quinta-feira, 9 de março de 2017

TUPI OR NOT TUPI, ESPAÇO NA VILA MADALENA DEDICADO À MÚSICA E À GASTRONOMIA, ABRE COM SHOW DO LENDÁRIO JOÃO DONATO


Tupi or not Tupi fica na rua Fidalga 360, na Vila Madalena. A casa terá programação intensa, com shows sempre de quarta-feira a sábado. Na semana de inauguração, as atrações são João Donato, Ritchie & Blacktie e Fabiana Cozza.




São Paulo ganha novo espaço dedicado à música e à gastronomia: Tupi or Not Tupi.


Tupi or not Tupipara todos os sentidos surge com uma programação musical eclética e pulsante. O espaço vai abrigar nomes consagrados e novos talentos da música brasileira; e, para acompanhar, vai oferecer um cardápio bem brasileiro com comidas e bebidas saborosas. O espaço Tupi or not Tupi é uma casa dos anos 1950 na Vila Madalena, originariamente residencial, com um terreno de 500 m2. O quintal foi transformado na área de show. A reforma não mudou a fachada – uma pequena varanda e seus arcos. Com isso, o espaço vem ao encontro da tendência urbana que privilegia o estilo “na rua”. A entrada é diretamente da calçada, não há muros altos nem portões limitando o acesso. É o conceito da cidade como "espaço aberto", no acolhedor e boêmio bairro da Vila Madalena. O espaço é multiúso e comporta também lançamentos de discos e livros, cursos, workshops, ensaios musicais e muito mais. Durante o dia, os passantes podem usufruir do Café, aberto a partir das nove horas da manhã.



Área de shows Tupi or not Tupi, com destaque para os painéis acústicos e o piano de meia cauda



Riqueza e equilíbrio – Para garantir aos músicos condições para que possam oferecer sua melhor performance, Tupi or not Tupi investiu em um primoroso tratamento acústico, com o objetivo de um equilíbrio acústico propício e adequado tanto para música acústica como para música amplificada. 

São 184 painéis, que formam uma espécie de "abóbada" que cobre e envolve toda a área de shows – aproximadamente 200 m2. Os painéis, em madeira MDF, são quadrados e neles foram vazados círculos de diferentes tamanhos. Receberam então em uma de suas faces aplicação de tecido em fibra Nomex, resistente a chamas, e de manta de lã de pet para isolamento térmico e conforto acústico. Os painéis estão distribuídos por todo o espaço, cada um deles colocado em ângulo diferente, para absorver e refletir os sons. 

Esse misto de absorção e reflexão proporciona ao espaço uma ótima distribuição sonora, e notável riqueza e equilíbrio acústicos.

Mas os cuidados Tupi or not Tupi com a acústica foram ainda além. A área do restaurante recebeu tratamento de "reforço sonoro". As portas da área de shows têm também funções acústicas, por seu material interno e revestimento. E até mesmo embaixo das mesas e cadeiras foram aplicadas mantas de lã de pet.
Detalhe importante: todo o material é ecologicamente correto e proporciona máxima segurança.
No palco – 3,5m x 4,5m – os músicos terão à disposição um piano Kawai de meia cauda.
O equipamento de som está a cargo do Estúdio Loop, há anos referência de qualidade para músicos.
O público é recebido em ambiente bonito, aconchegante, com 110 lugares distribuídos em mesas e com comidas e bebidas saborosas. Não menos que “ai que delícia” é o cardápio de Raphaela Homem de Melo, chef do espaço de eventos da Oca Tupiniquim.

Música antropofágica – A programação Tupi or not Tupi tem como marca a diversidade de propostas. É uma celebração ao prazer da música ao vivo, ao momento único que o público fica frente a frente com o músico – e, no caso, bem pertinho.

São Paulo tem carência de espaços para abrigar a efervescente produção musical da cidade. Com agenda de shows de quarta a sábado, o espaço receberá de nomes consagrados a artistas jovens e com trabalhos em busca de novas tendências.

A agenda da primeira semana é emblemática dessa proposta.







Músico lendário na cena musical brasileira, JOÃO DONATO faz o show inaugural, na quinta-feira 16 de Março.

