Leila Toscano Pinheiro é paraense, de Belém. Do seu nascimento, na primavera de 1960, ao primeiro disco, duas décadas depois. Tempo suficiente para que a linha da voz cerzisse irreversivelmente sua história no linho da música. A música, Leila descobre ainda menina. Aos 5 anos, suas primeiras inclinações musicais são registradas pelo pai Altino num gravador de rolo. Dos 10 aos 14 anos, Leila freqüenta as aulas do Instituto de Iniciação Musical, de sua tia Arlette. É nessa época que ela deixa de lado a teoria musical do Instiuto e passa a aprender com Guilherme Coutinho, músico de talento e presença importante no cenário musical de Belém. Durante a adolescência de Leila, nos efervescentes anos 70, seu pai, Altino Pinheiro, inspirado tocador de gaita de boca, ouve LPs de Elizete Cardoso, Elis Regina, Os Cariocas, Nara Leão... apaixonado por música e band leader caseiro, Seu Altino forma, ao lado dos quatro filhos, uma banda para canjas diárias no palquinho improvisado na sala de jantar. Leila toca piano e canta, o irmão mais velho de Leila, Alberto, fica com o violão, a irmã mais nova, Vera, com a bateria e a caçula, Marisa, com a percussão. No repertório, sucessos de Chico Buarque, Gonzaguinha, Joyce e Elis. Paralelamente, o inquieto cenário musical do país leva para Leila o som da Jovem Guarda e dos tropicalistas.
Na virada da década de 70, a dobradinha de Guilherme Coutinho com o cantor paraense Walter Bandeira incentiva em Leila a vontade – nessa época, latente - de cantar. Hoje, os dois músicos estão numa espécie de marco zero da estrada musical da cantora - embora o comando dessa narrativa tenha sempre cabido à própria Leila. A dupla compôs especialmente para ela, Leila deu canjas na noite e ainda ganhou reforço no aprendizado de piano. É nesse momento que surge boa parte do repertório do show “Sinal de Partida”, o primeiro de Leila.
Em outubro de 1980, Leila faz sua estréia no Theatro da Paz, o mais importante de Belém, com o show “Sinal de Partida”. O mote é explícito. A glosa é cada passo dali em diante. Para Leila, a sístole-diástole da ilusão incurável de alma de artista, de perseguidora de sonhos, de mulher desdobrável. Em 1981, Leila finca o pé na estrada. Ela deixa Belém, com um curso de medicina no meio do caminho e uma possibilidade de cantora na garganta.
O Rio da década de 80 não era o mesmo Rio da bossa nova, aquela enorme Ipanema, balneário do amor, do sorriso e da flor. É nesse Rio que a voz de Leila desembarca em maio de 1981. Convidada por Jane Duboc, também cantora e paraense, Leila vai assistir às gravações de “SEDUÇÃO”, LP de Maria Creusa, quando conhece Raymundo Bittencourt, produtor daquele trabalho. O episódio resulta em “LEILA PINHEIRO”, disco de estréia de Leila, que começa a ser gravado dois meses depois desse encontro e é lançado de forma independente em 1982. O disco de estréia anuncia o que vai passar na trajetória musical da cantora. Logo no primeiro capítulo, já aparecem convidados ilustres, como Tom Jobim – em “Espelhos das Águas” e Ivan Lins – em “Mãos de Afeto”.
Alguns shows na noite depois do lançamento de “LEILA PINHEIRO”, em 1985, a fita demo inscrita por Leila no Festival dos Festivais – o penúltimo grande festival de música realizado no país, promovido naquele ano pela TV Globo – cai nas mãos de Cesar Camargo Mariano, um dos responsáveis pela escolha dos artistas do evento. Ele convida Leila para defender o samba “Verde”, de Eduardo Gudin e José Carlos Costa Netto.
A canção é premiada com o terceiro lugar no pódium e Leila leva para casa o prêmio de cantora revelação do festival. “Verde” também a coloca na mira da PolyGram. Tiro certeiro. Convidada por Roberto Menescal, então diretor artístico da empresa, em meados de 1986, Leila lança seu primeiro disco por uma grande gravadora: “OLHO NU”, título pinçado do samba de Gilberto Gil. Desse trabalho, Leila resgata para o songbook “Verde” e “Todo Amor que Houver Nessa Vida”, de Frejat e Cazuza. Lançado em 1988 com apresentação de Renato Russo, “ALMA” lapida vastas e profundas emoções. Dentre elas, “Besame”, de Flavio Venturini e Murilo Antunes, o segundo hit na voz de Leila. “Tempo Perdido”, ícone da geração 80 cantado pela Legião Urbana dois anos antes, ganha contorno romântico de íntima beleza, além de uma inestimável canção de Edu Lobo e Chico Buarque, “Abandono”, composta para o Balé do Teatro Guaíra, de Curitiba.
