Criado em 2004, o festival de inverno de Pedro II, ano após ano, vem ganhando luz no cenário musical e prestígio entre o público que, como o evento, também aumenta a cada edição. Pelo seu palco já passaram músicos famosos como: Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, Renato Borghetti, Ithamara Koorax, Leo Gandelman, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, JJ Jackson, Derico e Sindicato do Jazz, Arthur Maia, Wagner Tiso, Victor Biglione, Hugo Pilger, Graça Cunha, Danilo Caymmi, Rosa Maria Collin, Kenny Brown, Leila Pinheiro, Ivan Lins, João Bosco, Marina de La Riva Stanley Jordan, Maria Rita, Fernanda Takai, Zeca Balheiro e muitos outros artistas de peso que também mostraram seus talentos em solo Piauiense.
A cidade
A cidade de Pedro II, a 200 km de Teresina, é chamada de "a Suíça piauiense". Originalmente, esse título veio do seu clima serrano. Hoje, pode-se dizer que o município tem outros atrativos que justificam a comparação: a exploração sustentável do seu enorme potencial turístico, a lapidação e produção de jóias de opalas e o seu badalado Festival de Inverno, entre outras atrações.
Com um clima agradável, o município oferece muitas emoções tanto para quem gosta de descanso, como para quem procura aventura. Plantada no meio de montanhas, o cenário pedro-segundense conta com cachoeiras, minas de opala, um rico artesanato em tecelagem e opala, e o seu casario colonial, herança da colonização portuguesa que confere à cidade um charme a mais. Porém, não é só isso, a simpatia da sua gente também está entre os seus maiores patrimônio e encanta todos que a visitam.
Pontos turísticos: o que visitar em Pedro II(Sítios, museus, trilhas, aventura, tudo é Festival)
A menos de uma semana para o tão esperado Festival de Inverno de Pedro II, os turistas já podem preparar o roteiro de passeios à fazer em Pedro II. De 7 a 10 de junho, o Festival traz inúmeras atrações musicais, como Milton Nascimento, Arnaldo Antunes e Lenine, três ídolos nacionais que arrastam centenas de fãs por onde passam. Os shows serão gratuitos, em praça pública. Mas o que fazer durante o dia? Opções não faltam.
O Morro do Gritador é uma beleza natural a 273 metros do nível do mar. Um local curioso, é possível jogar um leve galho do alto do mirante, que a força do vento o traz de volta. O vento frio torna o ambiente sempre agradável, sendo a paisagem preferida para as fotos turísticas.
A Cachoeira do Salto Liso possui 30 metros de queda d’água, formando uma piscina natural de águas geladas. Para quem busca aventura, o caminho até a cachoeira é feito por trilhas, uma paisagem cercada de árvores e pássaros. É possível ainda praticar o rapel e a tirolesa pelos paredões da Cachoeira do Santo Liso, extraindo o máximo de adrenalina em um local que enche os olhos dos visitantes.
A história de Pedro II está marcada no Museu da Roça, que abriga inúmeras relíquias do passado da cidade. O contato com a natureza também faz parte desse passeio, é possível descansar na tranqüilidade do ambiente, que oferece ainda um bom banho de cascata.
No Sítio Buritizinho, o chão batido é um convite ao forró pé-de-serra, em meio às amostras da cultura do campo. A produção de alfinim por meio da tração animal desperta a curiosidade de quem visita o sítio.
A feira de artesanato também é uma possibilidade para se divertir e fazer negócios. Com estandes exibindo uma enorme variedade de produtos, é possível conhecer um pouco mais da cultura local. Entre os destaques está a Opala, uma riqueza de Pedro II, que lapidada custa caro no mercado internacional.
Quando chega a noite, os turistas têm destino certo, os palcos estão sendo montados para abrigar, além dos artistas nacionais, bandas piauienses que prometem uma verdadeira mistura de ritmos.