Donato, que viveu por mais de uma década nos Estados Unidos, é referência internacional da Brazilian Music da geração dos anos 1950 e 1960, com seu som meio bossa nova, meio puro jazz, meio música latina. Ele estará ao piano, tendo Arismar do Espírito Santo como convidado especial e com a participação do percussionista Cléber Almeida. No cardápio, bossa-nova, samba, baião, bolero, jazz e clássicos como “Amazonas”, “A Rã”, “Nasci para Bailar”, “Minha Saudade” e “Até quem Sabe”. 




Na sexta-feira 17 de março a atração é RITCHIE, em "Old Friends", interpretando de músicas do repertório de Paul Simon – canções como "The sound of silence", "50 ways to leave your lover", "Mrs. Robinson" e "Bridge over troubled water".
Ritchie estará acompanhado pelo grupo paulistano Blacktie (Fabio Tagliaferri, Mario Manga e Swami Jr.) e ainda por Tuco Marcondes, em participação especial. Esse é exatamente o mesmo time que gravou o álbum "Old Friends: The Songs of Paul Simon", lançado em Julho de 2016. O show tem percorrido várias cidades com muito sucesso, e o álbum se esgotou em seis meses.


No sábado 18 de março sobe ao palco Tupi or not Tupi a paulistana FABIANA COZZA, uma das mais importantes intérpretes da música brasileira contemporânea. Além da música, que a consagrou – em 2012 recebeu o Prêmio da Música Brasileira de “Melhor Cantora de Samba” –, sua carreira se estende ao teatro e a dança, áreas nas quais aprimorou sua expressão cênica e interpretação.
Fabiana, que acaba de voltar de turnê pela África, canta clássicos do samba acompanhada por Léo Mendes, violão, eHenrique Araújo, cavaquinho e bandolim.


A agenda! – Para as semanas seguintes, Tupi or not Tupi mantém o mesmo elevado nível de atrações. Abaixo, a agenda completa para o período de 16 de março a 15 de abril de 2017, que inclui até uma atração internacional:

16 de março
Quinta-feira
21h30
João Donato e Arismar do Espírito Santo
R$ 75,00

17 de março
Sexta-feira
21h30 Ritchie & Blacktie
R$ 55,00

18 de março
Sábado
21h30 Fabiana Cozza
R$ 55,00


22 de março
Quarta-feira
21h
Silibrina
R$ 35,00

23 de março
Quinta-feira
21h
"Arismar Convívio", com Léa Freire
R$ 35,00

24 de março
Sexta-feira
21h30
Lívia Nestrovski e Fred Ferreira
R$ 35,00

25 de março
Sábado
21h30
Alaíde Costa e Laércio de Freitas
R$ 55,00

29 de março
Quarta-feira
21h
Nadia Larcher y Proyecto Pato (Argentina)
R$ 35,00

30 de março
Quinta-feira
21h
"Arismar Convívio", com Thiago Espírito Santo
R$ 35,00

31 de março
Sexta-feira
21h30
Renato Braz (C/ Convidados)
R$ 35,00

1º de abril
Sábado
21h30
Renato Braz (C/ Convidados)
R$ 55,00

5 de abril
Quarta-feira
21h
Breno Ruiz
R$ 35,00

6 de abril
Quinta-feira
21h
"Arismar Convívio", com Laércio de Freitas
R$ 35,00

7 de abril
Sexta-feira
21h30
Luiz Tatit com participação de Marina Pittier
R$ 55,00

8 de abril
Sábado
21h30
Luiz Brasil Quinteto
R$ 55,00

12 de abril
Quarta-feira
21h
Hélio Alves Trio
R$ 35,00

13 de abril
Quinta-feira
21h30
"Arismar Convívio", com Mestrinho
R$ 35,00


Às quintas-feiras – dia do projeto "Arismar Convívio", de Arismar do Espírito Santo – “ensaio aberto” das 18h30 às 20h

