domingo, 3 de fevereiro de 2019

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE OS HOMENAGEADOS DO CARNAVAL DO RECIFE 2019 - PARTE 01

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Com 71 anos de idade, Antônio José de Santana, mais conhecido como Belo Xis, é bamba de nascença. Filho de pai e mãe de sambistas, cresceu entre rodas de samba intermináveis no quintal de casa. Chegou a ser jogador de futebol profissional, mudou-se para o Rio de Janeiro e passou por grandes clubes, como Santa Cruz, Sport, Vasco e Madureira. E quanto mais longe de casa estava, mais perto do samba chegava. Na Cidade Maravilhosa, conheceu e gravou com grandes sambistas como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Leci Brandão e Neguinho da Beija Flor. Lançou cinco LPs e sete CDs. E ganhou cadeira cativa na ala de compositores da Mocidade Independente de Padre Miguel. Mas seu coração é da Gigantes do Samba e ninguém tasca. Há 45 anos, é compositor e intérprete da escola, na Bomba do Hemetério, que escolheu para pouso e morada de seu coração sambista.

O samba é o ritmo que rege a vida do cantor, compositor e torcedor apaixonado pelo Sport Clube do Recife Antônio José de Santana, mais conhecido como Belo Xis. Dos 66 anos que ostenta, 40 são dedicados à música. É sambista e puxador oficial da escola Gigante do Samba, na Bomba do Hemetério, bairro da Zona Norte do Recife. Tem 12 CDs gravados e faz parte também da ala de compositores da Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro. Já tocou com grandes nomes como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Leci Brandão e Chico Silva.



A música chegou à vida de Belo Xis quando criança. O pai e a mãe eram sambistas. Aos 17 anos, já participava das rodas de samba no quintal de casa, na Torre. “E também já jogava futebol. Joguei no Santa Cruz e no América. Depois fui para o Rio jogar no Vasco da Gama. Vivi sete anos me dedicando à bola. E foi no Rio que conheci grandes sambistas”, conta. “Sou ligado às músicas de Luiz Gonzaga. Elas têm um sentimento muito forte. Me criei criado ouvindo os discos dele”.

Belo é boêmio: gosta de tomar uísque e frequentar bares de música ao vivo. Quando quer compor, vai ao Parque 13 de Maio, área central da cidade, com os amigos. Acha o local sossegado. “Fico compondo naquelas mesas onde o pessoal fica jogando dominó. Gosto muito de falar de amor, porque transmite positividade”. Belo não é caseiro. Prefere a rua a ficar em casa. Anda por aí, passeia com os amigos. "Água Fria é o bairro onde moram meus amigos sambistas. Tomamos uma cervejinha e cantamos um bom samba".


Fonte:
http://site.carnavalrecife.com/
http://www.diariodepernambuco.com.br

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