Por Joaquim Macedo Junior
GEOGRAFIA MUSICAL, O SENTIMENTO – LAMENTO SERTANEJO
Lamento Sertanejo: a lembrança marcante da terra original
Quando estou de calundu, me apego a “Lamento Sertanejo”, essa obra-prima de Dominguinhos e Gilberto Gil, que é um tratado musical de alta sensibilidade, amor, dor, saudade dos que sua terra natal deixaram, mas não a afastaram do coração.
Mais ainda, o “viver contrariado” nem depende tanto hoje da pureza e da singela beleza sertaneja, mas muito mais o que criamos em nossas mentes globalizadas, cibernéticas e apressadas, poluídas.
Aliás, nem preciso estar de calundu para evocar “Lamento Sertanejo”. É tão grandiosa sua melodia e dizem tanto seus versos que eu me alimento mesmo quando só estou contemplando o céu.
Lamento Sertanejo – Gilberto Gil (1975)
Sou frequentador o quanto posso das terras de meu pai, meus avós, primos e primas, ali na querida São Bento do Una, com emanações de Capoeiras, Garanhuns e Pesqueira.
Ali me acostumei com a natureza, nas férias de menino. Agora adulto, vou sempre pedir a benção aos que representam a minha terra, muitos já passados dos 60, como eu.
Lamento Sertanejo, com Hamilton de Holanda, Mayra Andrade e Yamandu Costa
São Bento do Una
Zeca, Bianca e Dayne (toadas)
O nosso sertão semi-árido e verde
Pós-café da manhã na casa de Totonho
Agora uma versão que eu não conhecia:
Lamento Sertanejo , com Marinês e Ney Matogrosso
Semana que vem tem mais…
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