quinta-feira, 2 de julho de 2015

EXPEDITO BARACHO, 80 ANOS

Nascido no Rio Grande do Norte, Expedito aos 13 anos mudou-se para Recife a fim de estudar e na capital pernambucana acabou tornando-se um dos mais representativos intérpretes existentes na cidade.



Em 1949, ainda adolescente, acompanhava programas de calouros de rádio e foi convidado a integrar a Jazz Band Acadêmica, orquestra fundada por Capiba e formada exclusivamente por estudantes. Em 1954 passou a integrar o grupo Os Cancioneiros, com o qual gravou diversos discos, sendo contratado pela Rádio Jornal do Comércio. Em 1956, dividiu disco com a Orquestra Paraguay interpretando de Luiz Chacon o frevo-canção "Totoca no frevo". No mesmo ano, gravou de Gilberto Milfont e Benny Wolkoff o samba "Perdão", e de Dozinho o samba-canção "Beco da maldição". Em 1957, gravou de Capiba o frevo-canção "Modelos de verão". Em 1958, gravou de Genival Macedo o frevo-canção "Casado não pode", e de Capiba o frevo-canção "A procura de alguém". Em 1960, gravou os frevos-canções "A própria natureza", de Capiba e "Você", de Fernando Castelão. Em 1962, gravou de Carnera o frevo-canção "Turma de Brotinhos". Em 1964, gravou de Carnera o frevo-canção "Garota vedete". Em 1968, no I Festival do Frevo, concurso patrocinado pela Rádio Clube, de Recife obteve o primeiro e o segundo lugares, com, respectivamente, "Você está sozinha?", de Valdemar de Oliveira e Gildo Branco e "Eu passo a vida no passo", de Mário Griz e Luiz Cavalcanti. No mesmo ano, interpretou "Um carnaval a mais", de Nelson Ferreira e "Cavalo velho...capim novo", de Gildo Branco, no LP "Um carnaval a mais", lançado pela Mocambo. Em 1971 gravou com a Orquestra Pernambucana de Frevos, o frevo "Ninguém segura este Recife", de Nelson Ferreira e Ademaar Paiva, no LP "Botando prá frevar", da Mocambo. No mesmo disco, interpretou "O que se pode fazer hoje", de Gildo Branco. Em 1973 gravou "Aleluia", de Reinaldo Oliveira, no LP "Na transa do frevo", do selo Passarela. No ano seguinte gravou dos Irmãos Valença, "Vem cá morena", no LP "Carnaval na Praça do diário". Em 1978, participou do LP "Capital do frevo 78", interpretando o frevo-canção "Frevo da solidão", de Capiba. Em 1980, gravou de Capiba o frevo-canção "E eu durmo?" no LP "Capital do frevo 80". Em 1982, participou do LP "Capiba ontem, hoje e sempre", interpretando de Capiba e Carlos Pena Filho o samba-canção "A mesma rosa amarela", a canção "A uma dama transitória", de Capiba e Assenso Ferreira, o samba "Cais do porto" e a valsa "Campina cidade rainha", entre outras. No mesmo ano, gravou no LP "Capital do frevo 82" o frevo-canção "A turma da boca-livre", de Capiba. Em 1984, no LP "Frevança", do V Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu, interpretou "Morena azeite", de Severino Araújo. Em 1999, a Polydisc, dentro da série "Histórias do carnaval", lançou dois CDs com coletânea de suas gravações trazendo entre outras as composições "Sonhei que estava em Pernambuco", "Touradas em Madri", "Mamãe, eu quero", "Soldado de Israel", "Já fui bom nisso" e "Morena da Sapucaia". Um de seus maiores sucessos foi o frevo "Trombone de prata", de Capiba. Noa anos 1990 passou a residir na cidade de Olinda, onde passou a cantar na noite.

Fonte: Dicionário da MPB

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