segunda-feira, 3 de setembro de 2012

MIMO - ETAPA EDUCATIVA


Aprender com experientes nomes da música nacional e internacional é o desafio e a emoção vivida pelos alunos que participam da Etapa Educativa, que conta com a coordenação didática da violinista Ana de Oliveira e do maestro e violonista Caio Cezar. As atividades se dividem em workshops, master classes, oficinas de formação de orquestra, curso de regência e o programa MIMO para Iniciantes, que leva música às escolas da periferia de Olinda.


Em workshops e master classes, artistas escalados para a Mostra ministram aulas e mostram aos alunos e participantes aspectos relevantes da experiência da vida de músico profissional. O Curso de Regência é dirigido pelo experiente maestro Isaac Karabtchevsky e conta com uma orquestra sinfônica à disposição dos alunos durante seis dias. Oportunidade única para aprender com o maior nome da regência nacional e ainda ter a chance de se apresentar à frente da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, no concerto final do dia 8 de setembro.

Nas oficinas de formação de orquestra, músicos experientes com relevante histórico como professores, coordenam dinâmicas aulas em grupo durante uma semana e ao final, apresentam os resultados num concerto dentro da programação oficial do festival, o MIMO in Concert.


CURSO DE REGÊNCIA

Sob a orientação de Isaac Karabtchevsky - um dos mais célebres regentes brasileiros e com importante atuação no cenário internacional de música – o Curso de Regência proporciona a rara oportunidade de que o aluno aprenda com este grande nome da regência mundial, pratique com uma orquestra sinfônica e explore todo o universo da música de concerto.

O curso enfatiza o aprimoramento do gestual e o estímulo à capacidade de liderança. As vagas são abertas a brasileiros e estrangeiros, divididas nas categorias - Alunos Regentes (15 vagas) e Ouvintes (até 100 vagas).

Ao final do curso, são selecionados, em média, oito executantes para assumir a batuta e reger o concerto da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, na programação oficial da MIMO.

Ministrado: Isaac Karabtchevsky
Orquestra Residente: Orquestra Sinfônica de Barra Mansa
Período de atividades: 3 a 8 de setembro de 2012
Local: Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n Recife-PE
Horários dias 3 a 7: 9h às 12h30 (aulas práticas), 15h às 17h (aulas teóricas)
Concerto de Encerramento: dia 8 às 18:30 no Teatro de Santa Isabel

Repertório Curso de Regência
- Mozart - Abertura de “A flauta mágica”
- Beethoven –“Sinfonia n. 3”
- Stravinsky – Suite de “O pássaro de fogo”
- Edino Krieger – “Terra Brasilis”



MASTER CLASSES

Oportunidade única para jovens profissionais de trabalharem as técnicas de alta interpretação, com alguns dos mais célebres artistas da MIMO. As master classes são abertas a candidatos com um mínimo de cinco anos de estudo musical, atestados em seus respectivos instrumentos. Os professores trabalham, individualmente, com cada executante o repertório indicado.

Solistas de instrumentos melódicos (cordas, metais, sopros e voz) devem se responsabilizar por seus acompanhadores. Os interessados podem se inscrever nas categorias de executante ou ouvinte.

ATIVIDADES

VIOLÃO
Odair Assad
Quinta-feira, dia 6/09, 15h às 17:30h
Conservatório Pernambucano de Música 
Av. João de Barros, 594, Santo Amaro, Recife.


REGÊNCIA CORAL COM O CALÍOPE
Julio Moretzsohn
Quinta-feira, dia 6/09, 15h às 17:30h
Conservatório Pernambucano de Música 
Av. João de Barros, 594, Santo Amaro, Recife.


VIOLINO
Kristopher Tong (EUA)
Sexta-feira, dia 7/09, 9h às 11h
Conservatório Pernambucano de Música 
Av. João de Barros, 594, Santo Amaro, Recife.




