Formado por 14 faixas, Pedro Mariano e Orquestra - DNA tem a regravação de Casa no campo, em que o compositor e cantor divide os vocais com a mãe Elis Regina
Por Adriana Izel
DNA é o segundo trabalho do filho de Elis Regina ao lado de uma orquestra.
Há quatro anos, o cantor Pedro Mariano, filho de Elis Regina e César Camargo Mariano, lançou o primeiro projeto ao lado de uma orquestra. O projeto deu tão certo que garantiu uma espécie de continuação neste ano, com o CD e DVD Pedro Mariano e Orquestra — DNA. "Surgiu mais do acaso de uma oportunidade, do que efetivamente de uma projeção", admite Mariano.
Segundo o músico, ele estava em processo de composição para um outro tipo de álbum. "Era uma coisa que não estava nos planos. Eu gosto muito dessas interferências do acaso na nossa vida. Eu estava em estúdio para um projeto em que queria criar uma nova sonoridade. Tínhamos escrito um segundo projeto da Orquestra, mas não era para agora. De repente, tinha um patrocinador perguntando sobre o projeto e surgiu a oportunidade de fazer de novo", revela.
Diferenças
Diferentemente do primeiro projeto, dessa vez, Pedro Mariano fez a turnê pelo Brasil, para depois captar o material em uma das apresentações em São Paulo, no Teatro Alfa. Outra grande diferença foi o fato do artista já ter um repertório pronto e com uma sonoridade preconcebida, que daria origem a outro disco, e foi adaptado ao formato ao lado de uma orquestra. “Comecei a trabalhar com o Otávio de Moraes, maestro e diretor comigo no projeto, qual seria a real possibilidade de levar essa textura e todas as canções inéditas dentro do estúdio nesse ambiente com orquestra ao vivo. Esse foi o trabalho que a gente criou”, lembra.
Formado por 14 faixas, Pedro Mariano e Orquestra — DNA tem a regravação de Casa no campo, em que o compositor e cantor divide os vocais com a mãe Elis Regina, que gravou a faixa nos anos 1970. “Eu e meu irmão gravamos essa música no final do ano passado com o intuito de gerar uma fato novo para ela. Ela tocou no rádio e teve uma aceitação muito grande. Quando fui gravar o DVD tive vontade de criar um novo fato para mim. Cantar ao vivo com um vídeo dela num registro definitivo. Queria deixar eternizado. Teve seus desafios técnicos, mas conseguimos transpor”, explica o músico.
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