Por Bruno Negromonte
O Centro Cultural Correios Recife recebe, pelo segundo ano consecutivo, o VIRTUOSI BRASIL, que chega a sua sétima edição investindo em intérpretes e compositores da música nacional de concerto. Entre os destaques do festival realizado entre os dias 12 e 15 de maio, encontram-se o violoncelista Leonardo Altino, Trio Lignum e Grupo Anima Musica Mundana et Instrumentalis. Os concertos são gratuitos e começam a partir das 19h, com exceção do domingo quando as apresentações tem início às 17h.
Os idealizadores e produtores do evento, o Maestro Rafael Garcia e a pianista Ana Lúcia Altino, prestam homenagem à Almeida Prado, falecido no ano passado, escalando a Orquestra Jovem de Pernambuco para interpretar peças do compositor brasileiro. No repertório do festival, ainda obras de Gustav Holst, Haydn e Popper.
A abertura do festival, no dia 12 de maio, fica sob responsabilidade do Trio Lignum (SP), trio de palhetas formado pelo oboísta Alexandre Ficarelli, clarinetista Luis Afonso Montanha e pelo fagotista Fábio Cury, todos professores da Universidade de São Paulo, USP. Especialistas nos seus instrumentos em escolas superiores da Europa, o grupo é formado por integrantes com currículo como solistas e cameristas no Brasil e no exterior. A idéia de unirem suas experiências e desenvolver um repertório específico para essa formação aconteceu na própria universidade e o programa vai do tradicional, adequando-se as diferentes condições, até a vanguarda.
O segundo dia, 13/05, do VII VIRTUOSI BRASIL apresenta o Grupo Anima Musica Mundi et Instrumentalis com o espetáculo “Donzela Guerreira – encontro entre anima e animus”. O espetáculo está dividido em três atos: O Tempo Mítico (Anima), O Sangue Fecunda a Terra (Animus) e A Revelação e o Encontro (Animus e Anima). Formado há 20 anos, o grupo nasceu de reflexões sobre a interpretação musical e memória musical brasileira que norteiam até hoje as idéias do grupo. O Grupo é formado por Gisela Nogueira (viola de arame), Luiz Fiaminghi (rabecas brasileiras e vielle), Marília Vargas (soprano), Marlui Miranda (voz e percussão), Paulo Dias (percussão), Silvia Ricardino (harpa medieval), Valeria Bittar (flautas doce históricas e flautas indígenas brasileiras).
Vencedor do Concurso Jovens Concertistas Brasileiros, Leonardo Altino volta ao festival no dia 14 de maio, com obras de J.S. Bach, Marlos Nobre e Kodaly. Considerado um dos maiores talentos brasileiros no violoncelo, o músico foi solista de várias orquestras tais como sinfônicas de Boston, Hudson, Southwest Florida, Montgomery, Santiago, Bogotá, São Paulo, Brasília, entre outras. Mestre em violoncelo pela University of Illinois, é professor da University of Memphis e membro do The Ceruti String Quartet.
Com a Orquestra Jovem de Pernambuco, sob a regência do Maestro Rafael Garcia, o VII VIRTUOSI BRASIL se despede no dia 15 de maio, tendo como solista o violoncelista Leonardo Altino. No programa, obras de Almeida Prado, Gustav Holst, Haydn e Popper.
Nos dias 12 e 13 haverá concertos-aula gratuitos abertos para jovens estudantes da rede pública de ensino, organizações sociais, entre outros interessados. Para participar, os interessados devem entrar em contato com o Centro Cultural Correios Recife para maiores informações.