OFICINA DE FORMAÇÃO DE ORQUESTRA


Para incentivar a prática de conjunto e de orquestra e a ampliação de repertórios, a MIMO convocou uma equipe de músicos e professores com ampla experiência didática e interpretativa, atuante em diversas formações nas vertentes popular e erudita, para ministrar as quatro oficinas: 

- Nayran Pessanha na Oficina de Cordas Friccionadas
- Marco César na Oficina de Cordas Dedilhadas
- Antonio Augusto e João Luiz Areias na Oficina de Metais
- Elione Medeiros na Oficina de Madeiras

ATIVIDADES
4 a 8 de setembro de 2012
Convento de São Francisco
Rua de São Francisco, 280, Olinda/PE
Dias 4, 5 e 6, das 9h às 12h
Dia 7, das 14h às 17h
Dia 8, MIMO In Concert
Concerto de Encerramento das Oficinas de Formação de Orquestra, às 16h no Teatro de Santa Isabel.



WORKSHOPS

A MIMO promove encontros informais entre os artistas que se apresentam na mostra e o público, que pode ser formado por músicos e também por leigos. É uma exclusiva oportunidade de trocar experiências relacionadas à atividade musical como métodos de estudo, cuidados com os instrumentos e particularidades da carreira e do cenário musical. O objetivo deste encontro é estimular a criação musical, a busca por uma linguagem própria, conhecimento de instrumentos e o estudo de repertório de diversas origens.

ATIVIDADES

WORLD MUSIC
Richard Bona (Camarões)
CPM
Dia 04/09, 15h às 17h30


JAZZ, GUITARRA e IMPROVISAÇÃO
Sylvain Luc (França)
CPM
Dia 04/09, 15h às 17h30


VIOLÃO CONTEMPORÂNEO

Sérgio Assad
CPM
Dia 06/09, 10h às 12h30


MÚSICA CLÁSSICA E NOVAS TECNOLOGIAS
Nicholas Kitchen e Yeesun Kim (Borromeo/EUA)
CPM
Dia 07/09, 09h às 11h


PERCUSSÃO
Cyro Baptista
CEMO
Dia 07/09, 10h às 12h30


VOZ E IMPROVISAÇÃO
Maria João (Portugal)
CPM
Dia 07/09, 15h às 17h30


JAZZ E MÚSICA CUBANA
Chucho Valdés (Cuba)
CPM
Dia 07/09, 15h às 17h30


ALTA VIRTUOSIDADE
Duo Milewski
CEMO
Dia 07/09, 10h às 12h30


WORLD MUSIC
Richard Bona (Camarões)
UFPB
Dia 07/09, 10h às 12h30


JAZZ, GUITARRA E IMPROVISAÇÃO
Sylvain Luc (França)
UFPB
Dia 07/09, 10h às 12h30


COMPOSIÇÃO, IMPROVISAÇÃO E RITMO
Mário Laginha (Portugal)
CPM
Dia 08/09, 10h às 12h30


GUITARRA
Arto Lindsay (EUA)
CPM
Dia 08/09, 10h às 12h30


Alegria nos Dedos – Experiências de Criação Musical
Arismar do Espírito Santo
CEMO
Dia 08/09, 15h às 17h30


Música Clássica e Novas Tecnologias
Nicholas Kitchen e Yeesun Kim (Borromeo/EUA)
UFPB
Dia 08/09, 9h às 11h


Vicenciando Moacir Santos
Projeto Coisa Fina
UFPB
Dia 08/09, 9h às 11h


Viola Brasileira
Ivan Vilela
CEMO
Dia 09/09, 10h às 12h30



MIMO PARA INICIANTES

Desde 2005, é assim: as crianças de 5 a 10 anos da rede pública de ensino de Olinda aguardam, ansiosas, pela chegada do violinista Jerzy Milewski, polonês naturalizado brasileiro, e da pianista catarinense Aleida Schweitzer. 

Este ano, eles recebem o violinista e bonequeiro Mr. Bruno, para as aulas no projeto dedicado exclusivamente às crianças. Juntos, apresentam à garotada um panorama da música ocidental, que inclui os principais compositores do mundo, eruditos e também populares, ilustrados por uma máquina de marionetes, criada por Bruno, que permite ao artista tocar violino e movimentar os bonecos simultaneamente. 

Muitas vezes, essas aulas-concertos são responsáveis pelo primeiríssimo contato dos pequenos com a música de concerto e com instrumentos. 

