Por Jessica Adriane Weigsding - Bacharel em ciências biológicas pela UNICESUMAR (jehweigsding@hotmail.com) e Carmem Patrícia Barbosa - Professora doutora do UNICESUMAR e UEM (carmemmec1@gmail.com)
RESUMO
A música, mais do que qualquer outra arte, tem uma extensa representação neuropsicológica,
com acesso direto à afetividade, controle de impulsos e emoções, e motivação. Ela é
mencionada como sendo capaz de estimular a memória não verbal; um elemento de aplicação
nas funções cerebrais, que envolve um armazenamento de símbolos organizados e que
estimula a capacidade de retenção e memorização. A musicoterapia também auxilia a
minimizar os sinais e sintomas de várias doenças, pois melhora a comunicação, expressão,
organização e relacionamentos. A música é indicada para o desenvolvimento de potenciais e
recuperação de funções, com objetivos terapêuticos relevantes que envolvem a melhora das
necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do indivíduo. O objetivo deste
estudo é avaliar, por meio de pesquisa bibliográfica, o quanto o ser humano pode ser
influenciado pela música. Nesse contexto será apresentada a correlação entre a música e as
pessoas. O estudo demonstrou que a música de fato é um dos caminhos mais rápidos e
eficazes para se promover o equilíbrio entre o estado fisiológico e emocional do ser humano,
e que lhe traz bem estar físico e psíquico.
Palavras-chave
Música; musicoterapia; comportamento humano
Introdução
A música, mais do que qualquer outra arte, tem uma representação neuropsicológica extensa, com acesso direto à afetividade, controle de impulsos, emoções e motivação. Ela pode estimular a memória não verbal por meio das áreas associativas secundárias as quais permitem acesso direto ao sistema de percepções integradas ligadas às áreas associativas de confluência cerebral que unificam as várias sensações. Exemplo pode ser dado referindo-se à sensação gustativa, olfatória, visual e proprioceptiva as quais dependem da integração de várias impressões sensoriais num mesmo instante, como a lembrança de um cheiro ou de imagens após ouvir determinado som ou determinada música. O conjunto dessas atividades motoras e cognitivas envolvidas no processamento da música é chamado de função cerebral. Tal função exige várias operações mentais tais como interpretação de ritmos, harmonias, timbres, expressão motora, processos cognitivos e emocionais para a formação de um complexo de interpretação da música (MUSZKAT, 2012). Nas crianças, a música também exerce grande influência em seu desenvolvimento e funcionamento cerebral, sendo entendida pelo cérebro como uma forma de linguagem. Assim, à semelhança da linguagem falada, a música envolve diferentes entonações, ritmos, andamentos e contornos melódicos. É considerada uma arte que se utiliza da linguagem para a comunicação e expressão (CUERVO, 2011). A partir disso, compreenderam-se aspectos relacionados à dominância cerebral na função dos hemisférios cerebrais. O hemisfério esquerdo contém as habilidades verbais, enquanto as não verbais dependem do hemisfério cerebral direito (SCHMIDEK, 2005). A neurociência mostra que o cérebro de um praticante de música em longo prazo, como em
músicos profissionais, funciona de uma forma diferente do cérebro de um não músico. O
primeiro apresenta maior capacidade de aprendizado, atenção, concentração, controle
emocional e normalmente são indivíduos bem humorados. No desenvolvimento de suas
atividades, como executar uma peça musical, eles usam os dois lados do cérebro ao mesmo
tempo devido o desenvolvido das habilidades musicais localizadas em ambos os hemisférios
indicando mudanças positivamente mensuráveis (TRAVIS, 2011; AAMODT e WANG,
2013).
Assim, diante de toda a importância sugerida à música, o presente estudo foi feito com
o objetivo de melhor compreender o que a música de fato pode ocasionar ao comportamento.
Desenvolvimento
Música
Processo de reconhecimento do som
A música e a linguagem são ferramentas de estudo que exploram funções cerebrais.
Enquanto a voz falada envolve entonação, ritmo, andamento e um contorno melódico, a
música utiliza-se da linguagem de símbolos para comunicação e expressão. No entanto,
ambas dependem de esquemas sensoriais responsáveis pela percepção e processamento
auditivo e visual para que haja uma organização temporal e motora necessárias para a fala e
execução musical (MUSZKAT et al, 2000).
