segunda-feira, 1 de agosto de 2011

NEY MATOGROSSO, 70 ANOS


Por Bruno Negromonte*


Ney de Souza Pereira nasceu em 1º de agosto de 1941 na pequena cidade de Bela Vista, no Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai. Desde cedo demonstrou vocação artística: cantava, pintava, interpretava.Ainda pequeno, escolheu o caminho do questionamento das reticências do mundo adulto, inconformando-se com seus preconceitos e incoerências.

Até completar 17 anos, sua família morou, além de Bela Vista, no Recife, em Salvador, no Rio de Janeiro e em Campo Grande. Quando deixou a casa da família para entrar na Aeronáutica, Ney ainda não fazia idéia do que faria de sua vida. Gostava de teatro e cantava esporadicamente, mas acabou indo trabalhar no laboratório de anatomia patológica do Hospital de Base de Brasília, a convite do primo. Tempos depois, passou a fazer recreação com crianças.

Nessa época, foi convidado para participar de um festival universitário e chegou a formar um quarteto vocal, sob protestos da professora de canto e apesar do regente do coral do qual fazia parte elogiar sua voz especial.

Depois do festival, fez de tudo um pouco, até atuou em um programa de televisão. Também concentrou suas atenções no teatro, decidido a ser ator. Atrás deste sonho, ele desembarcou no Rio de Janeiro em 1966, onde passou a viver da confecção e venda de peças de artesanato em couro. Ney adotou completamente a filosofia de vida hippie.

Neste período, viveu entre o Rio, São Paulo e Brasília, até conhecer João Ricardo, através da grande amiga Luli, que mais tarde tornou-se compositora de alguns de seus maiores sucessos. João procurava um cantor de voz aguda para um conjunto musical. e convidou Ney para ser o cantor do grupo. Ele mudou-se para São Paulo, de encontro a um ano de exaustivos ensaios, que entremeou com a participação em espetáculos teatrais e o artesanato. Começou a se revelar, então, Ney Matogrosso. O nome artístico, ele resgatou na própria família: seu pai tinha Matogrosso no sobrenome.



Secos e Molhados tornou-se um fenômeno da música popular brasileira. Em apenas um ano e meio, o grupo saltou dos shows na apertada Casa de Badalação e Tédio, em São Paulo, para a fama nacional dos espetáculos em grandes ginásios, superando a marca de 1 milhão de discos vendidos. Ney virou destaque na banda, que ao final de um ano já vivenciava uma série de problemas internos. Na semana em que saiu o segundo LP, o Secos e Molhados acabou.

É bom lembrar que o Secos e Molhados, apesar de cantar letras de cunho literário, era essencialmente um conjunto de rock. Sem abandonar este traço básico, Ney resgatou tesouros escondidos da chamada MPB tradicional, como "Bambo de Bambu", do repertório de Carmem Miranda - provavelmente a artista, em toda a história da música brasileira que, sob determinado ponto de vista, que mais se aproxima do que seria uma definição de Ney Matogrosso. Mas, ao contrário dela, e apesar de não faltarem oportunidades, Ney jamais se interessou em desenvolver uma carreira internacional.

Uma viagem promocional o levou o Secos e Molhados ao México. Moracy do Val, na época empresário do grupo, recebeu diversas propostas para levar o Secos e Molhados para os Estados Unidos e a Europa. Não por acaso, ele garante, pouco tempo depois surgiu um grupo de heavy metal com os rostos pintados em estilo semelhante com o lançado por Ney Matogrosso. Era o Kiss, sucesso mundial na década de 70.



Com sua maquiagem marcante, roupas e requebros, Ney Matogrosso contrastava com aquela época de muita censura e preconceito - partiu para a carreira solo. Sua atitude, postura e a voz fina continuaram levantando polêmicas, através de músicas como o fado "Barco Negro" e "Homem com H".

Em 1975, Ney estreou no Rio de Janeiro o show Homem de Neanderthal, uma ousada super-produção com ricos cenários, iluminação e na qual ele surgiu meio bicho/meio homem. Ney subia no palco coberto por peles, chifres e penas, fruto de sua própria e exclusiva criação. Sete meses depois do fim do fenômeno Secos e Molhados, Ney Matogrosso conquistou sucesso de público e crítica com seu primeiro show e o disco - Água do Céu-Pássaro - solos.

Novo show, novo disco. Em 1976, Ney ressurgiu mais simples e despojado, em Bandido. Foi com a música "Bandido Corazón", presente da amiga Rita Lee, que ele alcançou seu primeiro sucesso nacional como artista solo. No ano seguinte, uma enquete realizada na Penitenciária Lemos de Brito, no Rio de Janeiro, indicou o artista como predileto dos detentos, para fazer o show de encerramento do festival de música local. Para os presos, Ney era símbolo da liberdade, assim como para o público de maneira geral: Ney era a própria personificação de desejos reprimidos por uma época. Em 1977, lança o disco Pecado, com músicas do repertório do show Bandido que ainda não haviam sido gravadas.

Seus shows tornaram-se cada vez mais ousados, enquanto o reconhecimento de seu talento como intérprete cresceu, na mesma proporção. O show e o disco Feitiço, em 1978, trouxeram a consagração de uma fase luminosa.

No decorrer da carreira, Ney aperfeiçoou-se como intérprete, passando a acrescentar uma carga tão intensa de estilo pessoal a uma música, praticamente tornando-se co-autor. Ney transformou-se em um dos intérpretes mais precisos de Chico Buarque em músicas como "Deixa a Menina", "Tanto Amar", "Até o Fim" e "Las Muchachas de Copacabana"; foi veículo ideal para as divertidas composições de Eduardo Dusek, como "Folia no Matagal", "O Rei das Selvas", "Cobra Manaus" e "Destino de Aventureiro"; e injetou ainda em sua explosiva receita o sangue fresco da nova geração comprometida com o rock, como atestam as faixas "Por que a Gente é assim?", "Pro dia nascer Feliz", "Fogo e Risco" e "Tão Perto".

Já atuando solo, Ney gravou na Itália, ao lado de Astor Piazzola, um compacto duplo, a convite do compositor argentino. Cantou na Argentina, no Uruguai, participou de dois festivais em Montreux (Suíça), levou seus shows várias vezes a Portugal, chegou a fazer shows em Israel e recentemente esteve nos Estados Unidos. Em todos estes lugares, o sucesso foi absoluto. Ney Matogrosso encara, no entanto, o público brasileiro como o verdadeiro destinatário de sua arte.



No show Seu Tipo, de 1980, ele investiu em um visual mais simples. Ney Matogrosso escolheu o palco de um circo para estrelar o show Destino de Aventureiro, em 1984, no circo Tihany, do Rio de Janeiro, no qual revisitou 10 anos de carreira, travestindo-se de Homem de Neanderthal, bicho selvagem, bandido latino-americano e forrozeiro. Dois anos depois gravou Bugre, que acabou restrito ao vinil, pois show não chegou a ser feito, em nome da coerência profissional que sempre guiou o cantor.

Em 1986, na temporada de A Luz do Solo, no Rio de Janeiro, pela primeira vez Ney Matogrosso subiu ao palco sem qualquer máscara ou fantasia. Iniciou-se ali a fase em que a valorização do cantor, acima de qualquer outro aspecto, atingiu a sua plenitude. O intérprete revisitou, com emoção à flor da pele, o chamado repertório clássico da MPB, em músicas como "Dora", "Nem Eu", "Retrato em Branco e Preto", "Último Desejo", "Três Apitos", "Da Cor do Pecado", "No Rancho Fundo", "Modinha", "Autonomia" e "Na Baixa do Sapateiro", revelando maturidade e frescor, soando sempre novo, original. Inúmeros músicos o acompanharam: Hélio Delmiro, Marcio Motarroyos, Caetano Veloso, Severino Araíjo, Dori Caymmi, Erich Bulling, Paulinho da Costa, Eugênia Melo e Castro, César Mariano, Robertinho Silva, Paulinho Braga, Antonio Adolfo, Gal Costa, Jaques Morelembaum, Wagner Tiso e Arrigo Barnabé, até chegar ao quarteto formado por Raphael Rabello, Arthur Moreira Lima, Paulo Moura e Chacal no disco e show Pescador de Pérolas, de 1987, no qual adquiriu um prestígio no Brasil que ele próprio não confiava que tivesse.

Ney Matogrosso sempre foi um artista. Não se considera um cantor, apenas. A voz é mais uma de suas habilidades artísticas. Ney foi ator de cinema - em "Sonho de Valsa", longa-metragem de Ana Carolina, e "Caramujo Flor", curta de Joel Pizzini -, fez iluminação de Nanna Caymmi, Nelson Gonçalves, Chico Buarque, da Fundação Oswaldo Cruz, peças de teatro como Mistério do Amor, dirigiu dois Prêmios Sharp com os temas "Ângela e Cauby"e "Gilberto Gil", os shows do RPM, Cazuza e Simone e, mais recentemente, a peça Somos Irmãs.

Ney sempre mergulhou em busca de um encontro profundo com a espiritualidade e consigo mesmo. Em 1990, Ney experimenta com show e disco intimistas, literalmente À Flor da Pele, com Rafael Rabello.

Em 1992, uniu-se ao grupo Aquarela Carioca para realizar "As Aparências Enganam", que teve músicas como "El Manisero", "A Tua Presença Morena" e "Sangue Latino". Dois anos depois, o disco e o show Estava Escrito, homenagearam Ângela Maria, dando ao seu samba-canção uma roupagem requintada, uma leitura luminosa.

O show "Um Brasileiro", de 1996, no qual exerce uma das melhores interpretações de Chico Buarque, também virou disco e se mantem até hoje na estrada, embora em 1997 Ney tenha gravado "Cair da Tarde", disco no qual entrelaça as obras de Tom Jobim e Villa Lobos.

No novo disco que começou a ser gravado no dia 1 de julho, com lançamento previsto ainda para este ano, o cantor quer mostrar quem considera estimulantes da nova geração de compositores. Procurou quem tivesse composto coisas que lhe interessem falar. Mais uma experimentação. Mais uma ousadia. Porque, afinal de contas, é neste território - o do imprevisível - que Ney Matogrosso se sente em casa.



Batuque é um alegre passeio de Ney Matogrosso por um dos mais criativos períodos da música brasileira: as décadas de 30 e 40. Num momento em que as rádios do país não cansam de abrir espaço para o que o cantor define como "malícia pesada", "Batuque" celebra o balanço contagiante e a ingenuidade matreira de sambas, choros e marchinhas que definiram uma época de ouro da MPB. "Eu conhecia essas canções sem saber porque as ouvia desde criança. Mas não faço um espetáculo de época de resgate, porque essas músicas não se perderam. Estão à disposição de quem as quiser cantar e gravar", Ney explicou em uma entrevista para o jornal "O Estado de S.Paulo".

Com a ajuda de quatro pesquisadores (Jairo Severiano, Zuza Homem de Melo, Paulinho Albuquerque e Fausto Nilo), Ney definiu o repertório desta viagem musical no tempo. As músicas do espetáculo incluem as faixas que constam do disco, reproduzingo os mesmos empolgantes arranjos acústicos, e algumas outras, como "Batuque na Cozinha" e "Barco Negro".

Ney promove no palco e na platéia uma festa dançante que oscila entre a vibração de uma roda de samba e o entusiasmo de uma gafieira, com músicas como "O Que É Que a Baiana Tem?", "Tico-Tico no Fubá" e "E o Mundo Não se Acabou", que foram sucesso na voz de Carmen Miranda. Apesar de seis das músicas terem sido gravadas pela Pequena Notável, Ney revela que não se trata de uma celebração à carreira da cantora, como contou à "Folha de S.Paulo": "Não estou prestando uma homenagem a Carmen, não quis me limitar a ela. Mas o melhor daquelas décadas passava por ela mesmo. Eu teria que passar, inevitavelmente".

Produtor de reconhecida competência, Ney mais uma vez também assumiu as luzes e os cenários, criando um ambiente que define como "de teatro de revista". Para os figurinos, contou com a ajuda do estilista Ocimar Versolato, buscando peças nos brechós de Paris: "É extravagante, embora sóbrio, mas erótico porque é todo preto", explicou ao "Estadão". O espetáculo, que depois do Rio segue para São Paulo, vai dar origem a um DVD.

Ney Matogrosso comemora 30 anos de carreira mergulhando no universo musical de um dos nossos maiores compositores: Agenor de Oliveira, o Cartola. A admiração pelo sambista carioca veio muito antes do inicio da sua carreira. Ney chegou a cantar composições de Cartola em discos anteriores como Pescador de Pérolas e À Flor da Pele, mas desta vez resolveu dedicar uma obra inteira ao mestre. O desejo de fazer uma antologia veio atrelado a outro projeto antigo: a publicação de um livro que compilasse em fotografias momentos da sua carreira. “Ousar Ser”, lançado em 2002 (272 páginas), do compositor e escritor Bené Fonteles, contém 135 fotos de autoria de Luiz Fernando Borges da Fonseca durante 20 anos da carreira de Ney, as quais retratam inúmeras perfomances em shows e revelam várias mudanças no visual do artista, traçando assim um perfil de sua atitude e ousadia, além de depoimentos do cantor. O disco, no qual Ney interpreta composições de Cartola, a princípio, seria apenas um complemento do livro, mas acabou ganhando vida própria. Teve registro ao vivo (com mais músicas que a versão em estúdio) e um DVD. No repertório há clássicos como “O Sol Nascerá”, “O Mundo é um Moinho”, “As Rosas não Falam”, “Basta de Clamares Inocência”, entre outras preciosidades.

Participam do projeto os músicos Zé Nogueira (Sax), Jorge Helder (baixo), Celsinho Silva e Zero (percussão), Ricardo Silveira (guitarra) e Marcelo Gonçalves (violão). Este show percorre todo o Brasil e Europa, completando um total de 100 apresentações em Portugal, sendo sucesso de publico e critica por onde passa.