Programação Completa
Dia 07 de Junho
Palco Morro do Gritador - Praça Domingos Mourão(Atrações Locais e Regionais - Parceria com a Fundac)
18hs - Regaplanata
19hs - Adelaide Vieira
20hs - Cabesativa
Palco Opala (Atrações Nacionais) - Praça Manoel Nogueira Lima
21:30hs - Vavá Ribeiro
Nascido em Oeiras, antiga primeira capital do Piauí, em 20/11/1975, Vavá Ribeiro viveu a década de 80 na região de Juazeiro-BA, onde toda a diversidade da música popular brasileira chegava com muita facilidade. Apesar de toda adversidade da ditadura, ouvia-se no rádio o melhor de Minas, o roque sulista, a bossa carioca e as grandes pérolas da Bahia.
Com indizíveis influências, começou a cantar aos 14, na Bahia, e aos 17, já fazia a abertura de um show do cantor e compositor Belchior, logo na sua recém-chegada a Teresina-PI. Na oportunidade, foi convidado imediatamente pelo empresário artístico Hélio Rodriguez a juntar-se a eles, em São Paulo.
Somente no ano de 2000, resolveu fazer contato com a nave, o que lhe rendeu automaticamente uma turnê pelo sudeste do Brasil e costa leste dos EUA, fazendo a abertura dos shows do cantor e amigo Belchior.
Sempre cantando nas noites de Teresina e em cidades vizinhas, Vavá Ribeiro adquiriu fama e respeito pela capacidade de interpretar canções difíceis e outras belíssimas, que compunha ao longo dos anos.
Com 3 trabalhos autorais gravados, vem despertando a curiosidade de pessoas de várias regiões do país, pela qualidade e quantidade de CDs vendidos, dada à sensibilidade apresentada em torno da sua obra e da suavidade de sua voz.
Vavá ribeiro acaba de lançar o CD “Rotas de Reis”, um projeto ousado que tem como objetivo relacionar suas influências da música mineira com a linguagem regionalista do nordeste. Com sotaques de ritmos tradicionais como o maracatu, o baião, o boi, dentre outros, a intenção é criar canções simples e melodiosas, valorizando a sinestesia priorizada no cotidiano das pessoas buscando assim, um conceito novo ou mesmo arcaico, mas inusitado, de uma nova música piauiense.
23:30hs - Arnaldo Antunes
Em um cenário lúdico, em que um carrossel flutua na leveza das cores brancas, sob uma cúpula de luzes, Arnaldo Antunes apresenta seu novo projeto “Acústico MTV”.
O trabalho, que comemora os 30 anos de carreira de Arnaldo, reúne uma banda formada por Edgard Scandurra, Curumin, Marcelo Jeneci, Betão Aguiar e Chico Salem – músicos que já acompanham o artista há alguns anos e fizeram parte de outros trabalhos muito bem sucedidos, como “Iê iê iê” e “Ao Vivo Lá em Casa”.
Como convidados especiais, Arnaldo recebe Nina Becker – com quem faz um dueto na música “O Seu Olhar” – , Moreno Veloso, que toca violoncelo em duas músicas e canta com ele “Até o Fim”, e Guizado, no trompete, em quatro músicas.
O repertório transita por temas já gravados com os Titãs, com os Tribalistas (formado com Marisa Monte e Carlinhos Brown) e sucessos de sua carreira solo, iniciada em 1993, como “A Nossa Casa”, “Debaixo d’Água”, Sem Você” e “Música Para Ouvir”. Arnaldo apresenta ainda algumas recriações de canções suas gravadas por outros intérpretes, como “Alma”, “De Mais Ninguém”, além de duas canções inéditas de sua autoria “Dentro de um Sonho” e “Ligado à Você”.
Cruviana Pop
01:20hs - Mary Jane
Banda formada no inicio de 2004. Essencialmente pop, com pinceladas de outros estilos como rock, disco, house, ritmos brasileiros e do que mais o universo dessa música tão versátil se aproximar. Além disso: O quê o público mandar (é Claaaro!).
O grande mérito deste set list é a coerência com que é executado. Conseguir transitar desde Nirvana até Funk Carioca sem rejeição exige no mínimo experiência, agilidade, sensibilidade e um bom conhecimento musical para fazer com que os gêneros dialoguem entre si, tenham suas simbologias relacionadas, convidando assim o público a romper suas barreiras e se dar o direito de desfrutar uma noite onde ele possa se divertir ao máximo ao som de Mary Jane.
