segunda-feira, 14 de outubro de 2013

LETRAS, POR ONDE ANDAM

Poucos são os artistas que guardam material ainda inédito assinado por Vinícius de Moraes. O pianista Eduardo Souto Neto, com 'Choro de nada', é um deles; Fagner é outro - ou quase

Por Roberta Pennafort


Em 1975, Eduardo Souto Neto tinha 24 anos, talento ao piano e uma música que o levaria a Vinicius de Morais. Apresentada a ele por Tom Jobim, Choro de Nada, parceria de Souto Neto com o amigo letrista Geraldo Carneiro, agradou tanto ao poeta que ele decidiu gravá-la com Toquinho. Não fosse isso glória suficiente, o jovem pianista iria mais longe: numa noite de muito uísque e afeto, tornou-se parceiro do ídolo.


Passados quase 40 anos, Um Olhar de Adeus é a única letra inédita de Vinicius que a reportagem do Estado localizou depois de quase um mês de procura. No Festival de Música de Juiz de Fora de 1975, a valsa foi defendida pelo cantor Jorge Nery. Acabou desclassificada e esquecida, e jamais foi registrada.


“Vinicius ficou chateado, e eu, desmotivado a continuar”, lembra Souto Neto, bem sucedido autor de jingles, trilhas e vinhetas – são dele os famosos Tema da Vitória, usado nas corridas vencidas por Ayrton Senna na Fórmula 1, e o do Rock in Rio.

“Mesmo que ninguém conheça, o que importa é que o Vinicius gostou da música que eu fiz”, continua. O manuscrito ele guarda em sua casa na Região Serrana do Rio. A letra, registrada num papel sem pauta, fala de um homem abandonado que chega ao banheiro e só encontra os cílios postiços da mulher que foi embora, a lhe dar “um triste e derradeiro olhar”.

“Parece que estou vendo a folha na minha frente com a letra do Vinicius. Estávamos no apartamento dele da Gávea, eu ao piano, ele escrevendo. Quando acabou, passou a limpo e me deu. Foi uma noite inteira de uísque, e eu tentando acompanhar. De manhã, eu tinha que voltar à casa dele para entregar a partitura e estava péssimo, de ressaca. Tomei um suco. Quando cheguei, Vinicius já estava bebendo cerveja.”

Escarafunchada continuamente desde sua morte, a obra de Vinicius, tanto a musical quanto a literária, praticamente não guarda segredos a serem descobertos, segundo sua filha Maria Gurjão de Morais. Eucanaã Ferraz, poeta e pesquisador que se debruçou sobre o acervo guardado pela Casa de Rui Barbosa, endossa. 

Na busca por material desconhecido, restaram os parceiros ocasionais, jovens artistas em início de carreira nos anos 60/70 com quem Vinicius compôs canções que jamais alcançaram fama.

Um deles foi João Bosco, a quem Vinicius conheceu ainda em Minas Gerais, aos 21 anos. Eles fizeram três músicas. Samba do Pouso foi gravada no songbook de Vinicius, vinte anos atrás. O Mergulhador foi trilha do curta-metragem Ouro Preto e Scliar, de Antônio Carlos Fontoura, sobre o artista plástico Carlos Scliar. Assim como Rosa Dos Ventos, nunca chegou a disco. No filme, ouve-se apenas a música de João; Vinicius a casaria com seu poema O Mergulhador, publicado em 1968.

Àqueles dias, o rapaz, recém-formado engenheiro, se surpreendia com o fato de o imenso poeta lhe dar “aquela atenção especial”. “De repente me vi amigo do compositor mais consagrado do Brasil... Isso muda a carreira de um jovem. Ele foi fundamental, me deu coragem e estímulo. Vinicius gostava do encontro com o parceiro, da vibração do outro”, conta João.

Fagner, outro jovem apadrinhado por ele, vai lançar no próximo CD, comemorativo de quatro décadas de carreira, uma inédita dos dois. Ou quase. Um Amor Que é Só Meu foi gravada em 1982 pela cantora alagoana Thelma Soares, outra “afilhada” de Vinicius, sem repercussão.

A música saiu numa visita deles à cantora Amelinha, em São Paulo, Fagner ao violão e Vinicius criando em cima. É um samba, algo raro na trajetória do compositor cearense. Vinicius havia gostado muito de seu LP de estreia, Manera FruFru, Manera (73), e a amizade nasceu daí.


“Quando saí da Phillips, fiquei muito queimado. Ele me apoiou. Onde estivesse, me chamava para cantar, dizia ‘comigo você pode contar sempre’. É a pessoa mais generosa que já conheci na nossa classe. Nunca existiu alguém como Vinicius”, recorda. Outra música de Fagner ganhou as palavras do poema Soneto de Marta, que Vinicius fez para uma namorada “de corpo de menina” como de uma “jovem dançarina”. Nunca foi gravada, só saiu em livro.



Discografia Oficial


Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes - Orfeu da Conceição (1956)
Orquestra Odeon
Arranjos e Regência: Antonio Carlos Jobim
Violão: Luiz Bonfá
Voz: Roberto Paiva



Caminhos do trilheiro

Tárik de Souza, Jornal do Brasil, Caderno B, sábado, 7 jul. 2001Muito antes de impor-se a contingência comercial, Vinicius já havia descoberto a importância e riqueza de recursos poéticos da trilha musical. Iniciando a lendária parceria com Tom Jobim num encontro no bar Vilarino, no Centro do Rio, eles escreveram os temas condensados em sete faixas de um antigo LP de 10 polegadas (…) de sua peça (filmada duas vezes), Orfeu da Conceição. Depois de uma abertura orquestral erudita arranjada por Jobim, Luis Bonfá (que comporia o clássico tema do filme, "Manhã de carnaval") dedilha na Overture a Valsa de Eurídice, seguida pela recriação instrumental do samba "Lamento no morro". Na seqüência, Vinicius declama e teatraliza (com uma flauta pastoral ao fundo) o "Monólogo de Orfeu".