Em 1997, Ney Matogrosso grava Caramujo Jah no CD “Astronauta Tupy” de Pedro Luís e A Parede, ano em que conhece o trabalho da banda e gosta muito. Em 1999, Ney inclui músicas de Pedro Luís no CD “Olhos de Farol” (Miséria no Japão e Fazê o Quê), e participa de vários shows da banda. Surge a idéia de trabalharem juntos num mesmo projeto um dia. O fruto desta idéia é “Vagabundo”, O CD com desdobramento em dois DVD´s: um da etapa de ensaios e gravações e outro do show registrado ao vivo no Olympia em junho de 2005 (ainda a ser lançado).

Com músicas variadas, “Vagabundo” é composto de 14 faixas, passeia desde a época do Secos&Molhados com “Assim Assado”, passando por “Disritmia” (Martinho da Vila), A Ordem é Samba (Jackson do Pandeiro e Severino Ramos), Napoleão (Luhli e Lucina), entre outras.

O cenário é baseado em desenhos do artista plástico Rodrigo Cabelo, que viram animação nas mãos do fotografo Cafi. A luz é de Ney Matogrosso e Juarez Farion. Ney veste figurinos de Ocimar Versolato enquanto a Parede e os músicos convidados são vestidos por Helena Gastal.

Depois da estréia no Rio de Janeiro, o show percorreu as principais capitais brasileiras e várias cidades do interior do Brasil, foi apresentando algumas vezes em Portugal, e a turnê se estende até o final do ano. Sucesso de público e critica, “Vagabundo” ganhou alguns prêmios: foi eleito pelos críticos da APCA como um dos melhores discos de 2004 e de melhor grupo em 2005.

Comportado ou transgressor, Ney mantém alta a qualidade de suas interpretações.

Seria apenas um especial de final de ano do Canal Brasil, mas passou a ser um show de carreira. “Tudo foi feito de forma descompromissada, porque não era para ser isso. Era só um especial de TV. Como me deram liberdade, assumi como único compromisso o prazer de cantar", conta Ney. A idéia era de que ele fosse acompanhado de um só violão, mas ele apresentou a contra-proposta de serem quatro, e foi atendido prontamente.

Lançado em CD e DVD ao vivo, gravados no SESC Pinheiros (SP – Capital) em dezembro de 2004, Canto em Qualquer Canto, conta com um quarteto de cordas: Pedro Jóia (violão e alaúde), Ricardo Silveira (guitarra e violão de aço), Marcelo Gonçalves (violão de sete cordas) e Zé Paulo Becker (violão e viola caipira). Neste projeto, Ney Matogrosso retoma o formato de recital, deixando um pouco de lado suas apresentações performáticas e se concentrando na sua interpretação. Um padrão parecido com o criado em 1987 com o Pescador de Pérolas só que dessa vez num formato inovador. O CD e é composto por 14 faixas, alguns clássicos de seu repertório que voltam recriados, com arranjos belíssimos e originais, dentre eles: “Dos Cruces” (Carmelo Larrea), “Ardente” (Joyce), “Tanto Amar” (Chico Buarque), e musicas inéditas como “Canto em Qualquer Canto” (Ná Ozzetti e Itamar Assumpção), “Uma Canção por Acaso” (Pedro Jóia e Tiago Torres da Silva), Oriente” (Gilberto Gil), ”Duas Nuvens” (Pedro Jóia e Tiago Torres da Silva) e “Já Te Falei” (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte e Davi Carvalho).

O show estreou no Bareto (Bar do Hotel Fasano em SP), em maio de 2005 para um público seleto, apenas 64 lugares, quando Ney, sempre inovador, cantou para o menor público da sua carreira. Houve mais apresentações em agosto, quando novas músicas que não constam do CD e DVD foram incluídas no show, dentre as quais “Ela e EU”, de Caetano Veloso.

A estreia de Canto Em Qualquer Canto ocorreu antes mesmo de terminada a turnê do show anterior (Vagabundo, com Pedro Luís e A Parede), outra inovação na carreira de Ney: oferecendo ao seu público dois shows completamente diferentes no mesmo ano.



Para milhares de pessoas ou para um publico pequeno o canto do Ney realmente cabe em qualquer canto. Canto em qualquer canto durou dois anos, viajou o Brasil de ponta a ponta, em junho de 2007 cruzou o Atlântico e encerrou a turnê na Itália.

O estilo mais comportado que esteve presente no show anterior foi deixado de lado, agora ele mostra novo visual, inspirado em seus modelos mais extravagantes, no seu novo show Inclassificáveis que teve a sua estréia em Juiz de Fora no início da primavera.

“Gosto de mudar, de mexer para que a coisa fique atraente para que eu possa fazer. Não é uma preocupação com o público, mas com o meu prazer de estar fazendo. E me aproximo de novo do pop rock, que é uma coisa que gosto de fazer. Surgi assim, e de vez em quando eu gosto de fazer. Daí muda tudo, banda, tudo. Montei uma banda em São Paulo, ensaiamos durante um mês e meio lá. É isso, um show pop rock, portanto com bastante liberdade de figurinos e ação. Apesar de estar me sentindo muito à vontade ali, o Canto em Qualquer Canto era um recital pop, mas me restringia. Esse não, me dá uma maior liberdade.”

O espetáculo subverte a ordem natural da indústria fonográfica, que dita que um artista deve lançar um CD novo para depois sair em turnê. No caso de “Inclassificáveis”, Ney Matogrosso fará o contrário, talvez assinalando o que há anos já se discute: o fim da indústria fonográfica tal qual nós a conhecemos. “Para mim, o disco sempre foi um veículo para meus shows. Agora com a derrocada do CD sinto-me mais livre para exercitar minha verdadeira paixão, que é o palco”.

A apresentação terá 22 canções, 12 delas releituras de sucessos de outros cantores. Só de Cazuza são quatro composições. Ney abre o show com 'O Tempo Não Pára' e termina com 'Pro Dia Nascer Feliz'. Ainda serão apresentadas 'Por que a Gente É Assim?' e 'Seda', letra inédita do compositor, que ganhou arranjos de Lobão. No repertório ainda há versões de Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil e Jorge Drexler. Entre as inéditas, destaque para os novos compositores, que permeiam o repertório. Estarão no show canções de Pedro Luis, Iara Rennó, Alice Ruiz e Fred Martins, além de Marcelo Camelo, do Los Hermanos, e de Arnaldo Antunes.

Sobre o repertório, o intérprete conta que a idéia é trazer coisas novas, já que seu lema é: “sempre para frente, o que ficou pra trás é passado. Das antigas, vem ‘Mal Necessário’, que é dos anos 80, fez sucesso e nunca mais cantei”, 'Mente Mente' de Robinson Borba, 'Novamente' de Fred Martins.

O figurino tem assinatura de Ocimar Versolato, sempre mostrando um cantor provante e ousado. Ney aparece coberto de brilhos, que no decorrer do show se transformam em outros, a partir de cada troca em cena de adereços e peças. Uma recuperação do Ney “exótico” dos anos de 1970 e 80, época que encarnava um pavão misterioso andrógino e espalhafatoso. “Não é uma tentativa de recuperar nada daquela época, apenas uma proposta visual que achei bonita. Do passado só guardo meu espírito sempre crítico.”

A direção musical é de Emílio Carrera, ex-integrante dos Secos e Molhados.

O cenário do novo show remete aos tempos de extravagâncias cênicas e leva a assinatura de Milton Cunha. No palco, uma nova banda renova o cantor: Carlinhos Noronha (baixo), Junior Meirelles (guitarra / violão), Sergio Machado (bateria), Emilio Carrera (piano, teclado e direção musical), DJ Tubarão (percussão e pick up) e Felipe Roseno (percussão).



Em março de 2008 lançou o CD/DVD Inclassificáveis.

Ney comemora seus 35 anos com projetos ambiciosos, dois deles realizados pelo cineasta Joel Pizzini, em parceria com o Canal Brasil: o filme “Olho Nu” e um documentário ainda sem titulo. Ambos relatam etapas importantes da vida e da trajetória do cantor, mostrando o resgate de imagens raríssimas.

No premiado “Depois de Tudo”, curta metragem de 12 minutos, o cantor interpreta um homem casado há 35 anos, que mantêm um relacionamento extraconjugal com outro homem (interpretado pelo ator Nildo Parente). Cenas do cotidiano como cozinhar, assistir filmes, dormir abraçado e beijos ternos preenchem a tela de forma sutil e sensível.“Me ver beijando na boca de outro homem, era tudo o que as pessoas queriam". A frase foi dita por Ney Matogrosso durante a coletiva de imprensa realizada antes da primeira exibição de "Depois de Tudo" (2008), curta de Rafael Saar, que teve sua estréia no II For Raibow - Festival de Cinema da Diversidade Sexual, realizado entre 05 e 09 de setembro na cidade de Ceará.

Finalmente foram relançados os álbuns da fase inicial de Ney Matogrosso em CD, em edição luxuosa, numa caixa com 17 títulos, em edição conjunta das gravadoras Universal, Warner e Sony/BMG. Do presente para o passado, a caixa “Camaleão” abrange todo o período da carreira solo de Ney, logo após a sua saída dos Secos & Molhados, na década de 1970, atravessando os anos 80 e chegando ao início da década seguinte com encontro do cantor com o violão de Rafael Rabello, em "À Flor da Pele" (1991), além de dois CDs-Bônus: a coletânea "Pérolas Raras" e "Caetano Veloso, João Bosco e Ney Matogrosso - Brazil Night", registro de uma apresentação no Festival de Montreux, na Suíça, em 1983.

O cantor destaca "Pescador de Pérolas" (1987) como um trabalho de importância fundamental em sua trajetória. “Até Pescador de Pérolas, eu tinha certa insegurança em saber se era realmente um cantor ou se eu era um ator que cantava. Um ator pode até cantar bem, dominar a técnica, mas é diferente de um cantor. Um cantor tem que ser intuitivo. Naquele show, de ambiente camerístico e no qual eu não usava maquiagem nem fantasia para me comunicar com o público, entendi que eu era mesmo um cantor”. A caixa foi organizada pelo jornalista e pesquisador Rodrigo Faour.

Em dezembro de 2008, estreia em Santos seu novo show: Beijo Bandido.

Em fevereiro de 2009 começaram as filmagens do longa “Luz Nas Trevas – A Revolta de Luz Vermelha”, continuação do clássico de 1968 “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla, baseado na história do criminoso João Acácio (1942-1998). No remake, Ney interpretará o próprio bandido, vivido por Paulo Villaça (1946-1992) no primeiro filme. “Assim como o personagem, Ney tem personalidade fortíssima”, afirma a diretora e viúvade Sganzerla, Helena Ignez. “É um artista extraordinário”. “Gosto de desafios. Acho a vida interessante com desafios. Nesse, tem o que me assusta e o que me atrai, que é fazer a continuação disso, principalmente por ser um roteiro de Sganzerla”, disse Ney à Folha, após acompanhar, no 41º Festival de Brasília, a exibição do curta “Depois de Tudo”, de Rafael Saar, em que atua. O elenco do longa ainda conta com nomes como Maria Luisa Mendonça, Djin Sganzerla e Simone Spoladore. Selton Mello e Daniel Filho também devem fazer participações. Enquanto isso, Inclassificáveis, com algumas alterações, continuou na estrada, paralelo a todos esses projetos.



Beijo Bandido

O CD, lançado em outubro do ano passado, apresenta uma necessidade de Ney em intercalar trabalhos ousados com mais introspectivos. A maioria das canções se trata de relações amorosas.

O repertório começou a ser montado a partir do desejo de recuperar canções que havia gravado com outras pessoas e que ficaram de fora da caixa Camaleão, organizada por Rodrigo Faour, além de outras que ele já tinha vontade de cantar.

O título Beijo Bandido foi inspirado na letra de “Invento”, música do compositor gaúcho Vitor Ramil. Ney da um banho de interpretação, técnica e sedução, mesclando músicas antigas com canções contemporâneas.

A direção musical e os arranjos são de Leandro Braga, cujo piano se sobressai por vontade de Ney. Além de Braga, que já trabalhou com o cantor em projetos anteriores, completam a banda Lui Coimbra (cello e violão), Ricardo Amado (violino e bandolim) e Felipe Roseno (percussão).


