domingo, 22 de março de 2020

A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NO COMPORTAMENTO HUMANO (THE INFLUENCE OF MUSIC ON HUMAN BEHAVIOR) – PARTE 02

Por Jessica Adriane Weigsding - Bacharel em ciências biológicas pela UNICESUMAR (jehweigsding@hotmail.com) e Carmem Patrícia Barbosa - Professora doutora do UNICESUMAR e UEM (carmemmec1@gmail.com)




RESUMO
A música, mais do que qualquer outra arte, tem uma extensa representação neuropsicológica, com acesso direto à afetividade, controle de impulsos e emoções, e motivação. Ela é mencionada como sendo capaz de estimular a memória não verbal; um elemento de aplicação nas funções cerebrais, que envolve um armazenamento de símbolos organizados e que estimula a capacidade de retenção e memorização. A musicoterapia também auxilia a minimizar os sinais e sintomas de várias doenças, pois melhora a comunicação, expressão, organização e relacionamentos. A música é indicada para o desenvolvimento de potenciais e recuperação de funções, com objetivos terapêuticos relevantes que envolvem a melhora das necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do indivíduo. O objetivo deste estudo é avaliar, por meio de pesquisa bibliográfica, o quanto o ser humano pode ser influenciado pela música. Nesse contexto será apresentada a correlação entre a música e as pessoas. O estudo demonstrou que a música de fato é um dos caminhos mais rápidos e eficazes para se promover o equilíbrio entre o estado fisiológico e emocional do ser humano, e que lhe traz bem estar físico e psíquico.

Palavras-chave
Música; musicoterapia; comportamento humano 


Musicoterapia 

A musicoterapia é considerada uma ciência nova aplicada por pessoa qualificada que usa a música de forma prescrita e clínica como intervenção terapêutica, que deve possuir algumas exigências técnicas e científicas, como maturidade, controle afetivo e emocional, imaginação, capacidade de observação do mundo interior e exterior. A musicoterapia destina-se a facilitar e promover a mobilização, a comunicação, a expressão, a organização e melhorar relacionamentos sociais. Outros objetivos terapêuticos relevantes são descritos como melhora de necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do indivíduo o qual desenvolve potenciais e recupera funções (LEINIG, 2008). O musicoterapeuta cria formas e estratégias de fazer com que as atividades musicais contemplem o paciente. As mais comuns incluem dança, improvisação, associação do canto a tons combinados, uso de imagens, o canto, tocar um instrumento ou compor uma música. Tais atos ajudam na expressão emocional, na melhora das habilidades motoras além de melhorar lembranças associadas favorecendo indivíduos portadores de Alzheimer (GOLD et al., 2004), com danos cerebrais ou necessidades especiais (COVINGTON, 2001), autistas (CHANDLER et al., 2002), indivíduos com síndrome de Down (BROTONS e KOGER, 2000) e pessoas que não estão em tratamento, crianças, adolescentes e idosos, sendo seus efeitos incontáveis sobre cada indivíduo (EVANS, 2002). Muitas pesquisas relatam e apontam a importância da música como um elemento de otimização das funções cerebrais com destaque para a memória, uma vez que a música envolve armazenamento de símbolos organizados estimulando a cognição. Além disso, a música apresenta grande importância em distúrbios motores como a doença de Parkinson. Num estudo recente, idosos após acidentes vasculares encefálicos foram submetidos a cinco sessões semanais de 30 minutos de musicoterapia interagindo com piano e bateria. Os mesmos foram avaliados antes e após este período quanto ao desempenho motor fino (movimento de dedos), movimentos de pulso e movimentos mais amplos. A melhora na capacidade motora foi percebida nos movimentos e atribuída à plasticidade neural das vias motoras do córtex cerebral para a medula espinal a partir da estimulação causada pelos estímulos musicais (AMENQUAL et al., 2013). Por isso, Sacks (2007) afirma que a música correta, pode orientar o indivíduo quando este não é mais capaz de fazê-lo por si só.


