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domingo, 6 de janeiro de 2019

SEREI LUZ (NATIRUTS E THIAGUINHO)



sábado, 22 de dezembro de 2018

'I LOVE', NOVO DISCO DE NATIRUTS, FAZ UMA ODE AO AMOR

O álbum que foi lançado na sexta-feira, 7, é o oitavo que a banda grava em estúdio



Depois de um período eleitoral complicado no Brasil, com muita violência e manifestações de ódio, a banda de reggae brasiliense Natiruts faz uma ode ao amor em seu novo disco, I love, que será lançado nesta sexta-feira (7). Já é o oitavo álbum de estúdio do grupo.


“Falar de amor nesses momentos é um gesto de protesto, e no caso do Natiruts vem com propriedade, é um tema que a banda trata desde sempre”, explica o vocalista da banda, Alexandre Carlo. Ele afirma que o protesto do grupo, por meio de suas letras, vai além. “Falamos de preservação da natureza e de contemplação, que por mais que seja algo, por vezes, estereotipado, é coerente.”

As músicas já estavam prontas quando a banda decidiu eleger uma delas, I love, para nomear o disco, firmando assim o tema central do trabalho. Para Carlo, é um tema comum ao reggae, em geral. “A mensagem de Bob Marley em One love é um dos pilares do reggae, tem a ver com o amor universal.” Além de amor e de natureza, as músicas do novo disco falam de positividade, uma marca da banda. “As pessoas que seguem o Natiruts procuram músicas sobre a espiritualidade, sobre força de vontade”, acredita.

Por conta dos temas retratados ao longo dos mais de 20 anos de carreira, o grupo reuniu fãs que não são, necessariamente, amantes da música reggae, uma superação, segundo ele, não tão comum. “Poucos artistas conseguiram ultrapassar a barreira dos dogmas, principalmente religiosos”, opina Carlo, que mais uma vez cita Bob Marley. “As músicas transcenderam os dogmas religiosos do rastafári.”

Por seu estilo mais pop e voltado para um público mais aberto, o Natiruts, segundo ele, sofreu resistência dentro do próprio reggae no início da carreira. “Há 20 anos, a banda era contestada pelos fãs do reggae, mas em vez de assimilar esse protesto, a gente sempre foi de encontro.” É algo perceptível no disco, que mistura gêneros musicais brasileiros e internacionais. “A gente sempre gostou de mesclar e viajar por todos os lados. Arte é para libertar, não para prender.”

“Fomos uma das bandas que fizeram a comunidade do reggae entender que existem várias vertentes”, explica o vocalista. De acordo com ele, algumas dessas variações são o reggae mais próximo ao rastafári, como na banda Ponto de Equilíbrio, o reggae com mensagem mais política, como o de Edson Gomes, e o reggae mais praiano, como no trabalho de Armandinho. “O reggae no Caribe é como o rock nos EUA”, diz Alexandre. “São várias vertentes, como o punk, o pop rock, mas todos estão dentro de um grande chapéu do rock.” No novo disco, a banda mistura, inclusive, elementos eletrônicos, como na canção Xaxado de amor. “Essa música é quase um dancehall, estilo derivado do reggae que, nos anos 1980, usava como base baterias eletrônicas.”


PARTICIPAÇÕES 

Na mescla de estilos do novo disco do Natiruts entram alguns temperos importados. A faixa que dá título ao trabalho, I love, conta com participação da banda de reggae norte-americana Morgan Heritage. “São descendentes diretos de músicos jamaicanos, mandaram muito bem na música”, elogia Carlo. A canção, que mistura português e inglês, será lançada ainda numa versão em espanhol. Há ainda, no trabalho, uma outra faixa que ganha versão na língua hispânica, Deriram.

Mais uma parceria internacional do álbum é a canção Mergulhei nos seus olhos, com vocais de Logan Bell, cantor e guitarrista da banda neozelandesa Katchafire. “Nos conhecemos quando estávamos em turnê pela Oceania”, explica Carlo. O disco conta ainda com mais duas parcerias nacionais. O cantor Thiaguinho compôs a faixa Serei luz e entregou ao Natiruts. “Ele nos enviou a canção e resolvemos convidá-lo para cantar juntos”.

O último nome é Gilberto Gil, que empresta seus vocais para Verde do mar de Angola. “Foi um sonho realizado, sabemos da dimensão dele para a música mundial”, afirma o vocalista do Natiruts. “Até retomando a questão política, vimos muitas pessoas destilando ódio contra ele, por causa de seu posicionamento, mas nunca vamos deixar ninguém rebaixar a importância de um ídolo como ele.”


