Oriundo da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o cantor e compositor fluminense apresenta uma sonoridade confluente, resultado do caminhos que vem trilhando na arte
Por Bruno Negromonte
Enquanto o mercado fonográfico insiste em apresentar produtos de fácil consumo, qualidade duvidosa e durabilidade pífia, alguns artistas vem galgando seus respectivos espaços de modo paralelo a essa triste realidade que infelizmente vem regendo a indústria da música de modo cada vez mais constante. Buscando atenuar esse contexto e tendo por crença que ainda é possível dar vez e voz à música de qualidade, ainda existem cantores, instrumentistas e compositores que prezam pautar-se em características que valorizam aquilo que melhor representa a verdadeira música brasileira, aquela que é tão admirada ao redor do mundo (apesar da ciência que terão de enfrentar o caminho das pedras e junto com esta realidade matar um leão a cada dia para sobreviver de modo coerente, defendendo a arte que acredita).É fácil perceber que, longe dos holofotes dos programas dominicais, a arte pulsa de modo intenso e criativo nos grandes centros urbanos assim como também nos guetos, subúrbios e rincões desse nosso país de dimensão continental. Do Norte ao Sul do país identifica-se talentos como é o caso deste artista que hoje está presente em nosso espaço. Filho de uma professora de música, Renatto Moraes reconhece que não poderia seguir outra profissão, pois convictamente acredita que ele não escolheu a arte, e sim ela a ele, pois cresceu cercado de som e poesia. Uma sonoridade e escrita constituídas por peculiaridades que vão de encontro a já citada volátil realidade musical existente no Brasil, privando o grande público de conhecer esse jovem de talento nato e singular por meio dos grandes canais de comunicação, o que não o impede de acreditar de modo fidedigno na música que faz, não se deixando corromper ou seduzir pela facilidade que muitas vezes o universo musical oferece.
Nascido em 3 de maio de 1990, Renatto Moraes ainda na infância começou a acompanhar os ensaios musicais dos vizinhos do bairro carioca de Padre Miguel (dentre eles o da banda de Lula Ventura, famoso por realizar bailes de gala no Rio de Janeiro). Aos seis anos, tocou piano no Ballroom, no Humaitá. Vem desse período seus estudos musicais iniciais (foi aluno na escola Antônio Adolfo de música e estudou bateria com Jorge Casagrande – criador da orquestra de baterias do Rio – e percussão com Guto Goffi – fundador e letrista do Barão Vermelho). Aos 11 anos foi convidado para participar do programa “Gente Inocente”, da Globo. Dois anos depois, estrelou no musical “A Arca de Noé”. Aos 15 anos, assina a direção musical e compõe a trilha sonora da peça “Flicts”, de Ziraldo. Nessa mesma época, gravou, em parceria com o produtor Julinho Teixeira, o primeiro EP: “Mais Perto” com destaque para a faixa “O Mundo”. A letra recebeu homenagem do curso de filosofia da UFRJ e foi abordada em palestras e conferências no país. Aos 12 anos, ganha o samba-enredo da Escola Mirim da Mocidade Independente de Padre Miguel, sendo intérprete da agremiação até 2005, pois no ano seguinte passa a ser violonista da Mangueira. Em 2008, junto com Arlindo Neto e Henrique Arcanjo funda o Bambas de Berço. Com produção do sambista Arlindo Cruz, o grupo lançou um EP homônimo. A relação do artista com Arlindo Cruz é estreita: a amizade entre os dois está registrada em parceria musical como a canção “Você é o Espinho e não a flor”. Outros artistas consagrados como Mariene de Castro já gravaram composições do artista. “Me Beija”, de Renatto, Arlindo Neto e Marquinho Nunes, está no último CD da cantora: “Colheita”.
Em 2014, decide seguir carreira solo e, com distribuição da Sony Music, lança o seu primeiro disco, o álbum virtual “Amor em Aquarela”, um projeto que conta com capa assinada por Renato Rodyner e apresenta nove faixas compostas, arranjadas e produzidas pelo artista carioca. Masterizado por Enrico De Paoli, “Amor em Aquarela” conta com a participação de nomes como Marcelo Mariano e Janjão Sanches (baixo), Clayton Silveira e Roberto Malaguti (percussão), Vladimir Sosa (Piano), entre outros. Atualmente, Renatto Moraes vem apresentando "Foco", EP composto por cinco faixas autorais, dentre elas "Rua da Paz" (parceria sua com Deco Ferreira, artista já abordado aqui em no Musicaria Brasil em outra oportunidade). "Foco" é um trabalho que reitera o talento nato desse artista que já tem o seu talento reconhecido em países europeus como França e Portugal.
