30/4/1914 Salvador, BA
16/8/2008 Rio de Janeiro, RJ
O mês de agosto com certeza será lembrado como um mês que marcou a história da MPB a partir de 2008. Pois nesses últimos dias perdemos o mestre das sambas e canções que retratavam o mar e a Bahia de maneira singular. Dorival Caymmi deixou um legado de um pouco mais ed 100 canções entre sambas, boleros e outros ritmos quase todos com referencias ao mar, pesacdores e a bahia.
A música brasileira perde um de seus maiores expoentes e talvez o último grande nome da nossa música na primeira metade do século passado.
Filme em que caymmi participou cantando a canção NUNCA MAIS.
Nas composições de Caymmi, a Bahia surge como um local exótico com um discurso típico que estabelecera-se nas primeiras décadas do século XX. Referências à cultura africana, à comida, às danças, à roupa, e, principalmente à religião. Com a Primeira Guerra Mundial, um lundu de autoria anônima, com o nome de "A Farofa", trata não tão somente do conflito como também de dendê e vatapá, na canção "O Vatapá". O compositor José Luís de Moraes, chamado Caninha, utilizou, ainda em 1921, o vocábulo balangandã, no samba "Quem vem atrás fecha a porta". A culinária baiana foi consagrada no maxixe "Cristo nasceu na Bahia", lançado em 1926. No final da década de 1920, é associado à Bahia a mulher que ginga, rebola, requebra, remexe e mexe as cadeiras quando está sambando, o que supreende na linguística, tendo em vista que o autor não era nativo do Brasil. O primeiro grande sucesso O que é que a baiana tem? cantada por Carmen Miranda em 1939 não só marca o começo da carreira internacional da Pequena Notável vestida de baiana, mas influenciou também a música popular dentro do Brasil, tornou-se conhecida a ponto de ser imitada e parodiada, como no chorinho "O que é que tem a baiana" de Pedro Caetano e Joel de Almeida ou na canção "A baiana diz que tem" de Raul Torres. Apesar das produções anteiores, as composições de Caymmi são as mais lembradas sobre a cultura baiana.
Vale o registro de alguns nomes da nossa cultura nacional falando a respeio do carinhosamente "algodão", pois assm ele era tratado por conta de sua cabeleira branca.
Tom Jobim
Eu conheci o Dorival Caymmi nos idos de 48, 49. Eu estava assim muito empenhado, eu queria ser músico de qualquer jeito, me aproximei dele e depois nos tornamos grandes amigos. O Dorival Caymmi é um gênio, uma pessoa assim que se eu pensar em música brasileira eu vou sempre pensar em Dorival Caymmi. Ele é uma pessoa incrivelmente sensível, uma criação incrível, eu digo isso sob o ponto de vista musical, sem falar do poeta e do pintor, porque o pintor, inclusive, eu ganhei um quadro dele, eu dei uma flauta ao filho dele e ele me deu um quadro que é uma maravilha. Eu outro dia perguntei a Danilo Caymmi: mas, rapaz, como é que seu pai pinta assim? Ele disse, ele estudou. Um negócio! Porque o Dorival é um grande pintor mesmo, não é negócio de brincadeira não, e nas músicas, então, nem se fala...
I met Dorival Caymmi way back in 48, 49. I was very eager, I wanted to be a musician no matter what, and tried to get acquainted with him; afterwards we became good friends. Dorival Caymmi is a genius, a person of such talent that if I think of Brazilian music I'll always think of Dorival Caymmi. He is an incredibly sensitive person, has a tremendous creativeness, and I say this from a musical viewpoint, without speaking about the poet and the painter. Because the painter... I have one of his paintings. I gave his son a flute and he gave me a painting of his, that is marvelous. The other day I asked Danilo Caymmi: Tell me, how can your father paint so well? He said: He studied. It's something! Because Dorival is really a great painter, it's not just for fun, no; and in his songs then he's the tops.
JORGE AMADO
Caymmi representa um dos momentos mais altos da criação brasileira e da criação baiana, em particular. Quer dizer, a poesia mais profunda da vida baiana, do povo baiano. Caymmi é uma flor nascida lá em cima que desabrocha de toda essa terra trabalhada, da cultura popular adubada com suor, com sangue, com sonho, com esperança, com todas as dificuldades possíveis que o homem encontra, com toda a magia, e que de repente produz uma flor de cultura, uma coisa esplêndida, única, luminosa, que é a obra de Caymmi, desse poeta extraordinário.
Caymmi represents one of the peak moments of Brazilian creation and particularly Bahia's creation. That is, the most profound poetry of life in Bahia, of people from Bahia. Caymmi is a flower horn up above, that blooms out of this whole toiled land, from popular culture, fertilized with sweat, with blood; no, with dreams, with hope, and all the difficulties a man can possibly encounter; all the magic, and which suddenly produces a flower of culture, a splendid thing, unique, radiant, which is the work of Caymmi, this extraordinary poet.