Fonte: Estadão Conteúdo

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

NATIRUTS LANÇA DISCO 'NATIBABY', DESTINADO AO PÚBLICO INFANTIL

Álbum tem versões de música do próprio Natiruts para o público infantil


Disco recém-lançado da banda, Natibaby é dirigido especialmente ao público infantil
(foto: Beto Gatti/Divulgação)


Com a vontade de cativar os filhos de seus fãs, a banda brasiliense Natiruts lançou no Dia das Crianças, 12 de outubro, o disco Natibaby, com um repertório de seus maiores clássicos, de uma forma totalmente repaginada, feito especialmente para público infantil. O álbum está disponível nas lojas digitais e plataformas de streaming.

A Natiruts, que conta com mais de 20 anos de carreira, com 12 álbuns e 4 DVDs lançados, reuniu um repertório ao longo dos anos que permitiu que uma vasta faixa etária acompanhasse cada lançamento dos hits da banda. Isso fez com que a banda olhasse para um público que sempre se renova. 

A escolha de realizar este projeto foi após a banda olhar para o lado maternal de seus fãs mais velhos. "Muitas das canções que se tornaram mais conhecidas têm melodias doces e se conectam com a pureza e a ingenuidade das crianças", observa o vocalista da banda e pai de três filhos Alexandre Carlo. 

Com canções lentas e bonitas, Natibaby traz um repertório que usa muitos instrumentos de sopro como a flauta e a gaita. Tudo isso orna de uma forma marcante com batuques e ritmos característicos da origem da banda, o reggae. O setlist do disco conta com dez grandes hits do Natiruts, incluindo canções como Deixa o menino jogar, Quero ser feliz também, Beija Flor, Meu reggae é roots e Liberdade pra dentro da cabeça.

Outro papai da banda é o baixista Luís Maurício, que viu as filhas crescerem ouvindo as músicas da Natiruts, assim como os filhos de seus fãs. "As minhas duas filhas, desde muito pequenas, cantam nossas músicas. Vi isso na prática: muitas canções acalmam e divertem", observa Luís.

Com uma capa colorida e alegre, o disco expõe desenho de criança negra fantasiada do Leão de Judá, símbolo bíblico de Messias da paz que virou signo do movimento Rastafári no universo do reggae, além de outras referências do gênero.

Além de ser um projeto para levar alegria aos pequenos, a banda decidiu também ajudar a vida de crianças carentes com o lucro do disco. Parte do dinheiro arrecadado pelo Natibaby será destinado para a creche Primavera de Joana, localizada em Santa Luzia, uma região carente da cidade Estrutural.

A banda, que recentemente o grupo divulgou as faixas Hoje Eu quero ouvir e Deriram, já está com planos de um próximo álbum de estúdio e inéditas chamado I love, com lançamento previsto para o fim do ano.


Natibaby
Sony Music Entertainment
10 faixas. Preço sugerido: R$ 19,90. Disponível em todas plataformas de streaming.


Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

GROOVE BOM (NATIRUTS)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

VOCALISTA DO NATIRUTS, ALEXANDRE CARLO LANÇA CD SOLO

Mais maduro, Alexandre Carlo estreia solo e troca o reggae pelo soul


Por Mariana Peixoto



idade chega para todo mundo. É isso que Alexandre Carlo, prestes a completar 40 anos, parece dizer em Quartz, sua estreia solo. Vocalista e único remanescente da formação original do Natiruts, ele abandona o reggae juvenil, mesmo que por ora, para se dedicar ao pop com sotaque soul. Carlo assina todas as 10 faixas do disco, também produzido por ele.

O cantor e compositor tenta fazer uma ponte entre suas raízes brasilienses e a música black brasileira. A cozinha de Quartz é comandada por artistas de Brasília. Ellen Oléria, primeira vencedora do reality show The voice Brasil, divide com ele os vocais em Te beijar. Caê du Samba tem tom de voz um tanto mais grave que o de seu irmão Alexandre, como mostra o dueto em Só a gente sabe. Ainda que pandeiro e surdo marquem o início da canção, a levada de samba é logo engolida por um embalo soul agradável aos ouvidos. 

Rappers paulistas dividiram a autoria de duas faixas com Carlo. Rashid dá colorido à dançante Last night, marcado por belo solo do trombonista Adil Silva. Projota participa de Chelly, que fecha o disco numa levada mais lenta. Sem letras marcantes ou grandes interpretações, Quartz tem instrumentação bem conduzida. 

Genérico com bom acabamento, Quartz nada traz de novo ao panorama musical – se quiser algo original do soul brasuca, vá atrás de álbuns produzidos por Banda Black Rio, Cassiano, Tim Maia e Hyldon nos anos 1970. Alexandre Carlo mira o futuro e busca um público mais maduro, que deixou as levadas do reggae no passado.

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