Ney Matogrosso - Discografia Completa

Secos e Molhados (1973) (Continental)
Músicos:
Ney Matogrosso - Vocal
João Ricardo - Violões de 6 e 12 cordas, harmônica de boca e vocal
Gerson Conrad - Violões de 6 e 12 cordas e vocal
Marcelo Frias - Bateria e percussão
Sérgio Rosadas - Flauta transversal e flauta de bambu
John Flavin - Guitarra e violão de 12
Zé Rodrix - Piano/ocarina e sintetizador
Willie Verdaguer - Baixo
Emílio Carrera - Piano

Ficha Técnica:
Coordenação de Produção: Sidney Moraes
Direção Artística: Júlio Nagib
Direção de Produção: Noracy do Val
Direção Musical: João Ricardo
Arranjos: Secos & Molhados
Arranjo especial para a música "Fala": Zé Rodrix
Estúdio: Prova (SP)
Técnicos: Luiz Roberto Marcondes, Aluízio de Paula, Salles Jr.
Foto: Antônio Carlos Rodrigues
Lay Out: Décio Ambrósio
Arte Final: Oscar Paolillo

Faixas:
01 - Sangue Latino (João Ricardo, Paulinho Mendonça)
02 - O Vira (João Ricardo, Luli)
03 - O Patrão Nosso de Cada Dia (João Ricardo)
04 - Amor (João Ricardo, Paulinho Mendonça)
05 - Primavera nos Dentes (João Ricardo, João Apolinário)
06 - Assim Assado (João Ricardo)
07 - Mulher Barriguda (João Ricardo, Solano Trindade)
08 - El Rey (João Ricardo, Gerson Conrad)
09 - Rosa de Hiroshima (Gerson Conrad, Vinícius de Moraes)
10 - Prece Cósmica (João Ricardo, Cassiano Ricardo)
11 - Rondo do Capitão (João Ricardo, Manoel Bandeira)
12 - As Andorinhas (João Ricardo, Cassiano Ricardo)
13 - Fala (João Ricardo, Luli)


Secos e Molhados (1974) (Continental)
Músicos:
Ney Matogrosso - Vocal
João Ricardo - Violão de 6 e 12, vocal, gaita
Gerson Conrad - vocal
Willie - Baixo, violão baixo
John - Guitarra, violão solo
Rosadas - Flauta
Emili - Piano, órgão
Norival - Bateria, timbales
Jorge Omar - Violão, viola
Triana Romero - Castanholas

Ficha Técnica:
Produzido por: João Ricardo
Gravação e mixagem: Francisco Luis Russo (Zorro)
Assistente de produção: Sérgio Carlos Rocha
Coordenação de produção: Júlio Nagib
Estúdio: Sonima
Arte: Sérgio Grecu e Oscar Paolillo
Fotos: Antônio Carlos Rodrigues

Faixas:
01 - Tercer Mundo (João Ricardo, Júlio Cortazar)
02 - Flores Astrais (João Ricardo, João Apolinário)
03 - Não: Não Digas Nada (João Ricardo, Fernando Pessoa)
04 - Medo Mulato (João Ricardo, Paulinho Mendonça)
05 - Oh! Mulher Infiel (João Ricardo)
06 - Vôo (João Ricardo, João Apolinário)
07 - Angústia (João Ricardo, João Apolinário)
08 - O Hierofante (João Ricardo, Oswald de Andrade)
09 - Caixinha de Música do João (João Ricardo)
10 - O Doce e o Amargo (João Ricardo, Paulinho Mendonça)
11 - Preto Velho (João Ricardo)
12 - Delírio (Gerson Conrad, Paulinho Mendonça)
13 - Toada & Rock & Mambo & Tango & etc. (João Ricardo, Luli)



Água do Céu-Pássaro (1975) (Continental)
Músicos:
Jorge Omar - Violão e viola
Márcio Montarroyos - Trompete, flugelhorn, piano (na faixa Barco Negro) e berrante
Chacao - Percussão
Sérgio Rosadas - Flauta, flautim, sax tenor
Cláudio Gabis - Guitarra
Bruce Henry - Baixo elétrico e acústico
Elber Bedaque - Bateria

Ficha Técnica:
Produção fonográfica: Gravações Elétricas- Discos Continental
Coordenação de produção: Sidney Moraes
Produção: Billy Bond
Técnico de som: Vinícius Marcus
Estúdio: Vice-Versa
Assistentes: Renato Viola, Wilson
Mixagem: Vinicius Marcus, Billy Bond
Capa: Rubens Gerchman
Fotografia: Luis Fernando
Arte final: Oscar Paolillo

Faixas:
01 - Homem de Neanderthal (Luis Carlos Sá)
02 - O Corsário (João Bosco, Aldir Blanc)
03 - Açucar Candy (Sueli Costa, Tito de Lemos)
04 - Pedra de Rio (Luli, Lucinha, Paulo César)
05 - Idade de Ouro (Jorge Omar, Paulo Mendonça)
06 - Bôdas (Milton Nascimento, Ruy Guerra)
07 - Mãe Preta (Barco Negro) - Piratini, Caco Velho (Adaptação D.J. Ferreira)
08 - Coubanakan (Moises Simon Sauvat-Chamfleury)
09 - América do Sul (Paulo Machado)


Bandido (1976) (Continental)
Músicos:
Grupo "Terceiro Mundo"
Jorge Olmar - Viola e Violão
Roberto de Carvalho - Guitarra e Teclados Elber
Berloque - Bateria
Marcelo Salazar - Percussão
Elias Mizrahi - Piano, Moog e Bandolim
Jorge Carvalho - Baixo

Participações Especiais
Gilberto Gil - Violão em "Gaivota"
Rosinha de Valença - Violão em "Usina de Prata"

Músicos Convidados
Ray Armando - Percussão
Oberdan Magalhães - Sax
Papão - Percussão de Efeito
Gastão e Charles - Percussão Adicional
Lourenço Baeta - Flauta de Pan
Jacques Morelembaum - Cello
Sílvio Solis - Harpa
Paulo Freitas - Charango
Sérgio Salles - Surdo e Pandeiro
Paulo Freitas - Flauta Kena
Abel Ferreira - Clarineta Edson
Maciel - Trombone
David Sion - Percussão de Efeito
Marcio Montarroyos - Trompete

Ficha Técnica
Produção Fonográfica: Discos Continental
Produção: Guilherme Araújo
Supervisão Musical: Rosinha de Valença
Arranjos: Jorge Omar e Jorge Carvalho na faixa Gaivota
Capa Lay-Out: Oscar Paolillo
Capa Arte Final: Walmir Teixeira
Foto: Marta Viana


Pecado (1977) (Continental)
Músicos:
violão: Pinheiro
cavaquinho: Lúcio Franca
bandolim: Evandro
surdo: Sílvio Modesto

Ficha Técnica:
Produtor fonográfico: Discos Continental
Direção Artística: Cesare Benvenuti
Direção de Produção: Guilherme Araújo
Coordenação de Produção: Sidenei Santoro
Arranjos: Jorgão, Jorge Olmar, Tulio Mourão, Grupo Tercer Mundo, Regional do Evandro
Técnicos de Som: Marcus Vinícius / Renato Viola
Mixagem: Marcus Vinícius
Efeitos Especiais: Wagner Aparecido Tavares
Adm. de Repertório: Odair Corona
Corte: Milton Araújo
Estúdio: Vice -Versa (16 canais) - São Paulo
Fotos Capa: Vânia Toledo
Direção de Arte: Oscar Paolillo
Arte Final: Walmir Teixeira
Arte Final: Walmir Teixeira
Gravacao e Mixagem realizadas nos dias: 20, 22, 23, 25, 26, 27, 28, 29 e 30 (julho / 1977) e 1, 2, 3 (agosto / 1977)

Faixas:
01 - Boneca Cobiçada (Bolinha - Biá)
02 - Metamorfose Ambulante (Raul Seixas)
03 - Desafinado (Tom Joim - Newton Mendonça)
04 - Da Cor do Pecado (Bororó)
05 - Com a boca no Mundo (Rita Lee - Luis Sérgio - Lee Marcucci)
06 - Tigresa (Caetano Veloso)
07 - San Vicente (Milton Nascimento - Fernando Brandt)
08 - Sangue Latino (João Ricardo - Paulinho Mendonça)
09 - Postal de Amor (Raimundo Fagner - Fausto Nilo - Ricardo Bezerra)
10 - Retrato Marrom (Rodger Rogério - Fausto Nilo)


Feitiço (1978) (Continental)
Músicos
Grupo "Terceiro Mundo"
Elbert - Bateria, Timbales e Rotonton
Jorjão - Baixo Acústico e Elétrico
Ary - Guitarra e Bandolin
Jorge Omar - Viola, Violão de 12, Guitarra
Túlio Mourão - Fender Rhodes e Órgão
Cidinho - Percussão

Músicos Convidados:
Dalivo - Violino em "Bandolero"
Mitch Holder - Guitarra Base e Solo
Don Grusin - Harp e Moog
Nivaldo Ornelas - Flauta Doce em "Bandolero"
Eric Bulling - Arranjo de Teclado e Guitarra em "Bandolero"
WB - Cordas
Marcio Montarroyos - Trompete em "Dos Cruces"
Celso e Jorjinho - Flautas em "Mal Necessário"
Regina, Mariza e Evinha - Vocal em "Fé Menino"
Jeff Porcaro - Bateria em "Não Existe Pecado..."
Jay Gradon - Guitarra Solo e Base; arranjo de Base em "Não Existe Pecado..."
David Foster - Fender Rhodes em "Não Existe Pecado..."
Paulinho da Costa - Congas em "Não Existe Pecado..."
John D'Andrea - Sax e Arranjo de Orquestra em "Não Existe Pecado..."
David - Trumpete em "Não Existe Pecado..."
Max Só - Trombone em "Não Existe Pecado..."
Maurício Heinhorn - Gaita em "Sensual"
Ubirajara - Bandolim em "Rejeição..."
Joah, Cosne e Arlindo - Vocal em "Rejeição"
Mu - Piano em "O Tic-Tac do Meu Coração"
Pepeu - Bandolim em "O Tic-Tac do Meu Coração"
Abel Ferreira - Clarinete em "O Tic-Tac do Meu Coração"

Faixas:
01 - Bandolero (Lucinha)
02 - Mal Necessário (Mauro Kwitko)
03 - Dos Cruces (C. Larrea)
04 - Fé Menino (Gilberto Gil)
05 - Não Existe Pecado ao Sul do Equador (Chico Buarque, Rui Guerra)
06 - Sensual (Belchior, Tuca)
07 - Rejeição (Ricardo Pavão)
08 - Angra (João Bosco, Aldir Blanc)
09 - O "Tic-Tac" do Meu Coração (Alcyr Pires Vermer, Walfrido Silva)


Seu Tipo (1979) WEA
Músicos:

Seu Tipo
Bateria: Paulinho Braga
Baixo: Jamil Joanes
Percussão: Chico Batera
Guitarra: Hélio Delmiro
Fender Rhodes: Miguel Cidrás
Piano Yamaha: Lincoln Olivetti
Trombones: Ed Maciel, João Maciel, Macaxeira
Sax Alto: Ricardo Pontes
Sax Tenor Solo: Oberdan Magalhães
Arranjo de Base: Hélio Delmiro
Arranjo de Metais: Lincoln Olivetti

Dor Medonha
Bateria: Paulinho Braga
Baixo: Jamil Joanes
Percussão: Chico Batera
Guitarra: Hélio Delmiro
Piano: Lincoln Olivetti
Arranjo de Base: Hélio Delmiro
Arranjo de Cordas: Linconl Olivetti

Último Drama
Participação do Grupo Água
Violão: Mauro Kwitko
Violino: Daltro
Vocal: Ney Matogrosso
Arranjo: Grupo Água

Ardente
Bateria: Lula da Conceição
Baixo: Fernando Leporace
Violões: Joyce e Ary Domingues
Flautas: Mauro Senize, Celso, Jorginho, Jaime
Flauta Solo: Paulo Guimarães
Cordas: WB
Arranjo de Base: Joyce e Ary Domingues
Arranjo de Orquestra: Miguel Cidrás Encantado
Violão de 6: Caetano Veloso
Violão Boss: Caetano Veloso
Violão de 12: Jorjão
Arranjo de Base: Jorjão
Arranjo de Cordas: Miguel Cidrás

Falando de Amor
Bateria: Elber Bedroque
Baixo: Jorjão
Violões: Dori Caymmi e Hélio Delmiro
Piano: Jotinha
Cordas: WB
Arranjo: Dori Caymmi

Cachorro Viralata
Violão de 7: Didi
Clarinete: Abel Ferreira
Surdo: Baixinho
Bandolim: Pepeu
Afoxé: Baby Consuelo
Cavaquinho: Jorginho
Pandeiro: Charles
Piano: Luciano
Arranjo: Pepeu
Pesquisa: Paulo Tapajós

Me Rói
Bateria: Jurim
Baixo: Jorjão
Percussão: Cidinho
Violões: Luli e Lucinha
Acordeon: Oswaldinho
Vocal: Ney Matogrosso
Complementos: Mazola
Arranjo de Base: Luli e Lucinha

Trapaça
Bateria: Jurim
Baixo: Jorjão
Percussão: Cidinho
Piano: Miguel Cidrás
Violão de 12: Rick
Guitarra Solo: Sergio Dias
Sax Soprano: Oberdan Magalhães
Cordas: WB
Arranjos: Miguel Cidrás

Tem Gente Com Fome
Bateria: Jurim
Baixo: Jorjão
Baixo Boss: Jorjão
Percussão: Cidinho
Guitarra Solo: Sergio Dias
Vocal de Efeito: Ney Matogrosso e Mazola
Detalhes: Mazola

Rosa de Hiroshima
Participação do Grupo Água
Violão: Joyce
Oberheim: Lincoln Olivetti
Arranjo de Base: Joyce


Ficha Técnica
Direção Artística: Mazola
Assistente de Produção: Alexandre Agra
Base: Waldir Pinheiro
Orquestra: Vitor Farias
Detalhes: Aníbal Filho
Vocal: Mazola
Auxiliares de Gravação: Rafael Azulay e Aníbal Filho
Técnico de Mixagem: Mazola
Auxiliar de Mixagem: Aníbal Filho
Força no Trabalho Técnico: Dudu
Ajuda Técnica: Vitor Farias
Estúdios: Transamérica-Rio
Foto: Tripoli
Lay-Out e Arte Final: Oscar Paolill
Coordenação: Leonardo Netto

Faixas:
01 - Seu Tipo (Luis Carlos Goes e Eduardo Dusek)
02 - Dor Medonha (Fátima Guedes)
03 - Último Drama (Mauro Kwitko)
04 - Ardente (Joyce)
05 - Encantado (Nature Boy) (Eden Ahbez versão: Caetano Veloso)
06 - Falando de Amor (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
07 - Cachorro Viralata (Alberto Ribeiro)
08 - Me Rói (Luli e Lucinha)
09 - Trapaça Herman Torres e Salgado Maranhão)
10 - Tem Gente Com Fome (João Ricardo e Solano Trindade)
11 - Rosa de Hiroshima (Vinícius de Moraes e Gerson Conrad)


Sujeito Estranho (1980) (WEA)
Músicos:
Napoleão
Viola de 12 e Guitarra solo - Rick
acordeão - Chiquinho
Fender rhodes - Marcinho
Baixo - Jorjão
Bateria - Jurim
Percussão - Cidinho
coro - Zé Luis, Flávio, Marcio, Regininha, Luana e fabiola
Arranjos - Jorjão