As aulas são sempre fechadas e dedicadas exclusivamente aos alunos das escolas selecionadas.


PROFESSORES



Aleida Schweitzer

Professora da MIMO para Iniciantes, é uma pianista catarinense, nascida em 1938 e conhecida pelo modo como interpreta as peças de Bach. Foi aluna de Guerra-Peixe e Homero de Magalhães. Depois de se formar no Conservatório de Música do Paraná, viajou para estudar com Jaap Callenbach, em Amsterdã, e com Jan Ekier, em Varsóvia. Na Polônia, conheceu o violinista Jerzy Milewski, com quem é casada desde 1971 e mantém o Duo Milewski. Fundou mais de 20 corais no Sul do Brasil, nos quais atuou como regente e assistente de regência. Atuou ao lado de outros grandes solistas, como o flautista Jean-Pierre Rampal, o violinista Daniel Heifetz e o violoncelista Boris Pergamenshikov.


Antônio Augusto

Professor da Oficina de Metais, o trompista paraense Antonio Augusto tem como lema divulgar a música brasileira escrita para metais. Estudou com os mestres Bohumil Med, em Brasília, e Daniel Havens, em São Paulo. É mestre em trompa pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por onde fez Doutorado, e tem especialização no Royal Welsh College of Music and Drama, na Grã- Bretanha. De volta ao Brasil, fixou residência no Rio de Janeiro e assumiu a primeira trompa na Orquestra Sinfônica Brasileira, com quem fez turnês no Nordeste brasileiro e em Nova York. Fundou o conjunto de câmara Art Metal Quinteto e da Banda Anacleto de Medeiros, no qual atua como regente e divulga a obra do famoso compositor. Integra a Orquestra Petrobras Sinfônica.


Arismar do Espírito Santo

Multi-instrumentista, arranjador e compositor de Santos (SP), com 37 anos de carreira, tornou-se um músico completo. Sua maneira de tocar e compor mistura intuição e espontaneidade. As harmonias inusitadas, os improvisos melódicos, o ritmo contagiante e a imensa criatividade tornaram-se a sua marca registrada. Para cada instrumento, ele traz as linguagens desenvolvidas na bateria, no contrabaixo, no piano, na guitarra e no violão de 7 cordas. Há mais de dez anos, ministra workshops de criação musical no Brasil e no exterior. Na Etapa Educativa da MIMO, utilizará o CD “Alegria nos dedos” como suporte dos quebra-cabeças que proporá aos alunos. Através da seleção de motivos rítmicos, melódicos e harmônicos, buscará desenvolver o potencial criativo e a sonoridade dos participantes.

 Arto Lindsay

Guitarrista e compositor americano, nascido em 1953, passou a maior parte da juventude no Brasil com os pais missionários, vivenciando aqui a explosão do movimento tropicalista. De volta aos EUA, integrou a banda DNA, que surgiu em Manhattan como antítese à bossa wave e teve disco produzido por Brian Eno. Nos anos 1980, formou o Lounge Lizzards, produziu faixas para Laurie Anderson e David Byrne, entre outras atividades. Formou o Ambitious Lovers com o tecladista Peter Scherer, já flertando com a música brasileira. Vem atuando no Brasil, como músico ou produtor de álbuns de artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte (ganhou o Grammy Latino de Melhor álbum contemporâneo pop , por “Memórias, crônicas e declarações de amor”), Carlinhos Brown, Gal Costa e Orquestra Contemporânea de Olinda.


Chuco Valdés

Um dos maiores pianistas de jazz do mundo, conhecido pela velocidade e versatilidade comparável ao bop de Bud Powell, mistura a técnica às raízes da tradição afrocubana com maestria. Professor titular do Instituto Superior de Arte, o filho do consagrado "Bebo" Valdés cresceu entre os mestres de seu país, como Ernesto Lecuona e Chico O´Farrill. Estudou música clássica no Conservatório de Havana. Com oito Grammy na bagagem, trabalhou em big bands nos anos 1960 e formou quartetos e quintetos. Fundou a Orquestra Cubana de Música Moderna, em 1967. Criou, em 1973, a Irakere, ao lado de Paquito D’Rivera e Arturo Sandoval, combinando a tradicional música cubana com rock, jazz e funk. Em 50 anos de intensa atividade artística, organizou, durante muito tempo, o festival Jazz Plaza, de Havana.

