Por Bruno Negromonte
Uma das atrações programada para o último natal na cidade do Recife foi o lançamento do mais recente álbum do percussionista Naná Vasconcelos: Sinfonia e Batuques.
Naná dispensa apresentações. Exímio músico, Juvenal de Holanda Vasconcelos que é popularmente conhecido por Naná vem de uma carreira discográfica desde 1972, quando lançou AfricaDeus juntamente com Novelli e Nelson Ângelo. Daí em diante Naná fixou morada em Nova York por um tempo e seu talento ganhou o mundo.
Mas voltemos ao projeto atual e a constante prática experimentalista que permeia e caracteriza a obra do virtuoso percussionista pernambucano. Faz parte desse seu novo álbum arranjos geralmente incomuns em trabalhos discográficos. E isso talvez seja a assinatura tão peculiar e o que chega a distinguir, caracterizar e definir Naná como um dos maiores do mundo em sua atividade musical.
Em sinfonia e batuques, Naná trás cordas, instrumentos sinfônicos e fricção da água (por incrível que pareça!) como artifício percussivo. Busca trazer nessa sua mais recente obra as raízes da música pernambucana quando toca maracatu e também procura dar ênfase a elementos eruditos, pois tem como convidado Orquestra Experimental de Câmera.
No álbum Naná também gravou três composições de sua filha pianista Luz Morena, de 11 anos, e uma faixa com um coral infantil, Menininha nagô (homenagem a Mãe Menininha de Gantois), que abre o disco. Há a utilização de experiências áquaticas como Lamentos e Batuque das Águas (esta é um medley com uma canção do Milton Nascimento gravada pelo próprio Naná em Bush Dance.
Enfim, o álbum transita pelo maracatu, pelo samba, música de câmara e xaxado. Há gravações de temas de sua própria autoria e de compositores como a já citada Luz Morena, do compositor angolano Kituche e de seu conterrâneo J. Michiles.
A versatilidade de Naná é mais uma vez posta em prova e mais uma vez Naná se supera e faz de sua dádiva aquilo que deve ser verdadeiramente chamada de música.
Salve Pernambuco! Salve a música! Salve Naná!
Naná dispensa apresentações. Exímio músico, Juvenal de Holanda Vasconcelos que é popularmente conhecido por Naná vem de uma carreira discográfica desde 1972, quando lançou AfricaDeus juntamente com Novelli e Nelson Ângelo. Daí em diante Naná fixou morada em Nova York por um tempo e seu talento ganhou o mundo.
Mas voltemos ao projeto atual e a constante prática experimentalista que permeia e caracteriza a obra do virtuoso percussionista pernambucano. Faz parte desse seu novo álbum arranjos geralmente incomuns em trabalhos discográficos. E isso talvez seja a assinatura tão peculiar e o que chega a distinguir, caracterizar e definir Naná como um dos maiores do mundo em sua atividade musical.
Em sinfonia e batuques, Naná trás cordas, instrumentos sinfônicos e fricção da água (por incrível que pareça!) como artifício percussivo. Busca trazer nessa sua mais recente obra as raízes da música pernambucana quando toca maracatu e também procura dar ênfase a elementos eruditos, pois tem como convidado Orquestra Experimental de Câmera.
No álbum Naná também gravou três composições de sua filha pianista Luz Morena, de 11 anos, e uma faixa com um coral infantil, Menininha nagô (homenagem a Mãe Menininha de Gantois), que abre o disco. Há a utilização de experiências áquaticas como Lamentos e Batuque das Águas (esta é um medley com uma canção do Milton Nascimento gravada pelo próprio Naná em Bush Dance.
Enfim, o álbum transita pelo maracatu, pelo samba, música de câmara e xaxado. Há gravações de temas de sua própria autoria e de compositores como a já citada Luz Morena, do compositor angolano Kituche e de seu conterrâneo J. Michiles.
A versatilidade de Naná é mais uma vez posta em prova e mais uma vez Naná se supera e faz de sua dádiva aquilo que deve ser verdadeiramente chamada de música.
Salve Pernambuco! Salve a música! Salve Naná!
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