Ando Meio Desligado
Guitarra de solo - Aristides
Guitarra - Celso
Fender rhodes - Marcinho
Baixo - Jorjão
Bateria - Jurim
Percussão - Cidinho e Miguel Cidras
coro: Regininha, Luana e Fabiola
Arranjo - Miguel Cidras

Sujeito Estranho
Violão - Jorjão
Viola e steel Guitar - Rick
Orquestra de cordas - WEA
Arranjo - Miguel Cidras

Não há Cabeça
Órgão e Fender rhodes - Marcinho
Guitarra - Aristides
Baixo - Jorjão
Bateria - Jurim
Sax soprano - Zé Carlos
Arranjo - Jorjão

Coração Aprisionado
Viola de 12 - Rick
Bandolim - Aristides
Piano e sintetizador - Marcinho
Baixo - Jorjão
Bateria - Jurim
Flauta - Zé Carlos
Percussão - Cidinho
Arranjo - Jorjão

Balada da Arrasada
Piano e órgão - Marcinho
Guitarra - Celso e Aristides
Baixo - Jorjão
Bateria - Jurim
trumpete - Maurilio, Miltinho e Barreto
trombone - Norato, Silvio e Macaxeira
Sax alto - Jorginho
Sax barítono - Genaldo
Clarinete - Netinho
Arranjo - Miguel Cidras

Um Índio
Viola de 12 - Rick
Keyboards - Marcinho
Baixo - Jorjão
Guitarra - Celso
Bateria - Jurim
Percussão - Cidinho
Flauta de dó e sol - Zé Carlos
Coro - regininha, Luna e Fabíola
Arranjo - Jorjão

O Seu Amor
Violão de nylon - Jorjão
Percussão - Cidinho
Bateria - Jurim
Fender rhodes e sintetizador - Marcinho
Flauta - Zé Carlos
Orquestra de cordas - WEA
Arranjo - Miguel Cidras

Barco Negro
Bandolim - Aristides
Viola de 12 - Rick
Keyboards - Marcinho
Baixo - Jorjão
Bateria - Jurim
Coração - Cidinho
Arranjo - Jorjão

Rio de Janeiro
Fender rhodes - Marcinho
Guitarra - Rick
Baixo - Jorjão
Bateria - Jurim
Ganza e tamborim - Cidinho
Repinique - Doutor
Trumpete - Maurilio, Miltinho e Barreto
Trombone - Norato, Silvio e Macaxeira
Clarinete - Netinho
Sax alto - Jorginho
Sax tenor - Aurino e Biju
Arranjo - Miguel Cidras

Doce Vampiro
Fender rhodes e órgão - Marcinho
Viola - Aristides
Flauta e Sax soprano - Zé Carlos
Violão e Baixo - Jorjão
Bateria - Jurim
Percussão - Cidinho
Arranjo - Jorjão

Ficha Técnica
Produzido por Miguel Cidrás
Direção de produção - Guti
Assistente de produção - Gregório Gomes Nogueira
Técnico de gravação - Claudio Farias
Auxiliares de gravação - Lacir, Magro e Flávio
Assistência técnica - Dudu Marques
Auxílio técnico - Augusto
Mixagem - Claudio Farias e Miguel Cidrás
Montagem - Wanderley Loureiro
Estudio de gravação e mixagem - TRANSAMÉRICA (RJ)
Gravado em abril/maio 1980
Fotos - Vânia Toledo
Arte e coordenação gráfica - Ruth Freihof
Supervisão de capa - Leonardo Netto
Distribuido pela WEA Discos Ltda

Faixas:
01 - Napoleão (Luli e Lucinha)
02 - Ando meio desligado (Sérgio Dias Baptista, Rita Lee e Arnaldo Dias Baptista)
03 - Sujeito estranho (Oswaldo Montenegro)
04 - Não Há Cabeça (Ângela Ro Ro)
05 - Coração Aprisionado (Luli e Lucinha)
06 - Balada da Arrasada (Ângela Ro Ro)
07 - Um Índio (Caetano Veloso)
08 - O Seu Amor (Gilberto Gil)
09 - Barco Negro (Piratini e Caco Velho)
10 - Rio de Janeiro (Ari Barroso)
11 - Doce Vampiro (Rita Lee)


Matogrosso (1982) (Ariola)
Ficha Técnica:
Direção Artística e Mixagem: Mazola
Técnico de Gravação: Andy P. Mills
Foto: Luis Fernando Borges da Fonseca
Coordenação Gráfica: J. C. Mello

Faixas:
01 - Alegria Carnaval (J. Aragão e N. Barros)
02 - Uai, Uai (Roberto De Carvalho e Rita Lee)
03 - Por Debaixo dos Panos (Ceceu)
04 - Tanto Amar (Chico Buarque)
05 - Primeiro de Abril (A. Brasileiro e Roderiki)
06 - Não Faz Sentido (Pedrão, M. Sussekind e S. Araújo)
07 - Jonny Pirou (Johnny B. Good) (Ch Berry (Vers: Leo Jaime e T. Paes))
08 - Promessas Demais (Z. Barreto, M. Moreira e Paulo Leminsky)
09 - Aquela Fera (Sá e Guarabira)


...pois é (1983) (Polygram)
Músicos:
10 Anos...Pout-Pourri:
Bateria: John Robinson
Baixo: Mike Porcaro
Guitarra: Steve Lukater
Teclados: Davis Foster
Percussão, Vozes e Efeitos: Paulinho da Costa
Trompete e Flugelhorn: John Rosemberg
Sax Tenor, Flauta, Piccolo: Glen Garret
Trombone: Ernie Carlson
Arranjo: Erich Bulling

Pois é:
Bateria: Paulinho Braga
Guitarra: Pisca
Baixo: Jamil Joanes
Yamaha DX7 - Antonio Adolfo
Pandeiro: Chacal
Teponaxtle, Cowbel, Cabaça: Claumir
Tamanco: Sergio Boré, Claumir, Luiz Fernando, Nelson, Ney Pedro, Bira, Vivaldo, Miltomn, Wanderley, Walter, Erich
Trompete: Bidinho, Don, Marcio Montarroyos
Trombone: Serginho Trombone, José Francisco, Roberto
Sax Alto: Leo Gandelman
Arranjo: Erich Bulling

Coração Civil:
Bateria: Della Mônica
Guitarra e Violão Solo: Pisca
Contrabaixo: Pedrão
Yamaha DX7 - Cristaldi
Percussão: Chacal
Yamaha DX7, Efeitos, Tímpanos, Harpa e Caixa - Erich Bulling

Me Abrace Mais:
Bateria: Della Mônica
Guitarra: Pisca
Contrabaixo: Pedrão
Cavaquinho: Alceu
Congas: Chacal
Yamaha DX7 - Cristaldi
Percussão: Antenor,Claumir, Luiz Fernando, Nelson, Ney Pedro, Bira, Vivaldo, Milton, Wanderley, Walter, Erich
Trombone: Serginho Trombone, Maciel, Jessé, José Francisco
Trompete: Bidinho, Don, Marcio Montarroyos
Vocal: Affonsina, Genaro, Tufic, Raymundo, Stenio, Zenilda, Zélia, Eurídice
Arranjo: Erich Bulling
Arranjo de Ritmo: Mazola

Babalú:
Bateria: Della Mônica
Guitarra: Pisca
Contrabaixo: Pedrão
Yamaha DX7 - Cristaldi
Percussão: Chacal
Yamaha DX7, Efeitos - Erich Bulling

Pro Dia Nascer Feliz:
Bateria: Della Mônica
Guitarra e Violão Solo: Pisca
Baixo: Pedrão
Yamaha DX7, Teclados - Cristaldi
Trombone - Serginho Trombone, José Francisco, Roberto
Trompete - Bidinho, Don, Márcio Montarroyos
Simons Drums - John Robinson
Arranjo de Base: Pisca
Arranjo de Metais: Erich Bullling

Cobra Manaus:
Bateria: Della Mônica
Guitarra e Violão Solo: Pisca
Baixo: Pedrão
Yamaha DX7 - Cristaldi
Percussão: Chacal, Sergio Boré
Arranjo: Erich Bulling

Bambo de Bambú:
Bateria: Della Mônica
Guitarra: Pisca
Baixo: Pedrão
Yamaha DX7: Paulo Maurício
Pandeiro: Claumir
Trombone: Serginho Trombone, José Francisco, Roberto
Trompete: Bidinho, Don, Márcio Montarroyos
Arranjos: Erich Bulling

Fogo e Risco:
Bateria Lin, Yamaha DX7 e Arranjo - Erich Bulling
Contrabaixo: Pedrão
Percussão: Chacal
Teclados OBXA - Rick
Sax Tenor: Glen Garret

Calúnias (Telma Eu Não Sou Gay):
Participação Especial: "João Penca e Seus Miquinhos Amestrados"
Bateria: Mimi
Baixo: Del Rosa
Piano: Claudio Killer
Sax: Leo Gandelman
Vocal: Bob Gallo, Leo Jaime, Selvagem Big Abreu, Leandor, Guilherme Hully Gully, Avelar Love
Produção desta Faixa: Ronaldo Bastos

Até o Fim:
Bateria: John Robinson
Baixo: Mike Porcaro
Guitarra: Steve Lukater
Teclados: David Foster
Percussão: Paulinho da Costa
Trumpete e Flugelhorn: John Rosenberg
Sax Tenor, Flauta e Piccolo: Glen Carlson
Arranjo: Erich Bulling

Ficha Técnica:
Produzido por Mazola
Assistente de Produção: Antonio "Foguete"
Assistência Artística: Eva nStraus
Estúdio de Gravação de Base e Voz: Polygram
Técnico de Gravação: Marcio, Marcos
Estúdio de Gravação de Metais e Voz: Sigla
Técnico de Gravação: Mazola
Estúdio de Gravação - 10 anos e Até o Fim : Lighthouse Recording L.A.
Estúdio de Mixagem: Lion Share Recording Studio L.A.
Direção de Mixagem: Mazola
Engenheiro de Mixagem: H. Gatica
Auxiliar de Mixagem: Larry
Montagem: Ricardo
Arregimentação: Paschoal Perrota
Supervisão Técnica: Luigi Hofner
Corte: Ivan Lisnik
Capa e Fotos: Luis Fernando Borges da Fonseca Coordenação Gráfica: J.C. Mello

Faixas:
01 - 10 anos... Pout-pourri
Cubanakan (Moises Simon e Sauvat Chamfleury)
América do Sul (Paulo Machado)
Açúcar Candy (Sueli Costa e Tite de Lemos)
Usina de Prata (Rosinha de Valença)
Trepa no Coqueiro (Ary Kerner)
Sangue Latino (João Ricardo e Paulo Mendonça) - Mulheres de Atenas (Chico Buarque)
Não Existe Pecado ao Sul do Equador (Chico Buarque e Rui Guerra)
Paranpanpan (De Carlo)
Bandido Corazón (Rita Lee)
Bandolero (Luli e Lucina)
Idade de Ouro (Jorge Omar e Paulo Mendonça)
Vida, Vida (Moraes Moreira, Zeca e Guilherme Maia) - Homem Com H (Antonio Barros)
02 - Pois é (John Neshling e Geraldo Carneiro)
03 - Coração Civil (Milton Nascimento e Fernando Brant)
04 - Me Abrace Mais (Jorge Aragão)
05 - Babalú (Margarida Lecuona)
06 - Pro Dia Nescer Feliz (Frejat e Cazuza)
07 - Cobra Manaus (Eduardo Duzek e Luis Carlos Góes)
08 - Bambo de Bambú (Almirante e Valdo Abreu)
09 - Fogo e Risco (Marina Lima e Antônio Cícero)
10 - Calúnias (Telma Eu Não Sou Gay - Tell Me Once Again) (B. Anderson; paródia: Léo Jaime, Leandro e Selvagem Big Abreu)
11 - Até o Fim (Chico Buarque)


Destino de Aventureiro (1984) (Polygram)
Músicos:
Destino de Aventureiro
Base: Placa Luminosa
Guitarra: Ricardo Silveira (Participação Especial)
Piano e Teclados: Luis Avelar e Edu Mello
Arranjo: Luis Avelar

Porque Que a Gente é Assim:
Bateria: Fred Maciel
Baixo: Décio
Piano e Teclados: Jota Resende
Guitarras e Arranjo de Base: Pisca
Percussão: Chacal
Sax Solo: Mário Lúcio
Efeitos: Mazola

Pra Virar Lobisomem:
Bateria: Theo Lima
Baixo: Ary
Guitarras e Arranjo de Base: Pisca
Piano e Teclados: Jota Resende
Percussão : Chacal
Acordeon: Severo

Êta Nóis:
Base e Arranjo: Placa Luminosa

Retrato Marrom:
Base e Arranjo: Placa Luminosa
Bandoneon: Ubirajara
Bandolim: Ney Cunha

Namor:
Bateria: Sergio Herval
Baixo: Décio
Piano: Julinho
Guitarras e Arranjo de Base: Pisca
Teclados e Piano: Jota Resende
Sax Alto: Mauro Senise
Sax Tenor: Zé Carlos
Sax Barítono: Leo Gandelman
Trumpetes: Bidinho, Marcio Montarroyos e Paulinho
Arranjo de Sopros: Serginho Trombone

Tão Perto:
Linn Machine, Guitarras e Arranjo de Base: Pisca
Baixo: Ary
Piano e Teclados: Jota Resende
Percussão: Chacal

O Rei das Selvas:
Base e Arranjo: Placa Luminosa
Bandolim: Ney Cunha

Bate-Boca:
Bateria: Sergio Herval
Baixo: Décio
Guitarra e Arranjo de Base: Pisca
Piano: Julinho
Órgão Hammond: Jota Resende

Vereda Tropical:
Bateria: Picolé
Baixo: Jamil
Guitarra: Natan
Percussão: Picolé e Peninha
Piano, Teclados e Arranjo: Luis Avellar
Programação: Mazola

