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sábado, 1 de abril de 2017

PETISCOS DA MUSICARIA

Por Joaquim Macedo Junio


MINAS – PANORAMA I

Ouro Preto. Segunda capital de Minas. A cidade símbolo das Minas Gerais


Maior que a França, pouco menor que a Ucrânia, Minas Gerais é 4º estado em tamanho do Brasil, um continente.

Portanto, Minas possui o território de um país de boas proporções. E o que mais chama a atenção é que faz divisa com sete outros. Com isso, consegue, na minha percepção, acolher, abraçar e dar guarita a todos os vizinhos que vão de Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

A coisa é tão séria que Minas chega a fazer parte da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), por conta do Vale do Jequitinhonha, uma região muito pobre.

Engraçado, é ver os moradores de cidades próximas ao estado do Rio, sendo torcedores fanáticos de times fluminenses, esquecendo-se América, Atlético e Curitiba. Mais para baixo, o encontro é com a cultura de São Paulo e sua influência.

A simbiose é bonita. Enquanto Drummond, Guimarães Rosa, Ziraldo, JK, Fernando Sabino e tantos outros vêm de Minas, um dos maiores, senão o maior símbolo musical de Minas é o carioca Milton Nascimento.

Essas trocas fronteiriças fazem de Minas um estado especial, amalgamado pela influência dos territórios lindeiros, forte demais em cultura, história e características que podemos chamá-lo de uma maquete territorial do Brasil.

Vamos ver agora alguns flashes de grandes momentos vividos em Minas Gerais, por 18 dias, abrangendo cerca de 20 cidades e agregando informações e emoções só assimiladas, in loco, a olho nu. 

Oh, Minas Gerais, na voz de Renato Teixeira

– Escolhi para estes textos finais a música “Oh, Minas Gerais”, tão conhecido de todos e reconhecido como hino informal do estado.

– A canção é originária da valsa italiana “Viene Sur Mare, com letra adaptada por José Duduca de Moraes, cantor e autor de mais de 200 músicas. A obra italiana chegou ao Brasil por meio das companhias líricas que aqui se apresentavam no fim do século XIX e início do XX. Uma versão foi escrita por Eduardo das Neves, em homenagem ao ‘Couraçado Minas Gerais’.

Ouro Preto

Praça Tiradentes, Casa da Ópera e Vista do Mirante Hotel


Mariana

Camara de Mariana, a primeira capital mineira; trem Ouro-Preto; e mina da passagem, a maior do País, aberta mas sem atividade comercial

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