Com mais de 280 shows realizados em território internacional é público e notório o reconhecimento do talento desse jovem artista em pairagens internacionais. Alento para aqueles que não limitam-se a ouvir aquilo que as rádios e programas de TV nos tem a oferecer, Renatto Moraes mostra-se também representante de uma nova geração de cantores e compositores talentosos que sem sombra de dúvidas em outra época teria voz e vez nas grandes gravadoras que regiam o mercado de disco, no entanto, longe da realidade de outrora, acaba-se por ter como única alternativa para alcançar o grande público os canais de interação virtual. Ainda bem... pois artista de sua envergadura não pode e nem deve passar desapercebido de um público sedento por música de qualidade, mas que muitas vezes acaba refém de um contexto totalmente adverso daquele que procura e valoriza. Que a música brasileira saiba não apenas reconhecer o seu talento, mas acima de tudo o oportunize a apresentar o cerne de sua arte sem que necessariamente se deixe corromper por contextos adversos e acabe por desqualificar de algum modo trabalhos como este que faz-se de uma suma importância para perpetuar a tão enaltecida qualidade existente em nossa música, uma característica que por mais em desuso que esteja, faz-se marca maior quando referimo-nos aos grandes nomes que fizeram a história do nosso cancioneiro. Talento que transcende, Renatto Moraes merece relevância na atual cena musical brasileira para quem sabe, daqui a alguns anos, também fazer parte do rol daqueles que contribuíram em sua época para a perpetuação de uma MPB que traz por características a valorização de algumas peculiaridades que a fazem ser respeitada em todo o planeta.
Em 2014, decide seguir carreira solo e, com distribuição da Sony Music, lança o seu primeiro disco, o álbum virtual “Amor em Aquarela”, um projeto que conta com capa assinada por Renato Rodyner e apresenta nove faixas compostas, arranjadas e produzidas pelo artista carioca. Masterizado por Enrico De Paoli, “Amor em Aquarela” conta com a participação de nomes como Marcelo Mariano e Janjão Sanches (baixo), Clayton Silveira e Roberto Malaguti (percussão), Vladimir Sosa (Piano), entre outros. Atualmente, Renatto Moraes vem apresentando "Foco", EP composto por cinco faixas autorais, dentre elas "Rua da Paz" (parceria sua com Deco Ferreira, artista já abordado aqui em no Musicaria Brasil em outra oportunidade). "Foco" é um trabalho que reitera o talento nato desse artista que já tem o seu talento reconhecido em países europeus como França e Portugal.
Com mais de 280 shows realizados em território internacional é público e notório o reconhecimento do talento desse jovem artista em pairagens internacionais. Alento para aqueles que não limitam-se a ouvir aquilo que as rádios e programas de TV nos tem a oferecer, Renatto Moraes mostra-se também representante de uma nova geração de cantores e compositores talentosos que sem sombra de dúvidas em outra época teria voz e vez nas grandes gravadoras que regiam o mercado de disco, no entanto, longe da realidade de outrora, acaba-se por ter como única alternativa para alcançar o grande público os canais de interação virtual. Ainda bem... pois artista de sua envergadura não pode e nem deve passar desapercebido de um público sedento por música de qualidade, mas que muitas vezes acaba refém de um contexto totalmente adverso daquele que procura e valoriza. Que a música brasileira saiba não apenas reconhecer o seu talento, mas acima de tudo o oportunize a apresentar o cerne de sua arte sem que necessariamente se deixe corromper por contextos adversos e acabe por desqualificar de algum modo trabalhos como este que faz-se de uma suma importância para perpetuar a tão enaltecida qualidade existente em nossa música, uma característica que por mais em desuso que esteja, faz-se marca maior quando referimo-nos aos grandes nomes que fizeram a história do nosso cancioneiro. Talento que transcende, Renatto Moraes merece relevância na atual cena musical brasileira para quem sabe, daqui a alguns anos, também fazer parte do rol daqueles que contribuíram em sua época para a perpetuação de uma MPB que traz por características a valorização de algumas peculiaridades que a fazem ser respeitada em todo o planeta.
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Contato - 351 21 274 0106 / m.me/RenattoMoraes
E-mail - contato@renattomoraes.com.br
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