"Placa Luminosa":
Bateria: Luis Carlos
Teclados e Vocal: Jota Resende
Trumpete e Flugelhorn: Nahor
Vocal: Marcos Antonio
Percussão: Clodô
Percussão e Vocal: Fábio Sabido
Guitarra e Vocal: Riba
Ssax Tenor, Alto, Soprano e Flauta: Mario Lúcio
Baixo e Vocal: Ary

Ficha Técnica
Produção e Mixagem: Mazola
Assistência Artística: Eva Straus
Técnico de Gravação: Ary Carvalhaes e Jairo Gualberto
Auxiliar de Gravação: Marcio, Marcos e Sergio
Engenheiro de Mixagem: Mazola
Auxiliar de Mixagem: Marcio e Ney Matogrosso
Auxiliar Técnico: Ary Carvalhaes
Arregimentação: Paschoal Perrota
Estúdio: PRS
Capa (Criação): Lobianco, J.C. Mello e Ney Matogrosso Fotos: Lívio Campos
Montagem: Bruno Speranza

Faixas:
01 - Destino de Aventureiro (Eduardo Dusek e Luis Carlos Góes)
02 - Porque que a Gente é Assim (Frejat, Cazuza e Ezequiel)
03 - Pra Virar Lobisomem (Cecéu)
04 - Êta Nóis (Luli e Lucinha)
05 - Retrato Marrom (Rodger Rogério e Fausto Nilo)
06 - Namor (Pisca e Luis Carlos Góes)
07 - Tão Perto (Pisca e Cláudio Rabello)
08 - O Rei das Selvas (Eduardo Dusek e Luis Carlos Góes)
09 - Bate-Boca (Herman Torres e Tavinho Paes)
10 - Vereda Tropical (Gonzalo Curiel)


Bugre (1986) (Polygram)
Músicos:
Dívidas de Amor:
Bateria - Claudio Infante
Baixo - Leoni e Pedrão
DX7 e Oberhein- Luis Fernando
Percussão: Chacal, Juno, Jupiter
Sax - Paul Liberman
Guitarra - Pisca
Palmas - Mazola, Foguete, Ricardo Martins, Rui Motta, Pisca
Arranjo: Leoni e KGB

Vertigem:
Baixo: Paulo Ricardo
Bateria: Piá
Guitarra: Fernando Deluqui
Teclados: Luis Schiavon
Arranjo: RPM

Mente, Mente:
Teclados: Júlio César
Guitarra: Pisca
Baixo: Pedrão
Percusão: Chacal
Sax: Paul Liberman
Arranjo: Dino Vicente e KGB

Balada do Louco:
Teclados: Júlio César
Guitarra: Pisca
Baixo: Pedrão
Bateria: Rui Motta
Percusão: Chacal e Mazola
Flauta: Lino
Arranjo: KGB

Bugre:
Guitarra: Pisca
Percussão: Chacal, Mazola, Arrigo Barnabé
Bateria: Rui Motta
Teclados: Julio César
Arranjo, Programação de Teclados e Sequencer da Introdução: Dino Vicente
Arranjo da Sessão Atonal: Arrigo Barnabé

História do Brasil:
Contrabaixo: Pedrão
Guitarra: Pisca
Teclados: Julio César
Bateria: Rui Motta
Tamborins: Meia-Noite, Everaldo, Catanha, Carlos Araújo
Chocalho: Edison Fonseca
Repique: Marçalzinho, Silivio da Silva, Mussum
Surdo: Sidnei Risso, Rodiner Cremente, Célio Queiróz
Percussão: Marçal
Coro: Copacabana, Zenilda, Pedrinho, Ismael, Tufic, Zélia, Sílvia, Eurídice, Dinorá, Gordinho, Luna, Márcio
Violinos: Giancarlo, Alfredo Vidal, José da Silva, Paschoal Perrota, Walter Hack, Francisco Perrota, Michel Bressler, Bernardoi Bressler, Luis Marques, João Daltro, Aizik Geller
Violas: Jaques Morelenbaum, Alceu Reis, Hinderburgo Pereira, Nelson de macedo, Arlindo Penteado, Frederick Stephany
Cellos: Jorge Ranewsky, Marcio Mallard
Percussão e Regência da Escola de Samba: Marçal
Arranjo de Percussão: Mazola
Arranjo: Julio César

Fratura - Não Exposta:
Teclados: Júlio César
Guitarra: Pisca
Baixo: Pedrão
Bateria: Rui Motta
Sax: Paul Liberman
Arranjo: Banda KGB

Pro John:
Guitarra: Pisca
Baixo: Pedrão
Teclados: Júlio César
Bateria: Rui Motta
Arranjo de Base: KGB
Violino Spala: Giancarlo Pareschi
Violinos: Alfredo Vidal, José Alves da Silva, Paschoal Perrota, Walter Hack, Francisco Perrota, Michel Bressler, Bernardoi Bressler, Luis Marques, João Daltro, Aizik Geller
Violas: Jaques Morelenbaum, Alceu Reis, Hinderburgo Pereira, Nelson de macedo, Arlindo Penteado, Frederick Stephany
Cellos: Jorge Ranewsky, Marcio Mallard

Las Muchachas de Copacabana:
Piano: Hugo Fatoruso
Teclados: Cristóvão Bastos
Baixo: Novelli
Bateria: Robertinho Silva
Trompete: Paulinho Trompete
Percussão: Chacal, Chico Batera, Robertinho Silva Arranjo: Cristóvão Bastos
(faixa retirada do álbum "Malandro" produzido por Homero Ferreira e Carlinhos Vergueiro)

Povo do Ar:
Baixo: Paulo Ricardo
Bateria: Piá
Guitarra: Fernando Deluqui
Teclados: Luis Schiavon
Percussão: Chacal
Arranjo: RPM

Ficha Técnica:
Produzido por Mazola
Assistente de Produção: Eva Straus
Assistente de Estúdio: Antonio Foguete
Técnicos de Gravação: Ary Carvalhaes, Jairo Gualberto, Luiz Claudio, Marcus Vinícius, Guilherme, Paulo Frat
Estúdios de Gravação: Polygram, Transamérica-SP, Nosso Estúdio-SP, Mosh-SP
Auxiliar de Estúdio: Barrozo, Marquinhos
Supervisão de Mixagem: Humberto Gatica
Engenheiro de Mixagem: Steve Hodge, Humberto Gatica, Mazola
Estúdio de Mixagem: Studio 55 - Los Angeles
Auxiliar de Repertório: Luiz Pereira e Lelé
Arregimentador: Paschoal Perrota
Idealizador de Capa: Ney Matogrosso
Layout, Arte e Coordenação: Jorge Vianna
Foto da Capa: Milton Montenegro
Foto do Encarte: Dario Zalis
Modulagem e Confecção da Máscara: Catatau

Faixas:
01 - Dívidas de Amor (Leoni e Ney Matogrosso)
02 - Vertigem (RPM e Ney Matogrosso)
03 - Mente, Mente (Robinson Borba)
04 - Balada do Louco (Arnaldo Baptista e Rita Lee)
05 - Bugre (Luli e Lucinha)
06 - História do Brasil (Jorge Aragão e Nilton Barros)
07 - Fratura não Exposta (Pisca, Cazuza e Ezequiel Neves)
08 - Pro John (Fábio Agra e Antônio Ventura)
09 - Las Muchachas de Copacabana (Chico Buarque)
10 - Povo do Ar (Sá e Rodrix)


Pescador de Pérolas (1986) (CBS)
Músicos:
Ney Matogrosso - Vocal
Arthur Moreira Lima - Piano
Paulo Moura - Sax Alto e Soprano
Rafael Rabelo - Violão
Chacal - Percussão
Gravado ao vivo no Teatro Carlos Gomes - RJ

Ficha Técnica:
Produzido por Mazola
Idealização - Ney Matogrosso e Arthur Moreira Lima
Direção Musical - Arthur Moreira Lima, Paulo Moura, Rafael Rabello
Assistência Artística - Eva Strauss
Assistente de Produção - Antônio "Foguete"
Técnico de Gravação - Carlos de Andrade "Carlão"
Mixagem - Estúdio Transamérica
Técnico de Mixagem - Mazola
Auxiliar Técnico de Mixagem - Eduardo
Auxiliares - Paulo César, Edson
Corte - Manoel Magalhães, Élio Gomes
Técnico do PA - Vance
Técnico de Retorno - Gabriel
Contra-Regra - Souza
Foto da Capa - Frederico Mendes
Design - Geraldo Alves Pinto

Faixas:
01 - O Mundo é um Moinho (Cartola)
02 - Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto)
03 - Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira)
04 - Dora (Dorival Caymmi)
05 - A Lua Girou (D.P. Tema Folclórico - Adap.: Milton Nascimento)
06 - Mi Par D'udir Ancora (Ária da ópera 0 I Pescatori di Perle - Bizet)
07 - Quem Sabe (Antônio Carlos Gomes)
08 - Dos Cruces (Carmelo Larrea)
09 - Alma Llanera (Pedro Elias Gutierrez)
10 - Besame Mucho (Consuelo Velasquez)
11 - Da Cor do Pecado (Bororó)
12 - Rio de Janeiro: Isto é o Meu Brasil (Ary Barroso)
13 - Aquarela do Brasil (Ary Barroso)


João Carlos Assis Brasil, Ney Matogrosso, Wagner Tiso redescobrem "A Floresta do Amazonas de Villa-Lobos" com Jaques Morelenbaum e Jurim Moreira (1987) (Kuarup)
Músicos:
João Carlos Assis Brasil - Piano
Ney Matogrosso - Voz
Wagner Tiso - Piano, Sintetizadores, Samplers e Arranjos
Jaques Morelembaum - Cello
Jurim Moreira - Percussões
Ary Sperling - Programação de Teclados

Ficha Técnica:
Produzido por Mario de Aratanha para Kuarup
Criação e Direção Musical - João Carlos Assis Brasil e Mario Aratanha
Gravado na Sala Cecília Meireles e no Master Studios - RJ
Gravação, Mixagem e Masterização:
Carlos "Carlão" de Andrade e Denilson Campos
Pianos: Stenway & Sons
Afinação: Guthemberg Pereira
Sintetizadores: Yamaha DX7
Samplers: Mirage, Roland S-50
Capa: Janine Houard
Criação e pintura: Manoel Magalhães, Élio Gomes

Faixas:
Suite I
Na Floresta
Abertura
Cair da Tarde
Exploração
Antecipando Jobim
Música de Rima
Dança I
Pássaros
Canção de Amor
Veleiro
Dança II
Preparação
Melodia Sentimental

Improviso
Arranjo e Adaptação para 2 pianos: Wagner Tiso
Tema
Improviso I
Improviso II
Volta ao Tema
Final

Suite II - Além da Floresta
Prelúdio
Episódio da Lua
Piano e Orquestra
Largo
Tango
Adágio a la Ravel
Intermezzo - Igarapés
Cair da Tarde
Tempestade
Final



Quem não vive tem medo da morte (1988) (CBS)
Músicos:
Felicidade Zen:

Bateria: Edmardo
Baixo: Arnaldo Brandão
Guitarra: Dadi, Afonsinho
Órgão: Ricardo Cristaldi
Percussão: Marçalzinho, Geraldo, Canegal
Sax: Leo Gandelman, Zé Carlos
Trumpete: Bidinho e Márcio Montarroyos
Trombone Solo: Serginho Trombone
Arranjo: Hanoi Hanoi e Mazzola
Arranjo de Metais: Leo Gandelman

Dama do Cassino:
Piano e Violões: Piska
Baixo: Pedrão
Percussão: Chacal
Flugelhorn: Allan Botschinsky
Violinos: Giancarlo Pereschi, José Alves da Silva, Carlos Eduardo Hack, Luis Carlos Campos Marques, Walter Hack, Paschoal Perrota, Alfredo Vidal, José Dias de Lana, Jorge Faini, Aizik Geller, Ernani Bordinhão, Leo Fabricio Ortiz, João Jerônimo de Menezes Filho
Violas: Geraldo Augusto da Costa Monte, Frederick Stephany, Hindemburgo Vitoriano Borges,Jesuina Passaroto, Eduardo Roberto Pereira
Cellos: Marcio Eymard Mallard, Jorge Kundert Ranevsky, Luiz Fernando Zamith, Maria Flavia Delestre
Arranjo de Base: Piska
Arranjo de Cordas: Jaques Morelenbaum

Chavão Abre Porta Grande:
Bateria: Jorge Luiz
Baixo: Paulo Sergio
Guitarra, Piano e Arranjo: Itamar Assumpção
Guitarra: Luiz Carlos
Percussão: Marçalzinho
Palmas: Mazzola
Vocal: Denise Aparecida, Neuza Pinheiro
Arranjo Rítmico: Mazzola

Um Rei:
Violões e Arranjo de Base: Celso Fonseca
Piano: Wagner Tiso
Violinos: Giancarlo Pereschi, José Alves da Silva, Carlos Eduardo Hack, Luis Carlos Campos Marques, Walter Hack, Paschoal Perrota, Alfredo Vidal, José Dias de Lana, Jorge Faini, Aizik Geller, Ernani Bordinhão, Leo Fabricio Ortiz, João Jerônimo de Menezes Filho
Violas: Geraldo Augusto da Costa Monte, Frederick Stephany, Hindemburgo Vitoriano Borges,Jesuina Passaroto, Eduardo Roberto Pereira
Cellos: Marcio Eymard Mallard, Jorge Kundert Ranevsky, Luiz Fernando Zamith, Maria Flavia Delestre
Arranjo de Cordas: Wagner Tiso

