
Por Leonardo Davino*
"Ela é minha cara", de Ronaldo Bastos e Celso Fonseca, recolhe e dá um passo além na mitologia da maria-boa, da maria-escandalosa. Da mulher que quando passa mexe ("causa rebuliço") com o juízo do homem que vai trabalhar. Ela é a poesia que balança e acende desejos interferindo na vida ordinária. Sereia, "seu palácio vai do Leme ao Pontal": não há nada igual.
A canção dá um passo além quando brinca com o mito...