Embora correto, o cantor Roberto Paiva, um herdeiro do canto empostado, não seria um intérprete adequado para dois dos artífices da bossa nova, além do violão modernista de Bonfá. Ocorre que a trilha ainda está presa ao formato antigo de sambas como em "Um nome de mulher", "Mulher sempre mulher", "Eu e o meu amor" e "Lamento no morro". Nem mesmo o samba-canção valseado "Se todos fossem iguais a você", que depois seria incorporado ao repertório do movimento, foge ao padrão clássico da elegante trilha.


Faixas:
01 - Overture (06:45)
02 - Monólogo de Orfeu (02:52)
03 - Um nome de mulher (02:05)
04 - Se todos fossem iguais a você (03:31)
05 - Mulher, sempre mulher (01:56)
06 - Eu e o meu amor (01:41)
07 - Lamento no morro (02:06)




Canção do amor demais (1958)

 
Vocal: Elizete Cardoso
Arranjos, regência e piano: Antonio Carlos Jobim
Violão: João Gilberto
Violino e arregimentador: Irany Pinto
Flauta: Nicolino Copia (Copinha)
Trombones: Gaúcho e Maciel
Trompa: Herbet
Contrabaixo: Vidal
Bateria: Juquinha
Sete violinos, duas violas e dois cellos não identificados
Coro "Chega de Saudades": João Gilberto, Antonio Carlos Jobim e Walter Santos
Gravado no estúdio (três canais) da Odeon, no Rio de Janeiro, em janeiro de 1958
Transcrição análogo/digital: Golden Slumbers Studio (SP)
Masterização: Sun Trip, por Albertho Iessus (SP)
Produtor fonográfico: Estúdio Eldorado Ltda
Gerência Artística: Murilo Pontes
Produto licenciado por "Selo Festa de Irineu Garcia Ltda"
Produção gráfica e digitalização de LP/CD: Luiz Katmandu
Faixas
01 - Chega de saudade (03:28)
02 - Serenata do adeus (03:08)
03 - As praias desertas (02:14)
04 - Caminho de pedra (02:48)
05 - Luciana (01:35)
06 - Janelas abertas (03:05)
07 - Eu não existo sem você (01:59)
08 - Outra vez (01:53)
09 - Medo de amar (03:07)
10 - Estrada branca (02:27)
11 - Vida bela (Praia Branca) (02:08)
12 - Modinha (02:01)
13 - Canção do amor demais (01:44)

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Canção do amor demais
Vinicius de Moraes

Dois anos são passados desde que Antonio Carlos Jobim (Tom, se preferirem) e eu nos associamos para fazer os sambas de minha peça "Orfeu da Conceição", de que restou um grande sucesso popular, "Se Todos Fossem Iguais a Você" e, sobretudo, uma grande amizade. É notório que parceiros se desentendem: e a história da música popular brasileira está cheia dessas brigas de comadres, provocadas geralmente por vaidades e ciumadas, por um não querer o seu nome em baixo do nome do outro, quando não por motivos mais deselegantes e mesquinhos. Mas no nosso caso, não só essa amizade como um profundo afinamento de sensibilidades para a música, que constitui, sem dúvida, nossa distração máxima, tem determinado que fazer sambas e canções seja para nós um ato extraordinariamente livre e gratuito, no sentido da fatalidade.


Este LP, que se deve ao ânimo de Irineu Garcia, é a maior prova que podemos dar da sinceridade dessa amizade e dessa parceria. A partir dos sambas de "Orfeu da Conceição", raras têm sido as vêzes em que, de um encontro meu com o maestro, não resulte alguma composição nova, por isso que eu creio ser essa a verdadeira linguagem da nossa relação. Ponha-se Antonio Carlos Jobim ao piano – e é difícil encontrá-lo longe de um – e em breve, de dois ou três acordes, nascerá entre nós um olhar de entendimento; e de seus comentários cifrados ("–Isto são as pedras, poeta!"; "–Os pequenos caracois listados debaixo das folhas secas..."; "– As grandes migrações corais..."; "–O outro lado do riacho..."; "–Chegamos à galaxia...") eu terei sabido extrair exatamente o que ele me quer ouvir dizer em minha letra. E nunca houve entre nós quaisquer reservas no sentido de um tirar o outro de um impasse durante o trabalho. É possível mesmo que tudo isso se deva ao fato de que ele crê na poesia da música e eu creio na música da poesia. Porque a verdade é que eu gosto das letras que, eventualmente, Tom também escreve, como "As Praias Desertas"; e a prova de que ele considera as músicas que eu, vez por outra, também faço, está no carinho com que orquestrou a minha "Serenata do Adeus" e o meu "Medo de Amar" - todos neste LP.

Nem com este LP queremos provar nada, senão mostrar uma etapa do nosso caminho de amigos e parceiros no divertidíssimo labor de fazer sambas e canções, que são brasileiros mas sem nacionalismos exaltados, e dar alimento aos que gostam de cantar, que é coisa que ajuda a viver.

A graça e originalidade dos arranjos de Antonio Carlos Jobim não constituem mais novidade, para que eu volte a falar delas aqui. Mas gostaria de chamar a atenção para a crescente simplicidade e organicidade de suas melodias e harmonias, cada vez mais libertas da tendência um quanto mórbida e abstrata que tiveram um dia. O que mostra a inteligência de sua sensibilidade, atenta aos dilemas do seu tempo, e a construtividade do seu espírito, voltado para os valores permanentes na relação humana.

