sábado, 17 de dezembro de 2016

CONFIRA 20 CURIOSIDADES SOBRE O SAMBA POCONÉ, DO SKANK – PARTE - 02

Por Pedro Galvão



‘É uma partida de futebol’, ‘Garota nacional’, ‘Tão seu’. Os versos dessas canções projetaram o Skank definitivamente para fora de BH, para se tornar uma banda do Brasil e do mundo. Elas fazem parte de ‘O samba poconé’, cujo lançamento completa 20 anos em 2016. Para a data não passar em branco listamos 20 curiosidades para homenagear as duas décadas do álbum:

11 - Apresentados anos antes, por um amigo em comum

Manu Chao e Skank se conheceram em 1992, alguns anos da gravação de 'O samba poconé', quando o artista esteve em BH com sua banda Mano Negra. Além de ser uma das bandas de abertura da noite, ainda no início de carreira, o Skank foi apresentado a Manu Chao por Paco Pigalle, que conhecia tanto os mineiros quanto os estrangeiros. Paco é dono de uma casa noturna voltada para a música alternativa internacional, localizada no bairro Floresta, em BH.


12 - BH nas letras

Embora seja um disco que mistura ritmos e linguagens de vários lugares, a terra natal do grupo tem seu espaço nas letras. Em ‘Eu disse ela’, um dos versos diz: “Ondas amarelas na Contorno cheia, a cidade levemente me odeia”, enquanto “Tão seu” fala em “um filme à toa no Pathê”, se referindo ao antigo cinema localizado na Savassi.


13 - “Tão nossa”

Outro hit do disco, ‘Tão seu’, estourou também na voz de Ivete Sangalo, quando ela ainda liderava a Banda Eva, em 1997. A faixa fez parte do repertório do disco ao vivo da banda, um dos mais importantes da axé music, que comandava as paradas de sucesso nacionais na década de 90.



14 - “Meu coração é o seu”

Outra faixa que fez sucesso em outras vozes foi ‘Os exilados’, gravada por Luiza Possi.


15 - Música perdida

Mais conhecida na voz de Daniela Mercury, a música ‘Minas com Bahia’, escrita por Chico Amaral e Samuel Rosa, faria parte do disco, mas acabou descartada. Para a alegria dos fãs, ela está incluída no repertório da turnê de 20 anos.




16 - Arte dos cinemas no encarte


A capa com uma garota de topless e um gorila no fundo é outro aspecto marcante no disco, assim como as outras pinturas que compõem o encarte. Com produção do designer gaúcho Gringo Cardia, as imagens utilizadas são de autoria do artista espanhol José Robles e estampavam as fachadas de alguns cinemas de rua de São Paulo.


17 - Zé Trindade chegou

Uma das músicas que contam com a participação de Manu Chao é ‘Zé Trindade’, terceira faixa do álbum. Zé Trindade era o nome artístico de Milton da Silva Bittencourt, ator, músico, poeta e comediante brasileiro de rádio, teatro, cinema e TV. Falecido em 1990, ele era famoso pelo jargão ‘’Mulheres, cheguei”.


18 - Músicas de protesto

Além dos hits e apesar do tom alegre que predomina no disco, algumas músicas de protesto fazem parte do repertório de ‘O samba poconé’. Uma delas é ‘Sem terra’, que canta que “Na terra dos sem-terra / A barra vai pesar / Quem ignora erra / Quem quer ignorar”. A outra é ‘Los pretos’, que diz em espanhol: "Os negros que querem casas, são os negros que não as têm, me sinto com um deles, eu quero ser alguém”.


19 - Faixa título também teve clipe

Menos badalado que os de ‘Garota nacional’ e ‘Partida de futebol’, 'Poconé', 11ª e última faixa do álbum também ganhou um clipe:




20 - Nova versão



Para celebrar os 20 anos do disco que vendeu quase 2 milhões de cópias, a banda lanou mês passado uma versão comemorativa, com 29 faixas bônus que incluem remixes, versões alternativas e restos de estúdio, além das 11 originais.

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