Miguel Ângelo de Azevedo, mais conhecido como Nirez nasceu na cidade de Fortaleza, aos 15 dias do mês de maio de 1934. Além de jornalista, também é historiador e desenhista técnico aposentado, além de ser um dos mais respeitados pesquisadores da música popular do Brasil e dono de um dos mais completos arquivos sobre a cidade de Fortaleza, Ceará.
Filho do poeta, escritor e pintor Otacílio de Azevedo, Nirez foi batizado em homenagem ao artista renascentista Michelangelo. Começou trabalhando como desenhista técnico no DNOCS, onde ficou até o ano de 1991, quando foi transferido para a para a Rádio Universitária FM da Universidade Federal do Ceará, mas desde 1956 colabora com jornais de Fortaleza, tais como: Tribuna do Ceará, Correio do Ceará e O Povo. Seu filho, Nirez de Azevedo, seguiu os passos do pai como escritor, tendo inclusive escrito um livro sobre a história do futebol no Ceará intitulado "A História do Campeonato Cearense de Futebol".
Nirez mantêm em sua casa, localizada à rua Professor João Bosco, 560 - bairro Rodolfo Teófilo, segundo o jornal Folha do Ceará, a maior discoteca particular do país. Boa parte de seu acervo foi conseguido quando a emissora de rádio Uirapurú, a "Emissora do Pássaro", resolveu atualizar sua discoteca com LP's e, graças ao radialista e ex-senador Cid Carvalho, os discos de 78 rotações foram doados ao Nirez. Possui também um grande registro de imagens históricas de Fortaleza e outros munícipios do estado, formada quando o estúdio fotográfico ABAFILM se desfez de seus arquivos de sua sede no centro de Fortaleza. O Arquivo Nirez, conhecido em todo Brasil, é composto por um rico acervo bibliográfico, arquivístico e museológico, como: livros, revistas, rótulos, fotos, slides, negativos, equipamentos antigos, etc. Possui como principal atração a coleção de gravações em 78 rotações (discos de cera) considerada uma das maiores do país em gravações brasileiras comerciais, com um montante de mais de 22 mil exemplares, contemplando todas as fases da produção musical nacional de 1902 a 1964. A coleção, por ser bastante volumosa, torna a pesquisa rica, porém demorada; por se encontrarem em bom estado de conservação os discos permitem que se desenvolva um trabalho de digitalização, visando sua preservação definitiva e facilitando o acesso às informações (fonogramas), que apesar de parte das músicas serem pouco conhecidas do grande público são fundamentalmente importantes para a história da música brasileira. Nirez faz um programa semanal na rádio Universitária, que está no ar desde 1960.
Pelo seu trabalho, Nirez recebeu inúmeros prêmios e reconhecimentos, entre eles: Medalha do Mérito Cultural da Fundação Joaquim Nabuco (Recife - PE), em 1982, Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em l994, Prêmio Sereia de Ouro, também em 1994. Em 2002, seu arquivo foi contemplado no concurso da Petrobrás, recebendo apoio para reformá-lo e digitalizá-lo. O Projeto “Meio Século de MPB - Disco de Cera” consistiu na digitalização de todo o acervo de discos de cera (78 rpm) do Arquivo Nirez (22 mil exemplares) e a disponibilização dos dados na Internet. O projeto contou com as etapas de higienização, catalogação e digitalização dos discos (captura em meio digital dos fonogramas analógicos através de softwares de áudio específicos), sob a coordenação de profissionais com larga experiência na área. Ao final, deu-se a gravação definitiva dos arquivos musicais em padrões “cda” "wav" e “mp3” com cópia de segurança. O projeto que se realizou entre 2004 e 2005 contou ainda com a supervisão do Nirez, assessoria técnica da Cia. de Audio e o patrocínio da Petrobras através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura.
Bibliografia:
Filho do poeta, escritor e pintor Otacílio de Azevedo, Nirez foi batizado em homenagem ao artista renascentista Michelangelo. Começou trabalhando como desenhista técnico no DNOCS, onde ficou até o ano de 1991, quando foi transferido para a para a Rádio Universitária FM da Universidade Federal do Ceará, mas desde 1956 colabora com jornais de Fortaleza, tais como: Tribuna do Ceará, Correio do Ceará e O Povo. Seu filho, Nirez de Azevedo, seguiu os passos do pai como escritor, tendo inclusive escrito um livro sobre a história do futebol no Ceará intitulado "A História do Campeonato Cearense de Futebol".
Nirez mantêm em sua casa, localizada à rua Professor João Bosco, 560 - bairro Rodolfo Teófilo, segundo o jornal Folha do Ceará, a maior discoteca particular do país. Boa parte de seu acervo foi conseguido quando a emissora de rádio Uirapurú, a "Emissora do Pássaro", resolveu atualizar sua discoteca com LP's e, graças ao radialista e ex-senador Cid Carvalho, os discos de 78 rotações foram doados ao Nirez. Possui também um grande registro de imagens históricas de Fortaleza e outros munícipios do estado, formada quando o estúdio fotográfico ABAFILM se desfez de seus arquivos de sua sede no centro de Fortaleza. O Arquivo Nirez, conhecido em todo Brasil, é composto por um rico acervo bibliográfico, arquivístico e museológico, como: livros, revistas, rótulos, fotos, slides, negativos, equipamentos antigos, etc. Possui como principal atração a coleção de gravações em 78 rotações (discos de cera) considerada uma das maiores do país em gravações brasileiras comerciais, com um montante de mais de 22 mil exemplares, contemplando todas as fases da produção musical nacional de 1902 a 1964. A coleção, por ser bastante volumosa, torna a pesquisa rica, porém demorada; por se encontrarem em bom estado de conservação os discos permitem que se desenvolva um trabalho de digitalização, visando sua preservação definitiva e facilitando o acesso às informações (fonogramas), que apesar de parte das músicas serem pouco conhecidas do grande público são fundamentalmente importantes para a história da música brasileira. Nirez faz um programa semanal na rádio Universitária, que está no ar desde 1960.
Pelo seu trabalho, Nirez recebeu inúmeros prêmios e reconhecimentos, entre eles: Medalha do Mérito Cultural da Fundação Joaquim Nabuco (Recife - PE), em 1982, Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em l994, Prêmio Sereia de Ouro, também em 1994. Em 2002, seu arquivo foi contemplado no concurso da Petrobrás, recebendo apoio para reformá-lo e digitalizá-lo. O Projeto “Meio Século de MPB - Disco de Cera” consistiu na digitalização de todo o acervo de discos de cera (78 rpm) do Arquivo Nirez (22 mil exemplares) e a disponibilização dos dados na Internet. O projeto contou com as etapas de higienização, catalogação e digitalização dos discos (captura em meio digital dos fonogramas analógicos através de softwares de áudio específicos), sob a coordenação de profissionais com larga experiência na área. Ao final, deu-se a gravação definitiva dos arquivos musicais em padrões “cda” "wav" e “mp3” com cópia de segurança. O projeto que se realizou entre 2004 e 2005 contou ainda com a supervisão do Nirez, assessoria técnica da Cia. de Audio e o patrocínio da Petrobras através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura.
Bibliografia:
O Balanceio de Lauro Maia
Fortaleza de Ontem e de Hoje
Cronologia Ilustrada de Fortaleza
Fortaleza de Ontem e de Hoje
Cronologia Ilustrada de Fortaleza
Fonte:
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