Em 1989, a bossa nova completava seu trigésimo aniversário, se contado a partir do lançamento do LP “CANÇÕES DO AMOR DEMAIS”, de Elisete Cardoso, em 1958 – espécie de certidão de nascimento do movimento, na opinião de muitos conhecedores da história musical. A Nippon Phonogram, filial japonesa da PolyGram, decide homenagear essa data com uma obra dedicada a essas canções. Roberto Menescal convida Leila para um mergulho nas canções da bossa. Em 1989, “BÊNÇÃO, BOSSA NOVA” apresenta uma panorâmica do movimento, acomodando a obra de seus criadores em dez luminosos medleys. Entre eles, um formado por “Lobo bobo / Se é tarde me perdoa / O Barquinho” e outro por “Nós e o mar / Mentiras / Preciso aprender a ser só”.
Paisagem da diversidade momentânea e um dos primeiros registros acústicos num momento em que os instrumentos andavam plugadíssimos, “OUTRAS CARAS”, lançado em 1991, é um ensaio democrático: traz de Walter Franco, com “Serra da Luar”, a Guinga - com Aldir Blanc, em “Esconjuro” e com Paulo Cesar Pinheiro, em “Noturna”.
“COISAS DO BRASIL”, de 1993, tem o toque de César Camargo Mariano nos teclados e arranjos de valiosos standards, como “Quem te viu, quem te vê”, de Chico Buarque, “Vai passar”, de Chico com Francis Hime e “Primavera”, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes. A voz de Leila sublinha a beleza de “Coisas do Brasil”, pop bossanovista de Guilherme Arantes e Nelson Motta, e “Gostava tanto de você”, de Edson Trindade. O disco traz a segunda leitura de Leila do pop da Legião Urbana, desta vez com “Monte Castelo”, elegia que une a epístola aos Coríntios e a lírica de Luís de Camões à poesia de Renato Russo.
Em maio de 1994 Leila passa a integrar o cast da EMI Music. No mesmo ano é lançado “ISSO É BOSSA NOVA”, um novo e explícito mergulho no baú da bossa, desta vez com leitura totalmente acústica. O trabalho oferece biscoitos finos da bossa cantados com suas harmonias originais, como “Discussão”, de Tom e Newton Mendonça, “Sem mais adeus”, de Francis Hime e Vinícius e, dele com Carlinhos Lyra, “Sabe você”.
Navegadora atenta desde sempre, é no fluir das canções caudalosas que Leila baldeia. É com o brilho dos olhos de quem escolheu os frutos mais bonitos do pomar que ela apresenta “CATAVENTO E GIRASSOL”. O disco, lançado em 1996, traz, além da polpa suculenta da parceria de Guinga e Aldir Blanc, sua primeira atuação como produtora executiva. Intimidade com o violão de Guinga Leila tem de sobra. O amor pela obra do compositor ela cultiva em fitas gravadas desde 1983, quando Pepê Castro Neves, seu professor de canto, levou o compositor para uma tarde musical na casa de Leila.
Sem brechas para as corredeiras oportunistas – e traiçoeiras - do mercado, as escolhas de Leila em CATAVENTO E GIRASSOL catapultam para um público jamais imaginado a rica tapeçaria musical que a poesia de Aldir Blanc borda no violão de Guinga. Cercada de músicos como Lula Galvão, Jorge Helder, Paulo Bellinati, Paulo Sérgio Santos, Jurim Moreira, Claudio Roditi, do próprio Guinga e de vários outros craques, além dos arranjos de Jorge Calandrelli, Leila faz de cada canção, uma apologia ao renascimento da (excelente) música brasileira. A beleza irretocável da obra é evidente e facilmente detectável. Para constatar é só ouvir o samba-choro “Catavento e Girassol”, as valsas “Exasperada”, e “Valsa para Leila”, esta recortada pela gaita (harmônica de boca) de Altino Pinheiro, pai da cantora. Ou então, se divertir com a ironia de “Coco do Coco” ou com o transe de “Baião de Lacan”.
A carreira de Leila é pródiga em dizer com clareza: não há água que ela não beba e não há o que ela não diga na ponta da língua. Em meados de 1997, ainda itinerando com o show “Catavento e Girassol”, Leila foi arrebanhando canções em pequenas audições improvisadas em quartos de hotéis com compositores e músicos das cidades por onde passava. Indiretamente surgem os primeiros tons do repertório que baseou Leila para gerar “NA PONTA DA LÍNGUA”. “NA PONTA DA LÍNGUA”, também produzido por Leila, é praticamente um contraponto ao trabalho anterior, “CATAVENTO E GIRASSOL”, integralmente dedicado à arrebatadora parceria de Guinga e Aldir Blanc. Dois anos depois, em 1998, Leila bebe outras águas e garimpa entre compositores e poetas da sua geração o destino da sua voz para aquele momento. Aí está o quê de inesperado de “NA PONTA DA LÍNGUA”: reunir, num mesmo trabalho, um punhado de canções compostas por seus contemporâneos de década. Um dado novo à sua discografia, sempre talhada na madeira de lei dos talentos máximos da música brasileira, em sua maioria de gerações anteriores à sua. Quem a ouve hoje percebe que ela quer menos contemplação e mais participação. O essencial, que é o amor pela música, está no suingue dengoso de “Abril”, de Adriana Calcanhotto, na melancolia esperançosa da elegíaca “Vento no Litoral”, de Bonfá, Renato Russo e Dado e no casamento feliz da caneta de Alvin L com o violão de Sérgio Santos em “Pra dizer a verdade”. “Mais uma Boca”, da irrepreensível Fátima Guedes, “Sentado à beira do caminho”, dos indefectíveis Roberto e Erasmo e a parceria inédita de Eduardo Gudin e Paulinho da Viola no samba “Ainda Mais”, completam as escolhas de Leila.
