sábado, 18 de fevereiro de 2017

30 ANOS SEM BOLA SETE

Por Jorge Carvalho de Mello





Bola Sete representa um caso clássico de artista brasileiro que é mais conhecido no exterior do que no seu país. No vídeo Carlos Santana Influences, produzido em 1995, o guitarrista mexicano destaca o violonista carioca entre suas maiores influências musicais, ao lado de Gabor Szabo e Wes Montgomery. Para Santana, Bola Sete é tão significativo como Jimi Hendrix e Andres Segovia, no aspecto de produzir música com conhecimento, alma e paixão.

Na famosa Encyclopedia of Jazz in the Sixties, Bola Sete é contemplado com um verbete de 46 linhas, maior do que os de alguns expressivos guitarristas norte-americanos como Joe Pass, Jim Hall, Wes Montgomery e Barney Kessel. Nesta mesma obra de referência, alguns artistas brasileiros famosos mereceram verbetes mais modestos: Tom Jobim, 26 linhas; João Gilberto, 21 linhas; e Luiz Bonfá,15 linhas.

O crítico Leonard Feather, autor desta enciclopédia, afirmou: “Bola Sete foi um dos mais inovadores e ecléticos guitarristas na historia do Jazz.” (Revista Manchete, 1987).

Mas o trabalho de violonista é eventualmente menos visto do que o de guitarrista. Tanto nas apresentações em casas noturnas quanto em gravações realizadas no período em que viveu no Brasil, Bola Sete usou a guitarra elétrica. Deste modo, alguém que deseje ouvi-lo tocando violão acústico deverá acessar discos gravados nos Estados Unidos, a partir de 1962. Pela dificuldade em se conseguir tais gravações, pode-se imaginar que o violão de Bola Sete seja desconhecido até mesmo para os aficionados deste instrumento.


Infância

Nascido na favela do Santo Cristo, mudou-se com a família quando tinha 2 anos de idade para Rocha Miranda, subúrbio do Rio de Janeiro. Filho de pais extremamente pobres, teve muitas dificuldades de sobrevivência na infância. Precoce, aos 3 começou a tocar cavaquinho, só de ver e ouvir os outros tocando. De acordo com o jornalista Mister Eco (Diário Carioca, 22 de novembro de 1957), “toda a família de Bola Sete era dada aos instrumentos de corda, havendo mesmo um conjunto musical de boa harmonia, para a distração dos moradores do bairro onde nasceu”.

O violonista Jorge Geraldo do Espirito Santo, conhecido artisticamente como Jorge Santos, que brilhou intensamente no regional de Waldyr Azevedo, prova essa tese: era tio de Bola Sete.


Começou a estudar em escola de Botafogo e chegou a iniciar o curso ginasial. Mas, aos 17 anos, fugiu de casa porque os pais não gostavam que ele tocasse violão. Passou então a frequentar a Praça Tiradentes, juntamente com pessoas ligadas a área musical, tocando em todos os dancings e inferninhos da localidade. Depois disso, integrando um grupo de músicos que acompanhou o cantor e compositor Henricão (Henrique Felipe da Costa), ficou cerca de oito meses na cidade de Marilia (São Paulo), apresentando-se em cabarés.


Um ano depois, voltou ao Rio de Janeiro, mas não ficou muito tempo. Logo em seguida viajou para Campinas (São Paulo), onde se apresentou, durante três meses, num parque de diversões. Inquieto, retornou à capital carioca, e participou de concurso para a escolha de um violonista para trabalhar na então Radio Transmissora (futura Rádio Globo), tocando no regional de Claudionor Cruz.





Guerra

Era o ano de 1945 e a vida do artista começou a fervilhar. Quem conta é o próprio Bola Sete – em matéria intitulada ´Um show de samba chamado Bola Sete´, publicada pelo Jornal do Brasil, de 20 de fevereiro de 1975):“Nessa época tive que fugir do Rio de Janeiro, pois estavam mandando todos para a guerra... Sempre fui um pacifista, nunca quis saber de guerra. Viajei então por todo o estado de Minas Gerais durante um ano e meio, e também pelo Estado do Rio, onde trabalhei no Circo Pavilhão Azul, que se apresentava em Barra do Piraí e em Vassouras, cidades do Estado do Rio”.