Não foi somente por amizade que Elizete Cardoso foi escolhida para cantar este LP. É claro que, por ela interpretado, ele nos acrescenta ainda mais, pois fica sendo a obra conjunta de três grandes amigos; gente que se quer bem para valer; gente que pode, em qualquer circunstância, contar um com o outro; gente, sobretudo, se danando para estrelismos e vaidades e glórias. Mas a diversidade dos sambas e canções exigia também uma voz particularmente afinada; de timbre popular brasileiro mas podendo respirar acima do puramente popular; com um registro amplo e natural nos graves e agudos e, principalmente, uma voz experiente, com a pungência dos que amaram e sofreram, crestada pela pátina da vida. E assim foi que a Divina impôs-se como a lua para uma noite de serenata.

Rio, abril de 1958.


Vinicius de Moraes - Poesias (1959)

Faixas
01 - O Mergulhador (Vinicius de Moraes)
02 - Soneto Nr. 2 - De Meditacao (Vinicius de Moraes)
03 - Os Acrobatas (Vinicius de Moraes)
04 - A Hora Intima (Vinicius de Moraes)
05 - Receita de Mulher (Vinicius de Moraes)

Contra-Capa:
Está na voz uma das mais ricas e das mais singulares expressões do mistério da personalidade. No princípio era o Verbo - diz a Bíblia - e no Verbo se fundou o mundo da criação. A poesia, segundo Novalis, é a fundação do ser pela palavra. Por muito tempo, porém, só a palavra escrita esteve ao alcançe do grande público. Hoje, a técnica realiza o milagre de trazer até cada um dos leitores, enriquecidos com a condição de ouvintes, a palavra oral, falada. Quando se trata da palavra do próprio poeta, como neste disco, então o que se acrescenta é uma nova e poderosa dimensão para a comunicação poética. No caso, o que aqui temos é um poeta que, sobre ser grande e único, é também um mestra na arte de dizer seus versos. Os excelentes poemas de Vinicius de Moraes ganham, na sua voz personalíssima e íntima, uma carga de emoção e beleza que a simples palavra escrita está longe de poder transmitir. Eis o importante e sutil alcance de uma gravação como esta, empreendida pela iniciativa feliz de Irineu Garcia: o disco traz até cada um de nós, mais do que a poesia, a companhia, pela voz do próprio poeta. O que se faz, com efeito, é multiplicar sem limites a possibilidade de convívio de Vinicius de Moraes com cada um dos que constituem o seu numeroso público. Ouvir Vinicius, na sua própria interpretação, é um privilégio que está agora ao alcance de todos, graças a este disco que contém uma esplêndida seleção do que há de melhor na obra do autor de "O caminho para a distância". Agora, já não basta ler Vinicius de Moraes. É preciso ouvir-lhe a voz, voz de poeta, comunicativa e humana, numa mensagem lírica que se faz, aqui, de pessoa, a pessoa, e com um acento carinhoso e singular que passa a ser essencial ao bom entendimento do Poeta.

Otto Lara Resende



Bossa Nova Mesmo (1960)
Vinicius de Moraes
Carlos Lyra
Laïs
Lucio Alves
Silvia Telles
Conjunto Oscar Castro Neves
 
Faixas:
01 - Só em Teus Braços
02 - Pela Luz dos Olhos Teus
03 - Eu Também Preciso de Você
04 - Obrigada Meu Bem
05 - Chora Tua Tristeza
06 - Com Você
07 - Patinho Feio
08 - Bim Bom
09 - Tem dó de Mim
10 - Menina Feia
11 - Meditação
12 - Gosto do Seu Olhar



Vinicius de Moraes e Antônio Carlos Jobim - Brasília - Sinfonia da Alvorada (1961)


Faixas
01 - O Planalto Deserto
02 - O Homem
03 - A Chegada dos Candangos
04 - O Trabalho e a Construção
05 - Coral

Tom Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto e Os Cariocas - Um encontro no Au Bon Gourmet (1962)


João Gilberto: vocals & guitar
Tom Jobim: vocals e piano
Vinicius de Moraes: vocals
Os Cariocas: vocals & guitar
Otávio Bailly: bass
Milton Banana: drums
Directed by Aloysio de Oliveira


Faixas:
01 - Só Danço Samba (Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes)
Os Cariocas
02 - Samba de uma Nota Só (Antonio C. Jobim/Newton Mendonça)
Tom Jobim e Os Cariocas
03 - Corcovado (Antonio Carlos Jobim) João Gilbertoe Os Cariocas
04 - Samba da Bênção (Baden Powell/Vinicius de Moraes)
Vinicius de Moraes
05 - Amor em Paz (Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes)
João Gilberto e Os Cariocas
06 - Bossa Nova e Bossa Velha (Miguel Gustavo)
Os Cariocas
07 - Samba do Avião (Antonio Carlos Jobim)
Tom Jobim e Os Cariocas
08 -O Astronauta (Baden Powell/Vinicius de Moraes)
Vinicius de Moraes e Os Cariocas
09 - Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi)
João Gilberto
10 - Insensatez (Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes)
João Gilberto
11 - Garota de Ipanema (Antonio C. Jobim/V. de Moraes)
João, Tome Vinicius
12 - Devagar com a louça (Haroldo Barbosa/Luiz Reis)
Os Cariocas
13 - Só Danço Samba (Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes)
João Gilberto & Os Cariocas
14 - Garota de Ipanema /Só Danço Samba / Se Todos Fossem Iguais a Você (Jobim/Vinicius) Todos juntos

* o repertório das duas noites é exatamente o mesmo, apenas com ligeiras diferenças e uma música a mais.
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"Um encontro no Au Bon Gourmet"

Trata-se de um show, duas noites no restaurante Au Bon Gourmet, no Rio, onde se encontraram as ilustres figuras de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto e o grupo Os Cariocas. Realmente um encontro e tanto, que ainda contou com a presença na 'cozinha' de Milton Banana na bateria e Otávio Bailly no contra-baixo. Sob a direção musical de Aloysio de Oliveira, o show foi uma espécie de batismo, a primeira apresentação em público de canções que em pouco tempo se tornariam clássicos da nossa MPB. Este é mais um daqueles históricos registros do começo da Bossa Nova. Na verdade não há muitas diferenças entre as duas noites de show. A qualidade do som é até mais precária na primeira apresentação, contudo não deixa de ser um documento sonoro curioso e interessante. Temos assim o registro completo daquela apresentação histórica de 1962.


