Por Manoel Izaque
Assim relatou o Jornal Tribuna do Norte sobre o sinistro:
“Início da tarde de 30 de janeiro de 1989, o cantor Carlos Alexandre, na companhia de três membros da sua equipe retornava para Natal após à realização de um show na cidade de Pesqueira (PE). O Opala que os transportava era dirigido pelo motorista do cantor. Ao chegarem ao município de São José de Campestre (RN), o motorista alegando cansaço, estaciona o veículo e compra uma carteira de cigarros. Com pressa para chegar em casa, o cantor Carlos Alexandre assume à direção do carro e parte em direção a capital potiguar. Sete quilômetros à frente, o inesperado: Carlos Alexandre perde o controle do Opala e colide com a cabeceira de uma ponte. O acidente é terrível. Sem utilizarem o cinto de segurança Carlos, seu baterista e o seu contrabaixista são arremessados para fora do veículo e falecem no local. O motorista, que no momento estava sentado no banco do carona, utilizava o cinto e consegue escapar com vida”.
Histórico:
“Pedro Soares Bezerra, era o nome verdadeiro de Carlos Alexandre. Nascido no município de Nova Cruz, em 1 de junho de 1957 era filho de Gennaro Bezerra Martins e Antonieta Feconstinny Bezerra.
Sua carreira artística teve início no ano de 1975, quando ainda utilizava o nome de “Pedrinho”. Posteriormente conheceu o radialista da rádio Cabugí de Natal, Carlos Alberto de Souza, que o levou para gravar na RGE um compacto simples com as canções “Arma de Vingança” e “Canção do Paralítico”. o compacto foi um sucesso é “Pedrinho” – já usando o nome de Carlos Alexandre – teve as portas do sucesso abertas. Em seguida lançou o seu maior sucesso: “Feiticeira”.
Uma grande multidão de fiéis e familiares compareceram ao seu velório que ocorreu no ginásio da Nova Esperança em Natal e o seu corpo foi enterrado no Cemitério do Bom Pastor.
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