Recompensa:
Idealização e Arranjo de Base: Mazzola e Rafael Rabello
Concepção Rítmica: Neguinho do Samba
Violões: Rafael Rabello
Baixo: Nico Assumpção
Contra Tempo: Wilson das Neves
Atabaque: Geraldo
Percussão: Neguinho do Samba, Mapia, Bedezinho, Bigode, Coroa, Putuca, Jesus, Bebeto, Grevinaldo, Macaé Vocal: Mariza, Luma, Dinorah, Zélia, Francinete, Marlene, Marcio Lott, Pedrão, Tufic, Genaro e Copacabana
Violinos: Giancarlo Pereschi, José Alves da Silva, Carlos Eduardo Hack, Luis Carlos Campos Marques, Walter Hack, Paschoal Perrota, Alfredo Vidal, José Dias de Lana, Jorge Faini, Aizik Geller, Ernani Bordinhão, Leo Fabricio Ortiz, João Jerônimo de Menezes Filho
Violas: Geraldo Augusto da Costa Monte, Frederick Stephany, Hindemburgo Vitoriano Borges, Jesuina Passaroto, Eduardo Roberto Pereira
Cellos: Marcio Eymard Mallard, Jorge Kundert Ranevsky, Luiz Fernando Zamith, Maria Flavia Delestre
Arranjo de Cordas: Eduardo Souto Neto

Vamos Pra Lua:
Bateria, Teclados, Guitarra e Arranjo de Base: Piska
Baixo: Arthur Maia
Percussão: Marçalzinho, Ohana
Ssax: Leo Gandelman e Bidinho
Trombone: Serginho e Zeca
Trumpete: Marcio Montarroyos e Bidinho
Acordeon: Chiquinho do Acordeon
Voz de Efeito Final: Mazzola
Arranjo Rítmico: Mazzola
Arranjo de Sopros: Eduardo Souto Neto

Todo Sentimento:
Piano: João Carlos Assis Brasil
Cello e Arranjo: Jaques Morelenbaum
Oboé: Luis Carlos Justi

Só:
Bateria: Paschoal Meirelles
Baixo Fretless: Arthur Maia
Guitarra: Torquato
Piano e Teclados: Antonio Adolfo
Violões: Piska
Percussão: Chacal
Vocal: Marisa, Pedrão, Sonia e Marcio Lote
Arranjo: Antonio Adolfo e Mazzola

Tudo é Amor:
Bateria, Cellos, Guitarra, Baixo, Efeitos-Fairlight e Arranjo: Luiz Schiavon
Percussão: Chacal

Caro Amigo:
Bateria, Teclados, Violão e Arranjo de Base: Piska
Prato: Paschoal Meirelles
Baixo: Pedrão
Flauta: Celso Porta
Percussão: Chana
Violinos: Giancarlo Pereschi, José Alves da Silva, Carlos Eduardo Hack, Luis Carlos Campos Marques, Walter Hack, Paschoal Perrota, Alfredo Vidal, José Dias de Lana, Jorge Faini, Aizik Geller, Ernani Bordinhão, Leo Fabricio Ortiz, João Jerônimo de Menezes Filho
Violas: Geraldo Augusto da Costa Monte, Frederick Stephany, Hindemburgo Vitoriano Borges,Jesuina Passaroto, Eduardo Roberto Pereira
Cellos: Marcio Eymard Mallard, Jorge Kundert Ranevsky, Luiz Fernando Zamith, Maria Flavia Delestre

Ficha Técnica:
Produzido por Mazola
Coordenação de Produção: Eva Straus
Assistente de Produção: Antônio "Foguete"
Estúdios de Gravação: Sigla e Multi- RJ, Transamérica e Nosso Estúdio - SP
Técnicos de Gravação: Luiz Paulo, Claudio, Marcus Vinícius, Carlos Guedes, Beto Pimentel e Claudio Farias
Auxiliares de Gravação: Marco André, Marquinho, Julinho, Julio, Magro
Estúdio de Mixagem: Power Station - New York
Engenheiro de Mixagem: Jimi Vanzino
Arregimentador: Ronaldo Monteiro
Coordenação Gráfica: Carlos Nunes
Fotos e Arte: Luis Fernando Borges da Fonseca



Ney Matogrosso ao vivo (1989) (CBS)
Músicos:
Rui Motta - Bateria
Pedrão - Baixo
Lino - Sax e Flauta
Piska - Guitarra, Violão e Arranjos
Chacal e Cidinho - Percussão
Gerson - Teclados e Percussão
Jorjão - Teclados, Piano e Arranjos
Jorjão e Pedrão - Coro

Gravado ao vivo no Olympia (São Paulo), 11 e 12 de março de 1989

Ficha Técnica:
Produzido por Mazola
Assistente de Produção: Antonio "Foguete"
Direção do Show: Ney Matogrosso
Engenheiro de Gravação: Roberto Marques
Auxiliar Técnico: Beto Pimentel
Técnico de Manutenção: Paulo Simonetti
Estúdio de Mixagem: Claudio Henrique "Espirro"
Pessoal Técnico: Carlos Dutiveler e Mario Gabriel
Arregimentação: Ronaldo Monteiro
Fotos: Frederico Mendes
Direção de Arte: Carlos Nunes
Arte: Julio Lapenne

Faixas:
01 - América do Sul (Paulo Machado)
02 - Comida (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sergio Brito)
03 - O Beco (Herbert Vianna e Bi Ribeiro)
04 - Andar com Fé (Gilberto Gil)
05 - Rumba Azul (Armando Orefiche)
06 - Bandolero (Luli e Lucinha)
07 - Alma Llanera (Pedro Elias Gutierrez)
08 - Oh! Lua (Alfredo Motta Mello)
09 - Metamorfose Ambulante (Raul Seixas)
10 - Viajante (Teresa Tinoco)
11 - Morena de Angola (Chico Buarque)
12 - Alegria Carnaval (Jorge Aragão e Nilton Barros)



À Flor da Pele (1990) (Som Livre)
Músicos:
Ney Matogrosso - voz
Rafael Rabello - violão

Ficha Técnica
Produzido por Mazzola para MZA Productions
Concepção de Capa: Ney Matogrosso
Projeto Gráfico: Marciso "Pena" Carvalho
Tipografia: Katia Junqueira
Fotos: Tomas Kolisch Jr.



As Aparências Enganam - Ney Matogrosso e Aquarela Carioca (1993) (Polygram)
Músicos:
Aquarela Carioca
Paulo Brandão - Baixo e Violão
Lui Coimbra - Cello, Violão e Charango
Mario Sève - Sax (alto e soprano), Flauta, Flautim e Wind Control Yamaha
Paulo Muylaer - Guitarra, Viola e Flauta
Marcos Suzano - Pandeiro e Percussão

Ficha Técnica:
Produção: Mazzola para MZA Productions
Direção Artística: Max Pierre
Assistente de Produção: Antônio Foguete
Estúdio de Gravação: Impressão Digital - Rio
Técnico de Gravação: Marcos Saboia
Auxiliar de Gravação: Marcelo Hoffer
Estúdio de Mixagem: Saturn Studios Burbank - California
Direção de Mixagem: Mazzola
Engenheiro de Som: Moog
Assistente de Mixagem: Dominique Daen
Mastering: Bernie Grundman
Concepção de Capa: Ney Matogrosso
Direção de Arte: Geraldo Alves Pinto
Design: Nilo de Paula - Idéia Digital
Fotos: Marisa Alvarez Lima

Faixas:
01 - Notícias do Brasil (Milton Nascimento e Fernando Brant)
02 - FM Rebeldia (Alceu Valença)
03 - A Tua Presença Morena (Caetano Veloso)
04 - O Ciúme (Caetano Veloso)
05 - Sangue Latino (João Ricardo e Paulinho Mendonça)
06 - Fruta Boa (Milton Nascimento e Fernando Brant)
07 - Las Muchachas de Copacabana (Chico Buarque)
08 - El Manisero (Simon Rodrigues (música incidental: Baby - Caetano Veloso))
09 - Pavão Mysterioso (Ednardo)
10 - Cheiro de Saudade (Alceu Valença)
11 - Pedra de Rio (Luli e Lucinha sobre o texto de Paulo Cesar)
12 - Vendedor de Bananas (Jorge Ben)
13 - Cirandas
Vou Dançar Ciranda (José Bartolomeu e Fernando Borges)
Ô Se Balança (Ozires Diniz e Fernando Borges Moreno)
Cirandeiro (Ozires Diniz e Duda)
Moça Namoradeira (Lia de Itamaracá)
Quem Me Deu Foi Lia (Baracho)
Ciranda 1 Menina Linda (Instrumental) (Evanildo Maia e Gelson Menezes)
14 - As Aparências Enganam (Tunai e Sérgio Natureza)



Estava Escrito (1994) (Polygram)
Músicos:
Leandro Braga - Arranjos e Piano
Bruce Henry - Baixo Acústico
José Roberto Zero - Percussão
Fábio Nin - Violão
Claudio Jorge - Violão nas faixas "Amendoim Torradinho" e "Nem Eu"
Márcio Montarroyos - Trompete e Flugelhorn

Participação Especial de Angela Maria na faixa "Só Vives pra Lua"

Ficha Técnica:
Fotos e Projeto Gráfico: Mariza Alvarez Lima
Computação Gráfica: Muti
Arte: Alvarus
Coordenação Gráfica: Gê Alves Pinto

Faixas:
01 - Estava Escrito (Lourival Faissal)
02 - Desejo (Othon Russo e Paulo Marques)
03 - Escuta (Ivon Curi)
04 - Só Vives Pra Lua (Ricardo Galeno e Othon Russo)
05 - Nem Eu (Dorival Caymmi)
06 - Orgulho (Nelson Wederkind e Waldir Rocha)
07 - Saia do Meu Caminho (Custódio Mesquita e Ewaldo Ruy)
08 - Fósforo Queimado (Paulo Menezes, Milton Legey e Roberto Lamego)
09 - Recusa (Herivelto Martins)
10 - Balada Triste (Dalton Vogeler e Esdras Silva)
11 - Amendoim Torradinho (Henrique Beltrão)
12 - Lábios de Mel (Waldir Rocha)
13 - Babalú (Margarita Lecuona)



Um Brasileiro - Ney Matogrosso interpreta Chico Buarque (1996) (Polygram)
Músicos:
Wilson das Neves - Bateria
Bruce Henry - Baixo Acústico e Elétrico
Ricardo Silveira - Guitarra e Violão
Zero - Percussão
Zé Nogueira - Sax
Márcio Montarroyos - Trompete
Leandro Braga - Arranjos e Piano
José Belmiro (Trambique) - Surdo, Reco-reco, Tamborim e Repique
Giancarlo Pareschi - Violino Spalla
José Alves, Alfredo Vidal, Ricardo Amado, Walter Hack, Paschoal Perrota, Bernardo Bressler, Michel Bressler e Carlos Eduardo Hack - Violinos
Marie Christine S. Bressler - Violino e Viola
Jesuína Noronha e Jairo Diniz - Viola
Marcio Eymard, Jaques Morelembaum e Jorge Kundert - Cellos

Participação Especial de Chico Buarque na faixa "Até o Fim"

Ficha Técnica:
Direção Artística: Max Pierre
Produção: Marco Mazzola para MZA Music
Coordenação de Produção: João Mario Linhares
Assistente de Produção: Antônio Foguete
Gerência Artística: Luiz Carlos Maluly
Técnico de Gravação: Luiz T. Reis
Estúdio de Gravação e Mixagem: Impressão Digital - Rio
Auxiliares de Gravação e Mixagem: Marcelo Hoffer, Marcos Hoffer, Marcos Vicente e Ben Hur
Técnicos de Mixagem: Luiz T. Reis e Mazzola
Masterização: Promaster
Capa: Giovanni Bianco e Susanna Cucco - Bianco & Cucco
Fotos: Ary Brandi
Foto de Chico Buarque: Adriana Pittigliani
Coordenação Gráfica: Gê Alves Pinto

Faixas:
01 - Construção (Chico Buarque)
02 - Moto-Contínuo (Edu Lobo e Chico Buarque)
03 - Cala a Boca, Bárbara (Chico Buarque e Ruy Guerra)
04 - Mil Perdões (Chico Buarque)
05 - Valsinha (Chico Buarque e Vinícius de Moraes)
06 - Minha História (Gesubambino) (Dalla e Pallotino versão: Vinícius de Moraes e Chico Buarque)
07 - Soneto (Chico Buarque)
08 - Roda Viva (Chico Buarque)
09 - Corrente (Chico Buarque)
10 - Bom Conselho (Chico Buarque)
11 - Partido Alto (Chico Buarque)
12 - Homenagem ao Malandro (Chico Buarque)
13 - Até o Fim (Chico Buarque)
14 - Almanaque (Chico Buarque)
15 - Acalanto Para Helena (Chico Buarque) (Música incidental: A Banda)
16 - Não Existe Pecado ao Sul do Equador (Chico Buarque e Ruy Guerra)



Vinte e Cinco (1997) (Polygram)
Ficha Técnica:
Seleção de repertório e concepção de capa: Ney Matogrosso
Direção de gravação, estúdio e mixagem: Marco Mazzola
Foto: Ary Brandi
Projeto gráfico: Patrícia Chueke e Gê Alves Pinto

CD 01 - Faixas:
01 - América do Sul (Paulo Machado)
02 - Cubanakan(Coubanakan) (Moises Simon/Sauvat et Chamfleury versão: Romeu Nunes)
03 - Bandido Corazón (Rita Lee versão: Chiquita)
04 - Vira (regravação 1996) (Luli e João Ricardo)
05 - Sangue Latino (João Ricardo e Paulinho Mendonça)
06 - Rosa de Hiroshima (Vinícius de Moraes e Gerson Conrad)
07 - Tem Gente com Fome (João Ricardo e Solano Trindade)
08 - Bandolero (Luli e Lucinha)
09 - Mal Necessário (Mauro Kwitko)
10 - Falando de Amor (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
11 - Viajante (Teresa Tinoco)
12 - Cachorro Viralata (Alberto Ribeiro)
13 - Uai, Uai (Roberto de Carvalho e Rita Lee)
14 - Balada do Louco (Arnaldo Baptista e Rita Lee)

CD 02 - Faixas:
01 - Vereda Tropical (Gonzalo Curiel)
02 - Homem Com H (Antônio Barros)
03 - Bambo de Bambu (Almirante e Valdo Abreu)
04 - Cobra Manaus (Eduardo Duzek e Luis Carlos Góes)
05 - Tanto Amar (Chico Buarque)
06 - Destino de Aventureiro (Eduardo Dusek e Luis Carlos Góes)
07 - O Beco (Herbert Vianna e Bi Ribeiro)
08 - Andar com Fé (Gilberto Gil)
09 - Retrato em Branco e Preto (Tom Jobim e Chico Buarque)
10 - A Tua Presença Morena (Caetano Veloso)
11 - El Manisero (Simon Rodrigues (música incidental: Baby - Caetano Veloso))
12 - Amendoim Torradinho (Henrique Beltrão)
13 - Yolanda (Pablo Milanés versão: Chico Buarque)
14 - Pro Dia Nescer Feliz (Frejat e Cazuza)



O Cair da Tarde (1997) (Polygram)
Músicos:
Leandro Braga - Piano e Arranjos
Bruce Henry - Contrabaixo
Ricardo Silveira - Guitarra, Violão e Viola de 12 cordas
Marcio Montarroyos - Trompete, Flugelhorn
Zé Nogueira - Flautas, Sax-Soprano
Zero - Percussão

Participação
Grupo Uakti: Décio, Paulinho, Marco Antônio, Arthur: Chori, Marimba de Vidro,D'angelin, Pios, Trilobita, Tambor d'agua, Torre, Pan Inclinado, Grande Pan, Flauta e Piccolo.

