De Tentação a Cantada (Rose - Wando) - com Wando
07 - Sou Rei (Toni - Afonso)
08 - Mistura de Raças (Neuma Morais - Veronika Gonçalves - Zé do Maranhão)
09 - O Tempo e as Rosas (Fernando Pinto - Vicente Matos)
10 - Delicado Perfume (Vevé Calazans - Walter Queiroz)



Da Cor Do Pecado (Som Livre) (1989)



Faixas:
01 - Faz Parte do Meu Show (Cazuza - Renato Ladeira)
02 - Como É Grande o Meu Amor Por Você (Roberto Carlos)
Não Quero Ver Você Triste Assim (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)
03 - Como Uma Onda (Zen Surfismo) (Lulu Santos - Nelson Motta)
Um Certo Alguém (Lulu Santos - Ronaldo Bastos)
04 - Marina (Dorival Caymmi)
Nem Eu (Dorival Caymmi)
05 - Rosa Morena (Dorival Caymmi)
Falsa Baiana (Geraldo Pereira)
06 - Eu Não Existo Sem Você (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
Eu Sei Que Vou Te Amar (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
Se Todos Fossem Iguais a Você (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
07 - Simples Carinho (João Donato - Abel Silva)
Por Causa de Você (Tom Jobim - Dolores Duran)
Tortura de Amor (Waldick Soriano)
08 - Da Cor do Pecado (Bororó)
09 - Fim de Caso (Dolores Duran)
Castigo (Dolores Duran)
10 - Camisa Amarela (Ary Barroso)
Faceira (Ary Barroso)
11 - Gente Humilde (Garoto - Vinicius de Moraes - Chico Buarque)
Folhas Secas (Nelson Cavaquinho - Guilherme de Brito)


Todo Sentimento (Som Livre) (1991)
Faixas:
01 - Casinha Branca (Gilson - Joran)
02 - Rio Antigo (Como nos Velhos Tempos) (Nonato Buzar - Chico Anísio)
03 - Doa a Quem Doer (Gilson - Paulo Sergio Valle)
04 - Chuvas de Verão (Fernando Lobo)
05 - A Noite do Meu Bem (Dolores Duran)
Todo o Sentimento (Cristóvão Bastos - Chico Buarque)
06 - Vingança (Lupicínio Rodrigues)
Você Abusou (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
07 - Na Baixa do Sapateiro (Ary Barroso)
08 - Doce Safadeza (Gilson - Carlos Colla)
09 - Folha Morta (Ary Barroso)
10 - Dia Branco (Geraldo Azevedo - Renato Rocha)
Dona de Minha Cabeça (Geraldo Azevedo - Fausto Nilo)
Moça Bonita (Geraldo Azevedo - Capinan)
11 - Dois Pra Lá Dois Pra Cá (João Bosco - Aldir Blanc)
O Mestre-sala dos Mares (João Bosco - Aldir Blanc)


Se Todos Fosem Iguais a Você - Manuel Bandeira e Vinícius de Moraes (Albatroz) - com Pery Ribeiro (1998)

Faixas:
01 - A Felicidade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes) Maria Creuza
02 - Vou-me Embora Pra Passárgada (Gilberto Gil - Manuel Bandeira) Pery Ribeiro
03 - Marcha Da Quarta-feira De Cinzas (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes) Maria Creuza
04 - O Impossível Carinho (Ivan Lins - Manuel Bandeira) Pery Ribeiro
05 - Sabe Você (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes) Maria Creuza
06 - Portugal, Meu Avozinho (Moraes Moreira - Manuel Bandeira) Pery Ribeiro
07 - Primavera (Tom Jobim - Vinicius de Moraes) Maria Creuza
08 - Testamento (Milton Nascimento - Manuel Bandeira) Pery Ribeiro
09 - Luciana (Tom Jobim - Vinicius de Moraes) Maria Creuza
10 - Berimbau (Joyce - Manuel Bandeira) Pery Ribeiro


La Mitad Del Mundo (A Metade Do Mundo) (Zanfonia) (1999)

Faixas:
01 - La Mitad Del Mundo (Gabriel Sopeña)
02 - Dama do Cassino (Caetano Veloso)
03 - Arrastão (Edu Lobo - Vinicius de Moraes)
04 - Gema (Caetano Veloso)
05 - Estambul (Maria Creuza)
06 - Isto Aqui o Que É (Ary Barroso)
07 - Brisa Leve (Ainda Sem Compositor)
08 - Duas Contas (Garoto)
09 - Dora (Dorival Caymmi)
10 - Via Papua (Caetano Veloso - Antônio Risério)
11 - Samba Em Prelúdio (Baden Powell - Vinicius de Moraes)


Você e eu (Albatroz) (2003)

Faixas:
01 - Amor Em Paz (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
02 - Coisa Mais Linda (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
03 - A Felicidade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
04 - Insensatez (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
05 - Marcha Da Quarta-feira De Cinzas (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
06 - Sabe Você (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
07 - Sem Mais Adeus (Francis Hime - Vinicius de Moraes)
08 - Primavera (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
09 - Sem Você (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
10 - Luciana (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
11 - Você E Eu (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)


Maria Creuza Ao Vivo (Albatroz) (2005)

Faixas:
01 - A Felicidade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
02 - Tarde Em Itapoã (Toquinho e Vinicius)
03 - Eu Sei Que Vou Te Amar (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
04 - Berimbau (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
05 - Manhã de Carnaval (Luis Bonfá - Antônio Maria)
06 - Corcovado (Tom Jobim)
07 - Chega de Saudade (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
08 - Garota de Ipanema (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
09 - Simples Carinho (João Donato - Abel Silva)
10 - Rosa Morena (Dorival Caymmi)
11 - Você Abusou (Antônio Carlos Pinto - Jocafi)
12 - Tristeza (Haroldo Lobo - Niltinho)


É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste (Albatroz) (2007)
Faixas:
01 - Berimbau (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
02 - Tem Dó (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
03 - Lapinha (Baden Powell - Paulo César Pinheiro)
04 - Apelo (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
05 - Pra que Chorar (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
06 - Samba da Benção (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
07 - Samba Triste (Baden Powell - Billy Blanco)
08 - Consolação (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
09 - Canto de Ossanha (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
10 - Deixa (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
11 - Feitinha Pro Poeta (Baden Powell - Luis Fernando Freire)


Fonte: Cantoras do Brasil / Dicionário da MPB

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