CAETANO VELOSO
Caymmi é fácil demais e, por isso mesmo, um pouco difícil falar de Caymmi. Porque ele é uma paixão total, assim, o amor que eu tenho por ele e que eu posso conceber que se tenha por ele, é assim total, sem limitações, é uma coisa assim de uma beleza ilimitada, e ao mesmo tempo é uma coisa muito simples. Ele é um compositor até que não é, como é que se diz, prolixo, ele não tem canções demais, ele tem um número grande de canções, mas relativamente pequeno, comparado com outros compositores, mas cada canção dele é uma jóia, assim perfeita, e todo o clima dele é uma clima de quase uma sabedoria muito profunda que ele parece tertido desde sempre, é uma coisa, calhou acontecer aquele homem, não é? O João Gilberto fala sempre que o Caymmi é que é o gênio da raça. O João Gilberto diz que aprendeu tudo com Caymmi e que a gente deve estar sempre aprendendo com Caymmi. "Aprenda tudo com ele..." o joão Gilberto fala de Caymmi. Você vê, é engraçado porque... são três gerações: o Caymmi, o João Gilberto e eu, e o João Gilberto diz isso pra mim, pra mim e pros meus colegas de geração, pros meus companheiros, e o João Gilberto foi o mestre imediato da minha geração, porque nós somos uma geração que começou com uma admiração, por uma admiração pela bossa nova, não é?... E a bossa nova foi que nos formou e o João Gilberto que era o núcleo, o centro da bossa nova, assim, ele sempre viu o Caymmi como o exemplo máximo do artista como deve ser e do homem como deve ser.
A régua e o compasso baiani.
Caymmi is too easy and for this very reason it is rather difficult to speak about Caymmi. Because he is an absolute passion, and the love I have for him and that I can conceive it is possible to have for him, is absolute too, with no limitations, it's a thing of unlimited beauty; it is not, and at the same time it is, a very simple thing. He is a composer who is not too, how do they say it, prolix; he doesn't have too many songs, he has a large number of songs, but relatively few when compared to other composers. But each of his songs is a jewel, so perfect, and all his aura is an aura nearly of a very profound wisdom, which he seems to have had always. It is something! it just happened that there exists such a man, isn't that true? João Gilberto always says that Caymmi is the real genius of the race. João Gilberto tells that he learned everything from Caymmi and that we should always be learning from Caymmi. "Learn everything from him...", João Gilberto says about Caymmi. You see, it is funny... because we are three generations: Caymmi, João Gilberto and I, and João Gilberto says this to me, to me and to all colleagues of my generation, to my friends. And João Gilberto was the immediate master of my generation, because we are a generation that began with an admiration, an admiration for bossa nova, isn't it?... And it was bossa nova that formed us, and João Gilberto was the nucleus, the core of bossa nova, and he always regarded Caymmi as the utmost example of how an artist ought to be and how a man ought to be.
CARYBÉ
O Axé de Opó-Afojá, Candomblé de Mãe Senhora, uniu três pessoas que hoje em dia são três irmãos de esteira — cada um tem uma esteira. Agora, um é Obá Onicoí, outro é Obá Olorum e o outro é Obá Onoxocum. Em português, seriam Dorival Caymmi, Jorge Amado e Carybé. E, aí nos unem laços assim secretos e misteriosos, não é?... Agora na vida comum eu acho que ele é fabuloso. Agora, ele tem uma coisa contra que não consegue fazer as coisas por causa da preguiça, porque o grande inimigo dele é a preguiça, ou amigo, deve ser amigo, mais do que inimigo, porque não há dúvida que preguiça é uma coisa gostosa, não é? Com bicho-do-pé, se tiver, ainda melhor. Ele fica lá naquele Rio das Ostras, comendo ostra, tocando violão, limpando garrucha, punhais, colecionando bengalas... Então ele vai levando a vida assim... Pinta um quadrinho, e tal, todos eles são bons, menos o meu retrato porque o meu retrato é o Retrato de Dorian Gray, que ele vai pegando, assim, cada dois anos, três anos, um ano e meio, então, mudo... De repente eu estou mais mocinho, daqui a pouco ele faz um coroco, e, enfim, é isso...