A densidade musical de cada página deste volume diz o que Leila Pinheiro vem dizendo na ponta da língua desde sempre.
Cronologia
1960 - Nasce no dia 16 de outubro de 1960 em Belém, capital do estado do Pará.
1970 - Começa seus estudos de piano no Instituto de Iniciação Musical.
1974 - Desiste das aulas teóricas de música e passa a estudar piano com Guilherme Coutinho, músico paraense de grande prestígio em Belém.
1980 - Abandona, no segundo ano, o curso de medicina da FEMP - Faculdade do Estado do Pará. Estréia em outubro, no Teatro da Paz, em Belém, o show SINAL DE PARTIDA, optando definitivamente pela carreira de cantora.
1981 - Em maio, muda-se para o Rio de Janeiro. Logo após a sua chegada, conhece através de Jane Duboc, Raimundo Bittencourt, que produz LEILA PINHEIRO, seu primeiro disco, gravado de forma independente durante os anos de 81 e 82 e lançado em 1983, com participações especiais de Tom Jobim, João Donato, Ivan Lins, Francis Hime e Toninho Horta.
1983 - Lançamento do disco "Leila Pinheiro" e primeira apresentação no Rio de Janeiro, na Sala Funarte, ao lado do compositor Sérgio Ricardo.
1984 - Viaja com o Zimbo Trio para a Colômbia e canta em Bogotá e Barranquilla.
1985 - A convite de César Camargo Mariano defende a canção "Verde" (Eduardo Gudin - José Carlos Costa Netto) no Festival dos Festivais, realizado pela TV Globo. Verde é classificada em terceiro lugar e Leila recebe o prêmio de cantora revelação.
1986 - Convidada por Roberto Menescal, então diretor artístico dessa gravadora, assina contrato com a PolyGram. Distribuído simultaneamente no Brasil e no Japão, o disco "Olho Nu", produzido por João Augusto, tem a participação especial do guitarrista americano Pat Metheny. Este trabalho leva Leila pela primeira vez ao Japão, como representante do Brasil no 17º Festival Mundial Yamaha, no qual é premiada como melhor intérprete. O disco tem vendagem significativa e, muito bem aceito pela crítica, o show "Olho Nu" é mostrado em algumas cidades brasileiras.
1987 - Recebe da ABPD - Associação Brasileira de Produtores de Disco, o Troféu Villa Lobos, como revelação feminina de 87. Em Portugal, representa a Rede Globo de Televisão e o Brasil no 16º Festival da OTI - Organização das Televisões Íbero-Americanas, com a canção Estrela do Norte (Eduardo Gudim - José Carlos Costa Netto).
1988 - Seu terceiro disco, "Alma", produzido por Renato Correa, sai em março, pela PolyGram, lançado também no Japão. Em junho, participa do Projeto Pixinguinha ao lado de Wagner Tiso e excursiona pelo Brasil.
1989 - Em janeiro renova o contrato com a gravadora PolyGram. É convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco comemorativo dos 30 anos da Bossa Nova a ser lançado no mercado japonês, através da Nippon Phonogram. Produzido e arranjado pelo próprio Menescal, um dos criadores da bossa nova, o disco "Bênção, Bossa Nova", uma coletânea com as mais representativas canções do estilo, é lançado com grande êxito no Brasil.
1990 - O disco "Bênção, Bossa Nova" atinge 200 mil cópias vendidas - marca nunca alcançada por esse gênero de música no Brasil. Leila continua a excursão do show "Bênção, Bossa Nova", ao lado de Roberto Menescal.
1991 - Participa, ao lado de Carlos Lyra, Verônica Sabino, Leny Andrade, Os Cariocas e Johnny Alf, da Noite da Bossa Nova do 1o Rio Show Festival, em maio, apresentando-se com Roberto Menescal e banda. Lança em julho, pela PolyGram, "Outras Caras", seu quinto disco, também produzido por Roberto Menescal e lançado no Japão.
1992 - Continua a turnê de "Leila - Outras Caras", show dirigido por Nelson Motta.
1993 - Em julho grava o último disco pela PolyGram, "Coisas do Brasil", produzido e arranjado por César Camargo Mariano. Este trabalho vai para o palco como "Leila Pinheiro Solo". Pela primeira vez, a cantora se acompanha ao piano durante toda a apresentação. "Coisas do Brasil" ganha disco de ouro. Em novembro, apresenta-se pela primeira vez na Europa: Bélgica (Bruxelas), Holanda (Nijmegen), França (Paris) e Espanha (Barcelona).