Ficha Técnica:
Produção: Polygram
Dirigida por Zé Nogueira e João Mario Linhares
Idealizada por Ney Matogrosso
Direção Artística: Max Pierre
Gerência Artística: Rodrigo Lopes
Gravação e Mixagem: Estúdio AR - Rio
Engenheiro de Som: Marcelo Saboia
Assistente de Estúdio: Duda Mello
Supervisão de Estúdio: Barney
Estúdio de Masterização: Promaster Digital Mastering
Técnico de Masterização: Sérgio Murilo
Capa: Patrícia Chueke
Fotos: Murillo Meireles
Cabelo e Maquiagem: Rose Verçosa
Coordenação Gráfica: Gê Alves Pinto

Faixas:
01 - Cair da Tarde (Heitor Villa-Lobos e Dora Vasconcellos)
02 - Modinha (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
03 - Veleiros (Heitor Villa-Lobos e Dora Vasconcellos)
04 - Tema de Amor de Gabriela (Tom Jobim)
05 - Modinha (serestas) (Heitor Villa-Lobos e Manuel Bandeira)
06 - Sem Você (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
07 - Melodia Sentimental (Heitor Villa-Lobos e Dora Vasconcellos)
08 - Canção em Modo Menor (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
09 - Prelúdio n. 3 (Prelúdio da Solidão) (Heitor Villa-Lobos e Hermínio Bello de Carvalho)
10 - Caicó (Cantigas - tema folclórico)
11 - Cirandas
Se Essa Rua Fosse Minha
Terezinha de Jesus (Condessa)
(O Cravo Brigou com a Rosa - Instrumental)
A Maré Encheu (Passa, Passa, Gavião - Instrumental)
12 - Trenzinho do Caipira (Heitor Villa-Lobos com poema de Ferreira Gullar)
13 - Águas de Março (Tom Jobim)
14 - Pato Preto (Tom Jobim)



Olhos de Farol (1999) (Polygram)
Músicos:
Ricardo Silveira - arranjos de base nas faixas 1 a 5, 8 e 10 a 12; arranjos de sopro nas faixas 2, 3 e 11; guitarra nas faixas 1 a 5, 10, 11 e 13; violão aço nas faixas 3 a 5, 8, 9 e 12; violão de 12 cordas nas faixas 1, 4 e 12 e violão nylon nas faixas 8 e 11
Marcos Suzano - arranjos de percussão nas faixas 1, 2, 11 e 12, percussão nas faixas 1, 2, 4, 5, 8 a 12 e programação de loop nas faixas 1 e 11
Leandro Braga - arranjos de cordas nas faixas 9 e 12; arranjos de sopros na faixa 8 e arranjos de base e piano nas faixas 7 e 9
Roberto Frejat - arranjos, guitarra e violão aço e programação de loop na faixa 6
Pedro Luís - arranjos, violão, viola e cavaquinho na faixa 13
Zé Nogueira - arranjos de sopro e programação de loop na faixa 10 e sax-soprano nas faixas 5 e 8
Márcio Montarroyos - arranjos de sopro nas faixas 1, 2 e 11 e trompete nas faixas 1 a 3 e 10 e 11
William Magalhães - teclados na faixa 12 e piano elétrico nas faixas 2 e 8
Sacha - teclados nas faixas 1, 4, 5, 7, 8 e 11
Maurício Barros - órgão nas faixas 3, 6 e 10
Bororó - baixo nas faixas 1, 2, 4, 5, 8, 9, 11 e 12
Arthur Maia - baixo nas faixas 3, 6 e 10
Mário Moura - baixo e percussão na faixa 13
Bidinho - trompete nas faixas 1 a 3, 10 e 11
Serginho Trombone - trombone nas faixas 1 a 3, 10 e 11
Chico Sá - flauta na faixa 6 e sax-alto nas faixas 1, 2 e 11
Zé Carlos - sax-tenor nas faixas 1 a 3, 10 e 11
Henrique Band - sax-barítono nas faixas, 1, 2 e 11
Paulo Sérgio Santos - clarinete na faixa 8
Ezequiel - tuba e bombardino na faixa 13
Zero - percussão nas faixas 3, 5 e 9
Sidon Silva, C.A Ferrari e Celsinho - percussão nas faixas 2, 12 e 13
Armando Marçal - percussão na faixa 3
Beto cazes, Jovi e Negreiros - percussão nas faixas 1 e 11
Lui - rabeca na faixa 11 e cello na faixa 4
Cordas nas faixas 9 e 12:
violinos - Ricardo Amado, João Daltro de Almeida, José da Silva, Paschoal Perrota, Walter Hack, Giancarlo Pareschi, Bernardo Bessler e Michel Bessler
violas - Marie-Cristine Bessler e Jesuína Passaroto
cellos - Alceu Almeida Reis e Marcio Malard

Ficha Técnica:
Produção: Polygram, dirigida por João Mario Linhares e Zé Nogueira
Direção Artística: Max Pierre
Gerência Artística: Ricardo Moreira
Assistente de A&R: Barney
Gravação e Mixagem: Estúdio Mega - Rio
Engenheiro de Som: Marcio Gamma
Assistentes: Jesse Marmo, Marcelo e Max P.A.
Estúdio de Masterização: Magic Master
Técnico de Masterização: Ricardo Garcia
Direção de Arte: Luciane Ribeiro (Projeto Gráfico) e Gê Alves Pinto
Fotos: Richard Romero
Coordenaçnao Gráfica: Geysa Adnet

Músicas
01 - Miséria no Japão (Pedro Luís)
02 - Gotas de Tempo Puro (Paulinho Moska)
03 - Vira-Lata de Raça (Rita Lee, Beto Lee)
04 - Novamente (Fred Martins, Alexandre Lemos)
05 - Chance de Aladim (Luli)
06 - Poema (Cazuza, Frejat)
07 - Olhos de Farol (Ronaldo Bastos, Flávio Henrique)
08 - Depois Melhora (Luiz Tatit)
09 - Mais Além (Lenine, Bráulio Tavares, Lula Queiroga, Ivan Santos)
10 - O Som do Mundo (Samuel Rosa, Chico Amaral)
11 - Fazê o Quê? (Pedro Luís)
12 - Bomba H (Alzira Espíndola, Itamar Assumpção)
13 - A Cara do Brasil (Celso Viáfora, Vicente Barreto)



Vivo (2000) (Polygram)
Músicos:
Ricardo Silveira - arranjos, guitarra, violões e vocais
Arthur Maia - baixo e vocais
Leandro Braga - piano e teclados
Cláudio Infante - bateria
Zé Nogueira - sax-soprano
Chico Sá - sax-alto, sax-tenor, sax-barítono e flauta
Marcio Montarroyos - trompete
Orlando Costa - percussão

Ficha Técnica:
Produção: Unversal Music
Dirigida por: João Mário Linhares e Zé Nogueira
VP de A&R: Max Pierre
Direção Artística: Sérgio de Carvalho
Gravado ao vivo no Rio de Janeiro nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 1999 por:
José "Gordo" Guimarães na Unidade Móvel ARP
Assistente: Everaldo Andrade
Supervisão técnica de ARP: Roberto Marques
Gravações Adicionais: Estúdio AR (RJ)
Engenheiro de som: Rodrigo Vidal
Assistente: Fernando Fishgold
Mixagems: Blue Studios (RJ)
Engenheiro de som: José "Gordo" Guimarães
Assistente: Billy
Estúdio de Masterização: Magic Master
Técnico de Masterização: Ricardo Garcia
Direção de Arte: Luciane Ribeiro (Projeto Gráfico) e Gê Alves Pinto
Coordenação Gráfica: Patrícia Fernandes
Fotos:
Jefferson Mello (capa, pgs. 3, 4, 5 e 10)
Richard Romero (pgs. 6, 7, e 12, banda e cenário)
Marcos Hermes (c/capa, pgs. 2 e 8)
Lívio Campos (pg. 13)

Faixas:
01 - Mulher Barriguda (João Ricardo, Solano Trindade)
02 - Com a Boca no Mundo (Lee Marcucci, Luiz Sérgio, Rita Lee)
03 - Vira-Lata de Raça (Rita Lee, Beto Lee)
04 - Miséria no Japão (Pedro Luis)
05 - Novamente (Fred Martins, Alexandre Lemos)
06 - Poema (Cazuza, Frejat)
07 - Mesmo Que Seja Eu (Erasmo Carlos, Roberto Carlos)
08 - Faço de Tudo (Renata Arruda, Sandra de Sá, Paulinho Galvão)
09 - A Balada do Cachorro Louco (Lenine, Lula Queiroga, Chico Neves)
10 - O Vira (Luli, João Ricardo)
11 - Exagerado (Cazuza, Ezequiel Neves, Leoni)
12 - Bomba H (Alzira Espíndola, Itamar Assumpção)
13 - O Último Dia (Paulinho Moska, Billy Brandão)
14 - A Cara do Brasil (Celso Viáfora, Vicente Barreto)
15 - Sangue Latino (João Ricardo, Paulinho Mendonça
16 - Rosa de Hiroshima (Vinícius de Moraes, Gerson Conrad)
17 - Balada do Louco (Rita Lee, Arnaldo Baptista)
18 - Homem com H (Antônio Barros)
19 - Pro Dia Nascer Feliz (Frejat, Cazuza)
20 - Metamorfose Ambulante (Raul Seixas)



Batuque (2001) (Universal)
Ficha Técnica:
produção: Universal Music
direção: João Mário Linhares e Zé Nogueira
direção artistica: Max Pierre
gerência artística: Ricardo Moreira
gravado e mixado no estúdio: AR (Rio de Janeiro)
gravado por: Marcelo Sabóia e Rodrigo Vidal
mixado por: marcelo Sabóia
assistentes: Leo Moreira e Theo Marés
masterizado no estúdio: PROMASTER
masterizado por: Sérgio Murilo
projeto gráfico: Luciane Ribeiro
fotos:
Milton Montenegro
Fabiano de Paolo (assistente)
produção: Patrícia Florêncio
acessórios: Alberto Sabino e Nícia Strauss
maquiagem: Celeste Randall
ilustrações:
reprodução de originais de Heitor Prazeres
acervo de Heitor Prazeres Filho
fotos das telas:
Eduardo Camara
Milton Ramuch (assistente)
direção de arte: Gê Alves pinto e Luciane Ribeiro
coordenação gráfica: Patrícia Fernandes

Faixas:
01 - De papo pro ar (Joubert de Carvalho, Olegário mariano)
02 - Tico-Tico no fubá (Zequinha de Abreu, Eurico Barreiros)
03 - O que é que a baiana tem? (Dorival Caymmi)
04 - Samba rasgado (Portello Juno, W. Falcão)
05 - Bambo de bambu (Almirante, Valdo de Abreu)
06 - Maria boa (Assis Valente)
07 - Teu retrato (Nelson Gonçalves, Benjamin Baptista)
08 - Adeus batucada (Synval Silva)
09 - Coração (Synval Silva)
10 - O mundo não se acabou (Assis Valente)
11 - Bamboleô (André Filho)
12 - Vatapá (Dorival Caymmi)
13 - Urubu malandro (Louro, João de Barro)



Ney Matogrosso interpreta Cartola (2002) (Universal)
Músicos:
Ricardo Silveira - arranjos, violão
Marcello Gonçalves - violão de 7 cordas
Jorge Helder - baixo
Zero - percussão
As Gatas - coro em "Ensaboa"

Ficha Técnica:
Produção: Universal Music
direção: João Mário Linhares e Zé Nogueira
direção artistica: Max Pierre
gerência artística: Ricardo Moreira
gravado e mixado no estúdio: AR (Rio de Janeiro)
gravado e mixado por: Marcelo Sabóia
assistentes: Theo Marés
masterizado no estúdio: Classic Master
masterizado por: Carlos Freitas
projeto gráfico: Patrícia Chueke
fotos: Adriana Lins
assistente de foto: Yossi Michaeli
Foto Cartola: Yvan Klingen
Manipulação de imagens: Michael Canno
coordenação gráfica: Gê Alves Pinto