Vinicius e Odette Lara - (1963)

Direção e produção artística: Aloysio de Oliveira
Músicas de Baden Powell e Vinicius de Moraes
Arranjos e regências: Moacyr Santos
Faixas:
01 - Berimbau
02 - Só por amor
03 - Deixa
04 - Seja feliz
05 - Mulher carioca
06 - Samba em prelúdio
07 - Labareda
08 - É hoje só
09 - O astronauta
10 - Deve ser amor
11 - Samba da bênção
12 - Além do amor


Pobre Menina Rica (1964)

Com Moacir Santos, Catulo de Paula, Thelma
Música de Carlos Lyra
Texto e versos de Vinicius de Moraes
Direção musical de Radamés Gnattali

Faixas:
01 - Marcha do Amanhecer (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Carlos Lyra com Moacir Santos e Coro
02 - Samba do Carioca (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Carlos Lyra com Moacir Santos e Coro
03 - Cartão de Visita (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Carlos Lyra
04 - Broto Triste (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Carlos Lyra
05 - A Primavera (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Carlos Lyra e Dulce Nunes
06 - Sabe Você (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Carlos Lyra
07 - Pau-de-arara (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Catulo de Paula
08 - Canção do Amor Que Chegou (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Dulce Nunes
09 - Maria Moita (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Thelma Soares
10 - A Minha Desventura (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Carlos Lyra
11 - Valsa Dueto (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) Carlos Lyra e Dulce Nunes

No momento mais lírico e romântico da comédia musical, Vinícius me sai com essa:

“Um dia, o Mendigo-poeta está lá zanzando pelo terreninho baldio, quando, de repente, olha para o alto do edifício e se depara com a Pobre Menina Rica na cobertura. Lá estava ela, na sacada, linda de morrer. Ah! Aquele mendiguinho se apaixonou perdidamente por ela.” Vinícius fez uma pausa. - “Mas aí, sabe, parceirinho, aquela Pobre Menina Rica também se apaixonou pelo Mendigo-poeta”. Não pude me conter: - “Peraí, Vinícius. Você acha que as pessoas vão acreditar que uma menina rica se apaixone por um mendigo?” O poeta parecia até um pouco ofendido quando me respondeu: - “E por que não, parceirinho? Era primavera!” Quem é que vai discutir com a cabeça de um poeta...


De Vinicius e Baden especialmente para Ciro Monteiro (1965)

Produção e direção: Aloysio de Oliveira
Assistente de direção artística: José Delphino Filho
Estúdio: Rio Som S.A.
Engenheiro de gravação: Norman Sternberg
Técnico de gravação: Umberto Contardi
Capa: Eddie Moyna
Ilustração: J.C. Mello Menezes
Fotos: Paulo Lorgus
Faixas:
01 - Samba do café
02 - Linda baiana
03 - Deixa
04 - Amei tanto
05 - O astronauta
06 - Garota porongondon
07 - Formosa
08 - Alô João (Zé não é João)
09 - Toma meu coração
10 - Tempo feliz

Contracapa
Aloysio de Oliveira

Aconteceu em Paris há alguns meses atrás. A coincidência de um encontro entre dois amigos e parceiros da música, Baden e Vinicius. E quando isso acontece, aparece o óbvio. Samba. Como Vinicius mesmo diz, "quando se está fora do Brasil dá logo vontade de fazer samba". E aconteceram muitos.
E com toda essa bagagem pensaram logo em outro amigo, Ciro Monteiro, a quem dedicaram toda essa produção nascida deste encontro,
O disco é a realização desta série feliz de circuntâncias e por isso chama-se "De Vinicius e Baden especialmente para Ciro Monteiro".


Vinicius e Caymmi no Zum Zum (1965)

Direção e produção artística: Aloysio de Oliveira
Faixas:
01 - Bom dia, amigo/Carta ao Tom/Berimbau
02 - Tem dó de mim
03 - Broto maroto
04 - Minha namorada
05 - ... Das rosas - Saudade da Bahia
06 - História de pescadores
07 - Dia da criação
08 - Aruanda/Adalgisa
09 - Formosa
10 - Final


Baden Powell e Vinicius de Moraes - Os Afro Sambas (1966)

Direção e produção artísticas: Roberto Quartin e Wadi Gebara
Arranjos e regência: Guerra Peixe
Participação: Quarteto em Cy

Faixas:
01 - Canto de Ossanha
02 - Canto de Xangô
03 - Bocochê
04 - Canto de Iemanjá
05 - Tempo de amor (Samba do Veloso)
06 - Canto de Pedra Preta
07 - Tristeza e solidão
08 - Lamento de Exu


Vinicius: poesia e canção (ao vivo) - Volume 02 (1966)

Direção e produção artística: Roberto Quartin e Wadi Gebara
Gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo em dezembro de 1965

