Na terça-feira Gorda (09), que este ano coincidiu com o Dia do Frevo, o palco da Praça do Arsenal levantou os foliões com o desfile de agremiações e orquestras de frevo. Na programação estavam o Maracatu Sol Nascente, Grupo de Palhaços Gaviões de Ouro, Orquestra 90 Graus, maracatu de baque solto Leão Formoso, afoxé Filhos de Dandalunda, tribo de índio Tupinambá, bloco lírico Eu Quero Mais, Clube de Boneco Seu Malaquias e a troça carnavalesca Cachorro do Homem do Miúdo. “Eu adoro este palco por causa da diversidade e porque é um ambiente familiar” disse Geisa Maria, 18 anos, que trouxe a irmã caçula, Maria Julia, quatro anos.
Uma dos momentos mais emocionantes foi O Bonde, bloco carnavalesco lírico, que apresentou o “Último Regresso”, de Getúlio Cavalcante, entre outros clássicos do ritmo. “Emocionante” disse Bruno Ema, 23 anos residente de Jaboatão. Yuri Jeferson, 21 anos, passista de frevo do Grupo de Bonecos Seu Malaquias, concordou. “Eu amo frevo e é uma emoção muito grande quando danço no Recife”.
Na sequência, Geraldo Azevedo preparou um repertório em comemoração ao Dia do Frevo. Ele cantou “Chorando e Cantando”, “À Procura de Alguém”, “Frevo mulher”, “Bicho de Sete Cabeças” e a emblemática “Dia Branco”. O público também estava ansioso pela entrada de Josildo Sá, que cantou Capiba, Getúlio Cavalcante e outros mestres do frevo. Josildo transformou o forró de Gonzagão em frevo. Na ocasião, ele falou sobre um projeto próprio que se chama “Tem Frevo na Latada”, que homenageia Luiz Gonzaga. O palco recebeu ainda, Irah Caldeira, com sua voz inconfundível; e o grupo Quinteto Violado, que tocou músicas do seu recente disco “Eu Disse frevo”.
Fonte: Prefeitura da cidade do Recife
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