Dizem que entre o erudito e o popular existe uma tênue linha, que a musicista Júlia Tygel soube explorar como poucos conforme podemos observar em seu álbum de estreia.
Por Bruno Negromonte
Júlia Tygel traz em seu álbum de estreia uma simbiose singular, talvez por isso o álbum não poderia trazer um título mais apropriado. Com o primeiro álbum batizado de "Entremeados", Júlia debuta no mercado fonográfico mostrando a técnica assimilada no universo erudito por ora é aplicada a um repertório popular de primeira grandeza mostrando-se, dessa forma, uma artista de sensibilidade aguçada que sabe desvencilhar-se dos estigmas musicais que por muitos são aplicados.
A artista que figurou em nossa publicação de número 1000: "O TALENTO E A SENSIBILIDADE QUE SE DESTACAM NO CAUDALOSO UNIVERSO INSTRUMENTAL BRASILEIRO", nesta nova pauta concede-nos uma entrevista exclusiva onde nos conta acerca da receptividade do público no exterior, fala sobre a pré-indicação do disco ao maior prêmio da música brasileira entre outros assuntos interessantes. Vale a pena conferir!
Como se deu a introdução da música em sua vida? Com que idade você teve o seu primeiro contato com o piano?
Júlia Tygel - Minha avó paterna tocava piano muito bem, mas não profissionalmente, meu pai um pouco, e tenho músicos na família por parte de pai. Mas, com pais separados, foi minha mãe (que não tem músicos na família) que, desde cedo, me abriu todas as possibilidades: acho que desde os 5 anos comecei a fazer aulas lúdicas de dança, teatro, desenho, música. Aos sete comecei a ter aulas de piano, e fui gostando mais da música. Minha mãe conta que comecei a cantar antes de aprender a falar – tem gravações em fita cassete ainda... e ela sempre apoiou esse movimento. Acho que fui parar no piano, e não em outro instrumento, pelas referências do meu pai e de minha avó, mas talvez por um encaminhamento da escola mesmo, pois é um instrumento muito didático para começar. Acho que foi algo natural, não me lembro muito bem...
Você é uma artista que vem de uma formação erudita e neste primeiro álbum você apresenta um repertório, digamos, popular. Como se deu a escolha das faixas se a essência de sua formação vem de um universo erudito?
JT - De novo, vem tudo da infância. Minha avó tocava piano erudito, e eu gostava muito. Minha mãe ouvia muita MPB em casa e eu sempre gostei muito também. Eu me lembro de ter desde bem pequena a idéia de uma música imaginária, que eu ainda não conhecia – se o que eu já conhecia era tão bonito, deveria haver algo incrível ainda desconhecido para mim. Eu ficava imaginando como seria, era mais uma sensação que um som. Lembro como foi frustrante quando comecei a ouvir mais coisas fora de casa, com os coleguinhas – em geral música mais comercial, disponibilizada pela grande mídia. Fiquei achando que talvez aquela música imaginária não existisse. Acho que a música erudita, que fui conhecendo na escola de música, era a que mais se aproximava daquela sensação, e eu fui gostando dela cada vez mais. Mas a MPB esteve sempre presente na minha casa, e eu gostava muito, especialmente os compositores mais presentes no CD: Chico Buarque, Edu Lobo, Tom Jobim, Vinicius de Moraes. Na adolescência, quando comecei a entender melhor as letras e a estrutura dessas músicas, me apaixonei ainda mais por esse repertório.
Além dessas influências, minha mãe é antropóloga e tive a oportunidade de viajar muito com ela pelo Brasil desde pequena, sempre de carro, fora do roteiro turístico, e sempre vendo e ouvindo muita coisa de cultura popular, de rua, por quase todas as regiões do país. Isso foi muito importante na minha formação também, tanto que mais adiante fui estudar etnomusicologia, que é o estudo da música na cultura. Ela também sempre me levou muito ao teatro, a concertos e shows, mais de música popular. Eu não me lembro mais com clareza da maior parte das coisas, mas tenho certeza de que tudo isso foi fundamental na minha formação.