PROGRAMAÇÃO
12 | 05 TRIO LIGNUM
Trio para oboé, clarinete e fagote Heitor VILLA-LOBOS
Animado 1887-1959
Tranquilo
Vivo Pastorale Op.147 Darius MILHAUD
1892-1974
Sonatina Sandor VERESS
Allegro giocoso 1907-1992
Andante
Grave:Allegrissimo
Divertissement Jean FRANÇAIX
Prelude 1912-1997
Allegro assai
Elegie
Scherzo
ALEXANDRE FICARELLI, oboé
LUIS AFONSO MONTANHA, clarinete
FÁBIO CURY, fagote
13 | 05 GRUPO ANIMA musica mundana humana et instrumentalis
DONZELA GUERREIRA – encontro entre anima e animus
Ato 1 O TEMPO MÍTICO (ANIMA)
1. VISÃO Fragmentos e improvisação sobre canto do cipó Kaxinauá (AC)
2. O FRONDENS VIRGA Hildegard von BINGEN (1098-1179)
3. ALVORADINHA Caixeiras do Divino Espírito Santo (MA)
4. ROSA DAS ROSAS Dom Afonso X, o Sábio (1221-1284)
5. NOSSA SENHORA DA GUIA Caixeiras do Divino Espírito Santo (MA)
6. AVE MARIA – TUPÃ CY Canto gregoriano – Tupã Cy – improvisação sobre H. von Bingen
Ato 2 O SANGUE FECUNDA A TERRA (ANIMUS)
7. CORRA SANGUE PELA TERRA Congada de São Sebastião (SP)
8. ROMANCE DA DONZELA GUERREIRA Romance (PB)
9. ARVOREDOS Coco (RN)
10. LAI – FOGO Gautier de COINCI (1177-1236) – Congos de São Gonçalo do Amarante (RN)
11. ÑAUMU Fragmentos e improvisação sobre texto Yanomami (RR)
12. ESTAMPIE BELICHA Anônimo, séc. XIV, LBM add. 29987
13. ABOIO DE ARRIBADA Aboio (RO)
14. CALANGUINHO José Eduardo GRAMANI (1944-1998)
15. MANDADO DE RAINHA GINGA Congos de São Gonçalo do Amarante (RN)
16. RAINHA GINGA Congos de São Gonçalo do Amarante (RN)
Ato 3 A REVELAÇÃO E O ENCONTRO (ANIMUS e ANIMA)
17. LA GUERRIERA Tradição oral italiana, Jesi
18. DONZELA QUE VAI PARA A GUERRA Romance (BA)
19. EREMONA Fragmentos e improvisação sobre canto do ritual Bep, Mebengokrê (PA)
20. MANDAD´EI COMIGO Martin Codax, séc. XIII
Direção Musical
Grupo ANIMA: Gisela Nogueira, Luiz Fiaminghi, Marília Vargas, Marlui Miranda, Paulo Dias, Silvia Ricardino, Valeria Bittar
dramaturgia musical Grupo ANIMA
direção cênica Maria Thais
cenário e figurinos Márcio Medina
assistente de figurino Carol Badra
desenho de luz Fábio Retti
assistente de produção e operação de luz Mauricio Coronado Junior
produção e direção executiva Luiz Fiaminghi e Valeria Bittar
pesquisa de repertório Grupo ANIMA
ilustrações Adão Pinheiro
foto Gabriela Bernd
O Grupo ANIMA agradece especialmente à Professora Walnice Nogueira Galvão e ao artista Adão Pinheiro por se colocarem generosamente ao nosso lado neste projeto. À viúva de João Guimarães Rosa, Senhora Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, pela cessão de utilização de trecho de GRANDE SERTÃO: VEREDAS e ao apoio de NONADA CULTURAL e TESS ADVOGADOS
14 | 05 RECITAL DE LEONARDO ALTINO,cello
Cantoria II Marlos NOBRE
1939
Suite de Bach em dó maior, BWV 1009 Johann Sebastian BACH
Prélude 1685-1750
Allemande
Courante
Sarabande
Bourée I
Bourée II
Gigue
Sonata para cello solo, Op. 8 Zoltan KODALY
Allegro maestoso ma appassionato 1882-1962
Adagio
Allegro molto vivace
15|05 ORQUESTRA JOVEM DE PERNAMBUCO
LEONARDO ALTINO, cello
RAFAEL GARCIA, regente
Jesus Alegria dos Homens, BWV 147 Johann Sebastian BACH
