domingo, 5 de fevereiro de 2017

PEDRINHO MATTAR, 10 ANOS DE SAUDADES

No ano em que completaria oito décadas de vida, o ano também é marcado por sua partida a exatamente uma década

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Começou a tocar piano aos oito anos de idade. Studou piano clássico com a professora Helena Plant.

Iniciou sua carreira profissional em 1953,

acompanhando cantores em festivais realizados na União Cultural Brasil-Estados Unidos de São Paulo, onde estudava. No ano seguinte, formou o Pedrinho Mattar Trio. 

Em 1959, viajou para Las Vegas, acompanhando a cantora Leny Eversong. 

Em 1960, tocou com Agostinho dos Santos em shows realizados pelo cantor no Uruguai e na Argentina. Ainda nesse ano, conheceu Claudette Soares, com quem se apresentou em casas noturnas durante dez anos. Nesse período, participou de shows de bossa nova no Rio de Janeiro e em São Paulo. 

Foi o responsável pela produção musical do programa televisivo de Bibi Ferreira, solando ou acompanhando convidados. Chegou a ter seu próprio programa na TV Excélsior, o "Boa tarde, gente". 

Atuou como pianista da casa Juão Sebastião Bar (SP), onde acompanhou diversos artistas, como Marisa Gata Mansa e Chico Buarque de Holanda. 

Em 1962, tocou com Maysa, em apresentações realizadas pela cantora em Portugal e Espanha. Ainda nesse ano, lançou seu primeiro LP, "Pedrinho Mattar Trio", seguido por "Pedrinho Mattar Trio número 2" (1963) e "Pedrinho Mattar Trio número 3" (1964). 

Interpretou a "Rhapsody in blue", de George Gershwin, em 1965, acompanhado por Orquestra Sinfônica sob regência de Diogo Pacheco. 

Em 1971, mudou-se para o Rio de Janeiro. 

Excursionou pelo Brasil acompanhando Miele e Sandra Brea. 

Trabalhou também no teatro, em peças como "Fica combinado assim" (1971) e "Misto quente" (1972). 

Em 1971, gravou o LP "Um show de Mattar". Acompanhou Cauby Peixoto pela Argentina e Raul Solnado pela Venezuela. 

Convidado pela Rádio Ministério da Educação, participou durante muito tempo do programa "Concertos para a Juventude". 

Em 1979, reuniu grande público ao tocar nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo. 

Na década de 1990, lançou os CDs "Pianomania" (1996) e "As vinte profecias" (1997). 

Dividia seu tempo entre apresentações em casas noturnas, shows no exterior e a apresentação de programas, como o "Pianíssimo" (Rede Vida).

Faleceu no dia 7 de fevereiro de 2007.


Fonte: Dicionário da MPB

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