Nascido em Niterói (RJ), o cantor e compositor Marcio Proença completa neste ano de 2013 setenta anos de vida e mais de meio século de carreira artística
Marcio Proença iniciou a carreira musical aos 17 anos de idade. Teve seu primeiro registro como compositor com a gravação de sua canção “A palavra que ficou” por Áurea Martins. Em seguida, teve outras composições de sua autoria interpretadas por Dóris Monteiro, Agostinho dos Santos, Roberto Silva e Claudia.
Em 1964, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo lançado pela Mocambo.
Em 1964, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo lançado pela Mocambo.
Na década de 1970, fez parte do Movimento Artístico Universitário (MAU), ao lado de Gonzaguinha, Aldir Blanc e Ivan Lins, entre outros. Também nessa época, integrou, juntamente com Eduardo Lage, Flávio Faria e Ana Manhães, o Quarteto Forma, com o qual lançou um compacto duplo e um LP pela Odeon, produzidos por Mariozinho Rocha. Ainda nos anos 1970, participou de duas edições do Festival Internacional da Canção (Rede Globo) e do Festival Universitário (TV Tupi). De 1979 a 1981, cantou no coro da orquestra de Roberto Carlos.
Ainda na década de 1980, lançou os LPs “Marcio Proença” (1981), com a participação de Lucinha Lins, Aldir Blanc e Gonzaguinha, e “Eterno diálogo” (1984), este último com a participação de Lucinha Lins e Nana Caymmi.
Na década de 1990, apresentou-se nos seguintes espaços: Teatro da Universidade Federal Fluminense (Niterói), em 1994, com Paulo César Pinheiro; Vinícius Piano Bar (RJ), em 1995, com Moacyr Luz e Aldir Blanc; Jazzmania (RJ), em 1996, com Sueli Costa e Paulo César Pinheiro; Canecão (RJ), em 1997, no show de lançamento do CD de Aldir Blanc; Teatro da Universidade Federal Fluminense (Niterói), em 1999, com Ivor Lancellotti, no show “Encontro de parceiros musicais de Ivor Lancelloti e Marcos Lima”.
Em 2004, gravou o CD “Facho de luz”, produzido por João Carlos Carino. O disco contou com a participação de Leila Pinheiro, Simone Guimarães, Paulo César Pinheiro, Guinga, Ivor Lancellotti e Beth Carvalho, além de José Luiz Lopes, seu parceiro em todas as composições do disco: “Delírio”, “Que bom seria”, “Gosto de batom”, “Um pouco mais canção”, Bons momentos”, “Já foi, mas volta”, “Marcas do passado”, “Um mal de amor”, “Avassalador”, “É bom, mas é ruim”, “Cilada fatal” e “Atitude”.
É autor de mais de 100 músicas gravadas, tendo entre seus principais parceiros Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Ivor Lancellotti, Marco Aurélio, Paulo Emilio, Cartier, Nei Lopes, Sergio Natureza, Guanieri e Gonzaguinha. Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Marília Medalha, Agostinho dos Santos, Dóris Monteiro, Ed Lincon, Wanderléa, Gonzaguinha, Lucinha Lins, Marília Medalha, Nana Caymmi, Pery Ribeiro e Luiz Eça, Simone, Beth Carvalho, Cauby Peixoto, Aldir Blanc, Zé Luiz Mazzioti, Célia Vaz, Roberto Silva, Leny Andrade e Romero Lubambo, Cristina Buarque, Danilo Caymmi, Agepê e o grupo MPB-4, entre outros.
Discografia
Eterno diálogo (1984)
Facho de luz (2004)
Faixas:
01 - Delírio02 - Que Bom Seria (Com Leila Pinheiro)
03 - Gosto de Batom
04 - Um Pouco Mais Canção (Com Guinga)
05 - Bons Momentos (Com Simone Guimarães)
06 - Já Foi, Mas Volta
07 - Marcas do Passado (Com Ivor Lancellotti)
08 - Um Mal de Amor
09 - Avassalador (Com José Luiz Lopes)
10 - É Bom, Mas É Ruim (Com Paulo César Pinheiro)
11 - Cilada Fatal
12 - Atitude (Com Beth Carvalho)
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