quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

MINHA CARNE É DE CARNAVAL, MEU CORAÇÃO É IGUAL

Depois de uma maratona de shows, um eclético desfile de gêneros e ritmos, o carnaval do Recife chega ao fim como invariavelmente termina: com aquele gostinho de que poderíamos ter aproveitado um pouco mais.

Por Bruno Negromonte



O ano que vem tem mais e no mesmo formato democrático que o caracteriza como o melhor e mais popular carnaval de rua do país. Este é o carnaval do Recife: democrático e participativo. Uma festa que traz uma diversidade sem igual, um ecletismo ímpar e a participação da população de modo pleno nos mais diversos polos existentes na cidade. Dos polos infantis ao Rec Beat, do dia dedicado ao samba a apresentações de nomes como Titãs, esta é a prova documental de que no Recife todas as tribos e ritmos tem vez. Rap, hip-hop, samba, maracatu, frevo, caboclinho e toda a diversidade que constitui a cultura pernambucana e nacional evidencia-se em sua máxima forma neste período nos mais distintos e descentralizados polos que a cidade mantém. Um carnaval convidativo que quem tem a oportunidade de vivenciá-lo dificilmente o esquecerá. São oficialmente quatro dias de alegria e magia que não existe em nenhum outro lugar no planeta. Com um slogan que o bem define, a prefeitura do Recife soube fazer um carnaval que atendeu a todas as expectativas dos foliões e já prepara-se para mais um, que com certeza procurará manter as tão marcantes características que fazem do carnaval da cidade do Recife uma festa singular. Parabéns folião que tão bem soube portar-se, obrigado a todos os turistas que prestigiaram esta festa que anualmente acontece com um brilho cada vez mais intenso, e obrigado principalmente a você, amigo leitor, que de longe ou de perto, acompanhou-nos nesta cobertura carnavalesca a partir do nosso espaço. ano que vem tem mais e como diria o poeta: "Quando fevereiro chegar, saudade já não mata a gente..."

1 comentários:

pernambuco disse...

Parabéns pelo editorial Bruno Negromonte!

Quincas

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