Faixas:
01 - Samba da bênção (03:07)
02 - Saudade de amar (01:18)
03 - Arrastão (01:27)
04 - Berimbau (01:09)
05 - Marcha de quarta-feira de cinzas (01:11)
06 - Lamento no morro (01:20)
07 - Jesus, alegria dos homens - Rancho das flores (03:46)
08 - Poética I e Poética II (01:28)
09 - Tempo feliz (01:35)
10 - Soneto de separação (01:02)
11 - Canção do amanhecer (02:19)
12 - A brusca poesia da mulher (02:50)
13 - Texto sobre pobre menina rica (00:42)
14 - Primavera (04:10)
15 - Canto de Ossanha (04:41)

Vinicius: poesia e canção (ao vivo) - Volume 02 (1966)

Direção e produção artística: Roberto Quartin e Wadi Gebara
Gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo em dezembro de 1965
Faixas:
01 - Abertura 
02 - Zambi
03 - Pedro, meu filho...
04 - Sem mais adeus
05 - Soneto de fidelidade
06 - Minha namorada
07 - Lamento
08 - Valsa de Eurídice (Eurídice)
09 - Monólogo de Orfeu
10 - Vinícius, poeta do encontro - Se todos fossem iguais a você


Garôta de Ipanema (Trilha sonora filme) (1967)

Produção executiva: Vinicius de Moraes
Arranjos: Eumir Deodato
Regência: Antonio Carlos Jobim

Faixas:
01 - Noite dos mascarados
02 - Lamento no morro
03 - Surf board
04 - Ela é carioca
05 - Poema dos olhos da amada
06 - A queda
07 - Tema de abertura (Garota de Ipanema)
08 - Por você
09 - Chorinho
10 - Ária para se morrer de amor
11 - Rancho das namoradas
12 - Tema da desilusão (Garota de Ipanema)


Vinicius (1967)

Faixas:
01 - Berimbau
02 - Deixa
03 - Mulher carioca
04 - O astronauta
05 - Samba da bênçãO
06 - Broto maroto
07 - Labareda
08 - Samba em prelúdio
09 - Minha namorada
10 - Formosa


Vinicius em Portugal (1969)

Direção de produção: João Martins

Faixas:
01 - A uma mulher
02 - A volta da mulher morena
03 - Soneto de intimidade
04 - Soneto a Katherine Mansfield
05 - Ternura
06 - O falso mendigo
07 - Desespero da piedade
08 - Quarto soneto de meditação
09 - Cântico
10 - Sob o trópico de câncer


Vinicius de Moraes en ''La Fusa'' con Maria Creuza y Toquinho - Grabado en Buenos Aires (1970)

Maria Creuza actúa por cortesía de Companhia Brasileira de Discos (Brasil) – Toquinho actúa por cortesía de Disca RGE (Brasil)
Guitarra: Toquinho
Contrabajo: Mario "Mojarra" Fernández
Batería: Enrique "Zurdo" Roizner
Agradecemos la colaboración en percusión de Fernando Gelbard y "Chango" Farías Gómez
Grabado en: Estudios Ion S.A., julio de 1970
Producción: Alfredo I. Radoszynski
Técnico de grabación: Gerd Baumgartner
Director de grabación: Mike Ribas
Fotografia de la portada: D.R.


Faixas:
01 - Copa do mundo
02 - A felicidade
03 - Tomara
04 - Que maravilha
05 - Lamento no morro
06 - Berimbau/Consolação
07 - Irene
08 - Canto de Ossanha
09 - Garota de Ipanema
10 - Samba em prelúdio
11 - Catendé
12 - Valsa da Tunisia
13 - Eu sei que vou te amar
14 - Minha namorada
15 - Se todos fossem iguais a você


Amália / Vinicius (1970)


Narração: David Mourão-Ferreira
Guitarra: Fontes Rocha
Viola: Pedro Leal
Fados de Amália e narração de David Mourão-Ferreira gravados no estúdios Valentim de Carvalho, em Paço d'Arcos
Engenheiro de gravação e mistura: Hugo Ribeiro
Reedição coordenada por: Rui Chen e Jorge Mourinha
Fotografias: Augusto Cabrita
Restauro e masterizacão digital: Estúdios Tcha Tcha Tcha
Adaptação gráfica para CD: Roda Dentada
Gravação realizada em casa de Amália Rodrigues, na Rua São Bento, em Lisboa, a 19 de dezembro de 1968.

Faixas:
01 - Retrato de Amália
02 - Defesa do poeta
03 - Havemos de ir a Viana
04 - Monólogo de Orfeu
05 - Poema dos olhos da amada
06 - Abandono
07 - Formosinha de Elvas
08 - O objeto
09 - Dia da criação
10 - Fado para a lua de Lisboa
11 - Gaivota
12 - Balada do mangue
13 - Saudades do Brasil em Portugal
14 - Saudades do Brasil em Portugal
15 - Pra que chorar
16 - O retrato do poeta
17 - Fado português

18 - Autogénese
19 - Mensagem 


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Amália / Vinicius
Jorge Mourinha

