Por Karina Sampaio
Na véspera do feriado de sete setembro muitos eram aqueles que queriam divertir-se ao som do grupo francês Nouvelle Vague e do pernambucano Juliano Holanda. A praça do Carmo, local da apresentação, foi moldando-se logo cedo, muito antes de encerrar-se as apresentações agendadas para às Igrejas do Seminário de Olinda e da Catedral da Sé, onde o cubano Omar Sosa, o brasileiro Hamilton de Holanda e o italiano Stefano Bollani mostraram o porquê de seus respectivos sucessos na música instrumental mundial.
O cubano Omar Sosa trouxe ao Seminário de Olinda um espetáculo para ficar por muito tempo na memória do público presente. De modo despretensioso apresentou não só o repertório do álbum "Eggūn: The Afri-Lectric Experience" (sob a obra Miles Davis) mas também trouxe ao histórico templo religioso outros números. Sua apresentação sem dúvida está cotada para entrar no hall dos grandes concertos apresentados na história do festival não só devido a qualidade artística e sonora, mas principalmente pela interação e carisma do artista junto àqueles que tiveram a oportunidade de prestigiar o cubano.
Do mesmo modo foi o concerto da dupla Hamilton de Holanda e Stefano Bollani. Entrosadíssimos os músicos estavam inspirados em noite que passearam pelo repertório de artistas como Pixinguinha (Segura ele e Rosa), Geraldo Pereira (Sem compromisso), Piazzolla (Oblivion), Jacob do bandolim (O voo da mosca), Baden Powell e Vinícius de Moraes (Berimbau), Cartola (As rosas não falam), Chick Corea (La fiesta), além de canções da lavra dos próprios artistas.
Um dos pontos altos da apresentação foi o arranjo intimista de canção Beatriz, de Chico Buarque e Edu Lobo, e uma homenagem ao mais típico dos ritmos pernambucanos. o frevo. Na primeira a dupla mostra grande entrosamento, fazendo da catedral o ambiente perfeito para deixar emergir toda sensibilidade existente. O frevo entoado por Hamilton (que tem raízes genealógicas pernambucana) contagiou o público presente e serviu como estímulo para uma noite que parecia está apenas começando. Opúblico compareceu de modo substancial tanto a parte interna quanta a externa, onde se pode acompanhar o espetáculo a partir de um telão montado.
Os primeiros acordes do espetáculo do pernambucano Juliano Holanda começaram ainda quando encerrava-se a apresentação da dupla ítalo-brasileira no alto da Sé. Apresentando um repertório baseado em seu mais recente trabalho "Pra saber ser nuvem de cimento quando o céu for de concreto", ele subiu ao palco acompanhado pelo contrabaixo do músico Areia (Mundo Livre S/A); a percussão de Tom Rocha (Academia da Berlinda); o teclado do cantor e compositor petrolinense Zé Manoel, e a voz de Isadora Melo, além da participação de alguns artistas da cena músical pernambucana como Jam da Silva, Carlos Ferreira e Felipe Volner.
A noite encerrou com um dos espetáculos mais aguardados desta décima edição do MIMO. O grupo francês Nouvelle Vague envolveu o público presente com canções como Blue Monday (New Order), Love will tear us apart (Joy Division), Dancing with myself (Billy Idol), Just can’t get enough (Depeche Mode) entre outras nas vozes das cantoras Liset Alea e Elodie Frégé. Com arranjos pautados entre a bossa nova e o new wave, o grupo francês proporcionou momentos de êxtase para o público que lotou o local fazendo jus a todas as expectativas em torno de sua apresentação.
A noite encerrou com um dos espetáculos mais aguardados desta décima edição do MIMO. O grupo francês Nouvelle Vague envolveu o público presente com canções como Blue Monday (New Order), Love will tear us apart (Joy Division), Dancing with myself (Billy Idol), Just can’t get enough (Depeche Mode) entre outras nas vozes das cantoras Liset Alea e Elodie Frégé. Com arranjos pautados entre a bossa nova e o new wave, o grupo francês proporcionou momentos de êxtase para o público que lotou o local fazendo jus a todas as expectativas em torno de sua apresentação.
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