Passado esse período por Minas e Estado do Rio, Bola Sete integrou, durante três anos, o grupo Trem da Alegria, com Lamartine Babo, Yara Salles e Heber de Bôscoli. Também conhecido como Trio de Osso, fez apresentações no Teatro João Caetano, em 1946, e, nos anos seguintes no Teatro Carlos Gomes.

Corria o ano de 1948 quando Bola Sete resolveu ingressar numa escola de música, onde se tornou aplicado aluno do professor Paulo Silva. Para ingressar nesse curso, teve que concluir o secundário e tal exigência sugere que o local desses estudos tenha sido o Conservatório Brasileiro de Música.

Foram os integrantes do Trio de Osso, que levaram Bola Sete para a Rádio Nacional, emissora na qual atuou por longo tempo, onde participou em vários programas: Um Milhão de Melodias, onde fez parte, junto com Garoto e José Menezes, do naipe de cordas dedilhadas (violão, cavaquinho e bandolim) da Orquestra Brasileira de Radamés Gnattali; Música em Surdina, comandado por Paulo Tapajós, onde integrou trio que foi o embrião do Trio Surdina, tendo como parceiros Zé Menezes e Chiquinho do Acordeon; e Chorando as Mágoas, em que o solista era o saxofonista e clarinetista Luiz Americano, tendo Bola Sete no acompanhamento de violão, juntamente com Norival Guimarães.


Casas noturnas

Paralelamente a essa carreira na Rádio Nacional, Bola Sete atuou em diversas casas noturnas cariocas. Em novembro de1952, atuou na Boate Casablanca e na Boate Beguin, que funcionava no Hotel Glória (A Noite,14 de novembro de 1952) e tinha como crooner a então novata Dolores Duran.

Em janeiro de 1954 Dolores Duran e Bola Sete brilhavam nessa casa de espetáculos: participaram da peça carnavalesca de Silveira Sampaio, Quem Roubou Meu Samba?, que ficou em cartaz até o final de fevereiro.

Logo em seguida, Bola e seu conjunto musical (sim, nessa época já havia formado um grupo que o acompanhava) e as cantoras Edith Falcão e Dolores Duran partiram em turnê pelo Uruguai (A Noite, 04/03/1954). Licenciados temporariamente da Rádio Nacional, realizaram temporada de um mês em Punta del Este e Montevideu. De volta ao Rio de Janeiro, passou a atuar na Boate Baccará, localizada na rua Duvivier nº 37, em Copacabana.

O Diário Carioca, na edição de 12/12/1954, anunciava que Bola Sete e seu Conjunto fariam excursão à vários países da América do Sul, para onde o grupo viajou logo depois. A imprensa carioca noticiou as apresentações no exterior. A Noite (12/02/1955, página 26, estampou em manchete: Bola Sete e seu Conjunto estrearam no Waldorf, em Santiago do Chile. E mais: Sucesso de Bola Sete no Peru El Sol e no Grill do Gran Hotel Bolivar.





Argentina e Espanha

A excursão continuou por vários países da América do Sul e culminou com a apresentação de Bola Sete e seu Conjunto nos teatros e na Rádio Belgrano, de Buenos Aires. Recebe então proposta para atuar na Europa, em companhia de sua banda: Edson Marinho (piano), Rubens Miranda (bateria), Henrique (acordeon), Bicalho (contrabaixo), Terezinha Bittencourt (canto), e ele na guitarra elétrica (Diário da Noite,16/05/1956, página 19.

De Buenos Aires partiram então para Vigo, Espanha, onde gravaram dois LPs. Um deles – Carnival In Rio, Bola Sete Y Su Conjunto – afirma na contracapa que o LP foi gravado na Espanha e manufaturado nos Estados Unidos por Fernando J. Montilla. Relançado no Brasil em 1958 pela Sinter, mudou o título para Bola Sete em Hi Fi.

Da Espanha, Bola Sete e seu Conjunto rumaram para a Itália, onde atuaram em Roma e Milão, e gravaram mais um LP, este para a etiqueta Fonit (Diário Carioca,17/04/1956, página 6, com título ´Bola Sete Gravou na Itália´). O grupo não para: segue então para França, onde atua em Paris no E’Elephant Blanche.

Já de volta ao Brasil, retoma atividades na Rádio Nacional e retoma as apresentações em casas noturnas como a Boate Bacará, na rua Rodolfo Dantas, em Copacabana – na região que já era conhecida como como Beco das Garrafas (Diário Carioca, 26 de setembro de 1956, página 6, Coluna No Mundo da Lua, assinada por J.Pirilampo).

