Por André Luiz Dos Reis
Samba é uma herança da cultura dos negros bantos, que com remelexo em cruzos aqui e ali, faz parte de uma extensa família de sambaS.
Lá em Goiás, os batuques ficaram conhecidas como cateretê, e nas Minas Gerais tinha o caxambu, uma variante do jongo, e o quimbete. No interior do Rio, terras fluminenses, vigorava o xiba, mas no litoral do Nordeste se encontrava o toré, o coco, a chula, o fandango. E tem coco de roda, também chamado de sambada, junto com o samba de caboclo, em Pernambuco. Se subir mais um pouquinho, tem lundu e tambor de crioula no Maranhão.
E na área rural tinha as umbigadas baianas e o samba de roda [ou de bumbo] paulista — em que só os homens executavam o bumbo e duas filas, uma de homens e outra de mulheres, trocavam umbigadas. Segundo Nei Lopes, as rodas explodiam ao longo do Tietê, e ainda existe forte em Pirapora do Bom Jesus, lugar de romaria e, por isso mesmo, de samba [mais ou menos como era a Festa da Penha, cá no Rio de Janeiro].
E o samba carioca? O samba carioca foi inventado na Pequena África, em cima do ritmo misturado com maxixe que costumava-se chamar de samba na década de 1910 e 1920. Mais especificamente, nasceu nos batuques de malandro da Praça Onze, e ficou conhecido como ”Samba do Estácio”, com toda uma nova gama de instrumentos nascidos nas festas de candomblé e nos bares da região. Esse samba era definido assim por Ismael Silva:
BUM-BUM, PRATICUMBUM, PRUGURUNDUM
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