Eu continuava estudando piano erudito, e a vontade de tocar aquele repertório popular vinha vindo. No fim da adolescência comecei um duo com um violoncelista da Sinfônica de Campinas, o Mário A. C. Costa, que era obviamente um músico muito mais experiente que eu e me ensinou muito, com uma enorme paciência. Eu estudava bastante pra tocar com ele! Nós tocávamos Brahms, Fauré, peças da música erudita. Mas ambos gostávamos de música popular e queríamos tocar MPB, só que não sabíamos nada – é uma outra abordagem, exige outros conhecimentos. Eu tentei fazer aulas, mas não me sentia ainda confortável, como uma roupa que a gente vê bonita na vitrine, mas não nos cai bem – não sabia qual era a minha cara ou o meu lugar ali naquele universo. Daí decidimos começar a escrever arranjos, que seria uma forma de criarmos partituras para podermos tocar Chico Buarque como quem toca Brahms. Ele escreveu um ou dois e eu escrevi a grande maioria dos arranjos e composições do CD Entremeados, durante o tempo que tocamos juntos – desde o fim da adolescência até o começo da faculdade de música. Tive então a oportunidade de experimentar bastante a escrita para o violoncelo, com ele e depois com outros violoncelistas, e ir aprendendo a lidar com o instrumento e com a prática de escrever. Foi um estudo de composição, pelo desafio de lidar com temas tão conhecidos, já tão bem interpretados por músicos maravilhosos. Era necessário criar algo realmente interessante e diferente em termos de arranjo, dentro de uma limitação grande também, respeitando os contornos de cada canção para que permanecesse reconhecível. Depois ainda foi um estudo de instrumento, para tocar o que tinha escrito...
Enfim, esse CD é uma espécie de síntese da minha formação e referências da infância, a maneira como consegui encaixar o que eu gostava ao que eu sabia fazer, ao que imaginava ser possível ao que queria treinar, também. Na época, eu sequer imaginava esses desdobramentos.
No meio musical como tem sido visto essa dicotomia? Para os músicos que se intitulam erudito você hoje é vista como popular?
JT - Pra ser bem sincera, eu não sei. Só recebi críticas positivas de ambos os lados em relação a essa mistura. Talvez haja pessoas criticando e eu não estou sabendo... risos. Tenho a impressão de que as pessoas da música “erudita” vêem de uma forma mais analítica os procedimentos musicais feitos com os temas (o uso de técnicas de contraponto, variação motívica, etc.) e acham curioso, no bom sentido, aplicá-los sobre canções da MPB; e as pessoas mais ligadas à música “popular” vêem os temas tão familiares serem trabalhados de uma maneira erudita, igualmente com curiosidade e interesse. Mas, pra ser franca, acho que essa dicotomia está se enfraquecendo cada vez mais, ainda bem, e acho que esse é o pano de fundo da boa aceitação que esse trabalho vem tendo.
Acho que a resposta tem sido bacana de ambos os lados. Acho que esse trabalho, como fazem tantos outros, abre um pouco uma janelinha pra um mundo espiar o outro – quando na verdade tudo é música, ou tudo é som, já dizia o grande mestre, risos. Mas eu acho que, basicamente, no meu caso, o repertório é da música popular, mas abordagem é mais erudita, no sentido de que as ferramentas que estive utilizando têm relação com o fazer musical do universo erudito: técnicas de escrita como contraponto, desenvolvimento motívico, alteração de forma; não há improvisação e o ritmo é em geral mais livre. Embora todas essas características possam ser usadas em um universo ou no outro, e no fundo a música erudita e a popular sejam, ambas, simplesmente música, minha abordagem se parece mais com a de um compositor erudito que um da música popular nesse trabalho. Acho que os músicos me consideram mais da música erudita, e eu também, mais pela forma de proceder do que pelo repertório. Mas também acho que não me encaixo perfeitamente no mundo “genuinamente” erudito. Em geral me sinto meio um peixe fora d'água nos dois universos, quando são muito definidos... mas no bom sentido.
Outra coisa importante a se dizer é que o repertório “popular” que estive utilizando como base é, em si, altamente erudito no sentido de elaboração, complexidade, refinamento, nos termos da música erudita: análises musicais nos mostram que uma canção como “Beatriz” é comparável a um lied de Schubert, por exemplo – algo com o que eu concordo veementemente. Esses compositores todos (Chico, Edu, Tom, Vinicius) estudaram música e são ou eram pessoas muito cultas, trabalharam em cada obra de forma análoga ao que faz um compositor erudito – com outra abordagem, outros parâmetros, etc., mas o nível de cuidado com o resultado final e busca da perfeição é ao meu ver um tanto semelhante. Então, no meu trabalho, acho que estive explorando um lado dessas canções que também faz parte de sua origem e natureza. Acho que por isso a aceitação tem sido boa – acho que as pessoas da chamada música popular reconhecem que essas músicas têm também essa possibilidade, e vêem interesse nesse desdobramento, e as pessoas da música erudita vêem os procedimentos “eruditos” feitos com os temas da música popular e reconhecem que eles dão margem a adentrar nesse universo também. E acho que esses limites entre um universo e outro estão se atenuando. É minha hipótese...
Nomes como Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Edu Lobo e Tom Jobim assinam grande parte das canções presentes em seu disco. Vem deles a predileção pela música popular?