Em fevereiro de 1957 Bola Sete e Seu Conjunto viajam novamente para o Uruguai, onde tinha apresentações marcadas em Punta del Este. Na edição de 15 de março, o jornal A Noite, na coluna Notícias da Rádio Nacional, anunciava: ´Bola Sete, violonista da PRE-8, já regressou de excursão à Punta del Este.´


Resultado de imagemJornais

Bola Sete não sai das páginas dos jornais: o mesmo jornal, em 1 de abril, informa: ele e seu conjunto participarão do programa Gente queBrilha, na Rádio Nacional e publica entrevista do band leader com o apresentador Paulo Roberto.

Ainda em 1957 a Odeon lança o LP Aqui Está o Bola Sete, com grande repercussão na imprensa. Do final desse ano até o fim de janeiro de 1958, Bola Sete atuou com o pianista Raul Mascarenhas na Boate Cangaceiro, localizada na rua Fernando Mendes, nº 25, em Copacabana. De julho até novembro de 1958, Bola Sete se apresentou com a cantora Dora Lopes no Ma Griffe, na rua Duvivier, 37 F, em Copacabana.


Em janeiro do ano seguinte, Bola Sete e Booker Pittman passam a animar as noites do Plazza, na Av. Prado Junior, 258, em Copacabana. Em abril se apresenta novamente no Ma Griffe, e parte em seguida para excursão a Porto Rico (Diário Carioca,11/06/1959, página 6).

Plazza e Ma Griffe

De julho até de dezembro de 1959, Bola Sete faz novas temporadas no Plazza e no Ma Griffe, onde atuou do meio de dezembro de 1959 até março de 1960. De abril de 1960 até o começo de agosto se apresenta, com as cantoras Marlene e Norma Sueli e o pianista Raul Mascarenhas, no Little Club, na rua Duvivier 37, em Copacabana (Jornal do Brasil, 01/04/1960, página 5, 2º caderno)

Bola Sete era um homem da noite com muitas histórias engraçadas: durante apresentação numa boate, quando estava solando a música Lover, de Rodgers e Hart, estava na plateia o famoso e lendário Stanislaw Ponte Preta. O humorista e escritor Sergio Porto (seu nome de batismo), assistia abismado à exibição do guitarrista, cujos dedos se dividiam entre as cordas da guitarra, mal tendo tempo de mudar as posições e, ao mesmo tempo, corria com a palheta nas cordas, tudo com uma rapidez incrível.

Stanislaw Ponte Preta não se conteve e perguntou (Diário Carioca, 11/06/1956,pg 27): - Onde você aprendeu a tocar assim? Bola Sete respondeu que foi a partir de uma gravação do guitarrista norte-americano Les Paul, ao que o jornalista respondeu: - Meu caro, esse disco foi gravado em superposição... são duas gravações numa só! Bola Sete retrucou: - Por isso então que achei tão difícil...


Apelido

Outra história engraçada diz respeito a origem desse apelido inusitado. Na época em que tocava nos dancings da praça Tiradentes, Djalma de Andrade ainda não assim chamado. Mas, pelo fato de ter uma espécie de verruga no queixo, o empresário João Tupinambá (mais conhecido por Tupi), que era diretor de vários parques de diversões espalhados pelos subúrbios do Rio de Janeiro, o chamava de Bolinha, em decorrência dessa bolota que trazia no queixo.

Djalma de Andrade não gostava da bolinha e muito menos do apelido, tanto que se submeteu à uma pequena cirurgia para extrair a indesejada. Mas de nada adiantou, pois Tupi insistia em chamá-lo assim. Para piorar ainda mais a situação, o amigo, que era viciado em jogo de bilhar, costumava levar o guitarrista para jogar com ele – e não demorou a apelidá-lo de Bola Sete, em alusão à sua cor negra. (Diário Carioca, 22/12/1957)

Bola Sete não parava quieto. Era brasileiro, mas gostava de se aventurar por outras paragens. No começo dos anos 1960, resolveu investir numa carreira musical nos Estados Unidos. Deu certo. Virou atração quase que diária na cadeia de hotéis Sheraton, até 1962, apresentando-se em Nova Iorque, Washington, Chicago, Dallas, Los Angeles e São Francisco, onde passou a morar.