Versão Livre para cordas de 1685-1750
Almeida PRADO Amém para orquestra de cordas Almeida PRADO
1943-2010 Suite St. Paul op/29 nº 2 Gustav HOLST
Jig: Vivace 1874-1934
Ostinato: Presto
Intermezzo: Andante con moto
Finale (The Dargason): Allegro Concerto nº1 em Dó maior, Hob VIIb/1 Joseph HAYDN
Moderato 1732-1809
Adagio
Allegro molto
Rapsódia Húngara op.68 David POPPER
Orquestração Flávio Lima (2011) 1843-1913
ORQUESTRA JOVEM DE PERNAMBUCO
VIOLINOS
Valter Soares
Mariama Alcântara
Rafael Macedo
Luis Daniel Lima
Marx Queiroz
Fernanda Accioly
Rafaela Fonsêca
Yerko Tabilo
Leandro Ivo
Viviane Guedes
Kedma Johnson
VIOLAS
Marcos Antunes
Roberta Vieira
Otávio Guerra
VIOLONCELOS
Jalvanez Guedes
Valquíria Janie
Andrêyna Dinoá
Wagner Salvino
CONTRABAIXOS
Claudenísio Mendes
Mateus Alves
Thiago Correia
Artistas Convidados
RAFAEL GARCIA, regente e diretor artístico
É o criador, diretor artístico e regente do festival VIRTUOSI. Natural do Chile, desempenhou no Brasil inúmeras funções como violinista, professor, diretor artístico, regente, criador e coordenador de projetos culturais significativos para o desenvolvimento da música. Ao longo dos anos conquistou relevantes oportunidades como o cargo de Spalla da OSESP com o Maestro Eleazar de Carvalho; a implantação do movimento musical na Paraíba; a posição de professor do New England Conservatory e criação do Lexington Music Festival em Boston; membro fundador e Spalla da Orquestra Filarmônica Norte/Nordeste; criação e reativação da Orquestra Jovem de Pernambuco entre outras. Rafael Garcia não se tem destacado, no nosso meio, somente pelo exímio domínio de sua arte; mas também pelo infatigável empenho no esforço de difundir a eterna música clássica.
GRUPO ANIMA – musica mundana humana et instrumentalis
Nasceu no Brasil há vinte anos como resultado de reflexões sobre a interpretação musical e a memória musical brasileira. A estrutura inicial do grupo teve como base o movimento de música antiga e a interpretação musical historicamente informada. Esses princípios interpretativos norteiam até hoje o grupo e foram ampliados e transformados através das múltiplas formações pelas quais passou desde então. A partir de 1991, a rabeca brasileira assumiu papel central na formação do ANIMA, através do músico, compositor e pesquisador José Eduardo Gramani. Em 2010/2011 lança o CD DONZELA GUERREIRA, patrocinado pelo Selo SESC do Estado de São Paulo. Apresentou-se na Itália, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Argentina, Uruguai, entre outros.
GISELA NOGUEIRA – viola de arame
Professora do Departamento de Música do Instituto de Artes da UNESP, Gisela Nogueira é Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Especializou-se na técnica da Viola de Arame a convite de Anna Maria Kieffer, para participar da documentação fonográfica da música brasileira dos séculos XVIII e XIX. É Master of Music in Performance pelo Royal Northern College of Music em convênio com The Victoria University of Manchester, na Inglaterra. Reconhecida, apresenta-se em turnês por todo o Brasil e países europeus.
