Por Laura Macedo
Jackson do Pandeiro (31/8/1919 – 10/7/1982)
Paraibano arretado de Alagoa Grande (PB) mudou-se, ainda menino, com a família para Campina Grande (eita terra boa, morei lá toda minha infância/adolescência) realizando todo tipo de trabalho inerente as crianças pobres como ele, inclusive nas feiras, onde começou a prestar atenção aos cantadores de coco e violeiros. E foi lá que o batizaram, artisticamente de Jack (o que tinha de mocinho nos faroestes americanos com esse nome não estava no gibi).
Depois de um tempinho toma o rumo de João Pessoa e Recife, onde assume o nome de Jackson do Pandeiro. Casa-se com Almira Castinho e com ela segue para o Rio de Janeiro para tornar-se o caricaturista do forró.
Chico Buarque foi na mosca quando disse: "Contra fel, moléstia e crime / use Dorival Caymmi, vá de Jackson do Pandeiro".
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