No início do ano de 1962 esteve rapidamente no Brasil (Jornal do Brasil, Caderno B, página 4, 19/01/1962) e chegou a pensar em abrir no Rio de Janeiro uma academia de violão, mas desistiu. Pensou melhor e, após quatro meses, voltou em definitivo para os Estados Unidos.

Em setembro de 1962 participou do V Festival de Jazz de Monterey, apresentando-se com Dizzie Gillespie, Lalo Schifrin, a cantora israelense Yaffa Yarkoni e o percussionista Francisco Accquabela (Jornal do Brasil, 18/10/1962, página 16). Foi então convidado a participar do conturbado Concerto de Bossa Nova, no Carnegie Hall de Nova York, em novembro desse mesmo ano. Não gostou muito dessa experiência, como revelou em entrevista, concedida ao jornalista Flavio Moreira da Costa (Jornal do Brasil, 20/02/1975): “Foi um grande desastre, pois ninguém conseguia ouvir ou ver a cara de João Gilberto, a grande atração.”


Vince Guaraldi

Na esteira do prestígio crescente da Bossa Nova nos Estados Unidos, gravou pela Fantasy o Lp Bola Sete Bossa Nova. Passou então a trabalhar com o pianista norte-americano Vince Guaraldi, com quem gravou três LPs, todos pela Fantasy Records: Vince Guaraldy, Bola Sete and Friends (1963), From All Sides (1964) e Vince Guaraldi & Bola Sete Live at El Matador (1966).

Paralelamente ao trabalho com o pianista norte-americano, Bola Sete grava, também pela Fantasy Records, os Lps Tour de Force (1964) e The Guitar Solo of Bola Sete, (1965). Nos dois discos americanos em que gravou sozinho, nota-se um Bola Sete mais envolvido com o repertório do violão erudito. Se em Tour de Force ele apresentou Asturias, de Albeniz e uma Bourré de Bach, em Guitar Solo apresenta os Cinco Prelúdios e o Choro Nº 1, todos de Villa Lobos, além de Brazilliance (Laurindo Almeida), Choro da Saudade (Barrios) e Sons de Carrilhões (João Parnambuco).

Nesse período, com um repertório mais voltado para o popular, o guitarrista grava também pela Fantasy Records, o LP The Incomparable Bola Sete, em 1965.

Com o fim da parceria com Vince Guaraldi, Bola Sete forma trio com o baixista Tião Neto e o percussionista Paulinho da Costa, e participa com êxito dos festivais de jazz de Newport e Monterey. Gravaram os dois seguintes LPs, ambos pela Fantasy Records: Bola Sete at The Monterey Jazz Festival, gravado ao vivo em 1º de setembro de 1966 e Autentico! Bola Sete and The New Brazilian Trio (1966).


Lista da Playboy

Na seleção dos melhores guitarristas dos Estados Unidos em 1966, feita pela revista Playboy figuravam Laurindo Almeida e João Gilberto entre os seis primeiros, e Luiz Bonfá e Bola Sete entre os vinte maiores (Jornal do Brasil, 28/01/1967, página 10).

Apresentou-se com sucesso no Festival de Música Brasileira e Americana, realizado no México em 1969, acompanhado de Eumir Deodato, Airto Moreira e Milton Nascimento (Jornal do Brasil, 20/02/1975). Dois anos depois, lança o LP Workin’ on a Groovy Thing, no qual toca repertório bem diferente, incluindo três músicas de Lennon e McCartney.

Em 1972, gravou o LP Ocean, e, em, 1973, Goin’ to Rio – sobre o qual declarou ser o disco que sempre sonhou fazer. Dedica-o ao Brasil e a Baden Powell. (Jornal do Brasil, 20/02/1975). Dois anos depois lançou Shebaba e, 1976, marca o lançamento do LP Bola Sete Live at Grace Cathedral, San Francisco. Os últimos discos que gravou foram Shambhala Moon, Ocean Memories e Jungle Suite. Bola Sete morreu em Greenbrae, Califórnia, devido a complicações oriundas da luta que travava com um câncer de pulmão.


Discografia em 78 RPM:
1) Gravadora Star
57-b: Bola Sete no Choro (Bola Sete).
Arlindo e Bola Sete (violões), Pinguim (cavaquinho) e Pernambuco (Pandeiro).
Lançado em junho de 1948.

