domingo, 12 de fevereiro de 2017

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DA MPB

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Roberto Carlos é sem sombra de dúvidas o nome mais expressivo da música popular brasileira ainda em atividade. Prestes a completar 76 anos, destes quase sessenta dedicados à carreira fonográfica, Roberto recebeu a alcunha de Rei merecidamente quando nos anos de 1960 encabeçou um movimento musical que revelou um misto de ingenuidade com romantismo. Este movimento chamado Jovem Guarda também foi responsável pela ascensão de nomes como Wanderléa, o parceiro-irmão Erasmo Carlos, Jerry Adriani, Ronnie Von, Goldens Boys, Renato e Sseus Blue Caps, e tantos outros que ao longo dos últimos cinquenta anos extrapolaram o modismo do gênero e mantém-se na ativa embalando não apenas pessoas daquela época, mas toda uma gama de novos fãs que foram surgindo com o passar dos anos. Roberto (ou o Rei como muitos se referem), manteve-se na "crista da onda" à época da Jovem Guarda, e ainda hoje mantém-se como um dos mais destacáveis nomes de nossa música, com cachês que beiram, segundos sites de fofoca, a 6 milhões em datas específicas. Dentre tantas abordagens que podem existir em torno do Rei, hoje não procurarei trazer dados biográficos, mas informações um pouco inusitada para as abordagens padrões. Não lembro de ter encontrado, ao longo de minha pesquisa, não cheguei a econtrar nenhuma abordagem acerca dos números que circundam a carreira do Roberto Carlos, e por atinar para este fato, resolvi fazer isso. Estou ciente que é bem provável que já haja, mas fica aqui registrada esse desejo de também trazer os principais dados numéricos da carreira deste cantor que quando gostava de ouvir e imitar Bob Nelson por ser fã declarado do cantor. Sua admiração pelo saudoso cantor e ator paulista era tanta que chegou a gravar, ao lado de Erasmo, uma música sua.

Roberto ao longo das quase seis décadas de carreira já vendeu mais de 100 milhões de cópias, colocando-o entre os artistas de maior expressividade comercialmente falando de todo o mundo. Para se ter uma ideia, ele é o artista brasileiro que mais vendeu discos ao redor do mundo e, na América Latina, o Rei Roberto Carlos vendeu mais discos que os Beatles. O engraçado é que o seu primeiro LP ("Louco por você") é um dos discos mais disputados no Brasil por colecionadores, pois foram impressas apenas 500 cópias. Deste álbum (antes Roberto havia lançado um 78 RPM) até os dias atuais o cantor e compositor capixaba já lançou mais de 100 títulos entre LP's, compactos e CD's. Dentre suas gravações constam registros em diversos idiomas, dentre eles italiano, francês, espanhol e inglês. Em números, segundo o site Midiorama, foram 12 canções em inglês, 61 em italiano, 4 em francês, 244 em espanhol e mais de 400 em português. Outros números curiosos se dão a partir do seu tradicional especial de fim de ano, que já foram exibidos em mais de 20 países. Entre eles, Albânia e Finlândia em mais de 40 anos de exibição na Rede Globo. A popularidade de Roberto Carlos e seus amigos rompeu as fronteiras da música e da TV e chegou aos cinemas entre 1968 e 1971, quando Roberto gravou três filmes de grande popularidade: Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, Roberto Carlos em Ritmo de Aventura e Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora. Recentemente, mais números entraram para as estatísticas do Rei. O jornal O Globo noticiou que o empresário de Roberto, Dodi Sirena, está pleiteando a entrada do cantor no Guinness como o artista com maior número de hits em rádios (cem músicas) e o que está há mais tempo em uma mesma gravadora (54 anos com CBS / Sony).

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