Dia 08 de Junho
Palco Morro do Gritador - Praça Domingos Mourão(Atrações Locais e Regionais - Parceria com a Fundac)
18hs - Banda Vanguarda Nacional
19hs - Garibaldi Ramos
20hs - Banda Boattus
Palco Opala (Atações Nacionais) - Praça Manoel Nogueira Lima
21:30hs - Andrea Canta
Eu estou trabalhando no domínio do house-pop-jazz-reggae e a Música Brasileira. Eu amo tudo isso e é a variedade que me excita, na vida e no campo da música! Eu sou uma cantora/compositora que canto em: inglês, alemão, espanhol e português. Nos últimos 15 anos eu tive o prazer de gravar com artistas como Lee Scratch Perry e Humilde Dantan (Jamaica), Tuffour Nana (Gana), Paulo de Oliveira (Brasil), La Banda Ng (Cuba), Ischen Impossível (Alemanha) , Marlaglen, (EUA), Canu & Della Monica (Itália, Bustin Loose / Planet Funk), Marcet Claude (Alemanha, Alphabet City), Dirk Bach (ALEMANHA), entre outros. Junto com Nalin & Kane (Alemanha, Motor Music), Shondell e gravamos a canção "Beachball", que foi um grande sucesso volta 97/98. Ainda são tocadas em rádios e nos clubes. Outra canção “house” eu escrevi para o filme "Zoolander". Mesmo gostando de trabalhar na cena house, meu coração bate forte para a Ámerica, R&B, Jazz e World Music. Deixe a música tocar
23:30hs - Lenine
Apontado pela crítica como ousado e conceitual, o disco Chão, de Lenine, chega aos palcos no mês de março de 2012. Recife, sua cidade natal, foi escolhida para o pontapé inicial da turnê homônima que percorrerá várias cidades do Brasil, América do Sul e Europa entre 2012 e 2013.
Já no primeiro semestre, a turnê passará por Recife, Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Minas Gerais, Florianópolis, Maranhão, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Na América do Sul, Argentina, Uruguai, Chile, entre outras.
Com direção musical do próprio Lenine, em parceria com Bruno Giorgi e JR Tostoi, o show tem em cena os três – num espaço repleto de equipamentos eletrônicos e instrumentos – que vão levar as canções e reproduzir os ruídos orgânicos que permeiam nove das dez faixas do disco, como “Chão” (Lenine / Lula Queiroga), “Invergo mas não quebro” e “Isso é só o começo” (Lenine/Carlos Rennó).
Juntos, Lenine, Bruno e JR Tostoi ainda têm a incumbência de transpor os sucessos do compositor – indispensáveis – para essa nova atmosfera. “Jack Soul Brasileiro”, “Leão do Norte” (Lenine/Paulo César Pinheiro) e Paciência (Lenine/Dudu Falcão) são alguns deles.
O show traz na direção de arte, cenário e iluminação Paulo Pederneiras, do Grupo Corpo, com Fernando Maculan e Gabriel Pederneiras em sua equipe.
Para Lenine, levar Chão ao palco é mais do que simplesmente tocar as canções do álbum. A ideia é ambientar o espaço com os sons como o canto do canário belga Frederico VI, o ruído ensurdecedor das cigarras no verão da Urca, a agonia da derrubada de uma árvore por uma motosserra, entre outros.
Chão, produzido e tocado por Bruno Giorgi, JR Tostoi e por Lenine, é o décimo álbum de carreira do cantor e compositor. Numa evidente opção estética – instigada pelo canto de um pássaro, que invadiu a gravação de uma das faixas - o trabalho revela-se “eletrônico, orgânico e concreto”, com dez músicas inéditas, imersas na delicada intimidade de ruídos sem edição.
“No início, havia apenas a palavra e meu principal significado de chão: tudo aquilo que me sustenta. Chão, quase onomatopeia do andar - que soa nasal, reverbera no corpo todo. É pessoal, passional e intransferível” – conta Lenine, explicando como surgiu a inspiração para o nome do disco e, consequentemente, da turnê.
