A cantora que nasceu no Rio de Janeiro, mas ainda na infância, foi para Santos (SP), se viva estaria completando 90 anos ao longo deste mês
Apesar de ter formado-se como perito-contadora, Helena Costa Grazioli, tinha vocação mesmo era para seguir a carreira artística e ciente disto foi em busca da realização do seu desejo. O primeiro passo foi dado em 1938, aos 14 anos, na Rádio Clube de Santos. Pouco depois, transferiu-se para São Paulo, onde atuou nas rádios São Paulo, Record e Bandeirantes.
Em 1940, gravou seu primeiro disco na Columbia, registrando a marcha "Sortes de São João", de Osvaldo Santiago e Alcir Pires Vermelho, e o samba "Apesar da goteira do quarto", de Pedro Caetano e Alcir Pires Vermelho. No ano seguinte gravou da dupla Pedro Caetano e Alcir Pires Vermelho, a marcha "Tocaram a campainha" e o samba "Está com sono vai dormir".
Em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde atuou na Rádio Clube do Brasil e trabalhou como "lady crooner" e bailarina do Cassino da Urca e cantou no Cassino Quitandinha. Neste ano, gravou na Colúmbia o samba "Exaltação à Bahia", de Chianca de Garcia (revistógrafo português) e Vicente Paiva que, na época, era diretor musical do cassino e compunha sambas de exaltação para os finais "apoteóticos" dos shows da casa. "Exaltação à Bahia" transformou-se no grande sucesso da carreira da cantora e eternizou-se como um clássico da MPB.
Em 1944 gravou na Continental com o conjunto Milionários do Ritmo o samba "O samba que eu fiz", de Oscar Bellandi e DiloGuardia. Em 1945, convidada por César Ladeira, passou a atuar na Rádio Mayrink Veiga. Dois anos mais tarde, também a convite de César, transferiu-se para a Rádio Nacional, participando do programa "Música do coração" e dos melhores musicais noturnos da emissora. No mesmo ano, gravou na Continental, o samba "Você é tudo que eu sonhei", de Laurindo de Almeida e Del Loro e o choro "Amor", de Laurindo de Almeida e Valdomiro de Abreu.
Em 1947 César Ladeira levou-a para a Rádio Nacional, onde atuou no programa Música do Coração. Lançou o samba "Recordações de um romance", de Bartolomeu Silva e Constantino Silva e o maxixe "Ginga", de Sá Róris.
Em 1951 gravou dois de seus grandes sucessos, o bolero "Afinal", de Ismael Neto e Luis Bittencourt e o fox "Cartas de amor", de Young e Heyman, com versão de Alberto Ribeiro.
No mesmo ano, gravou com César de Alencar o baião "Não interessa não", de José Menezes e Luiz Bittencourt e o maxixe "Que é isto", de Nestor de Holanda e Abelardo Barbosa, o conhecido apresentador Chacrinha, e esteve presente no primeiro LP brasileiro lançado pela Sinter, com repertório para o carnaval, juntamente com Marion, Neusa Maria, Oscarito, Geraldo Pereira, Os Cariocas, César de Alencar e as Irmãs Meireles.
Em 1952, gravou na RCA Victor, da dupla Klécius Caldas e Armando Cavalcânti, o "Baião serenata" e de Marino Pinto e Don Al Bibi, o bolero "Por quanto tempo?". No mesmo ano, gravou um de seus grandes sucessos, o samba "Barracão", de Luiz Antônio e Teixeira, que seria revivido alguns anos depois com igual sucesso por Elizeth Cardoso. No mesmo período, gravou com o radialista César de Alencar, o samba canção "Está fazendo um ano", de Ismael Neto e Manezinho Araújo e o choro "Me dá, me dá", de Ismael Neto e Claudionor Cruz.
Em 1953, gravou os baiões "Santo Antônio disse não", de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, e com acompanhamento de Os Cariocas, "Que é que tu qué", de Luiz Gonzaga e Zédantas. Nesse ano casou-se com Ismael Neto, líder do conjunto "Os cariocas".
Em 1954 gravou os sambas "Arranha céu", de Luiz Antônio e Oldemar Magalhães e "Morro", de Luiz Antônio. Em 1956, registrou o samba canção "Eu já disse", de Lúcio Alves.
Em 1958 gravou os sambas "Estrela de ouro", de Luiz Bandeira e José Batista e "Por que choras?", de Alberto Rego e Alberto Jesus.
Em 1968 Elizeth Cardoso regravou com reiterado sucesso o samba "Barracão".
A partir do final dos anos 1970, retirou-se definitivamente da carreira artística, não mais aceitando convites para quaisquer aparições públicas.
No mesmo ano, gravou com César de Alencar o baião "Não interessa não", de José Menezes e Luiz Bittencourt e o maxixe "Que é isto", de Nestor de Holanda e Abelardo Barbosa, o conhecido apresentador Chacrinha, e esteve presente no primeiro LP brasileiro lançado pela Sinter, com repertório para o carnaval, juntamente com Marion, Neusa Maria, Oscarito, Geraldo Pereira, Os Cariocas, César de Alencar e as Irmãs Meireles.
Em 1952, gravou na RCA Victor, da dupla Klécius Caldas e Armando Cavalcânti, o "Baião serenata" e de Marino Pinto e Don Al Bibi, o bolero "Por quanto tempo?". No mesmo ano, gravou um de seus grandes sucessos, o samba "Barracão", de Luiz Antônio e Teixeira, que seria revivido alguns anos depois com igual sucesso por Elizeth Cardoso. No mesmo período, gravou com o radialista César de Alencar, o samba canção "Está fazendo um ano", de Ismael Neto e Manezinho Araújo e o choro "Me dá, me dá", de Ismael Neto e Claudionor Cruz.
Em 1954 gravou os sambas "Arranha céu", de Luiz Antônio e Oldemar Magalhães e "Morro", de Luiz Antônio. Em 1956, registrou o samba canção "Eu já disse", de Lúcio Alves.
Em 1958 gravou os sambas "Estrela de ouro", de Luiz Bandeira e José Batista e "Por que choras?", de Alberto Rego e Alberto Jesus.
Em 1968 Elizeth Cardoso regravou com reiterado sucesso o samba "Barracão".
A partir do final dos anos 1970, retirou-se definitivamente da carreira artística, não mais aceitando convites para quaisquer aparições públicas.
Fonte: Cantoras do Brasil
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