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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

PAUTA MUSICAL: FRANCISCO MIGNONE

Por Laura Macedo




O compositor, regente, professor e pianista Francisco Mignone (3/9/1897-19/2/1986) é considerado fundamental na música erudita, mas com generosa participação na música popular. Nesta última vertente, quase sempre adotou o pseudônimo de Chico Bororó.

Cursou o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, onde conheceu Mário de Andrade. Estudou na Itália com o maestro Vicenzo Ferroni que o ajudou na composição da ópera, em três atos, “O contratador de diamantes”. Depois tornou-se professor de regência do Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro. Assumiu a direção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi membro da Academia Brasileira de Música e fundador do Conservatório Brasileiro de Música. Em 1967, aposentou-se da cátedra da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em 15 de outubro de 1968 – Francisco Mignone – prestou seu depoimento para o Acervo de Música Erudita Brasileira do Museu da Imagem e do Som (RJ). A mesa de entrevistadores estava composta por Aloísio de Alencar Pinto e Edino Krieger, representando o Conselho de Música Erudita do MIS, pelo escritor Guilherme Figueiredo e por Ricardo Cravo Albin, então diretor do Museu. Esta gravação se juntaria aos arquivos da Universidade de Essex, na Inglaterra. Tenho este excelente depoimento (impresso) adquirido quando da minha visita ao MIS, em 2010.

“Céu do Rio Claro" (Francisco Mignone/Chico Bororó) #Nivaldo (flauta/flautim), Alencar 7 Cordas (violão de 7 cordas) e Américo e Niromar (violão de 6 cordas).

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