Cruviana Pop
01:20hs - Radiola de Ruah
Nascida como Radiola de Ruah e as 7 oferendas ao Diamante, desde 2006 o grupo traz as músicas que mais fizeram sucesso no cenário do pop pock nacional e internacional dos anos 90 até a atualidade. Destaque em eventos pop rock nos estados do Piauí, Ceará e Maranhão, a banda diversifica seu som com influências de reggae e de legítimo Rock and Roll.
Formação: vocal: Fabricio Asriel, guitarra: Saint Martin, bateria: Daniel Campos, teclado: Lennon XP, baixo: Fábio Expire. É com essa formação que os cinco músicos vêm movimentar a intocável essência: músico e público em um só corpo. A banda procura a cada compasso ecoar o que existe por dentro: um sentimento, uma onda, um sorriso.
Dia 09 de Junho
Palco Morro do Gritador - Praça Domingos Mourão(Atrações Locais e Regionais - Parceria com a Fundac)
18hs - Léo Sorato e Amor Sem Limite
19hs - Banda Void
20hs - Amarelo Cajuína
Palco Opala (Atações Nacionais) - Praça Manoel Nogueira Lima
21:30hs - Fernando de Carvalho
Fernando de Carvalho é um cantor contratenor brasileiro, natural de São Luís do Maranhão. Apesar de ter cursado três faculdades e de ter se formado em administração de empresas, iniciou sua vida artística naquela que ele considera sua grande escola: o canto coral. Participou como solista, das óperas "Tosca" de Puccini e "Orfeo e Eurídice" de Gluck, ambas sob a direção do então diretor do Teatro Arthur Azevedo de São Luís do Maranhão, Fernando Bicudo.
O artista participou duas vezes do “Festival de Inverno de Jazz” na cidade de Pedro II no Piauí, do Circuito Cultural Banco do Brasil, tendo sido acompanhado pelo renomado pianista brasileiro Marcelo Bratke, do MPB Petrobrás, já se apresentou no Espaço Sérgio Mota na sala Funarte em Brasília e no Teatro Rival na cidade do Rio de Janeiro.
Atualmente o artista começa a pensar na produção de mais um CD ainda sem data para lançamento.
23:30hs - Milton Nascimento
Desde o Festival Internacional da Canção de 1967 quando classificou três musicas de sua autoria (entre elas Travessia e Morro Velho) que Milton Nascimento desponta no cenário mundial como um dos mais importantes músicos brasileiros de todos os tempos. O disco Courage, gravado nos Estados Unidos já em 1968, reuniu nomes de peso como o pianista Herbie Hancock e o produtor Eumir Deodato. Com este álbum, ainda aos 26 anos de idade, passou a transitar com enorme influência por todos os cantos onde passou.
Milton acumula na bagagem quatro prêmios Grammy, uma centena de títulos e homenagens, turnês bem sucedidas na Ásia, Europa, África e América, além de mais de quinze milhões de discos vendidos na carreira. Em pouco tempo, Milton Nascimento se transformou em "cidadão do mundo". Em Paris, o então presidente François Miterrand adiou a reabertura do Museu do Louvre para poder assistir ao show de Milton no Park de La Villete. Em Los Angeles, teve seu nome registrado no Royce Hall, onde Einstein apresentou sua Teoria da Relatividade. Recebeu a chave das cidades de Nova York e Miami; foi feito Cavalheiro das Artes e das Letras da República Francesa. O sucesso nos palcos dos mais de vinte países onde Milton sempre cantou o Brasil é a legitimação de seu talento. Talento que já colocou seu nome diversas vezes nas listas dos melhores das publicações "Down Beat" e "Billboard".
Com o lançamento do álbum "E a Gente Sonhando" em 2010, o artista completou 46 discos gravados. Sem contar ainda centenas de participações em projetos de amigos, parceiros, músicos e cantores do mundo inteiro que diariamente procuram Milton para um trabalho em estúdio. A lista de pessoas com quem já gravou (e por quem foi gravado) não tem limites: Wayne Shorter, Mercedes Sosa, Sarah Vaughan, Peter Gabriel, James Taylor, Joe Anderson, Paul Simon, Duran Duran, Pat Metheny, Bjork, Esperanza Spalding, Jason Mraz.