JT - Acho que sim, acho que pelo histórico de serem compositores muito presentes na minha casa desde pequena, que ouvi desde cedo muitas vezes. Mas não acho que tenho uma predileção pela música popular... nem pela erudita... esse repertório é um dos que gosto muito, que faz muito sentido pra mim... no entanto não exclui ou se sobrepõe sobre outros, de jeito nenhum.
Todas as músicas escolhidas para o CD têm algum significado para mim, têm um valor de memória e sensações. Uma vez ouvi algo com o qual concordo totalmente: pra fazer um arranjo, e ouso acrescentar, para criar uma interpretação interessante sobre uma obra, é necessário ter algo a dizer sobre ela. Acho que essas músicas já me disseram tanto, que eu senti que tinha algo pra responder.
Você tem aproveitado esse período de estudos no exterior e tem mostrado o seu espetáculo nos EUA. Antes disso você já vinha apresentando-se em outros países. Como tem sido a receptividade do público no exterior?
JT - Surpreendentemente boa. No início, fiquei apreensiva por estar apresentando algo sob o rótulo de “música brasileira” mas que soa um tanto como música erudita européia, e porque as pessoas que não conhecem as canções originais não podem perceber o interesse principal do arranjo, na minha opinião – o quê está acontecendo com o tema, como ele está sendo alterado, aproveitado, etc. Então fiquei muito insegura no começo. Mas fui vendo que as pessoas, mesmo sem esse entendimento racional, também “viajam” na música, também se emocionam, também se deixam levar para um outro “tempo-espaço” que a música proporciona – o que me deu o feedback positivo de que alguma coisa certa eu talvez esteja fazendo, porque esse é o objetivo. As pessoas em geral comentam que notam referências à música brasileira ou, mais amplamente, da América do Sul, mas de uma forma abstrata – o que eu acho interessante também, fico feliz que isso ainda seja reconhecível para quem não conhece o repertório, por mais erudito que tenha sido o tratamento dado aos temas originais nos arranjos. Algo interessante é que, no Brasil, esse trabalho tem sido mais associado a séries de música popular, e nos EUA, mais a séries de música erudita.
Nesse repertório apresentado no exterior tem sido o do álbum ou a composição do setlist é fundamentado nos grandes nomes da música erudita?
JT - O repertório tem sido o do álbum, sem tirar nem pôr.
O Brasil possui diversos festivais de música instrumental, dentre os quais a MIMO (Mostra Internacional de Música de Olinda), que devido ao enorme sucesso de público hoje expandiu-se a cidade do Recife e também João Pessoa (ambas com grande quantidade de público também). Se evidencia desse modo que se há acesso a música o povo prestigia em grande número. Porém, paradoxalmente, a música instrumental no Brasil ainda não tem o prestígio merecido. Em sua opinião qual o maior entrave existente em nosso país para que a música chegue a grande massa?
JT - Eu sou uma musicista jovem e ainda em início de carreira, então minha opinião tem essas limitações. Acho que a questão fundamental é de educação musical e acesso, com a conseqüente formação de público. Mas também acho que existe um certo preconceito de uma parte dos próprios músicos jovens da música instrumental, em relação à possibilidade de seus trabalhos serem aceitos pelo grande público, aquela coisa de “música boa não vende”.
Quando música de qualidade é oferecida, em geral as pessoas vão, a idéia de que as pessoas “não gostam” ou de que música de qualidade não é comercial na minha opinião é uma balela, uma justificativa barata para a falta de investimento nessa área. A educação musical é na minha opinião o caminho para que o público tenha ferramentas para saber diferenciar o joio do trigo – e fazer, mais conscientemente, suas próprias escolhas, podendo valorizar diferentes repertórios. Acho que é preciso que as pessoas saibam reconhecer características do que estão ouvindo, minimamente – e isso não é ensinar as pessoas a gostarem mais de determinado estilo que de outro, mas oferecer ferramentas de percepção que se aplicam a qualquer repertório e auxiliam na formação do gosto pessoal, pela ampliação da capacidade de compreensão e consequentemente de escolha. É como aprender a ler e ter lido vários livros: só assim passamos a reconhecer as qualidades e defeitos de escrita de um novo livro, e vamos formando nosso gosto pessoal. A riqueza de opiniões e gostos, para mim, é algo que enriquece o mundo, pois cada visão sobre o mundo é única, não existe um “bom absoluto”. Mas a capacidade de percepção dos repertórios pode sim ser estimulada objetivamente através da educação e apreciação musicais, e isso tende a conscientizar as pessoas sobre suas próprias escolhas de repertório – e conscientemente não tolerar mais determinadas músicas, sejam de qualquer gênero, dando valor àquilo que é, simplesmente, mais bem-feito. Tive algumas experiências de realizar análises auditivas com grupos de jovens de diferentes perfis, que começam a prestar atenção em parâmetros musicais que não reconheciam antes, e a resposta geral foi como se um mundo novo estivesse se abrindo para eles, talvez algo análogo ao deslumbramento de quando aprendemos a ler: um mundo todo se abre de repente.