Ao chegarem aos ouvidos, os sons são convertidos em impulsos que percorrem os
nervos auditivos até o tálamo, região do cérebro considerada central para as emoções,
sensações e sentimentos. Os impulsos cerebrais provocados pela música afetam todo o corpo
e podem ser detectados por técnicas de escaneamento cerebral ou neuroimagem
(GASPARINI, 2003).
Quando um som é ouvido, o ouvido externo o capta, transfere e conduz a onda de
pressão sonora (energia sonora) pelo canal auditivo em direção à membrana timpânica a qual
vibra. Tal vibração é transmitida aos ossículos do ouvido, de modo que martelo, bigorna e
estribo oscilam em resposta ao som e, através do movimento mecânico, conduzem o som do
meio gasoso para o meio líquido do compartimento seguinte. O martelo recebe inicialmente o estímulo e o estribo empurra a cóclea que se situa numa cavidade no osso temporal (ouvido
interno) criando pressão sobre o fluido lá dentro. Na cóclea existem células ciliadas, que
atuam como receptores sensoriais os quais geram estímulos elétricos através de sequências de
descargas nervosas para o nervo auditivo, que vai transmiti-lo ao cérebro, no córtex auditivo,
que se situa no lobo temporal (SANTOS, 2005).
A cóclea separa os sons complexos em suas frequências elementares e cada célula
ciliada está afinada para diferentes frequências de vibração, sendo que no cérebro também
existem células que respondem melhor a frequências específicas. O nervo auditivo recebe
informação nervosa das células ciliadas e a transmite ao tronco encefálico que vai repassar ao
tálamo que, enfim o direciona ao córtex ou a bloqueia.
Todo o mecanismo nervoso de condução auditiva permite, por exemplo, prestar
atenção a um só instrumento numa orquestra. O cérebro processa a música de forma
distribuída uma vez que existem muitas áreas auditivas no córtex cerebral as quais são de
difícil delimitação. Sabe-se que a percepção musical envolve as áreas primárias, secundárias e
terciárias do sistema auditivo, além das áreas de associação auditivas nos lobos temporais e da
Área de Wernicke. Esta, por sua vez, está ligada à percepção da linguagem e do
processamento da maioria das funções intelectuais do cérebro. As áreas primárias recebem
sinais do ouvido interno através do tálamo e estão envolvidas nos primeiros estágios da
percepção musical tais como frequência de um tom, contornos melódicos e volume. Áreas
secundárias processam padrões mais complexos de harmonia, melodia e ritmo. As terciárias
permitem uma percepção geral da música (GUIDA, et. al., 2007).
Segundo estudos realizados no Instituto de Fisiologia da Música e da Medicina da
Arte, em Hannover na Alemanha, o lado esquerdo do cérebro parece processar elementos
básicos como intervalos musicais e ritmos ao passo que o lado direito relaciona-se ao
reconhecimento de características como métrica e contorno melódico. Vale lembrar que o
córtex auditivo primário é amplamente influenciado pela experiência de forma que, quanto
maior for a experiência, maior é o número de células estimuladas e reativas a sons e tons
musicais importantes. A experiência induz ao aprendizado e este afeta os processamentos nas
áreas auditivas secundárias e de associação, onde se supõe que os padrões musicais mais
complexos, como harmonia, melodia e ritmo são processados. Desta forma, aprender a tocar
um instrumento faz com que haja uma reorganização de diversas áreas cerebrais como, por
exemplo, as áreas motoras, o corpo caloso e o cerebelo.
Esta reorganização se faz através da plasticidade neural, quer seja a partir do aumento
no número de sinapses e de neurotransmissores, quer seja como o aumento da potência da
sinapse existente e a formação de novas conexões. Este fato ocorre predominantemente a
partir de exercícios musicais os quais são apontados como capazes de desenvolverem o
hemisfério esquerdo (área da linguagem) e de beneficiarem a memória e a realização de
tarefas espaciais (CARTER, 2009).
