Neste mês de fevereiro completa-se um ano que a cantora paulista faleceu. O Musicaria não poderia de resgatar o nome daquela que, nos anos 40 e 50, se fazia intensamente presente nas ondas dos rádios e 78 rpm's com diversos rirmos musicais.
Por Fabio Drummond Costa*
Filha de uma família italiana radicada em São Paulo, começou a cantar em apresentações para a vizinhança, ainda menina, aos 12 anos. Mais tarde ganhou o "slogan" "Rainha do Jingle" e "Voz doçura do Brasil". Adotou o nome artístico de Neusa Maria, por sugestão de Abílio Caldas, pois seu nome de batismo, Vasilíki, era de difícil pronúncia. Destacou-se nas décadas de 1940 e 1950 como cantora de sambas, boleros e de "jingles", estes últimos gravados por ela com regularidade nas décadas subseqüentes. Começou cantando em programas de calouros de rádio, incentivada pelos amigos. Estreou em meados de 1942, no programa de Gabus Mendes da Rádio Record paulista, recebendo na ocasião o primeiro lugar. Ainda no início da década de 1940, conheceu Abílio Caldas, um representante comercial da loja em que ela trabalhava, que também era radialista e levou-a, por insistência das colegas da loja, para cantar na Rádio Cruzeiro do Sul. Foi um grande êxito, e Neusa Maria acabou sendo contratada pela Rádio Tupi paulista para um programa.
A artista destacou-se nas décadas de 1940 e 1950 como cantora de sambas, boleros e de "jingles", estes últimos gravados por ela com regularidade nas décadas subseqüentes. Começou cantando em programas de calouros de rádio, incentivada pelos amigos. Estreou em meados de 1942, no programa de Gabus Mendes da Rádio Record paulista. Na ocasião recebeu o primeiro lugar. Ainda no início da década de 1940, conheceu Abílio Caldas, um representante comercial da loja em que ela trabalhava, que também era radialista e levou-a (por insistência das colegas da loja) para cantar na Rádio Cruzeiro do Sul. Foi um grande êxito e acabou sendo contratada pela Rádio Tupi paulista para um programa. Em 1943 recebeu o título de "A Estrela do Ano" num concurso que reuniu vários artistas do cenário musical de São Paulo.
Por Fabio Drummond Costa*
Filha de uma família italiana radicada em São Paulo, começou a cantar em apresentações para a vizinhança, ainda menina, aos 12 anos. Mais tarde ganhou o "slogan" "Rainha do Jingle" e "Voz doçura do Brasil". Adotou o nome artístico de Neusa Maria, por sugestão de Abílio Caldas, pois seu nome de batismo, Vasilíki, era de difícil pronúncia. Destacou-se nas décadas de 1940 e 1950 como cantora de sambas, boleros e de "jingles", estes últimos gravados por ela com regularidade nas décadas subseqüentes. Começou cantando em programas de calouros de rádio, incentivada pelos amigos. Estreou em meados de 1942, no programa de Gabus Mendes da Rádio Record paulista, recebendo na ocasião o primeiro lugar. Ainda no início da década de 1940, conheceu Abílio Caldas, um representante comercial da loja em que ela trabalhava, que também era radialista e levou-a, por insistência das colegas da loja, para cantar na Rádio Cruzeiro do Sul. Foi um grande êxito, e Neusa Maria acabou sendo contratada pela Rádio Tupi paulista para um programa.
A artista destacou-se nas décadas de 1940 e 1950 como cantora de sambas, boleros e de "jingles", estes últimos gravados por ela com regularidade nas décadas subseqüentes. Começou cantando em programas de calouros de rádio, incentivada pelos amigos. Estreou em meados de 1942, no programa de Gabus Mendes da Rádio Record paulista. Na ocasião recebeu o primeiro lugar. Ainda no início da década de 1940, conheceu Abílio Caldas, um representante comercial da loja em que ela trabalhava, que também era radialista e levou-a (por insistência das colegas da loja) para cantar na Rádio Cruzeiro do Sul. Foi um grande êxito e acabou sendo contratada pela Rádio Tupi paulista para um programa. Em 1943 recebeu o título de "A Estrela do Ano" num concurso que reuniu vários artistas do cenário musical de São Paulo.
Em 1945 foi ao Rio de Janeiro para fazer sua primeira gravação na Continental registrando o maxixe "Mamboleado", de Luiz Gonzaga e Miguel Lima e o samba "Rádio mensagem", de Sereno.