Observação: No lado A encontra-se a gravação de Chorinho do Bruno, de Abel Ferreira, no qual autor foi acompanhado por Arlindo e seu conjunto. É provável que Bola Sete tenha participado desta gravação.

2) Star
152-a: Meu sonho, bolero (Bola Sete). Bola Sete. Acompanhamento: Amirton Vallim.
152-b: Cosminho no Choro-choro (Bola Sete). Bola Sete e seu conjunto. Disco lançado em 1949.

3) Todamerica
TA 5.171-A: Sem compromisso, choro (Djalma de Andrade)
TA 5.171-B: Tô de sinuca, choro (Djalma de Andrade).
Bola Sete e Conjunto Todamerica.
Disco gravado em 08/04/1952 e lançado em maio do mesmo ano.

4) Todamerica
TA 5.313 –A: Meditando, choro (Garoto)
TA 5.313-B: Baião da Bahia, baião (Bola Sete) -Bola Sete e Seu Conjunto.
Disco gravado em 15/07/1953 e lançado em agosto do mesmo ano.

5) Continental
17.096-A: Hora Staccato, em ritmo de choro (Dinicu)
17.096-B: Czardas, em ritmo de baião (Monti)
Bola Sete e Seu Conjunto.
Disco gravado no final do ano de 1954 e lançado em março de 1955.

6) Continental
17.333-A: Accarezame, fox trot (Pino Calva/Nisa)
17.333-B: Scapricciatiello, em ritmo de baião (Albano/Vento)
Bola Sete com Vero (Radamés Gnattali) e seu conjunto.
Disco gravado em 12/07/1956 e lançado em setembro de 1956.

7) Odeon
14.254-A: Baccará, samba rock (Bola Sete)
Faixa gravada em 12/04/1957
14.254-B: Aquarela do Brasil, samba (Ary Barroso)
Faixa gravada em 08/02/1957
Disco lançado em setembro de 1957.

8) Odeon
14.366-A: Mister Jimmy, samba rock (Bola Sete)
Faixa gravada em 29/07/1958
14.366-B: Mambeando, mambo (Bola Sete)
Faixa gravada em 30/07/1958
Bola Sete.
Disco lançado em agosto de 1958.

9) Sinter
20.019-A: Baião Caçula, baião (Mario Genari Filho)
20.019-B: Meu Pião (Zé do Norte)
Bola Sete e Seu Conjunto.
Disco gravado em 1958.

10) Sinter
20.026-A: Samba no Perroquet, samba (Djalma Ferreira)
20.026-B: Ave Maria no Morro, samba (Herivelto Martins)
Bola Sete e Seu Conjunto.
Disco lançado em 1958.

11) Odeon
14.610-A: Batucando Mesmo, samba (Bola Sete)
Faixa gravada em 13/12/1959
14.610-B: Ma Griffe, rock (Bola Sete)
Faixa gravada em 22/01/1960.
Bola Sete

Discografia LPs:
I) Aqui Está o Bola Sete 
II) Travessuras do Bola Sete
III) Bola 7 e os 4 trombones.
IV) Ritmolândia- Bola Sete-
V) Bola Sete em Hi Fi.

OBS: O disco Bola Sete em Hi Fi é uma reedição do LP Carnival in Rio, gravado na Espanha em 1956, excetuando a faixa Baile o Coco.

VI) O Extraordinário Bola Sete.
VII) Bola Sete...É a bola da vez.
VIII) Bola Sete Bossa Nova.
IX) The Bola Sete Trios- Tour de Force.
X) From all sides - Vince Guaraldi and Bola Sete.
XI)Vince Guaraldi, Bola Sete and Friends.
XII) Vince Guaraldi and Bola Sete live at El Matador.
XIII) Autêntico! Bola Sete and his new brazilian trio.
XIV) Bola Sete at the Monterey Jazz Festival.
XV) The Incomparable Bola Sete.
XVI) The Solo Guitar of Bola Sete.
XVII) Shebaba.
XVIII) Bola Sete Workin’ On a Groovy Thing.
XIX) Bola Sete Goin’ to Rio.
XX) Ocean (I)-Bola Sete.
XXI) Bola Sete-Jungle Suite.
XXII) Bola Sete Shambhala Moon.
Observação: É praticamente o mesmo disco anterior, com a inclusão da faixa Shambhala Moon.

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