Ao longo deste ano o poeta paraibano completa oito décadas de existência
Chico Pedrosa nasceu Francisco Pedrosa Galvão, no município de Guarabira, Paraíba, no sítio Pirpiri, a 14 de março de 1936 (Dia da Poesia e de aniversário de Castro Alves), poeta popular e declamador.
Seu pai Avelino Pedro Galvão era cantador de coco e agricultor conhecido por Mestre Avelino; sua mãe Ana Maria da Cruz era dona-de-casa e prima legítima do cantador Josué Alves da Cruz.
Estudou na escola do sítio onde morava até o terceiro ano primário quando sofreu a injustiça de ser afastado pela professora, incidente relatado no poema "Revolta dum Estudante".
Começou a escrever folhetos de cordel aos 18 anos sob a influência do ambiente que encontrava em casa.
Junto com seu amigo e poeta Ismael Freire cantava e vendia seus folhetos nas feiras da região.
Além de folheteiro foi camelô. Também trabalhou como representante de vendas durante muitos anos.
É pai de dois filhos: Francisco Carlos Galvão e Flávio do Nascimento Galvão. Pedro Henrique, um de seus netos, já aos cinco anos começou a demonstrar tendência para a arte do avô.
Morou em Feira de Santana por 32 anos.
Chico Pedrosa tem três livros publicados (Pilão de Pedra I I e II, Raízes da Terra, Raízes do Chão Caboclo - Retalhos da Minha Vida) e vários cordéis escritos. Tem poemas e músicas gravadas por cantores e cantadores como Téo Azevedo, Moacir Laurentino, Sebastião da Silva, Geraldo do Norte, Lirinha dentre outros.
Lançou três CDs, chamados "Sertão Caboclo", "Paisagem Sertaneja" e "No meu sertão é assim", registrando assim a sua poesia oral. Ele é cultuado hoje pela geração nova, como o pessoal do "Cordel do Fogo Encantado", que em seus shows declamam poemas desse "poeta matuto".
Nos últimos anos, tem participado de diversos shows, apresentando sua poesia ao público nacional, em especial nas grandes capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Recife. O seu poema mais conhecido é "Briga na Procissão", também chamado "Jesus na cadeia".
Fonte: sebraepb
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