Nessa ocasião conheceu César de Alencar que a levou a Renato Murce para um teste, o que lhe garantiu um contrato com a Rádio Clube do Rio de Janeiro. Quando César transferiu-se para a Rádio Nacional, ela o acompanhou, permanecendo nos quadros da emissora por longos anos.
Em 1946, gravou os sambas "Sonho com você", de Mário Rossi e Valdemar de Abreu e "Tudo acabado", de Luiz Bittencourt e Nelson Miranda. Em 1949, gravou os sambas "Foi você", de Manoel Pinto e Ayrão Reis e "Compromisso", de Valfrido Silva, Gadé e Henrique de Almeida.
Em 1950, foi contratada pela Sinter e estreou com marcha "Tamanduá", de Evaldo Rui e Max Nunes e o samba "Ele já voltou", de Fernando Lobo e Nestor de Holanda. No ano seguinte, gravou seu primeiro sucesso: "Eu sei que ele chora", baião de Nestor de Holanda e Ismael Neto com acompanhamento de L;irio Panicali e sua orquestra. No mesmo ano, gravou da mesma dupla de compositores o baião "Saudade adeus". Em 1952, gravou o samba "Eu quero ver", de Ary Monteiro e Ruy Rey e a "Marcha do beijo", de Irani de Oliveira e Ary Monteiro. No mesmo ano, com acompanhamento de Lirio Panicali e sua orquestra gravou o samba canção "Os teus olhos dizem", de Nestor de Holanda e Manezinho Araújo. No ano seguinte, gravou o bolero "Quisera", de Getúlio Macedo, Lourival Faissal e Arlindo Nicolau novamente com acompanhamento de Lirio Panicali e sua orquestra.
Em 1954, gravou a "Canção pra ninar mamãe" e o baião "Te cuida, Zeca", de Miguel Gustavo e os fox trote "Eu não sei o que será", de Bruno Marnet e "Beija-me", de Astore e Mordeli, com versão de Lourival Faissal.
Em 1955, gravou de Newton Ramalho e Nazareno de Brito o samba "Adorei milhões" e o fox trote "Fica bonzinho". Em 1956, gravou o samba "Molambo", de Jaime Florence e Augusto Mesquita, um grande sucesso daquele ano, bem como "Siga", de Fernando Lobo. No mesmo ano, foi eleita "A melhor cantora do rádio de 1956", em pesquisa feita pelo Clube do Disco. No mesmo período, fez sucesso com o bolero "Nunca jamais", de L. Guerreiro e Nelson Ferreira e gravou o samba "Caixa postal zero zero", de Luiz de França e Oscar Bellandi, considerado a partir daí o maior sucesso da carreira da cantora. Recebeu ainda no mesmo ano o troféu Disco de Ouro dpo jornal "O Globo". Também em 1956, participou da coletânea carnavalesca "Vamos brincar no carnaval" da gravadora Sinter interpretando o samba "Que Deus me castigue", de Luis Bittencourt e Luis de França.
Em 1957, gravou a marcha "Salve o marujo", de J. Cascata e Nássara e os sambas "Que Deus me castigue", de Luiz Bittencourt e Luiz de França e "Não quero mais", de Ary Barroso. Foi escolhida "A melhor cantora do rádio de 1957", em pesquisa realizada pela célebre "Revista do Rádio", quando seus discos entravam com freqüência em todas as paradas de sucesso da época.
Em 1958, transferiu-se para a RCA Victor e gravou "O gondoleiro", de Marucci e De Angelis, com versão de Sérgio Porto, o bolero "Olhe-me, diga-me", de Tito Madi e o calipso ""Picolísima serenata", de Fierroe Amurri, com versão de Sidney Morais.
Em 1959, gravou a marcha "Menina de Copacabana", de Antônio Almeida e Bruno Marnet, o samba canção "Odeio-te meu amor", de Adelino Moreira e o samba "Quem sou eu?", de Dolores Duran e Ribamar.
Em 1960, gravou de Antônio Maria e Pernambuco o samba "O amor e a rosa". Gravou também, o samba canção "Cantiga de quem está só", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia e a guarânia "Meu doce bem", de Lourival Faissal e Edson Menezes.
Seus maiores sucesso foram: "Caixa postal zero zero", "Quisera", "Olhos traidores", "O tempo marcou", "Siga", "Nos teus lábios", "Eu não sei o que será" e "Murmúrios". Lançou pela Sinter os LPs "As favoritas de Haroldo Eiras" e "Neusa canta para os que amam".
* Sob consulta também ao site: Dicionário da MPB
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