O Axe de Opó-Afojá, MãeSenhora's Candomblé, united three persons who are today three worshipbrothers. One is Obá Onikoí, another is Obá Olorum and the other Obá Onoxokum. In Portuguese they would be Dorival Caymmi, Jorge Amado and Carybé. And so we are united by bonds that are secret and mysterious... Now, in everyday life, I think he is fabulous. But he has one thing against him, he cannot do things on account of his lazyness, because lazyness is his big enemy, or friend; I guess it must be a friend, more than an enemy, because no doubt lazyness is something delightful, isn't it? With chigoe, if you have it, better still. He stays there in that faraway Rio das Ostras, eating oysters, stringing his guitar, polishing blunderbusses, daggers, collecting canes... And so he takes life easy... He hangs around, paints a picture or so, all of them good by the way, with the exception of my portrait, because my portrait is the real "Portrait of Dorian Gray", which he goes back to every two years, three years, one year and a half... and I change. All of a sudden lam younger, then he makes me a decrepit old man... Yeah, that's what I had to say...
Caymmi era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda e cujo nome era grafado Caimmi. Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano. Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas.
Em 1930 escreveu sua primeira música: 'No Sertão", e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia tambem dá.
Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incentiva a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Dorival, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito. Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão no jornal Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.
Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O Que é Que a Baiana Tem, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.
Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: "Oração de Mãe Menininha", gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
Vale o registro acerca do sepultamento do mestre baiano que se foi mas deixou um legado insubstituível para a música e cultura brasileira:
O corpo do cantor e compositor Dorival Caymmi foi enterrado neste domingo (17), por volta de 15h50, no cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio.
O cortejo foi acompanhado por cerca de 200 pessoas, incluindo familiares - tais como seus três filhos, Dori, Nana e Danilo - fãs e amigos, como Gilberto Gil e Othon Bastos. O corpo foi aplaudido no momento do sepultamento.
Caymmi está enterrado no mesmo em que está o corpo da cantora Carmen Miranda. A portuguesa foi a mais famosa intérprete de um dos maiores sucessos de Caymmi: "O que é que a baiana tem". Na manhã deste domingo, um representante da Santa Casa de Misericórdia, responsável pelo cemitério, procurou a família de Caymmi para doar um espaço para construir um mausoléu para duas pessoas.
Nana Caymmi, filha do compositor, chora durante enterro no Rio de Janeiro (Foto: Aluízio Freire/G1)O corpo do cantor e compositor Dorival Caymmi deixou por volta das 14h50 deste domingo (17) a Câmara dos Vereadores, no Centro do Rio, onde foi velado desde a tarde de sábado. Mais de 700 pessoas passaram pelo velório do cantor.
Ao ser retirado do local, Caymmi recebeu aplausos da multidão presente e dos familiares, muito emocionados. O corpo do músico seguiu em carro aberto de bombeiros para o cemitério.
O músico Dori Caymmi, que mora nos EUA, chegou por volta das 10h deste domingo ao velório de seu pai e ficou junto dos irmãos Nana e Danilo. O momento mais emocionante foi quando começou a tocar as músicas de Caymmi pai.
"Vai ser difícil cantar sem ele. Tive sorte muito grande de ter um pai já burra velha", disse Nana.
"Vai o homem, mas a obra dele fica para sempre", completou Danilo.
Um fato triste é que logo em seguida, ainda no mês de agosto, a esposa do mesrte dorival também veio a falecer 11 dias após a morte do cantor e compositor baiano. É certo que o estado de saúde de Stella Maris já estava abalado pdesde o último abril, quando ele teve de ser hospitalizada por conta de tratamentos cardiorespiratórios. (há rumores que este tenha sido um dos problemas que ocasionaram a piora no estado de saúed de Dorival, além do câncer que ele combatia a cerca de 10 anos).