Os serões em casa de Amália tornaram-se, com o decorrer do tempo, lendários; longas noites em que ela recebia em sua casa os poetas de quem gostava ou com quem regularmente trabalhava, deixando o fado e a poesia fortalecer laços que Amália muito ajudou a criar. E Amália sempre soube escolher; e quem ela escolhia cantar foram alguns dos nossos mais inspirados poetas, que lhe retribuíram com algumas das mais belas passagens jamais cantadas em língua portuguesa.
O serão que agora têm nas mãos poderia ter sido mais um desses incontáveis serões, que raramente (para infelicidade nossa!) terão sido registrados, não fosse a presença de Vinicius de Moraes, o poeta da bossa nova que, de passagem por Lisboa, foi prestar as suas homenagens a Amália, numa oportunidade que era demasiado boa para deixar passar; Rui Valentim de Carvalho fez deslocar os gravadores de Paço d’Arcos para casa da sua Artista e o fiel engenheiro de som, Hugo Ribeiro, registrou uma noite em que Vinicius, Natália Correia e dois cúmplices da cantora, Ary dos Santos e David Mourão-Ferreira, trocaram poemas e momentos. Tudo sob o olhar de uma Amália patrona da arte, que se dignava a espaços presentear os convidados com o dom da sua voz.
É claro que nem tudo é perfeito, ao contrário do que a lenda sugere e do que o disco dá a entender. Hugo Riberio recorda hoje que os fados que Amália cantou para Vinicius e para os seus convidados nessa noite não ficaram, infelizmente e por mortivos que se perderam no tempo, registrados com a qualidade técnica que uma edição em disco exigia. Por isso, aquando da selecção do material para inclusão no álbum (LP duplo, formato inaudito em Portugal nessa época!) e para não privar os admiradores de ambos os Artistas de partilhar uma tal ocasião, os momentos musicais inutilizáveis foram substituídos por novas gravações que Amália foi a estúdio realizar propositadamente, depois cuidadosamente integradas e misturadas com perícia para criar a ilusão de terem ocorrido na mesma noite. "Ela até estava com a voz um bocadinho roufenha nessa noite, mas cantou na mesma como se nada fosse. E deu-me um trabalhão fazer a montagem!", recorda Hugo Ribeiro. "Foi tudo feito à mão, a cortar e colar fita, para não ter de ir fazer cópias que iriam degradar o original. Mas nunca ninguém percebeu que não tinha sido tudo gravado na mesma noite". E, para situar melhor os ouvintes, David Mourão-Ferreira (que chegara a orientar a série de edições "A Voz e o Texto" que a Velentim de Carvalho preenchia com gravações de poesia) registrou posteriormente pequenos comentários introdutórios. "Só os fados e as introduções do David Mourão-Ferreira foram feitos em Paço d’Arcos. Tudo o resto foi gravado em casa de Amália". O resultado ficou na história como um documento único da paixão de Amália pela poesia; como exemplo da velha tradição da "tertúlia" que já então, nos alvores do marcelismo e escassos anos antes do 25 de abril, se começava a perder; como registro de algumas das mais extraordinárias vozes poéticas que a língua portuguesa já conheceu.
É nesse espírito que vos devolvemos "Amália / Vinicius – Vinicius em casa de Amália", finalmente reposto em CD respeitando na íntegra a edição e a sequenciação original: como um documento. Sem tempo nem preço.


Vinicius em casa de Amália
_______________________________________
Quando um grande poeta vai a casa de uma grande intérprete, é inevitável que se fale de poesia, que se recite e cante poesia, que surja poesia.
O poeta, neste caso, é Vinicius de Moraes; a intérprete, Amália Rodrigues. E estavam presentes outros poetas: uns em presença física – Natália Correia, David Mourão-Ferreira, José Carlos Ary dos Santos –, outros apenas em espírito – José Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill.
Do que foi essa noite de convívio poético, este álbum dirá muito mais que todas as palavras de apresentação. É que se encontrava lá um gravador; e havia um microfone oculto entre as flores de uma jarra… O trabalho, depois, foi o de selecionar; na mesa de montagem, o material que daria, pelo menos, para mais meia-dúzia de discos como este.
Um dos presentes encarregou-se, então, de acrescentar uns breves comentários e de estabelecer umas quantas "ligações" sempre que pareceram necessárias. E eis o álbum.
Um álbum simples, de convívio simples, em que ninguém pretendeu dizer coisas profundas ou definitivas, em que todos, pelo contrário souberam apagar-se ante a voz mais alta da poesia: da própria e da alheia. É pois um álbum de poesia, de poesia dita e de poesia cantada, de poesia vivida em fraterna comunhão por três qualificados representantes da poesia portuguesa contemporânea, por um grande poeta do Brasil – que é também um grande compositor, responsável pela fecunda renovação da canção brasileira, e um dos "show-men" mais em evidência no panorama da música atual – e por uma grande intérprete da poesia e da música portuguesas, cujo nome constitui, de há muito e em todo o mundo, o mais sortílego cartaz de Portugal.


Toquinho e Vinicius (1971)


Faixas:
01 - Essa menina
02 - Maria vai com as outras
03 - Testamento
04 - O poeta aprendiz
05 - Eu não tenho nada a ver com isso
06 - A terra prometida
07 - Sei lá... a vida tem sempre razão
08 - O velho e a flor
09 - O canto de Oxum
10 - A rosa desfolhada
11 - Morena flor
12 - A flor da noite
13 - Blues para Emmett


Vinicius+Bethania+Toquinho en ''La Fusa'' - 
Grabado en Buenos Aires (1971)

Guitarra: Toquinho
Piano: Mike Ribas
Contrabajo: Alfredo Remus
Batería: Enrique "Zurdo" Roizner
Precusión: Cacho Gomez
Grabado en: Estudios Ion S.A . – 25 y 26 de Enero de 1971
Producción: Alfredo Radoszynski
Director de grabación: Mike Ribas
Técnico de grabación: Carlos Piriz
Diseño de la portada: Juan B. Arruabarrena
Reelaboración gráfica para CD: Sergio Radoszynski


Faixas:
01 - A tonga da mironga do kabuletê

02 - De manhã
03 - Samba da rosa
04 - Testamento
05 - Samba da bênção
06 - Tarde em Itapoã
07 - Viramundo
08 - Apelo
09 - Como dizia o poeta
10 - O que tinha de ser
11 - Dia da criação



