sábado, 12 de agosto de 2017
PETISCOS DA MUSICARIA
MARLOS NOBRE, NOSSO ERUDITO, COM FREVOS, MARACATUS E CABOCLINHOS
Marlos Nobre, a erudição pernambucana
Em 2005, Marlos Nobre recebeu por unanimidade o importante Prêmio Tomáz Luís de Victoria, na Espanha. O consenso aconteceu pela primeira vez na história do prêmio.
Na entrega da distinção, foi lançado o livro “Marlos Nobre: El Sonido del Realismo Mágico”, de Tomás Marco, editado pela Fundação Autor de Madrid, 222 páginas.
Marlos Nobre de Almeida é pianista, maestro e compositor brasileiro, nasceu no Recife, em 18 de fevereiro de 1939. Foi o primeiro brasileiro a reger a Royal Phillarmonic de Londres, em 1990.
Entre outras orquestras conduziu a Orchesttre Philarmonique de l’ORTF, em Paris; a da Suisse Romande; a de Nice; a do Teatro Colon; a Sinfônica do México; a de La Habana, Cuba.
Ocupa, atualmente, a cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Música.
O Regente:
A Flauta Mágica (abertura), Mozart – Orquestra Sinfônica do Recife
Uma das maiores contribuições de Marlos à música brasileira são suas obras inspiradas, relidas ou recriadas, a partir do imenso universo da música popular brasileira, notadamente a nordestina e mais fortemente, a pernambucana.
O Frevo nº 2
Este Frevo nº 2 foi escrito em homenagem aos 80 anos do escritor Ariano Suassuna, grande amigo de Marlos Nobre. Este vídeo registra a 1ª Audição Mundial desta 1ª versão da obra pelo compositor ao piano no Teatro de Santa Isabel, Recife, Pernambuco, X Festival Internacional de Musica VIRTUOSI, Dezembro 2007. Ariano estava na plateia.
O catálogo completo de Marlos Nobre alcança, no presente, um total de 246 obras, todas editadas por sua própria editora, a Marlos Nobre Edition.
Ocupou a direção musical da Rédio MEC (1971) e do Instituto Nacional de Música da Funarte (1976).
Aqui o caboclinho, em sua erudição:
Caboclinhos Opus 43/1 – Nº 1 do IVº Ciclo Nordestino para piano, Opus 43 em cinco partes: Caboclinhos, Cantilena, Maracatu, Ponteado e Frevo. – Pianista: Victor Asunción- no Santa Isabel – Recife, PE.
Entre 1985 e 1987 esteve na presidência do Conselho Internacional de Música da UNESCO, em Paris Depois, passou a dirigir a Fundação Cultural de Brasília, em 1988. Dirigiu a Fundação Cultural do Distrito Federal entre 1986 e 1990.
Marlos Nobre recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi condecorado com a Medalha do Mérito Cultural de Pernambuco e a de Oficial da Ordre des Arts e des Lettres da França.
Semana que vem, tem mais…
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