DISCOGRAFIA
A primeira gravação do mestre baiano foi ainda na década de 30 ao lado da pequena notável Carmem Miranda, onde ela cantou "O que é que a baiana tem ?" um dos "hits" da carreira de Caymmi. Ao longo das décadas de 40 e 50, Dorival gravou vários 78 RPM's e só em 1954 veio o primeiro Long Play (LP) intitulado canções praieiras:
Outros disco de fundamental para a história da música popular brasileira e para a carreira do mestre caymmi foi o álbum eu não tenho onde morar:
EU NÃO TENHO ONDE MORAR (1960)
Segue abaixo a descrição de toda a discografia do mestre baiano:
78 Rpm's:
Carmem Miranda & Dorival Caymmi (Abril de 1939)
Músicas:
A - O que é que a Baiana tem ? (Dorival Caymmi)
B - A Preta do Acarajé (Dorival Caymmi)
Primeira gravação de Dorival Caymmi
Carmem Miranda & Dorival Caymmi (Setembro de 1939)
Músicas:
A - Rainha do Mar (Dorival Caymmi)
B - Promessa de Pescador (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Dezembro de 1943)
Músicas:
A - Essa Nega Fulô (Jorge de Lima/Osvaldo Santiago)
B - Balaio Grande (Dorival Caymmi/Osvaldo Santiago)
Dorival Caymmi (Dezembro de 1943)
Músicas:
A - É Doce Morrer no Mar (Dorival Caymmi)
B - A Jangada Voltou Só (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Dezembro de 1943)
Músicas:
A - O Mar (I) (Dorival Caymmi)
B - O Mar (II) (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Agosto de 1945)
Músicas:
A - Dora (Dorival Caymmi)
B - Peguei um Ita no Norte (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Março de 1946)
Músicas:
A - A Vizinha do Lado (Dorival Caymmi)
B - Trezentas e Sessenta e Cinco Igrejas (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Agosto de 1947)
Músicas:
A - Marina (Dorival Caymmi)
B - Lá Vem a Baiana (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Abril de 1948)
Músicas:
A - A lenda do Abaeté (Dorival Caymmi)
B - Saudade de Itapoã (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Maio de 1948)
Músicas:
A - Cantiga (Dorival Caymmi)
B - Sodade Matadera (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Julho de 1949)
Músicas:
A - O Vento (Dorival Caymmi)
B - Festa de Rua (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Julho de 1952)
Músicas:
A - Não tem Solução (Dorival Caymmi/Carlos Guinle)
B - Nem Eu (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Agosto de 1953)
Músicas:
A - Tão Só (Dorival Caymmi/Carlos Guinle)
B - João Valentão (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Setembro de 1954)
Músicas:
A - Quem vem pra Beira do Mar (Dorival Caymmi)
B - Pescaria (Canoeiro) - (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi e Seu Violão (Novembro de 1954)
Músicas:
A - A Jangada Violtou Só (Dorival Caymmi)
B - É Doce Morrer no Mar (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Janeiro de 1956)
Músicas:
A - Sabado em Copacabana (Dorival Caymmi/Carlos Guinle)
B - Só Louco (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Março de 1956)
Músicas:
A - Saudades de Itapoã (Dorival Caymmi)
B - A Lenda do Abaeté (Dorival Caymmi
Dorival Caymmi (Agosto de 1956)
Músicas:
A - Maracangalha (Dorival Caymmi)
B - Fiz uma Viagem (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Maio de 1957)
Músicas:
A - Saudades da Bahia (Dorival Caymmi)
B - Roda Pião (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Junho de 1957)
Músicas:
A - Acalanto (Dorival Caymmi)
B - História pro Sinhozinho (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Dezembro de 1957)
Músicas:
A - 2 de Fevereiro (Dorival Caymmi)
B - Saudades de Itapoã (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi (Fevereiro de 1960)
Músicas:
A - São Salvador (Dorival Caymmi)
B - Eu não tenho Onde Morar (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi e Nana Caymmi (Maio de 1960)
Músicas:
A - Rosa Morena (Dorival Caymmi)
B - Acalanto (Dorival Caymmi)
Primeira gravação de Nana Caymmi.
LP'S:
Canções Praieras (Odeon, 1954)
Sambas de Caymmi (Odeon, 1955)
Eu Vou Pra Maracangalha (Odeon, 1957)
Caymmi e o Mar (Odeon, 1957)
Ary Caymmi e Dorival Barroso, Dorival Caymmi e Ary Barroso (Odeon, 1958)
Caymmi e Seu Violão (EMI Odeon, 1959)
Eu Não Tenho Onde Morar (EMI Odeon, 1961)
Caymmi Visita Tom e Leva Seus Filhos Nana, Dori e Danilo (Elenco, 1964)
Caymmi (Kai-ee-me) And The Girls From Bahia (Warner Brothers, 1965)
Caymmi (EMI Odeon, 1967)
Vinicius e Caymmi no Zum-Zum, Vinicius de Moraes e Dorival Caymmi (Elenco, 1967)
Dorival Caymmi (Odeon, 1969)
Encontro Com Dorival Caymmi (RCA, 1969)
Caymmi (Odeon, 1972) Capa com desenho feito pelo compositor
Caymmi Tambem é de Rancho (Odeon, 1973)
O Mar (The Sea) Songs by Dorival Caymmi (Hed-Arzi, 1974)
Caymmi - Setenta Anos (Funarte, 1984)
Caymmi in Bahia (Polygram, 1984)
Caymmi - Inédito (Fundação Emilio Odebrecht, 1984)
Caymmi - Som, Imagem, Magia (1985)
Caymmi's Grandes Amigos, Dorival, Nana, Dori e Danilo Caymmi (EMI Odeon, 1986)
Dori, Nana, Danilo, Dorival Caymmi (EMI Odeon, 1987)
Família Caymmi em Montreux (Philips, 1991)
Caymmi em Família (Som Livre, 1994)
Enfim... Como ele disse em um de seus últimos registros encontrado por Danilo Caymmi em uma de suas anotações: "Passo a passo passando passo...."
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