Como dizia o poeta... (1971)


Produção artística: Toquinho

Faixas:
01 - Tarde em Itapoã
02 - Como dizia o poeta
03 - Tomara
04 - Valsa para o ausente
05 - Samba de Gésse

06 - A tonga da mironga do kabuletê
07 - A bênção, Bahia
08 - Mais um adeus
09 - A vez do dombe
10 - O grande apelo
11 - Samba da rosa
12 - Melancia e coco verde

A quatro mãos com Toquinho


Tárik de Souza, Jornal do Brasil, Caderno B, Sábado, 7 jul. 2001

A associação do carioquíssimo Vinicius de Moraes com o paulista Antonio Pecci Filho, o Toquinho, um ex-aluno do violonista Paulinho Nogueira que debutou nos shows locais da bossa nova ao lado do amigo Chico Buarque, foi a mais documentada em discos. (…) O inaugural Como dizia o poeta, de 1970, reforçado por Marília Medalha [está] pontilhado por êxitos populares como Tarde em Itapoã, Como dizia o poeta (sobre o Adágio do erudito italiano Albinoni), Mais um adeus, Na tonga da mironga do kabuletê. Vinicius, que já havia detonado as linhas mestras da bossa nova, da qual foi um dos criadores, através da miscigenação dos afro-sambas, prenuncia a simplificação do gênero, que daria no posterior sambão-jóia praticado por Benito Di Paula, Luis Ayrão, Antonio Carlos e Jocafe, Tom e Dito, entre outros.


Toquinho - Vinicius - São demais os perigos desta vida... (1972)

Faixas:
01 - Cotidiano n°2
02 - Tatamirô (Em louvor de Mãe Menininha)
03 - São demais os perigos desta vida

04 - Chorando pra Pixinguinha
05 - Valsa para uma menininha
06 - Para viver um grande amor
07 - Menina das duas tranças
08 - Regra três
09 - No colo da serra
10 - Canto de Oxalufã


Vinicius canta ''Nossa Filha Gabriela'' (1972)

Direção e produção: Cayon J. Gadia

Faixas:
01 - Sei lá... a vida tem sempre razão
02 - Amor em solidão
03 - Ele e ela
04 - Modinha
05 - O céu é o meu chão
06 - La Casa
07 - La Casa
08 - Valsa para uma menininha
09 - A rosa desfolhada
10 - O pato
11 - Modinha
12 - O céu é o meu chão


Marilia / Vinicius (1972)

Produção Artística: Vinicius de Moraes

Faixas:
01 - Se o amor pudesse
02 - Moinho d'água
03 - Canção para o grande amor
04 - Meu tempo
05 - Mr. Toquinho
06 - Sagarana
07 - Ausência
08 - Algum lugar
09 - Sem razão de ser
10 - Quem ri melhor
11 - Canção da canção que nasceu
12 - Distante


O bem-amado (Trilha sonora original da novela) (1973)

Coordenação geral: João Araújo
Produção musical: João Mello

Faixas:
01 - Paiol de pólvora
02 - Patota de Ipanema
03 - Veja você
04 - Cotidiano n°2
05 - O bem-amado
06 - Meu pai Oxalá
07 - Se o amor quiser voltar
08 - Um pouco mais de consideração
09 - Quem és?
10 - Se o amor quiser voltar
11 - No colo da serra


Saravá Vinicius! (1974)

Vinicius de Moraes, Quarteto em Cy e Toquinho
Grabado en vivo en el Teatro Tuca de São Paulo, 1974
Producción: Cyva Leite & Alfredo Radoszynski
Publicado bajo licencia de Alfredo Radoszynski
Producciones por acuerdo con los herderos de Vinicius de Moraes

Faixas:
01 - Vinicius apresenta a todos los participantes del show
02 - Pot-pourri de canciones de Vinicius con sus co-autores: Tom Jobim, Carlos Lyra y Baden Powell
03 - Penetrácion en la mujer
04 - Soneto de Pablo Neruda dedicado a Vinicius de Moraes
05 - Soneto de Vinicius dedicado a Neruda
06 - Vinicius habla de la creación de Canto General de Neruda
07 - Vinicius habla de Neruda, muerto um año atrás
08 - Breve consideración al márgen del año asesino de 1973 (Poema sobre las muertes de Neruda, Casals y Picasso)
09 - Bachianinha
10 - Asa branca
11 - Toquinho habla de Chico Buarque, Jorge Ben y Paulo Vanzolini
12 - Samba de Orly
13 - Mesa de bar
14 - Quarteto em Cy canta pot-pourri de Chico Buarque
15 - Samba pra Vinicius
16 - Samba da volta
17 - Carta ao Tom


Vinicius e Toquinho (1974)

Direção e Produção: Paulinho Tapajós

Faixas:
01 - Como é duro trabalhar
02 - Samba da volta
03 - A carta que não foi mandada
04 - Triste sertão
05 - Carta ao Tom
06 - Canto e contraponto
07 - Samba pra Vinicius
08 - Sem medo
09 - Samba do jato
10 - As cores de abril
11 - Tudo na mais santa paz


Fogo sobre terra (Trilha sonora original da novela) (1974)

Produção musical: João Mello e Eustáquio Sena
Coordenação geral: João Araújo

Faixas:
01 - As cores de abril
02 - A sanha do lavrador
03 - Uma rosa em minha mão
04 - Calmaria e Vendaval
05 - Pele de Couro
06 - Fogo sobre terra
07 - Com licença, moço
08 - Divinéia
09 - Planta baixa
10 - Ai, quem me dera
11 - O verde é maravilha
12 - Passarinhada
13 - Fogo sobre terra


