
Por Zeca Camargo“Joana não sabia se achava graça, se deixava ‘passar batido’, ou se abria o envelope que carregava sempre na sua bolsa. A terceira opção certamente era a mais perigosa, já que abrir o envelope significava deixar a memória de Breno substituir todos seus pensamentos. Fazia dias, talvez semanas, que ela nem lembrava que o envelope estava lá – branco, quase indistinto de tantos outros, não fosse pela caligrafia nervosa que, sobre o lado...