Cyro Baptista


Músico nascido em São Paulo, em 1950, é professor e artista especializado em percussão nos gêneros jazz e world music. Ele viajou aos EUA, em 1980, com uma bolsa de estudos para o Woodstock Music Studio, centro de estudos para a música criativa contemporânea de Nova York fundado em 1971 por Karl Berger, Ingrid Sertso e Ornette Coleman. Sua abordagem única de utilizar seu corpo, peças de reposição de utensílios de cozinha e qualquer coisa que seja fora do comum, além dos instrumentos tradicionais, faz de suas oficinas uma experiência mais original e divertida. Entre as instituições em que tem realizado workshops e master classes, estão a Berklee College of Music (Boston), The New School for Social Research (Nova York), New World Symphony (Miami) e Escola Rimon de Jazz e Música Contemporânea (Tel-Aviv).


Edino Krieger


Edino Krieger, um dos mais importantes compositores da música brasileira, foi o nome escolhido para assumir a cadeira de Compositor Residente da MIMO 2012. Dono de riquíssima trajetória musical, que inclui diversos prêmios dedicados a sua atuação como compositor e maestro, além de importantes passagens por jornais, rádios e instituições culturais, compôs peças orquestrais, música de câmara, peças para piano, obras para coro à capela e entre outras. Sua obra pode ser situada dentro da corrente neoclássica. Os primeiros ensaios em composição foram mais ou menos românticos; transformou-se depois em dodecafonista, a partir da experiência vivida com ao lado de compositores de vanguarda como Hans-Joachim Koelreutter, Claudio Santoro, Guerra-Peixe e Eunice Catunda, no Grupo Música Viva, para finalmente evoluir para um neoclassicismo levemente nacionalista. Seus trabalhos mais recentes se caracterizam pela utilização livre de todos os recursos da música contemporânea, incluindo a técnica serial. O ecletismo de Edino Krieger perfila-se na história brasileira ao lado da música sacra do Padre José Maurício, da ópera de Carlos Gomes e do modernismo nacionalista de Villa-Lobos. Incluem peças orquestrais, música de câmara, peças para piano, obras para coro à capela, etc. Com 84 anos de idade e muita vitalidade, cada vez mais a obra de Edino Krieger está presente nas salas de concerto mundo afora. A homenagem da MIMO 2012 ao compositor, inclui o estudo e montagem das peças "Suíte para Cordas", "Serenata a 5", "Fanfarra" e "Embalos", pelos alunos das Oficinas de Formação de Orquestra e o concerto sinfônico "Terra Brasilis", no Curso de Regência ministrado por Isaac Karabtchevsky.


Elione Medeiros

Professor da Oficina de Madeiras, o fagotista nasceu no Recife, onde estudou com o maestro Mário Câncio na Escola de Belas Artes. Em seguida, foi para Brasília a fim de aprender mais sobre o instrumento com os professores Helmann Jung (Alemanha) e Hary Schweizer (Brasil). Graduou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob a orientação de Noel Devos, e obteve o título Mestre em Música na mesma instituição. Atuou nas principais orquestras do Rio de Janeiro, como a Sinfônica Brasileira e a do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi da Orquestra de Câmera Brasileira e integrou o Quinteto Villa-Lobos É solista da Orquestra Petrobras Sinfônica. É professor de música de câmara e fagote da UniRio e leciona no Projeto Música nas Escolas, da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Dá cursos e master classes nos principais festivais de música do País (Brasília, Londrina, Curitiba e Natal), desde 1987.


Isaac Karabtchevsky

O maestro paulistano nasceu numa família russa e tornou-se o mais célebre regente do Brasil. É diretor artístico e regente titular da Orquestra Petrobras Sinfônica do Rio de Janeiro e da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Foi diretor musical da Orchestre National des Pays de la Loire, da Orquestra Sinfônica Brasileira, do Teatro La Fenice de Veneza, Itália, e doTeatro Municipal de São Paulo. Atuou como diretor artístico da Tonkunstler Orchester, de Viena, cidade em que já dirigiu concertos e óperas na Ópera Estadual, na Ópera Popular e no Musikverein, com reconhecido sucesso. Ao longo da carreira, se apresentou em numerosos teatros e salas de concerto, com destaque para Concertgebouw, em Amsterdã, Royal Festival Hall, em Londres, e Carnegie Hall, em Nova York.