Toquinho e Vinicius - O poeta e o violão (1975)



Faixas:
01 - Tristeza
02 - Marcha de quarta-feira de cinzas
03 - Morena flor
04 - Chega de saudade
05 - Dora
06 - Canto de Ossanha
07 - Berimbau/Consolação
08 - Januária
09 - Insensatez
10 - Apelo
11 - Garota de Ipanema
12 - Nature boy


Vinicius/Toquinho (1975)


Direção e Produção: Fernando Faro

Faixas:
01 - Turbilhão
02 - Onde anda você
03 - Um homem chamado Alfredo
04 - Se ela quisesse
05 - Acorde solto no ar
06 - Conjugação da ausente
07 - Maresia
08 - Choro de nada
09 - Meu pranto rolou
10 - Choro chorado pra Paulinho Nogueira
11 - Soneto de separação
12 - As razões do coração
13 - Adeus
14 - O filho que eu quero ter
15 - Pedro, meu filho...


Deus lhe pague (1976)

Direção de Produção: Renato Corrêa

Produção executiva: Aloysio de Oliveira

Faixas:
01 - Eu agradeço
02 - O que é que tem sentido nesta vida
03 - Samblues do dinheiro
04 - Lamento de João
05 - Labirinto
06 - Tá difícil
07 - Um novo dia
08 - Além do tempo
09 - Decididamente
10 - Pobre de mim
11 - João não tem de quê
12 - Cara-de-pau


Tom - Vinicius - Toquinho - Miúcha - Gravado ao vivo no Canecão (1977)


Direção de produção: Aloysio de Oliveira
Coordenação geral: Guto Graça Mello
Faixas:
01 - Estamos aí/Dia da criação/Tarde em Itapoã/Gente humilde
02 - Carta ao Tom/Carta do Tom
03 - Corcovado
04 - Wave
05 - Pela luz dos olhos teus
06 - Saia do caminho
07 - Samba pra Vinicius/Vai levando
08 - Água de beber/Garota de Ipanema/Sei lá... a vida tem sempre razão
09 - Minha namorada
10 - Chega de saudade/Se todos fossem iguais a você/Estamos aí


Antologia poética (1977)

Direção de produção: Luiz Roberto

Faixas:
01 - Desespero da piedade
02 - A estrela polar
03 - Rosário
04 - Quatro sonetos de meditação (I,II,III e IV)
05 - Marina
06 - Allegro
07 - Epitáfio
08 - Soneto de separação
09 - Mensagem à poesia
10 - Poema enjoadinho
11 - Balada da praia do Vidigal
12 - Soneto de despedida
13 - O poeta e a lua
14 - Poema de natal
15 - Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidadão
16 - Poética I
17 - Poética II
18 - A hora íntima
19 - O mais-que-perfeito
20 - Soneto do amor total
21 - O poeta aprendiz
22 - O mergulhador
23 - Dialética
24 - Balada da moça do Miramar
25 - Poema dos olhos da amada
26 - Feijoada à minha moda
27 - Soneto de Martha (La flor ilimitada)
28 - O haver


10 Anos de Toquinho e Vinícius (1979)

Direção de produção:Luiz Roberto

Faixas:
01 - Pot-pourri nº 1: A benção, Bahia - Tarde em Itapoã - Tatamirô (em louvor de Mãe Menininha) - Meu Pai Oxalá - Canto de Oxum - Maria vai com as outras
02 - Pot-pourri nº 2: Um homem chamado Alfredo - Sei lá... a vida tem sempre razão - O poeta aprendiz
03 - Pot-pourri nº 3: O velho e a flor - Veja você - Mais um adeus
04 - Samba de Orly
05 - A tonga da mironga do kabuletê
06 - Pot-pourri nº 4: Como dizia o poeta - Testamento - Para viver um grande amor - Morena flor - Samba da volta - Regra três
07 - Pot-pourri nº 5: São demais os perigos desta vida - As cores de abril - O filho que eu quero ter
08 - Pot-pourri nº 6: Chorando pra Pixinguinha - Choro chorado pra Paulinho Nogueira - Carta ao Tom
09 - Cotidiano n°2


A arca de Noé (1980)


Direção artística: Mazola
Produção executiva: Fernando Faro
Arranjos: Rogério Duprat e Toquinho

Criação da capa, adaptação gráfica e ilustração complementares: Elifas Andreato (sobre originais de Antonio Bandeira)

Faixas:
01 - A arca de Noé
02 - O pato
03 - Corujinha
04 - A foca
05 - As abelhas
06 - A pulga
07 - Aula de piano
08 - A porta
09 - A casa
10 - São Francisco (2ª versão musical)
11 - O gato
12 - O relógio
13 - Valsa para uma menininha
14 - Final – Arca de Noé


Vinicius de Moraes e Toquinho - Um pouco de ilusão (1980)

Produção Artística:Mazola, Cayon Gadia e Toquinho
Direção Artística: Mazola

Faixas:
01 - Escravo da alegria
02 - Oi lá!
03 - Valsa o bordel
04 - Samba para Endrigo
05 - Minha luz apagou
06 - Até rolar pelo chão
07 - Por que será
08 - Golpe errado
09 - Caro Raul
10 - Gilda
11 - Amigos meus


A Arca de Noé 2 (1981)

Produção: Fernando Faro

Faixas:
01 - Abertura – Arca de Noé 2
02 - O leão
03 - O pingüim
04 - O pintinho
05 - A cachorrinha
06 - O girassol
07 - O ar (O vento)
08 - O peru
09 - O porquinho
 
10 - A galinha d' Angola
11 - A formiga
12 - Os bichinhos e o homem
13 - O filho que eu quero ter



Fonte: estadao.com.br

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