Música e Fisiologia

Interação dos ritmos biológicos e os ritmos sonoros

A propagação dos padrões sonoros rítmicos pelo tecido cerebral provoca um fluxo de sinais neurais que oscilam com os “relógios” naturais do cérebro, recebem informação do ambiente e controlam as funções do corpo e as respostas comportamentais. Esses relógios naturais do cérebro, ou relógios biológicos, estão localizados no sistema nervoso que coordena as atividades temporais endógenas. No hipotálamo está o relógio dos ritmos circadianos e no epitálamo está o relógio dos ritmos circanuais (ROEDERER, 2002; LENT, 2005). Os ritmos biológicos são influenciados pelas manifestações rítmicas que ocorrem no próprio ambiente. Assim, para que uma espécie possa se adaptar a um ambiente que oscila constantemente, ela precisa oscilar de forma que ocorra uma adaptação temporal que consiste na harmonização entre a ritmicidade biológica e os ciclos ambientais (MARQUES e MENNA-BARRETO, 2003). Parte desta potencialidade pode ser explicada pelo fato de que ritmo e som estão presentes em todas as etapas de vida do indivíduo uma vez que, desde a vida uterina, eles influenciam o desenvolvimento fetal. O bebê aprende a distinguir sons já nos primeiros meses de vida assim como aprende a distinguir os sons da fala de outros sons e inicia o conhecimento das palavras (GUIDA et al, 2007). Segundo Benenzon (2002), pode-se constatar um padrão de atividades rítmicas em relação à alimentação, sono e choro do bebê após seu nascimento. Pesquisas demonstram que os movimentos rítmicos de sucção do recém-nascido estão em íntima relação com seus próprios batimentos cardíacos, ou seja, a aceleração dos batimentos cardíacos causa aumento no ritmo de sucção assim como sua diminuição tem efeito inverso. Referente aos efeitos biológicos do som e da música, este autor afirma que, conforme ocorre aumento ou diminuição do ritmo, ocorre concomitante aumento ou diminuição do consumo de energia muscular e da respiração (em termos de frequência e regularidade) do recém-nascido. Além disso, são descritas alterações características, mas variáveis, na pulsação, na pressão sanguínea e na função endócrina. Há diminuição do impacto dos estímulos sensoriais de diferentes modos, redução ou retardo da fadiga e, consequentemente, incremento do endurecimento muscular, aumento na atividade voluntária e nos reflexos musculares empregados ao escrever e desenhar. Semelhantemente, a musicoterapia é capaz de provocar mudanças nos traçados elétricos do organismo e de provocar mudanças no metabolismo e na biossíntese de vários processos enzimáticos. Além disso, o ritmo musical influencia os padrões de sono e vigília e as secreções de diversas glândulas (GASPARINI, 2003).


Musicalidade no desenvolvimento infantil

Desde muito cedo a música tem grande importância na vida da criança, pois além de provocar diferentes sensações, também desenvolve capacidades que serão importantes durante o crescimento infantil contribuindo para seu desenvolvimento neurológico, afetivo e motor. Para isso, ela deve ser estimulada com variadas experiências musicais a fim de que perceba diferenças entre os estilos, letras, velocidade e ritmos melhorando a atenção, memorização e discriminação auditiva. É nesse período que as crianças estão mais receptivas às aprendizagens e que ocorre grande parte do desenvolvimento neurológico. Isto porque a fase da infância é considerada a fase mais rica para formação das sinapses e conexões dos neurônios ampliando a capacidade cerebral. Assim, a música nesse processo é um dos estímulos mais potentes para ativar os circuitos do cérebro de forma que, quanto mais cedo a criança entrar em contato com o mundo da música, maior será o conhecimento armazenado na memória sonora devido assimilação de vários códigos sonoros que a música pode oferecer. Tal fato favorece o desenvolvimento de habilidades cognitivas, linguísticas e motoras, participando do processo de desenvolvimento da sua personalidade, do amadurecimento do caráter e das atitudes comportamentais (MELO, et al., 2009). A família pode desempenhar o papel de agente principal de integração do indivíduo à iniciação musical despertando o interesse da criança pelo gosto de repertórios musicais. Para Fucci-Amato (2008) que analisou e relatou biografias e depoimentos de alguns músicos, de fato a família tem grande importância na formação cultural do indivíduo. Antonio Carlos Gomes, por exemplo, considerado por muitos o maior compositor das Américas no século XIX, teve contato com a atividade musical desde cedo uma vez que seu pai era mestre de banda e compositor, interpretando tanto música erudita como popular. Heitor Villa-Lobos, maestro e principal expoente da música brasileira, também revelou a grande influência da cultura familiar, determinante para sua incursão ao mundo da música, destacando o papel de seu pai com o qual sempre assistia a ensaios, concertos e óperas, a fim de habituar-se ao gênero de conjunto instrumental. 