A música também tem sido apontada como hábil a influenciar o estado emocional. A
percepção musical relacionada às emoções depende de variáveis tais como a experiência
emocional específica de cada um. No entanto, de acordo com pesquisas do Instituto de
Música e Aprendizagem de Paris (IRCAM) e Dijon (Lead), as reações emocionais de
indivíduos sem formação musical e de músicos são bastante parecidas (GUIDA, et. al., 2007).
A capacidade de a música influenciar o estado emocional do indivíduo se deve ao fato
dela produzir reações fisiológicas cuja magnitude parece depender do conteúdo emocional.
Portanto, a percepção musical envolve muitas variáveis, muitas áreas encefálicas e é capaz de
influenciar o corpo todo através das reações emocionais e fisiológicas (CARTER, 2009).
Desta forma, pode-se afirmar que a música, que é parte da cultura humana desde
tempos remotos, é um instrumento de diálogo não verbal. Ela é inata e pode desencadear
profundos processos de transformação pessoal os quais afetam não só o próprio indivíduo,
mas também o universo que o rodeia em todas as suas manifestações e formas.
Constituição, características e elementos musicais
O som é caracterizado como uma onda sonora mecânica percebida pelo sentido da
audição devido suas características musicais, timbre (amplitude), altura (frequência) e
intensidade. O timbre é uma característica sonora que permite distinguir sons que possuem
mesma frequência, porém são emitidos de fontes diferentes, por exemplo, ao tocar a mesma
nota em dois instrumentos diferentes, o som produzido tem a mesma altura (frequência), mas
mesmo assim, é possível distinguir o som de cada instrumento porque o timbre (determinado
pela forma de onda emitida) é diferente para cada um. A intensidade é a característica que
distingue sons fortes e fracos. Ela depende da amplitude das vibrações que as partículas de ar
realizam sobre suas posições de equilíbrio enquanto um som se propaga, portanto quanto
maior a frequência, mais agudo é o som e vice-versa. Esta unidade é medida em Hertz (Hz)
(figura 1) (NISHIDA, 2007)
Ritmo, melodia e harmonia são os principais elementos que constituem a música.
Dentre eles, o ritmo é o que mais se associa à percepção de duração no tempo, de
periodicidade, pois é algo que flui, que se move, é um movimento regulado. É importante,
pois sem movimento não há som uma vez que todo movimento produz som, mesmo que este
não seja percebido pelo ouvido humano. Vale ressaltar que o aparelho auditivo humano é
sensível a sons de frequência que estejam entre 20 e 20.000 Hz. Tal capacidade de
reconhecimento auditivo é conhecida como espectro audível ou limiar de audibilidade
(MENEZES, 2004).
Estudos (CARRER, 2008) foram feitos a fim de entender os efeitos fisiológicos e
psíquicos das ondas sonoras de baixa frequência no corpo humano os quais demonstraram
que, para a maioria dos indivíduos, a vibração sonora mais confortável foi a de 69,2 Hz e a
mais desconfortável foi a de 24,49 Hz. As sensações benéficas descritas pelos participantes
foram leveza, tranquilidade, relaxamento, sonolência, paz, meditação, sonho, anestesia,
esquecimento de imagens e cenas ocorridas durante a aplicação, maior consciência corporal,
melhora postural, sensação de bem estar, redução de dores musculares, sensação de conforto,
menos ansiedade, desobstrução das vias aéreas e desejo de urinar (por estimulação do sistema
autônomo).
Estudos sobre a influência da música no comportamento humano categorizam,
principalmente, dois estilos de música, a sedativa e a estimulante. A música de estilo sedativo
compreende os andamentos lentos, com harmonias simples e leves variações musicais. Uma
de suas características é o fato dela poder tornar suave uma atividade física ou aumentar a
capacidade contemplativa do ser humano produzindo um efeito relaxante, com redução da
frequência cardíaca, pressão arterial e ventilação. Ao contrário, a música estimulante pode
produzir um efeito excitante aumentando o ritmo da respiração, da pressão arterial e dos
batimentos cardíacos em consequência de ativação autônoma simpática que produz uma
sensação de aumento do estado de alerta. Neste caso, uma pré-disposição à atividade motora é
gerada assim como maior ativação mental devido seus tempos mais rápidos, forte presença de
articulações em staccato (notas com curta duração), harmonias complexas e dissonantes e
mudanças repentinas na dinâmica (BERNARDI et al., 2006).