Ivan Vilela
Professor de viola caipira e História da Música Popular Brasileira da Faculdade de Música da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, o premiado artista foi diretor e arranjador da Orquestra Filarmônica de Violas. Compositor, pesquisador de cultura popular e consultor do Museu da Pessoa, no projeto de criação do portal sobre o Clube da Esquina (2004), é autor da ópera caipira “Cheiro de mato e de chão”, a partir do libreto de Jehovah Amaral. Mineiro de Itajubá, caçula de 11 filhos, ganhou do pai o primeiro violão e teve aulas com Amaury Vieira. Iniciou carreira aos 18 anos como integrante dos grupos Pedra e Água Doce. Trocou a faculdade de História pela de Composição Musical da Unicamp, onde se formou e fez mestrado. Desde os anos 1990, dá aulas em universidades e faz concertos pela Europa. Endorsed das cordas Giannini, é idealizador da ONG Núcleo da Cultura Caipira.


Jerzy Milewsky

Professor da MIMO para Iniciantes, o violinista é polonês naturalizado brasileiro. Foi considerado um prodígio aos seis anos, quando começou a estudar música. Cursou a Academia de Música de Varsóvia e tocou nos mais importantes teatros da Europa, da Ásia e das Américas com a Orquestra de Câmara Nacional da Polônia. Há quase 40 anos, mora no Brasil com a mulher, a pianista Aleida Schweitzer. Juntos, desenvolvem concertos didáticos em escolas e universidades. Jerzy já tocou e gravou com o violonista Raphael Rabello, o clarinetista Paulo Moura, o pianista Luiz Eça, o cantor e compositor Paulinho da Viola, o flautista Altamiro Carrilho e o acordeonista Sivuca. É um difusor da obra do violinista mineiro Flausino Vale e da música polonesa.


João Luis Areias

Professor da Oficina de Metais, o trombonista carioca descobriu a paixão pela música nos bancos do Colégio Salesiano Santa Rosa, em Niterói. Entusiasmado com as lições do maestro Afonso Reis, foi ter aulas particulares com Sérgio de Jesus, antes de obter o diploma de graduação na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É presidente da Associação Brasileira de Trombonistas , liderou o naipe de trombones da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e integra a Orquestra Petrobras Sinfônica. Leciona na UniRio e no Projeto Música nas Escolas, da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Premiado como solista, atua como camerista no Quarteto Brasileiro de Trombones, Conjunto Música Nova, Metal Transformação e Duo Areias-Brasil, entre outros. Desenvolve trabalhos como solista e promove workshops em todo o Brasil.


Julio Moretzsohn

Professor da UniRio, com doutorado em Estruturação da Linguagem Musical, estará à frente do premiado conjunto vocal Calíope para proporcionar a prática de regência coral. Os alunos poderão, assim, vivenciar todos os parâmetros musicais - altura, tempo, dinâmica, expressividade, declamação e suas inúmeras combinações. Julio especializou-se com Carlos Alberto Figueiredo nos Seminários de Música Pro Arte. Participou de cursos com Cees Rottewell (Holanda), John Poole (Inglaterra), Martin Schmidt (Alemanha) e Erick Erickson (Suécia). Desde 1993, dirige o Calíope, formado por profissionais dedicados à música vocal de câmera. Dirige ainda o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, o Coro de Crianças da Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra de Vozes Meninos do Rio e o Coral Oficina UniRio.