Faixas:
01 - O Sol Nascerá (A Sorrir)(Cartola / Elton Medeiros)
02 - Sim (Cartola / Martins)
03 - Cordas de Aço (Cartola)
04 - Corra e Olhe o Céu (Cartola e Dalmo Castello)
05 - A rosas não falam (Cartola)
06 - Acontece (Cartola)
07 - Tive sim (Cartola)
08 - O mundo é um moinho (Cartola)
09 - Peito vazio (Cartola / Elton Medeiros)
10 - Senões (Cartola / Nuno Veloso)
11 - Ensaboa (Cartola)
12 - Desfigurado (Cartola)



Ney Matogrosso Intérpreta Cartola: ao Vivo (2003) (Universal)
Músicos:
Ricardo Silveira - arranjos de 6 cordas
Zé Nogueira - sax
Marcelo Gonçalves - violão de 7 cordas
Jorge Helder - contrabaixo e cavaquinho
Celsinho Silva - percussão
Zero - percussão

Ficha Técnica:
direção e concepção: Ney Matogrosso
direção de produção: João Mário Linhaers
produção executiva: Krishna Viegas e Amaury Linhares
direção musical: Ricardo Silveira
criação e operação de luz: Juarez Farinon
sonorização: Loudness
técnico de PA: Sérgio Murillo
técnico de monitor: Vitão Correa
roadie: Marcos Alves
camarim: Marivaldo Santos
Agradecimentos:
À Estação Primeira, Dona Zica(In Memorian), Nilcemar e Espaço Cultural Scenarium - Rio.
fotos: Marcos Hermes
projeto gráfico: Patrícia Chuebe e Phil
coordenação gráfica: Gê Alves Pinto e Geysa Adnet

Faixas:
01 - O Sol Nascerá (A Sorrir) (Cartola / Elton Medeiros)
02 - Sim (Cartola e Martins)
03 - Cordas de Aço(Cartola)
04 - Corra e Olhe o Céu (Cartola e Dalmo Castello)
05 - A rosas não falam (Cartola)
06 - Acontece (Cartola)
07 - Basta de Clamares Inocência (Cartola)
08 - Autonomia (Cartola)
09 - Tive sim (Cartola)
10 - O mundo é um moinho (Cartola)
11 - Amor proibido (Cartola)
12 - Peito vazio (Cartola / Elton Medeiros)
13 - Senões (Cartola / Nuno Veloso)
14 - Ensaboa (Cartola)
15 - Desfigurado (Cartola)
16 - Não Quero Mais Amar a Ninguém (Cartola)
17 - Preciso Me Encontrar (Cartola)
18 - Peito Vazio (Cartola)
19 - Basta de Clamares Inocência (Cartola)
20 - O Sol Nascerá (a Sorrir) (Cartola)



Vagabundo - Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede (2004) (Som Livre)
Músicos:
Ney Matogrosso - Voz
Pedro Luís - Voz e violão de aço
Mario Moura - baixo
C.A Ferrari - zabumba
Celso Alvim - caixa
Sidon Silva - reco-reco
Pedro Jóia - violão
Ricardo Silveira - guitarra
Glauco Cerejo - sax tenor
A Parede - naipe de pratos

Ficha Técnica:
Uma produção Universal Music
Direção de produção - João Mário Linhares e Carlos Martau
Direção Musical - Ney Matogrosso
Direção Artística - Max Pierre
Gerente Artístico - Ricardo Moreira
Assistente de Produção - João Paulo Linhares
Gravado no Estúdio Mega por Carlos Martau e Márcio Gama
Mixado no Promaster por Carlinhos Freitas
Assistente de Gravação e mixagem - Guthemberg Pereira e Marcito Vianna
Roadie - Marcos Alves
Direção de arte e design - Patrícia Chueke, Billy Bacon e Ernani Cal
Fotografia - Murillo Meirelles
Coordenação gráfica - Gê Alves Pinto

Faixas:
01 - A Ordem é Samba (Jakson do Pandeiro / Severino Ramos)
02 - Seres Tupy (Pedro Luís)
03 - Transpiração (Alzira Espíndola / Itamar Assumpção)
04 - Interesse (Suely Mesquita / Pedro Luís)
05 - Assim Assado (João Ricardo)
06 - Noite Severina (Lula Queiroga / Pedro Luís)
07 - Vagabundo (Antônio Saraiva)
08 - Inspiração (Gilberto Mendonça Teles / Pedro Luís)
09 - Disritmia (Martinho Da Vila)
10 - Napoleão (Luhli / Lucinha)
11 - Tempo Afora (Fred Martins / Marcelo Diniz)
12 - Jesus (Gustavo Valente, Lucas De Oliveira, Dado, Andre Pessoa, Rodrigo Cabelo, Beto Valente, Pedro Luís)
13 - Finalmente (Itamar Assumpção / Alizra Espindola / Paulo Salles)
14 - O Mundo (bônus) (André Azambuja)



Canto em Qualquer Canto (2005) (Universal)
Músicos:
Ney Matogrosso - Voz
Marcello Gonçalves - Violão de 7 cordas
Pedro Jóia - Alaúde e violão
Ricardo Silveira - Guitarra e violão
Zé Paulo Becker - Viola e violão

Ficha Técnica:
Uma produção Universal Music
Direção - João Mário Linhares
Coordenação executiva - Krishna Viegas
Assistente de Produção - João Paulo Linhares e Daniel Torres
Direção de arte - Lara Velho e Mônica Martins
Fotos - Lara Velho e Mônica Martins
Camareiro - Marivaldo Santos
Técnico de PA - Sérgio Murilo
Técnico de monitor - Renato Aisher
Roadie - Marcos Alves
Luz - Juarez Farinon

Extraído do programa "Especial de fim de ano Ney Matogrosso - Canto em Qualquer Canto", gravado para o Canal Brasil em 08 de dezembro de 2004 no SESC Pinheiros, São Paulo. Mixado no Estúdio AR por Marcelo Sabóia

Faixas:
01 - Canto em Qualquer Canto (Itamar Assumpção e Ná Ozzeti)
02 - Ardente (Joyce)
03 - Amendoim Torradinho (Henrique Beltrão)
04 - Bamboleô (André Filho)
05 - Uma Canção por Acaso (Pedro Jóia e Tiago Torres da Silva)
06 - Dos Cruces (Carmelo Larrea)
07 - Retrato Marrom (Rodger Rogério e Fausto Nilo)
08 - Oriente (Gilberto Gil)
09 - Bandoleiro (Luli e Lucina)
10 - Duas Nuvens (Pedro Jóia e Tiago Torres da Silva)
11 - O Doce e o Amargo (João Ricardo e Paulinho Mendonça)
12 - Lábios de Mel (Waldir Rocha)
13 - Tanto Amar (Chico Buarque)
14 - Já Te Falei (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte e Dadi Carvalho)



Vagabundo Ao Vivo - Ney Matogrosso / Pedro Luis e a Parede (2006) (Universal)
BANDA VAGABUNDO
Voz - Ney Matogrosso
Voz e Violões - Pedro Luís
Arranjos - Ney Matogrosso e Pedro Luis e A Parede

A PAREDE
Percussão - C.A. Ferrari, Celso Alvim e Sidon Silva
Contrabaixo - Mário Moura


MÚSICOS CONVIDADOS
Guitarra - Ricardo Silveira
Violões e Alaúde - Pedro Jóia
Sopros - Glauco Cerejo

PRODUÇÃO DO SHOW
Direção geral Ney Matogrosso e Pedro Luis e A Parede
Direção de Produção João Mário Linhares e Amaury Linhares
Produção executiva Krishna Viegas
Assistentes de produção Daniel Torres e João Paulo Linhares
Direção de palco Marco Memória
Camarim Marivaldo Santos
Roadie Marcos Alves
Criação de luz Juarez Farinon e Ney Matogrosso
Operação de luz Juarez Farinon
Cenário, desenhos, cabelo e animação Cafi

FICHA TÉCNICA
Uma produção Universal Music, Canal Brasil e Teleimage
Direção Musical Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede
Direção de Produção João Mário Linhares e Amaury Linhares
Dirigido por Mário Linhares / MP,B, Renato Alshler (Áudio), Gabriela Figueiredo, Gabriela Gastal e Dora Jobim / Samba Filmes (Vídeo)
Gravado ao vivo no Olympia (SP), no dia 15 de julho de 2005, por Renato Alshler
Captação de áudio ao vivo - Gabisom
Técnico de Monitor - Josiel Silva
Técnico de PA - Sérgio Murilo
Mixado no Estúdio Corredor X por Renato Alshler
Masterizado no Classic Master por Carlos Freitas
Autoração - Teleimage

Faixas:
01 - A Ordem é Samba (Jackson do Pandeiro / Severino Ramos)
02 - Fazê o Quê? (Pedro Luís)
03 - Transpiração (Alzira Espíndola / Itamar Assumpção)
04 - Interesse (Suely Mesquita / Pedro Luís)
05 - Soul (Pedro Luís)
06 - Assim Assado (João Ricardo)
07 - Noite Severina (Lula Queiroga / Pedro Luís)
08 - Balada do Louco (Arnaldo Baptista e Rita Lee)
09 - Vagabundo (Antônio Saraiva)
10 - Caio no Suingue (Pedro Luís)
11 - Jesus (Gustavo Valente, Lucas De Oliveira, Dado, Andre Pessoa, Rodrigo Cabelo, Beto Valente, Pedro Luís)
12 - O Mundo (André Azambuja)
13 - Sangue Latino (João Ricardo, Paulinho Mendonça)
14 - Fé Cega, Faca Amolada (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)



Inclassificáveis (2008) (EMI Music)
Músicos:
Ney Matogrosso - Voz
Carlinhos Noronha - Baixo
Júnior Meirelles - Guitarra e Violão
Sérgio Machado - Bateria
DJ Tubarão - Percussão e Pick Up
Felipe Roseno - Percussão
Emílio Carrera - Piano, Teclado e Direção Musical

Faixas:
01 - O tempo não pára (Cazuza / Arnaldo Brandão)
02 - Mal necessário (Mauro Kwitko)
03 - Leve (Iara Rennó / Alice Ruiz)
04 - Fraterno (Pedro Luís)
05 - Ouça-me (Itamar Assumpção / Alice Ruiz)
06 - Um pouco de calor (Dan Nakagawa)
07 - Mente, Mente (Robinson Borba)
08 - Lema (Carlos Rennó / Lokua Kanza)
09 - Sea (Jorge Drexler)
10 - Por que a gente é assim (Cazuza / Ezequiel Neves / Frejat)
11 - Existem coisas na vida (Alzira Espindola / Itamar Assumpção)
12 - Ode aos ratos (Chico Buarque / Edu Lobo)
13 - Inclassificáveis (Arnaldo Antunes)
14 - Veja bem meu bem (Marcelo Camelo)
15 - Coração, coragem (Cláudio Monjope / Carlos Rennó)
16 - Divino maravilhoso (Caetano Veloso / Gilberto Gil)



Beijo Bandido (2009) (EMI Music)
Músicos:
Ney Matogrosso - Voz
Lui Coimbra - Violoncelo e violão
Ricardo Amado - Violino e bandolim
Felipe Roseno - Percussão
Leandro Braga - Piano, Arranjos e Direção Musical

Faixas:
01 - Tango pra Teresa (Jair Amorim e Evaldo Gouveia)
02 - De Cigarro em Cigarro (Luiz Bonfá)
03 - Fascinação (Fascination)(F. D. Marchetti e M. de Feraudy - Versão de Armando Louzada)
04 - A Cor do Desejo (Ricardo Guima e Júnior Almeida)
05 - Invento (Vitor Ramil)
06 - Nada por mim (Herbert Vianna e Paula Toller)
07 - Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto)
08 - A Bela e a Fera (Chico Buarque e Edu Lobo)
09 - Doce de Coco (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho)
10 - Medo de Amar (Vire Essa Folha do Livro) (Vinícius de Moraes)
11 - Bicho de Sete Cabeças II (Geraldo Azevedo)
12 - As Ilhas (Astor Piazzolla e Geraldo Carneiro)
13 - Mulher sem Razão (Cazuza, Dé Palmeira e Bebel Gilberto)
14 - A Distância (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)



Beijo Bandido Ao Vivo (2011) (EMI Music)
Gravado ao vivo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Músicos:
Ney Matogrosso - Voz
Lui Coimbra - Violoncelo e violão
Alexandre Casado - Violino,bandolim,pandeiro
Felipe Roseno - Percussão
Leandro Braga - Piano, Arranjos e Direção Musical

Faixas:
01 - Tango pra Teresa (Jair Amorim e Evaldo Gouveia)
02 - Da cor do pecado (Bororó)
03 - Invento (Vitor Ramil)
04 - De Cigarro em Cigarro (Luiz Bonfá)
05 - A Distância (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
06 - Tema de Amor de Gabriela (Tom Jobim)
07 - Poema dos Olhos da Amada (Vinícius de Moraes)
08 - A Cor do Desejo (Ricardo Guima e Júnior Almeida)
09 - Nada por mim (Herbert Vianna e Paula Toller)
10 - Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto)
11 - Bicho de Sete Cabeças II (Geraldo Azevedo)
12 - Incinero (Zé Paulo Becker e Mauro Aguiar)
13 - Mulher sem Razão (Cazuza, Dé Palmeira e Bebel Gilberto)
14 - Fala (João Ricardo e Luhli)
Bônus track
15 - Verdade da vida (Raul Mascarenhas e Concessa Lacerda)
16 - Seu tipo (Eduardo Dusek e Luis Carlos Goes)





*Sob consulta ao site www.uol.com.br/neymatogrosso

2 comentários:

Laura Macedo disse...

Bruno,
Parabéns pelo trabalho, de fôlego, sobre e em homenagem ao Ney Matogrossso.
Outro aspecto que merece destaque foi a forma como você formatou o post, mesmo bem extenso, não cansando o leitor. Uma delícia.
Sucesso, sempre.
Beijos.
Laura Macedo.

brunonegromonte disse...

Olá Laura! Passei pra agradecer a visita e as considerações acerca da postagem. Deus a abençoe! Beijos sonoros e sucesso!

LinkWithin