Lateralização dos hemisférios cerebrais

Conforme Lent (2008), a neurociência é responsável pelo conjunto de disciplinas que compõem o estudo do sistema nervoso e que se tornou um campo de investigação do efeito que a música produz no cérebro, utilizando tecnologias como a neuroimagem a fim de visualizar regiões envolvidas na audição musical. O cérebro, sendo um centro cognitivo de atividades mentais superiores que abrange sentimentos, criatividade e inteligência, é separado por uma grande fissura que o divide em dois hemisférios cerebrais, hemisfério direito e esquerdo. Um efeito muito versado é a contralateralidade, onde o hemisfério esquerdo cerebral exerce o controle do lado direito do corpo e vice-versa (CUNHA, 2011). Essa troca de informação entre os hemisférios se dá em virtude de algumas estruturas nervosas como o corpo caloso (SILVERTHORN, 2003). De uma forma geral, o hemisfério cerebral esquerdo contém as habilidades verbais, analítica e o controle da linguagem em seus aspectos lógicos, enquanto as não verbais, holísticas, afetivas, emoções e intuitiva, dependem do hemisfério cerebral direito (SCHMIDEK, 2005). Existe uma lateralização hemisférica para a música de forma que no hemisfério direito ocorre a discriminação do contorno melódico, do aspecto emocional da música e dos timbres nas regiões temporais e frontais. No entanto, o ritmo, a duração, a métrica e a discriminação da tonalidade ocorrem no hemisfério esquerdo do cérebro o qual também processa a altura estando relacionado exatamente às áreas da linguagem que reconhecem o arranjo musical (MUSZKAT, 2012). Em estudo realizado na universidade de Harvard, o neurocientista Gottfried Schaug demonstrou que a região frontal do corpo caloso é expressivamente maior nos músicos, em especial naqueles que iniciaram cedo sua formação. Tal fato consolida o pressuposto de que as operações musicais tornam-se bilaterais com a intensificação do treinamento à medida que os músicos passam a coordenar e recrutar estruturas neurais nos dois hemisférios cerebrais. Tal estudo demonstrou ainda uma tendência dos músicos possuírem cerebelos de maior tamanho e com maior concentração de massa cinzenta a qual é constituída por corpos celulares e é responsável pelo processamento da informação (LEVITIN, 2011). Estes achados confirmam os estudos prévios de Andrade (2004) o qual constatou que modificações cerebrais nos músicos, como acréscimo das conexões no corpo caloso da região mais frontal são descritas podendo repercutir nas capacidades motoras e cognitivas do treinamento musical e da área de Broca envolvida com o processo linguístico e visuoespaciais. 


Influência no humor

A música é descrita como tendo um papel envolvente na vida das pessoas, podendo causar aproximação e atração entre indivíduos melhorando assim sua socialização (TEKMAN e HORTAÇSU, 2002; BAKAGIANNIS e TARRANT, 2006). Em relação à influência da música sobre o humor e a despeito da preferência musical de cada pessoa, nem todos os indivíduos poderão se beneficiar dos efeitos positivos da música sobre o humor. Este fato foi demonstrado em pesquisas feitas sobre determinados estilos musicais os quais mostraram correlação entre os traços de personalidade (DOLLINGER, 2004; PIMENTEL E DONNELY, 2008), valores humanos (RENTFROW e GOSLING, 2003), risco de suicídio (PIMENTEL et al., 2009), uso de drogas e outros comportamentos antissociais, no comportamento pró-social (GREITEMEYER, 2009), nos pensamentos e sentimentos agressivos (CHEN et al., 2006) e no comportamento do consumidor (SECO, 2007). 

Alguns estilos musicais como heavy metal e o rap preocupam os pesquisadores devido à forte frequência de comportamentos de risco em suas letras. Ao contrário, a música clássica tem efeitos relaxantes e positivos sobre o humor, mesmo que não sejam as músicas preferidas ou habitualmente ouvidas. Assim, estudos demonstraram significativa redução nos níveis de estresse após quatro meses de sessões semanais de música clássica (NEDLEY, 2009). Altshuler, um psiquiatra americano, durante suas experiências clínicas verificou que a música cujo caráter e andamento coincidiam com o tempo mental do paciente, influenciava seu humor. Este médico tratava um paciente depressivo com músicas de caráter triste e em tonalidade menor ao passo que, para pacientes maníacos, empregava música de tempo “allegro” ou “vivace” devido seu tempo mental se apresentar disperso e rápido. Com o andamento adequado para cada um dos pacientes, o tempo mental era estimulado ao entrar em contato com a música (BARCELLOS, 2010). 


Considerações Finais

O estudo compreendeu a influência da música no comportamento humano e se constatou que realmente ela exerce um papel preponderante na vida das pessoas, sendo algumas de suas vantagens aquisição de atividades motoras, desenvolvimento da percepção musical, dos sentimentos, da personalidade, da identidade e muitas outras funções que beneficiam a memória. A crescente importância da música é cada vez mais reconhecida como recurso terapêutico, principalmente direcionado a pessoas acometidas por doenças motoras ou que afetem a memória. A musicoterapia tem sido apresentada como um dos caminhos mais rápidos e eficazes para promover o equilíbrio entre o estado fisiológico e emocional do ser humano uma vez que a musicoterapia estabelece uma sincronia entre estes estados. Sua aplicação prática requer todavia conhecimento e habilidade a fim de que, além de proporcionar suas abordagens terapêuticas, o indivíduo possa adquirir um estado de bem estar físico e psíquico.


Agradecimentos

A Deus que, com certeza, me acompanhou durante esta jornada. Aos meus familiares, que me incentivaram a buscar diferencial no conhecimento.
A minha orientadora, professora Dra . Carmem Patrícia Barbosa Lopes, por ter acreditado sempre na realização deste trabalho.




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