Por Rafael Machado Saldanha
RESUMO:
Este trabalho pretende discutir a evolução do uso da sigla MPB (Música Popular Brasileira),
desde sua popularização, nos anos 60, até os dias de hoje, dando ênfase para sua ramificação
recente conhecida como “Nova MPB”. Também se buscou compreender como se dá a
recepção por parte do público brasileiro, procurando contrastar as informações obtidas nas
pesquisas bibliográficas com a opinião de ouvintes de MPB reunidos através de um fórum da
Internet.
Palavras-Chave: Música Brasileira – Estudos da Recepção – MPB – Nova MPB
INTRODUÇÃO
Acredite que eu não tenho nada a ver
Com a linha evolutiva da Música Popular Brasileira
A única linha que eu conheça
É a linha de empinar uma bandeira
Raul Seixas, As aventuras de Raul Seixas na cidade de Thor
Em diversas ocasiões, o cantor e compositor Lobão proferiu, em tom de provocação, a seguinte sentença: “...eu tenho que ser músico popular brasileiro, mesmo porque eu sou músico, não sou engenheiro. Eu sou popular, não sou erudito. Sou brasileiro, não sou chinês”. Apesar das premissas serem verdadeiras, há algo que causa certa estranheza no silogismo quando completo.
O termo MPB, desde meados da década de 60, foi se desligando de seu significado música popular brasileira, deixando de designar todo o tipo de musicalidade visando o popular produzida em solo nacional para se transformar num conceito mais definido, amarrado, se aproximando de um gênero musical.
A construção da MPB enquanto gênero foi lenta, gradual. Seu princípio pode estar tanto na apropriação dos gêneros populares, como o samba, pelas elites intelectuais (Hobsbawn, 2002), na passeata contra a guitarra elétrica (organizada por artistas que se sentiam ameaçados pela influência dita “excessiva” da música estrangeira sobre a nacional) ou mesmo na postura de dominação que alguns enxergam nos artistas da tropicália num momento posterior ao movimento (Martins, 2006). Essa construção não se deu de forma passiva, havendo embates simbólicos entre as diversas correntes que levaram o gênero por um caminho que hoje podemos reconhecer, configurando-o como uma expressão única de nosso povo (Sandroni, 2004). Uma idéia que sempre permeou estes conflitos foi a da existência de uma “linha evolutiva da música popular brasileira”, cujas diretrizes nunca foram claras e sempre foram motivo de controvérsias.
Com o passar do tempo, essa forma de expressão musical, muito mais determinada em termos sociológicos e ideológicos do que estéticos (Napolitano, 1999), foi ganhando legitimidade dentro do campo musical do país ao ponto de se institucionalizar, passando a ser freqüentemente associada à “alta cultura” do país, apesar de ser um produto com fortes ligações com a indústria cultural (Napolitano, 1999). Este movimento de surgimento de uma esfera que emularia a “alta cultura” dentro do ambiente da cultura de massas já havia sido Essa institucionalização elevou a MPB à uma posição de música brasileira por excelência, de forma semelhante ao que havia acontecido com o samba nos anos 40 e 50 do século XX.
Assim, o rótulo MPB passou a servir não só como classificação de um tipo musical bem como um selo de qualidade. MPB designaria uma música mais refinada, adulta, pronta para o consumo das elites, sem se importar se há alguma semelhança estilística com outros artistas ou com outras canções que também se encontram sob este selo. Além disso, a MPB é a música considerada “certa” para representar a cultura sonora brasileira em todo o mundo, como ficou claro na escalação dos artistas que tocaram nas festividades do Ano do Brasil na França, em 2005
Recentemente, a mídia vem saudando com entusiasmo o surgimento de uma “Nova MPB”. Sob seu arcabouço são colocados artistas como Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Jorge Vercilo, Wander Lee, Maria Rita, Ana Carolina, Seu Jorge e outros. Porém, muitos contestam a legitimidade de tal movimento, não enxergando nele nenhum aspecto de novidade que justifique uma separação destes para os demais “MPBistas”.
O conceito de MPB não é totalmente claro, e pode gerar más interpretações se não for tomado algum cuidado ao se lidar com ele. A sigla é formada pelas iniciais de Música Popular Brasileira, mas seu significado não deve ser encarado de forma tão ampla. Há autores que abraçam essa concepção de MPB, entendendo assim que estariam cobertas pela sigla praticamente todas as manifestações musicais produzidas por artistas brasileiros. Parecem endossar tal tese os pesquisadores Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, que nos dois volumes de seu livro “A canção no Tempo – 85 anos de músicas brasileiras”, usam a expressão indiscriminadamente, não importando se a canção a que eles se referem seja um samba, uma marcha-rancho ou uma valsa.
Outros autores parecem ser mais criteriosos para definir a MPB. A etnomusicóloga Elizabeth Travassos, em seu livro “Modernismo e Música Brasileira”, cita “o complexo de repertórios denominado MPB, gestado nos festivais da canção nos anos 60” (Travassos, 2000: 62). O pesquisador José Tinhorão Ramos faz distinção entre música popular brasileira, com letras minúsculas, e MPB, “música popular moderna”(Tinhorão, 1998: 313) que teria surgido sob a influência da Bossa Nova. Porém, quem melhor situa e define essa outra concepção de MPB – embora o conceito ainda não se torne conclusivo – é o jornalista Sérgio Cabral. Ao se referir à cantora Nara Leão, ele diz:
Com seu primeiro disco, lançou o primeiro produto que podemos identificar
com a sigla que depois passou a qualificar um determinado tipo
de música brasileira: a MPB. Era um tipo de música mais
elaborado, de compositores com um certo nível de informação,
tanto musical quanto literária.(Cabral IN: Duarte, Naves, 2003: 63)
Fica claro assim que a MPB é um tipo de música específico, embora não fique claro que tipo de música é este e em que se diferencia dos outros tipos de música produzidos no país.
Essa dissertação tem como objetivo estudar este processo de modificação do significado da sigla MPB, bem como o processo de institucionalização desta dentro do campo musical brasileiro. Além disso, busca descobrir pistas do que define esse estilo musical que hoje conhecemos como MPB. O primeiro capítulo busca essas pistas na história, na evolução dos usos da sigla através dos tempos. O segundo, procura entender a MPB através da Nova MPB: procurando o que as diferencia, tenta-se chegar àquilo que as define.
A maioria dos trabalhos feitos sobre o assunto leva em conta somente o posicionamento dos artistas, pesquisadores, jornalistas culturais e outras pessoas ligadas diretamente à produção e difusão musical. No entanto, creio que um elemento fundamental para a existência de qualquer campo musical está sendo negligenciado: o público. Por isso no terceiro capítulo deste trabalho busquei ouvir também alguns indivíduos que estão na outra ponta do processo, pessoas que consomem o produto final da MPB e que muitas vezes constroem narrativas diferentes daquelas pensadas pelos produtores. Para isso, foi criado um grupo de discussão no site de relacionamentos Orkut, onde usuários de diferentes partes do país, com formações diversas, opinaram sobre questões relevantes para a compreensão da MPB, com resultados que por vezes confirmavam as hipóteses apresentadas e por outras as modificavam.
O título dessa dissertação é uma citação – uma espécie de paródia simpática – aos discos do eterno tropicalista Tom Zé: “Estudando o Samba”(1976) e “Estudando o Pagode” (2005). O cantor e compositor baiano – com sua ironia afiada – talvez seja quem melhor sintetiza esse jogo entre tradição, modernidade e pós-modernidade que constrói a MPB.
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1 comentários:
Obrigado pelo post.Uma maravilha.
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