Este mês completa-se um ano que o artista mineiro partiu para alegrar outras pairagens
Marku Antônio Ribas, ou Marku Ribas, como ficou conhecido, era mineiro de Pirapora. Dito isso, vale também lembrar que era músico de primeiríssima grandeza. Cantor. Compositor. Percussionista. Ator. E o único brasileiro a gravar com os Rolling Stones!
“Um dos verdadeiros arquitetos da Música Brasileira”: é assim que a nova geração se refere ao grande músico e compositor Marku Ribas."É samba, é patchanga, é jazz, reisado e batuque...", como descrito na biografia do seu site.
Marku viveu sete anos na Martinica e na Jamaica, encontrando-se muitas vezes com Bob Marley. Gravou o primeiro disco autoral em 1976, com nove composições de sua autoria e mais "La pi tombé", do folclore da Martinica, com adaptação sua. Entre suas composições incluídas no disco estão "Coisas de Minas", "Canviá", "Deixa comigo" e "Curumim".
Em 1978, gravou pela Philips o LP Barrankeiro, onde registrou de sua autoria "Quem sou eu?", "Maleme" e "A lua e o rio", entre outras, além de "Colcha de retalhos", clássico de Raul Torres, e "Kelé", parceria com João Donato e Djalma Correia.
Em 1979, gravou pela Philips o LP "Cavalo das alegrias", com destaque para "Beira D'Água", com a participação vocal de Erasmo Carlos, co-autor da música "Maria Mariá", com Walter Queiroz, "Cirandando" e "Balaio da nega" com Armando Pittigliani e "Canção do sal" de Milton Nascimento.
Em 1980, gravou o LP "Mente e coração" pela Philips, com participação especial de João Donato, Ed Maciel, Jotinha e Bira Brasil. Destacam-se no disco as composições "Choro verde", de sua autoria, "Mente e coração", com Carlos Cao Jr., "As vozes não mentem" com Luizão Maia e "Novo dia" de Carlos Cao Jr. e Fatão Ribas. Rodou o mundo sintonizado em novas sonoridades, lançou 12 discos no Brasil, e mais 2 na França. Trabalhou com gente como Erlon Chaves, Wilson das Neves, João Donato e Erasmo Carlos.
Com Mick Jagger, participou do videoclipe da música “Just another night” (Rio de Janeiro, 1984), e com os Rolling Stones, no disco “Dirty Work” (Paris, 1985, na faixa “Back to Zero”), abriu o show de James Brown em Barbados (1974), do contrabaixista Ron Carter na Ilha de Martinica (1971) e foi o único brasileiro a se apresentar durante as comemorações da Independência da Namíbia (África), em 1990. Viajou pela África, morou na França, no Caribe... tem história esse marku, nesses 50 anos de carreira!
Fonte: musicaminas.com
0 comentários:
Postar um comentário