Certa vez, Tom Jobim declarou que gostaria de ver todas as musicas de sua autoria gravadas por Milton. E a lista de admiradores também é grande. "Nunca vi ninguém que tivesse por ele um sentimento amargo. Discreto, Milton foi se fazendo famoso sem nunca colocar a carapuça de rei", disse Dorival Caymmi num depoimento. Na opinião de Paul Simon, “suas melodias são extraordinárias, únicas. Milton Nascimento é provavelmente o maior compositor brasileiro pós Jobim/Gilberto". O parceiro Chico Buarque costuma sintetizar a relação entre eles numa frase curta e direta: "Bituca manda em mim". Sobre Milton, Herbie Hancock diz que “ele é um compositor brilhante, com uma das vozes mais incríveis que eu já ouvi. Suas melodias têm uma simplicidade, que vão direto ao centro do seu coração”. Caetano Veloso escreveu que "a palavra inventivo não o define tão bem como a palavra original, e ele é, sozinho, um movimento." Elis Regina costumava dizer que "se Deus cantasse seria com a voz de Milton". E até o ator Antônio Banderas já pediu para conhecer Milton Nascimento, o encontro aconteceu durante um almoço em Copacabana, na última passagem do astro pelo Brasil em maio de 2011.
E na contramão do sucesso que obteve internacionalmente como instrumentista, compositor e cantor, Milton também tem uma presença marcante em outras áreas, seja na militância social, no cinema ou no teatro. O Rain Forest, uma espécie de "Nobel sem política", já concedeu sua principal premiação a Milton pela luta ao lado da Aliança dos Povos da Floresta, organização que reúne índios, ribeirinhos e seringueiros da Floresta Amazônica. Milton também tem papel importante junto a Anistia Internacional, a Fondatión France Liberté e atua com frequência em ações do Greenpeace.
No cinema, já participou - tanto como ator quanto diretor musical - em filmes de Werner Herzog, Ruy Guerra, Paulo Cezar Saraceni, Nelson Pereira dos Santos, Silvio Tendler e Cacá Diegues. Convidado por grupos como Corpo, Ponto de Partida e pelo premiado diretor nova iorquino David Parson, Milton Nascimento tem uma extensa lista de trabalhos realizados para a dança e o teatro.
Nos meses de junho e julho de 2011, aconteceu a última viagem aos Estados Unidos (e Canadá) de Milton e sua Banda 4, formada por Wilson Lopes (guitarra), Lincoln Cheib (bateria), Kiko Continentino (piano) e Gastão Villeroy (baixo). A série de oito shows recebeu elogios em todos os lugares. Antes mesmo antes de chegar à Califórnia para um show no dia 1 de julho de 2011, o jornal da Universidade de Stanford publicou um texto dizendo que "Milton é maior do que os Beatles". O Huffington Post - que enviou uma jornalista ao Canadá - o chamou de "bruxo", por causa do "transe" que causou na plateia de cinco mil pessoas em sua apresentação durante o Festival de Jazz de Montreal 2011, que reuniu nomes como Paco de Lucia, Chick Corea, Robert Plant, Prince e Tony Bennet.
Apenas para se ter uma ideia do que representa a figura de Milton Nascimento no mundo, após um concerto no badalado Lincoln Center, em Nova York, no dia 24 de junho de 2011, o crítico Jon Pareles, do jornal The New York Times escreveu a seguinte frase: "Milton Nascimento é um tesouro nacional".
Atualmente, o artista continua na estrada, e em 2011 - além de uma dezena de gravações realizadas - acumulou também um significativo número de milhas nas viagens com sua banda: Porto Alegre, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Seattle, San Francisco, Paranapiacaba, Araxá, Nova York e Embú das Artes. Em 2012, para comemorar os 50 anos de carreira de Milton, está programada uma grande turnê com shows em praticamente todos os estados brasileiros, além de apresentações na Europa e na América do Sul. Milton nunca se preocupou com a distância, muito menos com o tamanho do lugar. Assim, como nunca se cansa de repetir: "Vou onde me chamam".