Esse aumento na percepção musical, para mim, acontece tanto pela educação musical básica, quanto pelo acesso a diferentes repertórios – e nesse sentido acho festivais como o MIMO extremamente importantes na formação de público, já que pela grande mídia não se tem acesso a uma variedade muito grande de gêneros (e raramente à música erudita e instrumental).
JT - Vou acrescentar ainda uma opinião do ponto de vista interno como musicista. Acho que frequentemente os próprios músicos têm uma opinião preconceituosa sobre seu próprio trabalho – que aquela música de qualidade que produzem e na qual acreditam não vai dar dinheiro, não é comercial, não vai ter público, etc. E muitas vezes não investem energia naquela música na qual acreditam, aquela que sonham em fazer, para que venham, de fato, os resultados, normalmente a médio ou longo prazo – energia essa que envolve também questões de produção. E no entanto acho que não conheço nenhum músico que tenha investido bastante energia em seu próprio projeto (autoral, instrumental, etc.) que não tenha colhido os frutos, cedo ou tarde – e, ainda bem, me parece que esse número tem aumentado. Cada um desses pequenos movimentos individuais cria público e caminhos de produção, e acho que ganhamos muito – músicos e público – com sua multiplicação. Acho que isso é um pouco fazer a nossa parte. (Alguém que tem falas muito interessantes sobre esse assunto é o Benjamim Taubkin, que foi o produtor do CD).
Você é uma artista constituída também pela teoria acadêmica e isso lhe confere crédito para emitir opinião acerca dessa pergunta. Você acha importante a introdução da música ainda nos primeiros anos da educação da criança?
JT - Bem, a teoria acadêmica na área de música se divide em várias sub-áreas de especialização, e no meu caso estou vinculada à análise musical, composição e etnomusicologia, mas não à área de educação musical, que é um amplo campo de estudos, com muitos profissionais que dedicaram décadas a esse assunto, muitas pesquisas já realizadas e diversos centros especializados, tanto no país e como no exterior. Mas minha opinião pessoal e vinda de algum contato com esses profissionais e seus estudos é que sim, acho importantíssimo, acho que o estudo da música, ainda na primeira infância, estimula o desenvolvimento de uma série de aptidões, não apenas ligadas ao fazer musical, mas que contribuem na formação do indivíduo dos pontos de vista intelectual, emocional, social.
No entanto, pra ser franca, entre um mau professor de música e nenhum professor na primeira infância, fico com a segunda opção. Acho essa uma área delicadíssima, que envolve questões muito sérias, que podem tanto estimular como desestimular a criatividade, a auto-estima, a percepção auditiva do mundo, entre outros aspectos. Infelizmente tive notícias sobre “cursos técnicos” para professores que não têm formação em música e que lecionarão música nas escolas, agora que isso se tornou obrigatório. Não estou tão a par sobre o andamento desse processo, mas isso seria como oferecer um curso técnico para o professor de matemática ensinar português – um desrespeito à área, aos profissionais da área, e especialmente aos estudantes... espero que eu esteja enganada.
Em sua opinião ter o “Entremeados” dentre os pré-selecionados ao maior prêmio da música popular brasileira é o sinal que a música instrumental no Brasil vem ganhando mais evidência?
JT - Creio que há cada vez mais música instrumental sendo produzida no Brasil, pela multiplicação de centros de ensino na área de música, especialmente a música popular. Acho que, por tabela, esse tipo de música vai ocupando mais os espaços das premiações também, o que acredito ser muito positivo. No entanto, ao meu ver, seria positivo que houvesse mais eventos de estímulo voltados a esse gênero. De toda forma me parece que a música instrumental vem ganhando cada vez mais espaço sim, e conheço vários trabalhos interessantes de pessoas da minha geração que, como eu, têm feito um esforço grande no sentido de conseguir espaço para tocar, divulgar seus trabalhos, gravar, etc., muitos deles de uma forma muito criativa, inventando novas possibilidades de fazer isso acontecer. Creio que isso vem colocando a música instrumental brasileira em maior evidência, sim. Aliás, quero deixar aqui meu agradecimento e admiração pelo blog Musicaria e seu gestor Bruno Negromonte, pelo trabalho de utilidade pública que está fazendo à música brasileira, com muita competência!
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