1994 - Assina contrato com a gravadora EMI-Music em maio.
"Isso é Bossa Nova", produzido por João Augusto, é lançado no final de outubro, chegando também ao disco de ouro.
1995 - Estréia no Palace, em São Paulo, no mês de maio, o show "Isso é Bossa Nova", com direção de José Possi Neto. No palco, uma orquestra de 16 músicos (violinos, violas, cellos) e um quarteto acústico (piano, baixo, bateira e violão), seguem pelas principais capitais brasileiras. A tournée é encerrada no Canecão, Rio de Janeiro, em agosto. Recebe da Gafieira Estudantina o troféu "Destaque do Ano".
1996 - Grava e produz entre março e maio "Catavento e Girassol". O trabalho, inteiramente dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc, estreia no Canecão, em agosto, dirigido pela atriz Claudia Jimenez. Em novembro, volta ao Canecão participando do show Aldir Blanc - 50 anos, em homenagem ao cinqüentenário de nascimento do poeta.
1997 - Em janeiro e março participa das temporadas do show "Vivendo Vinicius", no Metropolitan, Rio de Janeiro. O show homenageia Vinicius de Moraes e reúne, no palco, seus parceiros Toquinho, Carlos Lyra e Baden Powell, além de Leila, que canta parcerias do poeta com Tom Jobim.
Entre junho e julho faz temporada no Teatro Rival, Rio. Acompanhada pelo quinteto Nó em Pingo d'Água e pelo violonista Lula Galvão, apresenta uma versão renovada do Show Catavento e Girassol e recebe, como convidados, Ivan Lins, Guinga e Maogani Quarteto de Violões.
Em setembro, viaja para os Estados Unidos, convidada por Ivan Lins para acompanhá-lo em sua turnê americana. Faz participações especiais nos shows do compositor brasileiro apresentando-se em 11 cidades. A turnê é finalizada em outubro, no Blue Note, em Nova Iorque.
Ainda em outubro, volta à Nova Iorque para participar do Show All Jobim, no Carnegie Hall. O show-tributo a Tom Jobim tem a direção musical de Cesar Camargo Mariano e as participações de Ivan Lins, Dori Caymmi, Al Jarreau, Joe Lovano, Eugene Malov e Sharon Isbin. E dos músicos Paulinho Braga, Café e Nilson Matta.
Em dezembro inicia a pré-produção de seu novo disco. Faz, desta vez, o caminho inverso: sai em busca de novos compositores, músicos e poetas,começando por Belo Horizonte, indo depois para São Paulo, Recife e Maceió.
1998 - No Rio, o estúdio Discover abriga, entre abril e junho a gravação de Na Ponta da Língua, o nono disco da carreira de Leila, lançado em setembro pela EMI Music. Esse trabalho, de canções inéditas em sua grande maioria, privilegia o discurso contemporâneo e afiado de compositores como Adriana Calcanhotto, Marina Lima, Alvin L., Roberto Frejat e Dulce Quental e Renato Russo. O CD, cujo título vem de uma canção minimalista de Walter Franco, também traz composições de Aldir Blanc (em duas parcerias: uma bissexta com Ivan Lins e outra, sempre ousada, com Guinga), um clássico de Roberto e Erasmo Carlos, outro de Fátima Guedes, além do belo samba de Eduardo Gudin letrado por Paulinho da Viola e da estréia da dupla Sérgio Santos e Alvin L.
Ainda em junho faz uma participação especial no show da Velha Guarda da Mangueira em homenagem aos 90 anos de Cartola, no Espaço das Artes, Rio de Janeiro. Vai à Portugal, em Lisboa, gravar pela RTP - Rádio e Televisão Portuguesa - o programa Atlântico ao lado do músico português Rui Veloso, de Eugenia Melo e Castro e Nelson Motta.
Em julho se apresenta no II Festival de Inverno da Chapada Diamantina, em Vila Igatu, Bahia.
No final de agosto Leila se apresenta em Nova York, na concha acústica do Damrosch Park, no Lincoln Center, para mais de 8 mil pessoas. O show Brazilfest, tem também a participação de Bebel Gilberto, Patricia Marx, Carol Saboya e do grupo de câmara Quinteto D’Ellas.
Em setembro lança seu nono CD "Na PONTA DA LÍNGUA" , com um pocket-show para convidados e jornalistas no Parque das Ruínas, em Santa Teresa, no Rio. No mesmo mês, pelo projeto "Novo Canto", apresenta o cantor Augusto Martins.
Em outubro, é homenageada pela Gafieira Elite, uma das mais tradicionais do Rio.
No final do ano, em dezembro, acontecem os primeiros shows com algumas canções de NA PONTA DA LÍNGUA em Maceió, Recife e Fortaleza.
1999 - O ano começa com Leila no palco do Sesc-Pompéia, na capital paulista, ao lado do Ivan Lins e do MPB-4 numa noite de homenagens à bossa nova.
Em fevereiro, na mesma cidade, faz no Memorial da América Latina um espetáculo único para o Projeto Verão Musical, da Rádio Musical FM no qual canta e toca composições de Guinga, ao lado do próprio compositor, além dos violonistas Paulo Bellinati e Lula Galvão. Ainda em fevereiro Leila estréia no carnaval da Bahia, em Salvador, no trio de Margareth Menezes, como convidada da cantora baiana.
Em abril, grava o clipe da canção "Abril", dirigida por Isabel Diegues, ao ar livre, na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro; a autora da música, Adriana Calcanhotto faz uma aparição especial no clipe. Nesse mês, Leila se apresenta para milhares de pessoas no Parque Ibirapuera em São Paulo, ao lado de Ivan Lins e da Orquestra Jazz Sinfônica. Ao lado do sambista Walter Alfaiate grava "Sacode, Carola" para o CD "CASA DE SAMBA 3" (Universal Music). Paralelamente, acontecem os ensaios do show NA PONTA DA LÍNGUA.
Em maio, o show NA PONTA DA LÍNGUA estréia no Teatro Municipal de Niterói, dirigido por Denise Bandeira. Com a mesma linguagem visual do CD nos cenários, Leila se apresenta pela primeira vez inteiramente sozinha. Ora ao piano, ora com BGs, canta algumas canções do novo CD, relembra alguns sucessos e compositores ícones do jazz americano, como George Gershwin e Cole Porter.
Em junho, leva o show NA PONTA DA LÍNGUA para uma apresentação única no Metropolitan, Rio de Janeiro, com a participação do clarinetista Paulo Sérgio Santos. Volta ao Sesc Pompéia (São Paulo) para se apresentar ao piano ao lado de Baden Powell e do grupo vocal português Tet Vocal no show "É bonita a festa, pá".
Em agosto, no Rio de Janeiro, o Teatro Villa Lobos recebe a primeira temporada carioca de shows do CD NA PONTA DA LÍNGUA. Em duas semanas de apresentação, Leila recebe um convidado a cada noite; no palco, ao lado da cantora, estiveram os músicos Nelson Faria, Lula Galvão, Luiz Brasil, Roberto Menescal e o compositor Flávio Venturini.
Entre agosto e setembro, percorre o Nordeste com o show NA PONTA DA LÍNGUA, com participações especiais de artistas locais, entre eles, Margareth Menezes e Banda Didá, em Salvador. No final do mesmo mês, Leila canta pelo interior de São Paulo (Mogi das Cruzes, São José dos Campos e Sorocaba) como convidada do grupo português Madredeus. Ainda em setembro, a cantora faz uma participação especial no show de comemoração dos 50 anos de Flávio Venturini, no Metropolitan, Rio de Janeiro, cantando e tocando "Besame" ao lado do compositor da canção, um dos maiores sucessos da carreira de Leila.
Em outubro, vai pela primeira vez a Israel e canta acompanha pela Orquestra Sinfônica de Jerusalém, formada por 89 músicos no Jerusalem International Convention Center Binyael Ha'ooma, sob a regência do maestro Nelson Ayres.
O mês de dezembro marca o encerramento da turnê de NA PONTA DA LÍNGUA, no Teatro Rival, na Cinelândia, Rio de Janeiro. São 12 apresentações, cada uma ao lado de um convidado especial. Nesse período, subiram ao palco Ivan Lins, Joyce, MPB-4 e Quarteto em Cy, Chris Braun, Alvin L. e Sérgio Santos.
2000 - Em janeiro participa do Projeto do Sesi, cantando em Ilhéus, Jequié e Salvador. Inicia a pesquisa de repertório de seu próximo CD, gravado entre os meses de abril e junho, no Rio de Janeiro, com produção de Guto Graça Melo.
Com o novo CD, cujo escrete de canções é pinçado da obra de Ivan Lins e Gonzaguinha, Leila chega ao seu décimo trabalho. REENCONTRO é lançado em setembro pela EMI Music.
No mesmo mês sai em turnê com o show que leva o nome do disco, assim como o anterior, dirigido por Denise Bandeira, com quem Leila divide o roteiro das canções. A viagem começa pelo interior de São Paulo. No palco, uma imensa reprodução da capa do CD, criação colorida de Guili Seara e Lucia Nemer, é o cenário que recebe a cantora e os músicos da banda: Vitor Bertrami (bateria e bongô), BomBom (baixo elétrico e baixolão) e Adriano Souza (teclados).
Em outubro, Leila cai na estrada ao lado de Ivan Lins, Ed Motta e do grupo Batacotô rumo aos Estados Unidos. Juntos, percorrem de uma costa a outra, baldeando em 12 cidades entre São Francisco e Nova York para 13 apresentações.
A excursão culmina no lendário Carnegie Hall, em Nova York, palco em que Leila pisa pela segunda vez. Desta vez, para homenagear Ivan Lins, ao lado de nomes como Chaka Khan, Vanessa Williams, Brenda Russel, entre outros.
De volta ao Brasil, em novembro, segue com a turnê de REENCONTRO. Nesse mês, faz nova participação no projeto Casa de Samba, gravado ao vivo no espaço Universal Up, dentro dos estúdios da gravadora Universal, Rio de Janeiro, assim como os três discos anteriores da série. Leila divide os vocais com Martinho da Vila na faixa "Todos os Sentidos", do próprio Martinho. Em seguida, participa como uma das solistas do grandioso espetáculo "Sinfonia do Rio de Janeiro", criado e regido por Francis Hime, com letras de Paulo Cesar Pinheiro e Geraldo Carneiro, dirigido por Flávio Marinho. Em uma única apresentação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Leila divide a noite com outros quatro solistas: Olivia Hime, Lenine, Sergio Santos e Zé Renato. Os cinco artistas, acompanhados de uma orquestra com 63 músicos e coro de oito vozes, contam a história musical da cidade em cinco movimentos, passeando por épocas e ritmos distintos, do lundu à bossa nova.
2001 - Em fevereiro, Leila assina contrato com nova gravadora, a Universal Music, ex-PolyGram, pela qual gravou os primeiros discos de sua carreira, entre 1986 e 1993: Olho Nu (1986); Alma (1988); Bênção, Bossa Nova (1989); Outras Caras (1991) e Coisas do Brasil (1993).
No final desse mês faz uma mini-temporada de shows no Japão, ao lado do cantor e compositor Ivan Lins, no tradicional Blue Note, em Tóquio. De lá, segue para a Ilha da Madeira (Portugal), onde apresenta no início de março o show "Reencontro".
Entre abril e maio, dedica-se à escolha de repertório para o próximo CD. Em junho, reúne os músicos da banda – Glauton Campello, teclados; Julio Texeira, teclados e acordeom; Sidinho Moreira, percussão; Jurim Moreira, bateria; Ricardo Silveira, guitarras e violão; Marcelo Mariano, baixo elétrico; Marcelo Martins, sax soprano, sax alto e flauta; Nelson Oliveira, trompete e flugel; Elias Corrêa, trombone – e começa os ensaios para o show de gravação simultânea do CD e do DVD "Mais Coisas do Brasil", ao vivo, no início de julho, no Espaço Universal Up, na sede da gravadora no Rio de Janeiro. Participam do show dois compositores importantes na carreira de Leila, Roberto Menescal e Guinga.
No final de agosto, chega às lojas o CD "Mais Coisas do Brasil" (Universal), seu décimo-primeiro disco de carreira, o primeiro ao vivo. O DVD de mesmo nome chega às lojas em novembro do mesmo ano.
Em setembro Leila participa do projeto "Avon Women in Concert", ao lado de Nana Caymmi e Daniela Mercury que, nesta edição, homenageia Vinicius de Moraes. As três cantoras são acompanhadas pela orquestra norte-americana formada apenas por mulheres, a San Francisco Women's Phillarmonic. O concerto é assistido por milhares de pessoas em apenas duas apresentações: uma na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro e outra no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
2002 - Em janeiro, Leila mostra parte do repertório gravado no projeto "Mais Coisas do Brasil" em um show que resgata compositores como Nelson Cavaquinho, Pedro Caetano e Jackson do Pandeiro, tendon a formação da banda as virtuosas presenças de Hamilton de Hollanda (bandolim) e Rogério Caetano (violão 7 cordas).
A estréia desse show acontece em abril, no Direct TV Music Hall, em São Paulo, ao lado de um quarteto de músicos formado por Adriano Souza (teclados), Pedro Mooraes (baixo), Erivelton Silva (bateria) e Sérgio Galvão (sopros). O show é também apresentado no Rio de Janeiro, no tradicional Canecão, em julho, e segue sendo apresentado ao longo do ano em diversas praças.
Em julho Leila encarna Billie Holiday para o projeto 4 x Jazz, que acontece no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Convidada pelo produtor Paulinho Albuquerque, Leila mergulha no repertório das canções interpretadas pela cantora Americana para a série de shows que faz acompanhada pela banda formada por Osmar Milito (piano), Zeca Assumpção (baixo), Pascoal Meireles (bateria) e Marcelo Martins (sopros).
Em agosto, ao lado de Rosa Passos, Leila faz show em homenagem a Elis Regina no Lincoln Center, em Nova York.
Antes de terminar o ano, volta a se apresentar como uma das solistas da Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebastião, composta e regida por Francis Hime, ao lado de Lenine, Zé Renato, Sérgio Santos e Olívia Hime.
2003 - Em janeiro, participa do show de lançamento do CD de seu conterrâneo Billy Blanco, "A Bossa de Billy Blanco", no qual canta "A Banca do Distinto". No mesmo mês faz show com João Bosco no Teatro Castro Alves, em Salvador, e divide o palco com Ed Motta e Paulinho da Viola no show de inauguração das escadas rolantes do Corcovado, o ponto turístico mais famoso do Rio de Janeiro.
Em abril é acompanhada pela Orquestra Sinfônica de Brasília, regida por Silvio Barbato em show que homenageia o compositor Renato Russo, líder da Legião Urbana. O evento integra as comemorações do aniversário da Capital Federal.
Em maio é a convidada especial do compositor e violonista Guinga, , nos shows de lançamento do livro "A Música de Guinga", organizado pela Editora Gryphus, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, ao lado do clarinetista Paulo Sérgio Santos, do violonista Lula Galvão e do trompetista gaucho Jorginho Trompete.
Participa de shows que homenageiam grandes nomes da música brasileira, como Vinicius de Moraes, ao lado de Gal Costa, Wagner Tiso, Ed Motta e Luciana Melo, no Rio de Janeiro e Tom Jobim, com Zizi Possi, Toni Garrido e Paulo Miklos, em Recife.
Durante o ano, segue apresentando o show "Mais Coisas do Brasil" ao piano e faz participação especial em shows e CD´s de artistas que despontam no cenário brasileiro, como Sérgio Santos, Simone Guimarães, Wolf Borges e Zé Paulo Becker bem como divide o palco com artistas de extensa carreira, como Erasmo Carlos, Celso Fonseca, Zé Luiz Mazziotti e Banda Didá em Salvador.
Em novembro é uma das convidadas no show de lançamento do Songbook de João Bosco, para o qual gravou "Senhora do Amazonas" (João Bosco e Belchior) e "Indeciso Coração" (João Bosco).
Participa também do lançamento do livro de canções do compositor Abel Silva "Só uma palavra me devora" e canta, ao piano, "Voz de Mulher", de Sueli Costa e Abel Silva e "Quando o Amor Acontece", de João Bosco e Abel Silva. Grava, ao vivo, para o CD "Lonas Acústico", ao lado de Guilherme Arantes, a faixa "Coisas do Brasil", na Lona Cultural Gilberto Gil, em Realengo (Rio de Janeiro) e ao lado de João Bosco, em estúdio, a música "Indeciso Coração".
No mesmo mês é convidada para se apresentar com a Orquestra de Sopros de Tatuí, no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, um dos mais importantes do país, sob a regência do Maestro Dario Sotelo. Nesta ocasião, além de cantar acompanhada pela orquestra de 80 componentes, Leila tem a oportunidade de reger essa orquestra em "Baião de Lacan" (Guinga e Aldir Blanc), arranjada pelo maestro Branco.
2004 - Em fevereiro divide o palco com Ná Ozetti, em Campinas, no encerramento do projeto "Brasileiras da Canção" e com Joyce, no Rio de Janeiro, participando de um dos shows da "Gafieira Moderna", promovidos pela compositora carioca. Recebe convite da gravadora carioca Biscoito Fino, de Olivia Hime e Kati Almeida Braga, para gravar um novo CD.
Em março é uma das convidadas do show "Carlos Lyra - Sambalanço - 50 anos de música", que acontece no Canecão, para a gravação do primeiro DVD do compositor, previsto para ser lançado em 2005.
Em maio, Leila Pinheiro, Vânia Bastos e Fatima Guedes são as convidadas do compositor paulistano Eduardo Gudin no concerto sobre a sua obra, no Teatro Cultura Artística em São Paulo, acompanhadas pelo compositor ao violão e pela Orquestra Jazz Sinfônica.
Nos meses de abril e junho, período em que inicia a pesquisa de repertório para seu próximo CD, canta acompanhada pela Orquestra de Sopros de Caxias do Sul, em Caxias do Sul (RS), sob a regência do Maestro Fernando Berti Rodrigues e novamente pela Orquestra de Cordas e a Big Band de Tatuí (SP), sob a regência dos Maestros Neves e Dario Sotelo. Na ocasião é também uma das juradas do 13º Festival de MPB de Tatui, promovido pelo conservatório da cidade, referência brasileira no ensino de música.
Em julho, integra e dirige no Canecão, o espetáculo "Alagoas de Corpo e Alma - Uma Revista Cultural", promovido pelo Governo de Alagoas. Apresenta-se ao lado dos alagoanos Junior Almeida, Leureny Barbosa, Hermeto Pascoal, Duo Fel, Altair Pereira, Eliezer Setton, além de muitos outros artistas da terra. Convida para participações especiais no show os artistas Toni Garrido, Dona Ivonne Lara, Jorge Vercilo, Fagner e a bateria da Mangueira.
Neste mesmo mês vai a Quito (Equador) convidada pelo escritor equatoriano Francisco Aguirre, pesquisador de música brasileira, para fazer shows no lançamento de seu livro "Mas allá del Carnaval". Leila canta na Embaixada Brasileira e no secular Teatro Sucre.