Cruviana Pop
01:20hs - Maverick 75
Coloque todos em fila na parede, e eles serão a mais improvável boa banda de rock ’n’ roll que existe por aí...! Assim foi com a banda Maverick 75, desde o seu começo em 2004.
A primeira formação composta por amigos e estudantes buscava uma certa química que pudesse resultar em música. Com poucas pretensões, acabaram passeando por palcos inimagináveis.A Banda abriu o show da turnê dos Titãs em Teresina, bem como o show dos Paralamas do Sucesso, prévia do Piauí Pop 2005.Além disso, Boates, clubs, eventos alternativos e festivais, fazem parte de uma trajetória especial para os membros da banda e seu público. Ao longo dos anos, em meio a hiatos ocasionados pelo Rock ‘n’ Roll e pela busca do equilíbrio de personalidades e instrumentos.
A Maverick entra em 2012 com “You’ll Never Steal My Mind”, o primeiro trabalho autoral da banda, um som com uma “pegada humana” autêntica.Single influenciado por uma sonoridade vintage,ápice nos anos 60 e 70, tais como Jazz, Blues e Rock.
O set da banda traz em sua bagagem clássicos tais como Rolling Stones, George Harrison,Eric Clapton, Bob Dylan e Chuck Berry.
Sua formação segue com Matheus Emérito (Vocal), Rafael Freitas (Guitarra), André Rodrigues (Bateria), Márcio Bigly (Guitarra), Enaldo Júnior (Sax), Fernando Mendes (Baixo) e Edilson de Sousa (Teclado/Piano Elétrico) que trabalham em harmonia e fazem da Maverick 75 um conceito.
Dia 10 de Junho
Palco Morro do Gritador - Praça Domingos Mourão(Atrações Locais e Regionais - Parceria com a Fundac)
18hs - Renara e Banda
19hs - Sandro Moura (MPB)
20hs - Cabesativa (Raízes do Nordeste)
Palco Opala (Atações Nacionais) - Praça Manoel Nogueira Lima
21:30hs - Therêgroove
Therê: de Teresina
Groove: de pegada, levada...
Ancorada no samba rock a banda Terê Groove, capitaneada pelo músico e produtor Roraima, traz para si a musicalidade de grandes nomes da música brasileira como Jorge Ben Jor, Bebeto, Trio Mocotó, Clube do Balanço, Seu Jorge, Paula Lima, Sambasonics, Jairzinho Oliveira, Simoninha...e por aí vai...Jovem Guarda, Raimundo Soldado, Chico Buarque, Tom Jobim,... são adaptados a interpretações repletas de suingue, dança e alegria. Não é à toa que, num mesmo ambiente, pessoas de todas as idades, de todos os matizes e gostos musicais, se envolvem e curtem o verdadeiro “show” da banda piauiense. É ver para crer. O som da Terê Groove é leve e intenso, é forte e calmo, é gostoso e sóbrio, é denso e envolvente, é puro e repleto de ritmos, é tudo de bom e mais alguma coisa.
A banda já está em estúdio gravando seu primeiro CD com músicas autorais e regravações. Música brasileira de qualidade para ouvir e dançar. Terê Groove, é a cadência maluca que veio mexer toda a cidade. É a nova turma do sacundim.
É pra dançar, é pra sacudir, é pra balançar!!!!
3 comentários:
Bruno,
Que bela divulgação você fez do nosso querido Festival de Inverno de Pedro II!
Sou testemunha ocular deste grande evento, mas há dois anos não participo (imprevistos familiares bem na época do festival).
Grata por divulgar no seu excelente blog.
Abraços.
Melhor festival de música que já fui. Cidade linda!
@aconturpedroii sempre esteve participando de todas as edições do festival de inverno com os serviços de ecoturismo e passeios em geral.
Ainda continuamos a ofertar estes e outros serviços. Nossos contatos pelo número 86 9 94109118 ou também pelo @guia_rogerio no Instagram.
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