MÃE NATUREZA
Olho o sol beijando o mar sob a vista cúmplice de um céu azulzinho. Esse encontro provoca rimas de alto valor. Não mais escreverei poesias, resolvo. Para que, se a poesia maior já está ali, à minha frente, com todos os parágrafos, palavras, sílabas e letras? Já metrificada e no ritmo adequado a ternurizar o coração. Para que escrever o que já está tão bem escrito? Existirá poema mais belo que este que a natureza escreve e nos oferece à leitura? Deixemos que o espelho do mar escreva versos tão belos para que o sol, embevecido, se retire ao final do dia pra voltar na manhã seguinte declamando o sagrado poema do renascer. A alma, tão embevecida quanto sol, agradecerá aos Deuses pela existência da poesia dessa mãe chamada Natureza.
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