Referências
AMENGUAL J. L.; et al. Sensorimotor plasticity after music-supported therapy in chronic
stroke patients revealed by transcranial magnetic stimulation. Plos One, 8(4). 2013.
AAMODT, S.; WANG, S. Bem vindo ao cérebro de seu filho. São Paulo: Cultrix, 2013.
ANDRADE, P. E. Uma Abordagem Evolucionária e Neurocientífica da Música. Revista
Neurociências, 1(1), 2004.
BARCELLOS, L. R. Musicoterapia alguns escritos. Rio de Janeiro: Enelivros, 2004.
BAKAGIANNIS, S. e TARRANT, M. Can music bring people together? Effects of shared
musical preference on intergroup bias in adolescence. Scandinavian Journal of Psychology,
47: 129-136, 2006.
BENENZON, R. Musicoterapia: De la teoria a la práctica. Buenos Aires: Paidós, 2002.
BERNARDI, L.; PORTA, C.; SLEIGHT, P. Cardiovascular, cerebrovascular and respiratory
changes induced by different type of music in musicians and non-musicians: the importance
of silence. Heart, 92: 445-52, 2006.
BROTONS, M. e KOGER S. M. The impact of music therapy on language functioning in
dementia. Jounal Music Ther, 37(3): 183-95, 2000.
CARRER, L. R. J. A musicoterapia vobroacústica e os efeitos físicos e psíquicos da
música ansiolítica e das ondas sonoras de baixa frequência no corpo humano.
IN: VIII
ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E VIII JORNADA CIENTÍFICA DE
MUSICOTERAPIA do Estado do Rio de Janeiro, 2008.
CARTER, Rita. The Human Brain Book. 1. Ed. New York, USA: ISBN, 2009.
CHANDLER S. et al. Developing a diagnostic and intervention package for 2-to3 -yearold with autism: outcomes of the frameworks for communication approach. Autism, v.
6, n. 1, p. 47-69. 2002.
CHEN, M. J.; CHRITIE, P.; NEWSON, E. e PREVENZER W. Music, substance use, and
aggression. Journal of Studies on Alcohol, 67: 373-381, 2006.
COVINGTON, H. Therapeutic music for patients with psychiatric disorders. Holist Nurs
Pract, 15(2): 59-69, 2001.
CUERVO, L. Articulações entre Música, Educação e Neurociências: ideias para o Ensino
Superior. IN: 7
SIMCAM – SIMPÓSIO DE COGNIÇÃO E ARTES MUSICAIS. Brasília:
UNB, 2011.
CUNHA, C. Introdução a Neurociência. São Paulo: Átomo, 2011.
DOLLINGER, S. J. Music preference correlates of Jungian types. Personality and
Individual Differences, 36: 1005-1008, 2004.
EVANS, D. The effectiveness of music as an intervention for hospital patients: a systematic
review. Journal of Advanced Nursing, 37(1): 8-18, 2002.
FÁLCON, J. Princípios psico-acústicos do som. Workshop virtual de música eletrónica.
Serviço Social do Comércio - Sesc São Paulo: São Paulo, 2010.
FUCCI-AMATO, R. C. A família como ambiente de musicalização: a iniciação musical de
oito compositores e intérpretes sob uma ótica sócio-cultural.
In ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE COGNIÇÃO E ARTES MUSICAIS, 2008. Anais do 4º Simpósio de
Cognição e Artes Musicais. São Paulo: FFLCH - USP, 2008, p. 1-7.
GASPARINI, G. Musicoterapia usa identidade musical para ativar cérebro. Equilíbrio e
saúde, 2003.
GREITEMEYER, T. Effects of songs with prosocial lyrics on prosocial thoughts, affect, and
behavior. Journal of Experimental Social Psychology, 45: 186-190, 2009a.
GOLD C.; Varacek M. e Wigram T. Effects of music therapy for children and adolescents
with psychopathology: a meta-analysis. Journal Child Psychol Psychiatry, 45(6): 54-63,
2004.