Programação sujeita a alterações


De onde surgiu o Tupi? – A criação do Tupi or not Tupi é iniciativa de Angela Soares, que decidiu renovar e reinventar o espaço onde funcionou por 16 anos a Casa Tupiniquim, primeiro bufê infantil com valorização da cultura brasileira.
O projeto começou a ser gestado em Agosto de 2016, quando Angela, em parceria com a produtora Jeanne de Castro, deu início ao projeto "Oca Cultural Comida + Música", série de jantares somando música e saborosa gastronomia.
Após a realização de mais de uma dezena de shows e concertos às quartas-feiras, surgiu a ideia do projeto Tupi or not Tupi. A casa da Rua Fidalga 360, imóvel dos anos 1950, passou por uma completa reforma, com projeto cenográfico assinado pelo inglês Lee Dawkins e tratamento acústico sob supervisão de Clement Zular, engenheiro de áudio e acústica.
Foi criada uma área de shows com palco e acomodação para 110 pessoas sentadas. O espaço contempla também um restaurante e um café. O cardápio do restaurante tem foco na culinária brasileira. O destaque na carta de bebidas, elaborada especialmente para a nova casa, são cachaças e drinques à base de cachaça.
Para a criação do Tupi or not Tupi, Angela Soares associou-se a Fabio Tagliaferri, Jeanne de Castro e Marcos Barreto.
Tupi or not Tupi atraiu dezenas de entusiasmados parceiros, amigos, fornecedores. Entre eles, o músico Arismar do Espírito Santo, que está à frente da programação das quintas-feiras com o seu "Arismar Convívio"; Carmela Vecchi, no projeto de ambientação; Maurício Ayer, que traz para o espaço suas experiência e paixão em cachaças; e Sirlene Giannotti, que criou exclusivas peças artesanais em cerâmica para uso no restaurante e no café a ceramista Sirlene Giannotti, que desenvolveu exclusivas peças artesanais para uso no restaurante e no café.

O nome da nova casa paulistana dedicada à música surgiu a partir de múltiplas referências. A começar pelo nome do bufê de festas infantis que ocupou o imóvel por 16 anos, Casa Tupiniquim, pertencente a Angela Soares, agora sócia majoritária da nova casa.
As ideias rapidamente evoluíram de "tupiniquim" (palavra que designa os "indígenas pertencentes ao grupo dos tupiniquins" mas que acabou incorporando, informalmente, também o significado de "pertencente ao Brasil") a "tupi" e logo depois a "tupi or not tupi" – a síntese formulada por Oswald de Andrade em seu seminal Manifesto Antropófago, publicado em 1928.
Uma certa estranheza nesse nome para identificação do novo empreendimento acabou sendo fator decisivo na escolha: Tupi or not Tupi é, acredita-se, uma expressão bastante forte e de fácil memorização!
E o mesmo se dá com a marca da casa, cuja criação coube ao artista plásticoGuto Lacaz, dono de um trabalho que sempre marcado pelo inusitado, pela irreverência, pelo humor.
Para chegar à marca Tupi or not Tupi o artista evocou as ideias antropofágicas de Oswald de Andrade – o que, para ele, foi "muito natural".
"A gente é meio neto do Oswald", afirma. "Ele e todo aquele pessoal abriu caminho pra gente. Antes a gente era caretão; ele nos fez dar uma enlouquecida". Para enfatizar que se sente muito à vontade com as ideias oswaldianas, Guto faz que questão de lembrar que, ao lado de Tim Rescala e Arrigo Barnabé, participou em 2002 da montagem de “22 Antes Depois”, ópera de câmara sobre a Semana de Arte Moderna.
As palavras "tupi or not tupi" foram trabalhadas por Guto como que compondo uma "poesia visual", com uso de uma fonte high-tech. O resultado é nada menos que surpreendente. É olhar... e não mais esquecer! 


SERVIÇO
Tupi or not Tupi – Para os cinco sentidos
Rua Fidalga 360, Vila Madalena, tels. 3813-7404. Na internet, tupiornottupi.net.
Manobristas à porta
Todos os cartões de crédito e de débito
Ingressos à venda pelo site – a partir de 8 de março
Horários de funcionamento:

Shows – quartas e quintas às 21h, com restaurante aberto a partir das 19h
Shows – sextas e sábados às 21h30, com restaurante aberto a partir das 20h

Café – aberto de terça a sábado das 9h às 20h – a partir de 21 de março

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