Por Mauro Ferreira
Um ataque cardíaco tirou de cena nesta semana, mais especificamente no dia 12 de outubro de 2009, Leon Barg, o dono do selo Revivendo, aberto em 1987. Pernambucano radicado em Curitiba (PR), sede de seu selo, Barg contabilizava 79 anos. O trabalho desenvolvido por este obstinado colecionador de discos foi de extrema importância para a preservação digital da memória da produção musical brasileira registrada entre os anos 20 e 50. Barg possuía extraordinário acervo de discos de 78 rotações por minutos. E foi esse acervo que Barg, através de seu selo Revivendo, disponibilizou para as novas gerações, inicialmente em vinil e, mais tarde, já em CDs. Através de parcerias com as gravadoras EMI Music (detentora do acervo da Odeon) e BMG (herdeira do arquivo da RCA-Victor), o selo Revivendo trouxe para o formato digital - em coletâneas sempre marcadas pela fartura de informações sobre a origem das faixas - a obra fonográfica de cantores como Francisco Alves (1908 - 1952), Carmen Miranda (1909 - 1955). Luiz Gonzaga (1912 - 1989) e Orlando Silva (1915 - 1978), entre muitos outros. Barg deixa um legado inestimável.
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