terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

10 ANOS SEM ROBERTINHO DO ACORDEON


José Carlos Ferrarezi, mais conhecido como Robertinho do Acordeon ,nasceu em Lucélia, 9 de janeiro de 1939, e faleceu em São Paulo, 3 de janeiro de 2006.

Quando criança, ouvia música sertaneja nos alto-falantes das praças de Lucélia, onde nasceu e se criou. Neto e sobrinho de músicos, foi matriculado pelo pai na escola de música de Armando Patti em Valparaíso, para onde sua família mudara. Não se deu bem com os estudos formais, porém seus professores apostavam em seu talento e em seu "ouvido" musical.

Aos 11 anos, integrou o trio Palmeirinha, Lenço Verde e Zezinho — ele, o acordeonista —, cujo sucesso começou a interferir nos estudos, obrigando o pai a tirá-lo do trio.

Palmeirinha, anos depois, se consagraria como Tião Carreiro, da dupla Tião Carreiro e Pardinho.

Com a mudança da família para São Paulo, em 1951, Robertinho resolveu tentar a sorte em programas de calouros, e foram vários — o Calouros Piratininga (rádio Piratininga), o Clube Papai Noel (rádio Tupi), o Peneira Rodhine (rádio Cultura), entre outros, sempre obtendo o primeiro lugar como instrumentista. No entanto, foi gongado no programa A Hora do Pato, comandado por Manuel da Nóbrega na antiga rádio Nacional, o que o fez desistir desse recurso e tentar se profissionalizar.

O músico liderava o grupo Robertinho do Acordeon e Seu Regional, que acompanhou o programa Viola, Minha Viola, de Inezita Barroso, na TV Cultura durante 25 anos. Como compositor, gravou mais de 20 discos, além de ter acompanhado muitos dos principais nomes da música de raiz, como as duplas Tonico e Tinoco, Pedro Bento e Zé da Estrada, Tião Carreiro e Pardinho, além da própria Inezita Barroso.


Fonte: Wikipédia

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