Kristopher Tong

Considerado um dos mais interessantes músicos emergentes, o violinista norte-americano de Binghamton, Nova Iorque, integra o Quarteto de Cordas Borromeo como segundo violinista. Elogiado pelo virtuosismo e profundidade de percepção, iniciou os estudos de música em um programa de ensino público. Em Utah, como aluno de Leonard Braus, foi spalla da Sinfônica Juvenil durante dois anos, até os 15. Formou-se bacharel pela Universidade de Indiana e concluiu o mestrado no Conservatório de Música da Nova Inglaterra. De 2002 a 2004, excursionou com a Orquestra do Festival de Verbier pela Europa, Ásia e América. Tocou sob a batuta de James Levine, Christoph von Dohnanyi, Mstislav Rostropovich, Charles Dutoit e Bobby McFerrin e com as orquestras de Cordas de Nova York e do Festival de Mizayaki (Japão).


Maria João


Intérprete original e de visual arrojado, seguiu a carreira de cantora ao acaso. Criança rebelde, disciplinou-se com a prática de esportes e artes marciais. Arriscou-se em uma audição para a Escola de Jazz do Hot Club. Sem saber ler música, atirou-se de corpo e alma em “Night and day”, de Cole Porter, e foi admitida. Aprendeu a ouvir Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Betty Carter, Elis Regina. Em 1983, lançou o disco “Quinteto de Maria João”, de standards. A partir daí, teve o talento reconhecido, recebendo convites e prêmios. Em 1986, saiu em turnê pela Alemanha e, por cinco anos, pela Europa com Aki Takase. Decidiu dar outro rumo à vida. Na nova fase, formou duo de sucesso com Mário Laginha e atuou com diferentes artistas, de Joe Zawinul a Gilberto Gil.



Maria Laginha

Destaque na música instrumental portuguesa, decidiu seguir a carreira de pianista após ouvir Keith Jarrett. Estudou na escola Louisiana, em Cascais, e no Conservatório, com Carla Seixas e Jorge Moyano. Estreou na montagem de “Baal”, de Brecht, e ingressou no jazz no quinteto de Maria João, nos anos 1980. Criou o Sexteto de Jazz de Lisboa. Para deter-se sobre a composição, afastou-se dos standards. Em 1987, exibiu suas obras e foi apontado como o “melhor músico de jazz português”. Atuou com diversos artistas, retomou o trabalho com a cantora e firmou parceria com Bernardo Sassetti, gravando dois álbuns, um deles (“Grândola”) comemorativo dos 30 anos da Revolução dos Cravos. Com Sassetti e Pedro Burmester, realizou o aclamado concerto “Três pianos”. Em 2005, gravou o álbum“Canções e fugas”.


Marco César

O bandolinista é líder da Orquestra Retratos do Nordeste e um dos nomes mais reconhecidos na região por seu trabalho de educação musical. Como solista, já atuou em diversas formações, entre elas a Orquestra Armorial de Câmara, o Sexteto Capibaribe e a Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco. Assinou a direção musical do álbum “Henrique Annes e Oficina de Cordas de Pernambuco’, lançado em 1996. Em duo com Ivanildo Maciel, realizou o concerto “Vivaldi para dois bandolins”, sob a batuta de Carlos Nobre. Faz arranjos para Antonio Nóbrega e a Spok Frevo Orquestra. É responsável pelas cadeiras de bandolim e cavaquinho do Conservatório Pernambucano de Música.


Nayran Pessanha

O violista e violinista é natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e estudou no Conservatório de Música de Niterói. Foi aluno de violino de Rachel Ciuffo e aperfeiçoou-se com Rudolpho Leye, Stanislaw Smilgem e Alberto Jaffé. Integrou durante 35 anos, como violista, a Orquestra Sinfônica Brasileira, com que realizou turnês pela Europa, Estados Unidos e Canadá. Faz parte da Orquestra de Câmara Rio Strings, liderada pelo violoncelista inglês David Chew, e o Quarteto de Cordas da Universidade Federal Fluminense, dedicada a repertórios brasileiros. Desenvolve intensa atividade acadêmica, leciona no projeto socializante Orquestra de Cordas da Grota (Niterói), e participa como professor e camerista dos principais festivais de música no Brasil, dentre elas a MIMO, onde atua desde 2005. Nayran integra atualmente a OSB Ópera e Repertório.