GUIDA, H. F. Revisão Anatômica e fisiológica do processamento auditivo. Acta
Orl/Técnicas em Otorrinolaringologia, 25: 177-181, 2007.
LEINIG, C. E. A música e a ciência se encontram: um estudo integrado entre a Música, a
Ciência e a Musicoterapia. Curitiba: Juruá, 2008.
LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios. São Paulo: Atheneu, 2005.
LENT, R. Neurociência da Mente e do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
LEVITIN, D. J. A Música no seu cérebro: a ciência de uma obsessão humana. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2010.
LEVITIN, D. J. A Música no seu Cérebro: a Ciência de Uma Obsessão Humana. 3.ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
MACEDO, M. U. e GALHARDO, FILHO. E. Ciências: química e física. São Paulo: IBEP,
1992.
MELO, N. N. M. M.; SANTOS, V. A. M.; NUNES, D. A. S e SILVA, V. L. L. G. A
importância da música para o desenvolvimento da criança de educação infantil. Bahia,
2009.
MARQUES, N. e MENNA-BARRETO, L. Cronobiologia: Princípios e Aplicações. 3.ed.
São Paulo: Edusp, 2003.
MENEZES, R. A. Em busca da boa morte: antropologia dos cuidados paliativos. Rio de
Janeiro: Garamond, 2004.
MUSZKAT, M.; CORREIA, C. M. F. e CAMPOS, S. M. Música e Neurociências. Revista
Neurociências, 8(2): 70-75, 2000.
MUSZKAT, M. Música, Neurociência e Desenvolvimento Humano. Ministério da Cultura
e Vale: A Música na Escola. São Paulo, 2012.
NEDLEY, N. Como sair da depressão: prevenção, tratamento e cura. Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2009.
NISHIDA, S. M. Ciclo de neurofisiologia. Botucatu: Curso de Fisiologia, Departamento de
Fisiologia, IB UNESP, 2007.
PIMENTEL, C. E. e DONNELLY, E. D. O. P. A relação da preferência musical com os cinco
grandes fatores da personalidade. Psicologia: Ciência & Profissão, 28: 682-713, 2008.
PIMENTEL, C. E.; GOUVEIA, V. V.; LIMA, N.; CHAVES, W. A. e RODRIGUES, C.
Preferência musical e risco de suicídio entre jovens. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 58(1):
26-33, 2009.
RENTFROW, P. J. e GOSLING, S. D. The do re mi´s of everyday life: the structure and
personality correlates of music preference. Journal of Personality and Social Psychology,
64(6): 226-236, 2003.
ROEDERER, J. G. Introdução à Física e Psicofísica da Música. São Paulo: Edusp, 2002.
SACKS, O. Alucinações Musicais: relatos sobre a música e o cérebro. São Paulo: Cia. das
Letras, 2007.
SANTOS, A. F. Enfrentamento, locus de controle e preconceito: um estudo com pessoas de
orientação sexual. Revista Psicologia, Minas Gerais, 15(3), 2009.
SANTOS, T. e RUSSO, I. A prática da audiologia clínica. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
SCHNEIDER, P.; et al . Nature Neuroscience, v. 8, 1241-1247, 2005.
SECO, D. Efeitos de música ambiente sobre o comportamento do consumidor: análise
comportamental do cenário de consumo. 2007. Tese de Doutorado - Universidade de
Brasília, Brasília, 2007.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 2.ed. São Paulo:
Manole, 2003.
SCHMIDEK, W. R. Biodanza uma terapia do hemisfério direito. 2005. Monografia de
Biodanza, São Paulo, 2005.
TEKMAN, H. G. e HORTAÇSU, N. Music and social identity: stylistic identification as a
response to musical style. International Journal of Psychology, 37(5): 227-285, 2002.
TRAVIS, F.; HARUNG, H. S. e LAGROSEN, Y. Moral development, executive
functioning, peak experiences and brain patterns in professional and amateur classical
musicians: interpreted in light of a Unified Theory of Performance. Consciousness and
Cognition, 20(4): 1256-1264, 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário