sábado, 7 de junho de 2008

MARINALVA E CLEMILDA

Maria Caetana de Oliveira, mais conhecida como Marinalva nasceu em São Vicente Férrer, Agreste de Pernambuco em 1950.
Ela era irmã da também cantora de forró Marinês.
Durante sua carreira, Marinalva gravou 24 discos, sempre tendo a música nordestina como temática. Outra característica em sua carreira foram canções de duplo sentido.
A cantora veio a falecer em 11 de setembro, no Hospital da Restauração, no Recife vítima de uma parada cardíorespiratória.


Clemilda nasceu na Zona da Mata de Alagoas, região onde viveu até a adolescência, quando decidiu viajar para o Rio de Janeiro para tentar a sorte. Chegando à Cidade Maravilhosa, consegue emprego como garçonete. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha.
Em 1965, conseguiu cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga no programa "Crepúsculo sertanejo", dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conheceu o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era artista com disco gravado. Com ele Clemilda viria a se casar. Fez algumas participações em dois LPs do esposo, e a partir de 1967 começou a gravar seu próprio disco.
Embora seja alagoana de nascimento, vive há mais de 20 anos em Aracaju. Sua carreira tomou impulso com os freqüentes shows que fazia em Sergipe, sempre acompanhada por Gerson Filho. Em 1985, estourou nas paradas de sucesso com a música “Prenda o Tadeu” e a partir de então, participou de vários programas de rádio e TV, entre eles o “Clube do Bolinha”, na Rede Bandeirantes, e o “Cassino do Chacrinha”, na Rede Globo. Nesse mesmo ano ganhou seu primeiro Disco de Ouro. Em 1987, com o disco “Forró Cheiroso”, mais conhecido como “Talco no Salão”, ganhou seu segundo Disco de Ouro. A composição de seus trabalhos caracteriza-se principalmente pelo sentido duplo das letras (maliciosas), como o feito pelo também alagoano Sandro Becker.
Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira-mor afastou-se dos shows. Há algum tempo vem se dedicando à apresentação do programa “Forró no Asfalto” na TV Aperipê de Aracaju.
Ainda é uma das cantoras mais requisitadas para shows nas festa juninas nordestinas.

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