Nos anos 1950, atuou como músico das gravadoras Odeon e Philips, onde bravou com Érlon Chaves, Cipó, Moacir Santos e Eumir Deodato, entre outros. Nessa mesma época, integrava a Orquestra Tabajara de Severino Araújo, apresentando-se como solista na TV Rio, tendo sido contemplado com alguns prêmios como trompetista e se tornado conhecido como Julinho do Trompete. Fez arranjos especiais para o programa de televisão "Hit Parade". Ao final de seu contrato, fez temporada no México e esteve em Nova York, junto com Paulo Moura. Nesta cidade, os dois músicos conheceram Dizzy Gillespie.
Em 1966, voltou para o Brasil e gravou seus primeiros discos próprios: "O som de Julinho" e "100% Bossa", com a participação de Dom Salvador (piano), Robertinho Silva (bateria), Luiz (baixo), Neco (guitarra) e Oberdan (sax).
Esteve, durante cinco anos, em turnê mundial com a companhia de shows "Brasiliana". Foi diretor musical da companhia de shows "Brasil Tropical".
Em 1975, fixou residência na Alemanha. Neste país, foi convidado a participar da Orquestra de Max Greger, com a qual fez concertos, apresentações em Televisão e gravou discos.
Em 1977, formou seu próprio grupo, com o qual percorreu vários países europeus, tendo realizado apresentações na Torre Eiffell, em Paris, no Cassino de Monte Carlo, em Nice, na Finlândia e em Burghausen, cidade alemã onde é realizado um dos mais conceituados festivais de jazz.
Foi convidado por uma firma japonesa para gravar um comercial tocando um trompete trabalhado inteiramente em platina.
Trabalha com várias formações, interpretando diferentes estilos de música brasileira.
Em 2005, lançou, no mercado alemão, o CD "Embalo", com a participação de músicos alemães e brasileiros, como convidados especiais Hermeto Pascoal, Ivan Conti (Mamão), Paulo Russo e Chacal. O disco, contendo exclusivamente composições próprias, foi apresentado pelo autor no Brasil no programa. "Ricardo Cravo Albin convida" (Rádio MEC), nesse mesmo ano.
Fonte: Dicionário da MPB
0 comentários:
Postar um comentário