VALE A PENA RECORDAR LOURDINHA BITTENCOURT

Por Luciano Hortêncio

Apesar do título de sua primeira gravação em disco ser NÃO VALE RECORDAR, afirmo peremptoriamente que vale muito a pena recordar a excelente cantora Lourdinha Bittencourt e o fazemos agora através de seu primeiro disco solo, de 1949, gentilmente cedido pelo amigo Miguel Angelo de Azevedo (Nirez). Rememoramos ainda a cantora através do seu segundo disco solo, de 1960, disponibilizado pelo colecionador e pesquisador Richard Lopez Gouvea, do qual tenho também a honra de ser amigo e colega no Grupo Facebook Arquivo do Chiado.

Lourdinha Bittencourt, malgrado ter inúmeras gravações durante o período de 1952 a 1957 com o TRIO DE OURO, só gravou três discos solo, os dois que aqui apresento e ainda outro em 1961, em que repete OUVI DIZER, de Adelino Moreira e interpreta ainda EU TE AMO, de Adelino Moreira e Nelson Gonçalves, que foi seu marido e lhe deu dois filhos.

Lourdinha Bittencourt teve vida curta. Faleceu, em decorrência de acidente vascular cerebral, aos 55 anos. Mais uma vez repito enfaticamente: Vale a pena reocrdar Lourdinha Bittencourt.