Ao longo do mês de maio completaram-se cinco anos de saudades do grande cantor e compositor carioca
Filho único de um mestre-de-banda, estudou no Conservatório Brasileiro de Música e na Escola Nacional de Música, onde aprendeu, além de teoria musical, harmonia e contraponto, piano, acordeom, flauta, saxofone e trompete. Iniciou sua trajetória artística no Colégio de Aplicação do Rio de Janeiro, onde estudou por 9 anos, cujo grupo de teatro foi membro fundador e no qual começou a exercer as funções de ator, diretor, cenógrafo e compositor de trilhas sonoras. Em 1964, entrou para o curso de teatro de Maria Clara Machado, o Tablado, onde participou de montagens das peças "O cavalinho azul" e "Arlequim servidor de dois patrões".
Em 1966, com o conjunto Momento 4uatro, se apresentou no III Festival de Música Brasileira da TV Record em 1967, acompanhando Marília Medalha, Edu Lobo e o Quarteto Novo com "Ponteio". No início dos anos 70 foi integrante do Som Imaginário, e continuou atuando como compositor. "Casa no Campo", composição sua e de Tavito, ganhou o festival de Juiz de Fora em 1971 e foi gravada com grande sucesso por Elis Regina. Atuou também ao lado de Sá e Guarabyra, no trio que lançou o segmento rock rural. Integrou também o grupo pré-punk Joelho de Porco. Foi ainda criador de vários musicais brasileiros ( Blue Jeans, Band Aid, Não Fuja da Raia, entre outros) e criador de trilhas cinematográficas, entre as quais, com seu parceiro desde os tempos escolares Miguel Paiva, "O Gatão de Meia Idade".
Teve outras ocupações além da música: foi jornalista, professor e cozinheiro e escritor, tendo iniciado com o livro "Diário de um Construtor do Templo" em 1999, a “TRILOGIA DO TEMPO “. Com poucos LPs solo gravados, foi dono do estúdio A Voz do Brasil, produzindo jingles e músicas comerciais, muitos premiados.
No início da década de 2000 revelou que era maçom, chegando a lançar a trilogia de livros denominada “Trilogia do Templo” sobre a Maçonaria. A trilogia é composta dos títulos: Johaben: Diário de um Construtor do Templo, Zorobabel: reconstruindo o templo eEsquin de Floyrac: O fim do Templo. Sobre a trilogia, o escritor Luis Eduardo Matta afirmou no prefácio do terceiro volume: “Nunca, em toda a trajetória literária brasileira, um escritor se aventurou com tamanha obstinação por uma saga épica monumental como é o caso desta trilogia, que se debruça sobre os primórdios da Maçonaria, uma das fraternidades iniciáticas mais antigas do mundo, mesclando erudição e fluência, onde realidade e ficção se confundem num incrível mosaico narrativo”. Ainda de acordo com Matta, a Trilogia do Templo foi uma das mais fantásticas obras literárias produzidas no Brasil na primeira década do Século XXI.
Fonte:
http://bibliot3ca.wordpress.com/
http://zerodrix.blogspot.com.br/
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