Nicholas Kitchen e Yeesun Kim 

O violinista Nicholas Kitchen e a violoncelista Yeesun Kim são fundadores do consagrado Quarteto de Cordas Borromeo, criado em 1989, quando o casal estudava no Instituto de Música Curtis, na Filadélfia. O trabalho do Borromeo é uma experiência inovadora para músicos profissionais, estudantes e o público. Abraçando a maré digital como nenhum outro grupo de câmara importante, substituiu as partituras por laptops, Ipads e um projetor, que exibe o manuscrito de compositores clássicos, como Beethoven, Bach, Mozart e Schubert, em uma tela voltada para a plateia. Da mesma forma, trocou os equipamentos de afinação e metrônomos por programas de computador e produz vídeos e gravações dos concertos através de softwares, permitindo a seus admiradores que assistam a suas performances em tempo real.


Odair Assad


Exímio instrumentista, é professor titular da cadeira de violão da École Supérieure des Arts, do Conservatório Real de Bruxelas, onde reside. Além da brilhante trajetória desenvolvida ao lado do irmão Sérgio no Duo Assad, tem arrancado aplausos em sua carreira independente, em que se destaca a exuberância de sua técnica interpretativa. Os críticos não poupam elogios ao ábum “El caminante”, que reúne composições de Leo Brouwer, Astor Piazzolla, Pixinguinha, Egberto Gismonti, Kevin Kallahan, Agustin Barrios e Sérgio Assad, e aos recitais,como o que fez no Metropolitan Museum of Art, de Nova York. Nascido em Sorocaba, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, a fim de aprimorar os estudos. Teve como mestra Monina Távora, discípula de Andrés Segovia, antes de alçar voo internacional.


Richard Bona

Professor de música na Universidade de Nova York, o conceituado baixista e cantor camaronês vem de uma família musical. O avô era um griot e percussionista e a mãe, cantora. Ainda menino, começou a tocar balafon. Iniciou os estudos de violão aos 11 anos e, aos 13, passou a tocar com um grupo de jazz de um clube francês em Douala. Descobriu Jaco Pastorius e, fascinado por sua música, optou pelo baixo. Foi aprimorar os estudos em Düsseldorf, aos 22 anos. Na França, tocou com regularidade em clubes de jazz. Estabeleceu-se em Nova York, atuando ao lado de vários artistas, de Harry Belafonte e Quincy Jones a George Benson e Chaka Kan. No álbum “Tiki”, gravou com Djavan, Toninho Horta e Marcos Suzano, entre outros. É presença certa nos grandes festivais internacionais.

Sylvain Luc

O guitarrista de jazz basco, desde muito cedo, demonstrou aptidão para a música e a acompanhar os irmãos em bailes. Os amigos dos pais o incentivaram nos primeiros anos. Através de Joe Rossi, conheceu Joe Pass. Ganhou a primeira guitarra das mãos de Michel Ducau-Lucart, que o fez apreciar o jazz. Estudou violoncelo no Conservatório de Bayonne. Recebeu prêmios nos festivais de San Sebastian e Printemps de Bourges. Em 1988, mudou-se para Paris, onde trabalhou com Al Jarreau e como baixista do trio de Richard Galliano. Tocou com numerosos músicos, de Wynton Marsalis e Al Di Meola a Victor Bailey, Didier Lockwood, John McLaughlin, Billy Cobham e Richard Bona. Fez turnês, gravou discos e formou, com André Ceccarelli e Jean-Marc Jafet, o premiado Trio Sud.


Sergio Assad


Aclamado pela crítica internacional por seu virtuosismo como instrumentista, arranjador e compositor, forma, ao lado do irmão Odair, o Duo Assad, considerado o principal duo de violões do mundo em décadas e que estabeleceu um novo padrão para o instrumento. Professor do Conservatório de Música de São Francisco, deu aulas em diversos países da Europa, América Latina, Japão e Austrália. Detém-se sobre a construção do repertório do duo e assina mais de 50 obras para violão e 300 arranjos para diferentes configurações de música de câmara. Aprendeu música folclórica com o pai, começou a compor aos 14 anos, aprimorou os estudos de violão com Monina Távora e cursou Regência e Composição na Escola Nacional de Música. O primeiro Grammy veio com "Sérgio e Odair Assad tocam Piazzolla", em 2002.


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