LUIZ HENRIQUE FIAMINGHI – rabecas brasileiras, vielle
Doutor pela UNICAMP/SP, especializou-se em violino barroco na Holanda. É professor da Universidade Estadual de Santa Catarina, foi membro da Orquestra Barroca da Comunidade Européia e participa da Orquestra Barroca do Festival Internacional de Música Barroca e Colonial de Juiz de Fora. É diretor executivo, diretor musical e produtor do Grupo ANIMA, vencedor dos prêmios APCA (1998) e Carlos Gomes (2000), com o qual realiza turnês no Brasil e no exterior.
MARÍLIA VARGAS – soprano
Obteve o Solisten Diplom e recebeu o Konzert Diplom em Lied e Oratório, laureada ‘summa cum laude’ na Suiça. Premiada no II Concurso Internacional de Canto Bidú Sayão e no VI Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas. Apresentou-se com as Orchestra of the Age of Enlightenment, Orquestra de Câmara de Zurique, OSESP, Sinfônica do Paraná, Camerata Antiqua de Curitiba, La Capella Reial de Catalunya e Le Parlement de Musique. Em 2009 lançou o CD solo Todo Amor desta Terra.
MARLUI MIRANDA – voz e percussão
Cantora, compositora e pesquisadora reconhecida por interpretar, difundir e valorizar a cultura e a música indígenas do Brasil. Recebeu os prêmios da Academia Alemã de Crítica (1996) pelo CD IHU, Todos os Sons; o Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente (2005) e a Ordem do Mérito Cultural do MINC (2002). Dirige a Associação IHU Pro Música e Arte Indígenas, uma instituição cultural privada sem fins lucrativos. Atualmente é professora visitante na Chicago University e artista-residente na Indiana University.
PAULO DIAS – percussão
Pianista, organista, percussionista e etnomusicólogo. Como percussionista de música popular, realizou shows e gravações com artistas como Eliete Negreiros, José Miguel Wisnik, Osvaldinho da Cuica, Grupo Beijo, Virginia Rosa, entre outros. Desde 1988 realiza levantamento das tradições musicais populares brasileiras, em especial das afro-brasileiras da Região Sudeste. Fundou o Grupo de Danças Populares Cachueral, cujo repertório é dedicado ao afro-brasileiro do Sudeste.
SILVIA RICARDINO – harpa medieval
Estudou harpa de concerto com Laura Ferraro, Elza Guarnieri e Henriqueta Ricardino em São Paulo. Em Paris, aperfeiçoou sua técnica com a harpista e compositora Annie Challan. Lecionou História da Música e História da Arte na Faculdade de Música Carlos Gomes, de São Paulo. Idealizou e apresentou uma série sobre a harpa em programas produzidos e transmitidos pela Rádio Cultura FM, de São Paulo. É intérprete de harpa de concerto, harpa celta e harpa medieval trovadoresca.
VALÉRIA BITTAR – flautas-doce históricas e flautas indígenas brasileiras
Fundadora do Grupo ANIMA, bacharelou-se em flauta-doce na Áustria, como bolsista da Fundação Alban Berg de Apoio à Pesquisa de Música Contemporânea. Responsável pela direção executiva, direção musical e produção gráfica dos CDs Espiral do Tempo, Especiarias, Amares e Espelho (CD e DVD) do Grupo ANIMA, com o qual ganhou os prêmios APCA (1998) e Carlos Gomes (2000). É formada em Didática da Técnica Klauss Vianna e doutoranda em artes cênicas na UNICAMP/SP.
LEONARDO ALTINO, cello
Vencedor do Concurso Jovens Concertistas Brasileiros, estudou com Aldo Parisot, Lawrence Lesser e Suren Bagratuni nos Estados Unidos. Como bolsista da VITAE estudou com Márcio Carneiro em Detmold. É detentor do Primeiro Prêmio do Concurso Internacional de Viña del Mar de 1991, Chile. Foi solista de várias orquestras tais como sinfônicas de Boston, Hudson, Southwest Florida, Montgomery, Santiago, Bogotá, São Paulo, Brasília, entre outras. Mestre em violoncelo pela University of Illinois, é professor da University of Memphis e membro do The Ceruti String Quartet.
