De um lado um artista que marcou a história da música nordestina nas últimas quatro décadas, do outro o filho de um dos maiores sambistas que o Brasil tem conhecimento até os dias atuais.
Toinho Alves
Se vivo estivesse Toinho estaria duplamente feliz. Primeiro pelos 40 anos do Quinteto que vem sendo comemorado com diversos espetáculos em diversos lugares do Brasil, e segundo por está chegando aos 70 anos com a certeza do dever cumprido. Sua contribuição para a música brasileira, em especial a nordestina é inegável. Natural de Garanhuns, no Agreste pernambucano, Toinho Alves integrava uma família de músicos e teve a oportunidade de aprender música antes da alfabetização.
Em sua cidade, participou da Banda Municipal e herdou dos monges beneditinos o gosto pelo canto. No Recife, exerceu a profissão de Engenheiro Químico antes de optar em definitivo pela música. Na primeira metade dos anos 60 criou o grupo vocal Os Bossa Norte, do qual também fizeram parte Naná Vasconcelos e Marcelo Melo. A ideia de formar o Quinteto surgiu quando integrava o TVU-3, grupo musical vinculado à TV Universitária, do qual também faziam parte Luciano Pimentel (bateria) e Sérgio Kyrillos (piano).
Em uma apresentação com Fernando Filizola e Marcelo Melo - convidados - Toinho percebeu que aquilo ali poderia render muito mais, talvez pudesse transformar-se em um Quinteto, um Quinteto Violado. Por quase quarenta anos atuou como cantor e instrumentista (baixista) do Quinteto Violado, além de ter sido o responsável pela coordenação musical dos arranjos, repertório, produção artística dos discos e direção musical dos espetáculos. Toinho nos deixou em maio de 2008, aos 64 anos em decorrência de um infarto.
Em sua cidade, participou da Banda Municipal e herdou dos monges beneditinos o gosto pelo canto. No Recife, exerceu a profissão de Engenheiro Químico antes de optar em definitivo pela música. Na primeira metade dos anos 60 criou o grupo vocal Os Bossa Norte, do qual também fizeram parte Naná Vasconcelos e Marcelo Melo. A ideia de formar o Quinteto surgiu quando integrava o TVU-3, grupo musical vinculado à TV Universitária, do qual também faziam parte Luciano Pimentel (bateria) e Sérgio Kyrillos (piano).
Em uma apresentação com Fernando Filizola e Marcelo Melo - convidados - Toinho percebeu que aquilo ali poderia render muito mais, talvez pudesse transformar-se em um Quinteto, um Quinteto Violado. Por quase quarenta anos atuou como cantor e instrumentista (baixista) do Quinteto Violado, além de ter sido o responsável pela coordenação musical dos arranjos, repertório, produção artística dos discos e direção musical dos espetáculos. Toinho nos deixou em maio de 2008, aos 64 anos em decorrência de um infarto.
Ataulpho Alves Jr.
Fonte:
www.ataulphoalvesjr.com.br
www.quintetoviolado.com.br
Filho de um grande cantor e compositor da MPB, Ataulpho Alves Junior começou a cantar com a irmã Matilde e um amigo de infância, Aluízio, no trio "Os Herdeiros do Samba", nome dado pelo seu pai, o Mestre Ataulpho Alves que ensaiava o trio juntamente com outro amigo, Jayme Florence (o Meira do violão). O Trio acabou e Ataulpho Alves Junior seguiu sozinho e apresentou-se pela primeira vez em 1963, na TV Record - São Paulo, no programa "Bossaudade" apresentado por sua madrinha musical, a divina Elizeth Cardoso.
No dia 5 de agosto de 1965, seu pai passou o seu tradicional "lenço branco" para Ataulpho Alves Junior
dizendo: "toma o lenço meu filho e vai defender o que é nosso de geração
a geração." Até 1969 quando Ataulpho Alves morreu, os dois trabalharam
juntos durante muito tempo, em diversos shows por todo Brasil e Ataulpho
Alves Junior chegou a gravar o seu primeiro compacto pela gravadora
Continental, mas só a partir de 1973, já contratado pela RCA Victor, a
carreira deste cantor e compositor começou a tomar impulso.
Personalíssimo Ataulpho Alves Junior herdou do pai a tradição fazendo de seu canto e música um novo estilo de interpretação sem perder a sua característica de cantor brasileiro. Tem no sangue a arte musical herdada de seu pai e seu avô, Capitão Severino de Souza(que nunca foi militar), mas sim um violeiro de Minas Gerais.
Cantor descompromissado com o modismo, apresenta na diversidade de seu repertório o empenho em mostrar o que há de melhor na música brasileira. Intérprete múltiplo, mostra em cada música uma vertente do seu talento, que sem fazer concessões caminha lentamente em direção não do sucesso imediato, mas do prestígio profissional que cristaliza e enobrece a vida do verdadeiro artista.
Fonte:
www.ataulphoalvesjr.com.br
www.quintetoviolado.com.br
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