Em agosto participa do show comemorativo dos 25 anos de carreira de Fatima Guedes, "Tanto que Aprendi de Amor" e cria, a convite do Canal Brasil, um show de piano e voz especial para comemorar os sexto aniversário do canal, "Leila Pinheiro canta o Cinema Brasileiro", focado em canções que integram trilhas sonoras de filmes nacionais. É a convidada da Orquestra 11 Cabeças para o show de lançamento do primeiro CD do grupo, que acontece no Sesc Vila Mariana, em São Paulo.
Em outubro, depois de quase 15 anos, reencontra, no palco, o compositor Roberto Menescal, para um ciclo de apresentações em duo de piano e guitarra que acontece na casa de shows Passatempo, em São Paulo. O encontro se repete em janeiro de 2005 no Teatro Castro Alves, em Salvador (em show do qual também participa Emílio Santiago).
Dá início à pré-produção de seu décimo-segundo CD, ao lado do produtor Alê Siqueira e do músico Marcos Suzano, respondendo pela concepção e co-produção do disco além de, pela primeira vez, ser a pianista e arranjadora de todo o trabalho.
Recebe em sua casa, no Rio de Janeiro, poetas e compositores que pensa em gravar no novo disco, para o qual seleciona repertório inédito, além de promover parcerias também inéditas. O mais festejado desses encontros por parte da imprensa é o de Ivan Lins e Chico Buarque, cuja parceria acontece com a intermediação de Leila.
Durante o mês de novembro grava, no Estúdio da Biscoito Fino, no Rio de Janeiro, "Nos Horizontes do Mundo", do qual participam cerca de 40 músicos, em 16 faixas.
2005 - Em janeiro grava, ao lado de Chico Buarque, "Renata Maria", registrando para o seu CD a primeira parceria de Chico com Ivan Lins, promovida por ela, que ficara pronta em dezembro de 2004. Participa da gravação do DVD de João Donato, a ser lançado em 2005, cantando e tocando ao lado do compositor "E Muito Mais" e interpretando "Até um dia".
Em fevereiro, acompanha as mixagens do disco no Studio Ilha dos Sapos, em Salvador e a masterização no estúdio Classic Master, em São Paulo. Vai a Belo Horizonte acompanhar o processo de finalização do projeto gráfico do trabalho. As fotos para a capa são feitas na "sala de som" de seu apartamento, no Rio de Janeiro,
Em abril é a convidada de Ivan Lins para o lançamento do DVD "Cantando Histórias", no Rio de Janeiro. Nesta ocasião cantam pela primeira vez juntos a canção "Renata Maria".
Em maio chega às lojas o CD "Nos Horizontes do Mundo", lançado pela gravadora carioca Biscoito Fino.
2006 - Excursiona pelo Brasil com o show "Nos horizontes do mundo", de onde ,é gravado ao vivo em agosto de 2006 no Teatro do Sesc Pinheiros, em São Paulo de onde é gravado o segundo DVD da carreira da Leila.
2007 - Leila e Menescal. Piano e guitarra. Voz e olhar. Juntos, na sístole-diástole da música. De tão juntos, cúmplices. Parceiros na vida e na canção. Simbiontes, nesses dois momentos que amanhecem. Por tudo isso sai em 2007 o CD e DVD "Agarradinhos"; ainda Grava ao vivo no Teatro FECAP(SP) registros de um show com Eduardo Gudin.
2009 - Leila Pinheiro acende o ano de 2009 com um duplo lançamento: o seu selo musical, Tacacá Music – que dará seguimento aos futuros lançamentos da cantora - , e este novo rebento, “Pra iluminar”. O CD tem 17 faixas, das quais uma inédita, todas dedicadas à obra do paulista Eduardo Gudin, compositor que arregimenta em 40 anos de carreira, mais de 300 músicas e parceiros preciosos como Paulinho da Viola, Paulo Vanzolini, Paulo César Pinheiro, Adoniran Barbosa, Arrigo Barnabé e tantos, tantos outros.
2010 - Lança pela Biscoito Fino um álbum tributo ao cantor e compositor Renato Russo, pela passagem dos 50 anos do artista caso estivesse vivo e lança também junto ao guitarrista Nélson Faria e a banda Pequi, um cd em comemoração aos 10 anos da banda. Além de ter o relançamento oficial de seu primeiro álbum, agora em formato digital.
ASSESSORIA DE IMPRENSA LEILA PINHEIRO
imprensa@leilapinheiro. com.br
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4 comentários:
Parabéns pela matéria. Merecido reconhecimento de uma "Diva" da canção brasileira.
Quando Leila gravou a musica Todos es sentidos...Um Feliz natal pra todos..Gisis
Jarbas, lisonja é pouco em ter sua presença no Musicaria. Muito obrigado pela atenção dispensada e por ter abraçado a causa de difusão da MPB da maneira mais acolhedora possível. Meus sinceros agradecimentos!
Gisis, a canção "Todos os sentidos" eu não tenho conhecimento dessa gravação na discografia oficial da Leila, mas sei que ela gravou em 2000 no álbum "casa de samba - Volume 04". Essa gravação foi feita com o Martinho da Vila, autor da canção. Um excelente natal!!
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