ORQUESTRA JOVEM DE PERNAMBUCO
Criada em 1986, a OJOPE foi reativada em 2005 durante a realização do projeto A Fábrica de Música pelo Maestro Rafael Garcia. Durante o ano de 2005 a OJOPE realizou mais de 40 concertos através do SESC-PE, do FUNCULTURA e do Sistema de Incentivo da Prefeitura Municipal de Recife. Participou do VIRTUOSI BRASIL realizado em 2005 no Teatro de Santa Isabel assim como do projeto VIRTUOSI NA SERRA realizado durante o XV e XVI Festivais de Inverno de Garanhuns sendo destaque da programação de 2006. Em 2008 realizou concertos através do programa Petrobras cultural levando a música clássica a 10 cidades da região metropolitana do Recife.
TRIO LIGNUM
Formado por professores da USP, o Trio Lignum é trio de palhetas. Os três têm formação específica nos seus instrumentos, realizadas na Europa em escolas superiores de reconhecido mérito. Seus integrantes têm um vasto currículo como solistas e camerístas no Brasil como no exterior. A idéia de unirem experiências e desenvolver um repertório específico para essa formação se deu dentro da universidade e vai do tradicional até a vanguarda. O trio realizou em 2010 uma turnê no Nordeste do Brasil com 7 concertos realizados em quatro estados. Este projeto foi um dos 12 contemplados do Prêmio Circuito Funarte de Música Clássica.
ALEXANDRE FICARELLI, oboé
Primeiro-oboista da Orquestra Municipal de São Paulo e professor na USP, tocou na Bachakademie, Bach Collegium e Orquestra de Câmara de Sttutgart. Atuou como solista das orquestras Brenzhaus Kammerorchester, Junges Divertimento Mühlacker, do Theatro São Pedro, de Câmara da Ulbra, da USP e Sinfônica de Porto Alegre. Gravou dez Cds com a Deutsche Kammerakademie Neuss e participou de gravações para a televisão alemã ZDF junto à Orquestra Sinfônica do Festival de Schleswig-Holstein.
LUIS AFONSO MONTANHA, clarinete
Clarinetista da Orquestra Municipal de São Paulo, integrante dos grupos Sujeito a Guincho, Duo Clarones, Quinteto de Sopros de Curitiba e Quarteto Tetralogia. Professor no Departamento de Música da USP e UNESP, foi vencedor dos prêmios Eldorado de Música, Prêmio Sharp, prêmio Shell na Holanda, como melhor aluno do Conservatório de Roterdam no biênio 95/96. É artista patrocinado pela Selmer-Paris e Vandoren-Paris.
FÁBIO CURY, fagote
É fagotista das orquestras Municipal de São Paulo e Jazz Sinfônica.Tem atuado como solista das orquestras OSESP, Campinas, Câmara Villa-Lobos, Amazonas Filarmônica e da Nacional do Panamá, entre outras. Leciona fagote na USP e na Faculdade Cantareira. Estudou com Paulo Justi e integrou a classe de Klaus Thunemann em Hannover (Alemanha). Gravou pelos selos Meridian, Paulus e Brasil Meta Cultural.
SERVIÇO:
ONDE: CENTRO CULTURAL CORREIOS RECIFE (Av. Marques de Olinda, 262, Recife Antigo)
QUANDO: 12 a 15 de maio
ENTRADA FRANCA
Mais informações: (81) 3363 0138
Assessoria de Imprensa:
Ana Garcia: 81 88278222 / aninha@coquetelmolotov.com.br
Tathianna Nunes: 81 99454692 / tathi@coquetelmolotov.com.br
Realização: Centro Cultural Correios Recife
Produção: Virtuosi Sociedade Artística
Apoio: Governo do Estado de Pernambuco
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